Caio deitou na cama, se sentia bobo por rememorar os beijos de Pedro, tudo parecia um sonho. Ele sabia que teria um fim, mas, queria mais. Queria mais que chupar Pedro, ele queria ele dentro dele, queria sentir os seus braços o envolvendo e ser dominado por ele.
O final de semana passou, eles trocaram algumas mensagens quentes e combinaram de na chopada de quinta se pegarem de novo. Na segunda feira na aula, eles trocaram sorrisos, conversaram o básico, não houveram provocações e tudo se seguiu assim até quinta. Ale e Caio faltaram a aula de quinta para se arrumarem, Caio a fazia desconfiar que ele estava se preparando para algo, que não havia dito nada para ela, mas, sua empolgação.
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Ale e Caio chegaram na UFF depois de quase duas horas do início da festa, a chopada era na quadra do campus. Caio já entrou procurando Pedro, ele estava louco para ser beijado por ele, se sentia uma menina sonhadora, prestes a se entregar para seu príncipe, ate que o viu agarrado a uma menina, eles estavam em uma pilastra e Pedro a pressionava como se fosse possuí-la ali mesmo. Caio começou a chorar na hora, seu mundo havia caído, estar ali, naquela festa perdera o sentido. Ale olhou para ele sem entender nada e o perguntava o que acontecera. Ele não conseguia responder somente chorava e chorava, ele sabia que Pedro curtia mulheres, porém, aquilo, daquela forma e o que combinaram?
Vou pegar uma bebida.
Caio disse isso aos prantos saindo de perto de Ale, que o gritava, tentando entender o que aconteceu.
Caio se afastou e foi para o bar, bebeu três doses de alguma coisa destilada que nem identificou o que era e pegou um co grande cerveja para arrematar, ainda chorava em silêncio quando Arthur se aproximou aparentemente já alterado pelo álcool:
Chorando viadinho ( risos), foi largado pelo macho (risos)?
Caio o olhou para ele, fechou a cara, mais as lágrimas ainda desciam:
Me deixa em paz pelo amor de deus
Não fica assim viadinho, curte a festa. Teu macho não merece tuas lágrimas.
Você não sabe nada sobre mim, seu lixo.
Caio empurrou Arthur e virou o copo de cerveja. Arthur segurou seu braço o fazendo olhar para ele:
Larga de ser babaca porra, to ainda te dando uma atenção que você nem merece.
Não te pedi nada.
Caio empurrou Arthur e saiu para a orla da faculdade correndo e chorando, se sentia um idiota, um babaca. Arthur o seguiu, estava bêbado e com raiva do Caio, chegaram até uma árvore afastada da quadra no meio de um mato alto. Caio se encostou ali e chorava copiosamente, ele não sabia o que sentia, mas, tudo doía em si. De Repente Arthur surgiu
-Fugiu porque viado?
- Me deixe em paz por favor, vai embora.
Caio abaixou a cabeça e chorava,Arthur levantou seu rosto, e seu olhar aparentava pena, Caio sentiu ódio de si, ao ver aquele olhar:
Para de me olhar assim, vai embora e me deixa em paz.
Tá chorando por que mano? O que se tem?
Já falei que não te interessa.
Porra cara eu to doidão e ainda to aqui preocupado com você, larga de ser sei lá (risos), so quero ajudar.
Você não pode me ajudar. Você não sabe o que é ser usado. O que é ser iludido. Você não sabe o que é gostar de um homem e achar que ele te quer. Você acha que gay é só um homem, que não curte mulher, implora atenção e pica de outro cara. nem somos gente para você.
Caio gritou isso em prantos. Arthur o olhou nos olhos e o beijou, enquanto segurava seu rosto e encostou seu corpo no dele, Caio se permitiu, sentiu Arthur o envolvendo com seu braços e o pressionando contra a árvore, acariciando seus cabelos. Arthur se afasou e olhou nos olhos:
Por que fez isso ( caio perguntou)
Te vi frágil, sei que é escroto o que vou dizer, mas, te senti sensível e só quis te tocar. Te tomar para mim.
Caio fechou os olhos e de novo se lançou nos lábios de Arthur que correspondeu e o apertou com maior intensidade. Caio sentiu sua blusa sendo tirada, ao mesmo tempo em que seu pescoço era mordido com violência e desejo, o volume de Arthur flexionado com o seu e suas mãos apalpando sua bunda, descendo a bermuda que usava. Caio levantou a blusa de Arthur lambendo seus peitos e arrancando deste um leve gemido. Suas axilas cheias de cabelos atraíram Caio e ele as explorou sentindo um cheiro de desodorante com um pouco de suor, arrancando dele leves sussurros e o fazendo envolver Caio em seus braços com uma força e desejo, que se movia pelo álcool, mas, também por uma necessidade de possuí-lo… continua.
Prometi falar da foda de Caio com Arthur neste conto, peço perdão por não faze-lo, contudo ficou tudo muito longo. Gosto dos detalhes. Peço que votem e comentem se puder, isso me ajuda a perceber que vocês gostam do que está sendo dito. Nesse ponto conto, que só era putaria se tornará outra coisa que envolve romance e vida e que de certa forma, hoje é a vida do meu amigo.
Continua estou adorando
O enredo é ótimo, assim como a história. Porém ainda não votei, pois um universitário que usa concordância errada do verbo haver, que não respeita pontuação e afins me deixa triste. Sei que o mais importante não é isso, mas, ainda assim, soa muito estranho para mim.
Caio é bem mimizento quase uma florzinha mas está tendo sorte dois homens envolvidos por ele... Votado!!!
Seu romance está bom.So precisa melhorar um pouco mais na narrativa
Seu romance está bom
Cara tesão de conto. Não para não, continua contanto. Votado!!!!!
Adorei os contos. Vc escreve muito bem. Dá muito tesão. Sorte do Caio ter ñ 1, mas 2 machos dominadores pra foder ele