- Você está bêbado. Não quero que se arrependa depois.
Caio afastou Arthur..
- Olha como eu estou? Acha mesmo que vou me arrepender?
Arthur falou isso apontando para o calção que vestia, os olhos de Caio se direcionaram imediatamente para lá e sua boca salivou. Aquilo foi estranho para ele, parecia que Arthur era algum tipo de comida, que ele queria devorar. Ali, Caio lembrou-se da primeira vez em que tudo aconteceu, como um beijo inesperado mudou todo seu mundo.
- Me parece que você também está como eu.
Arthur falou isso e segurou o pau de Caio, era primeira vez que ele o tocava daquela forma, antes de metê-lo ou só para fazê-lo gozar. Arthur o punhetava lentamente.
- Tá vendo, meu amor, se tá duro também.
Caio tremia, era gostoso sentir aquela mão ali em seu pau. Erik o ensinará a ter um parceiro no sexo que explorava todo o corpo, sentir Arthur fazer aquilo era, lhe fazia sentir desejado. Pois, mesmo sendo só passivo, aprendeu que ser chupado é prazeroso. Ele nunca pensou que Arthur algum dia faria isso, até que este se ajoelhou e passou a língua em seu pau. Ter seu macho ali de joelhos lhe oferecendo aquilo, quase o fez quase gozar, era lindo demais ver aquele homão se permitindo novas coisas. Arthur engoliu o membro de Caio de forma desajeitada, os dois sorriam com os lábios e Caio sentia algo no seu corpo que não sabia explicar. Arthur começou um vai e vem de leve, oras chupando, oras lambendo toda a extensão de seu membro, lhe fazendo sentir arrepios. Caio sussurrando disse:
- Eu te amo, eu te amo.
Arthur intensificou a mamada, sugando o pau de Caio, ele sentiu o gozo vir e acariciou os cabelos de seu macho o pedindo para parar. Ele se ajoelhou diante de Arthur:
- Eu quero gozar com você dentro de mim.
E o beijou.
Seus lábios eram quentes, e o beijo selvagem tinha gosto de 51 e Gudan. Estava gostoso ainda assim. Arthur tomava Caio com sede de sua boca, suas mãos estavam em formato de concha envolta de seu rosto, e às vezes uma delas, passava para trás de sua cabeça tocando docilmente seus cabelos. Arthur desceu sua língua pelo pescoço de Caio e ele o inclinou, soltando um gemido forte, sentindo em seguida os dentes do seu amado mordendo-o com volúpia causando-lhe uma dor que ele adorava. Os seus pelos se eriçaram e um torpor lhe penetrou, e os dentes de Arthur se forçaram mais em seu pescoço. Ele amava aquilo, e gemeu guturalmente com um animal, pressionando a cabeça de Arthur contra seu corpo, e este chupando seu pescoço o mordeu de novo mais intensamente. Simultaneamente a isso, Caio segurava o pau de Arthur masturbando-o, que lhe faziam sentir o latejar daquele membro, tudo era tão mágico que a primeira vez era só um reflexo incompleto do agora.
Caio se afastou de Arthur, tocou-lhe o rosto em um carinho. Arthur fechou os olhos sentindo sua mão na sua pele, e sussurrou:
- Senti falta de você. Nenhum prazer se compara ao que tenho com você. NENHUM.
Caio chorou e dessa vez foi a mão de Arthur que alcançou, enxugando suas lágrimas.
- Não chora princesa. Minha princesinha.
- Você sabe que eu…
- Que você odeia esse título.
- Não. Que odeio, quando você não me chama assim. Eu amo ouvir isso de você, só queria assumir.
- Eu sei princesa, sempre soube amor.
Arthur o beijou. Caio passou a língua nos lábios de Arthur e desceu para seu queixo mordendo-o devagar o fazendo suspirar. E seguiu para seu pescoço com a língua da mesma forma que seu macho tinha feito, Caio sabia, porém que seu ponto fraco era seus mamilos, então continuou descendo até chegar lá, então começou a chupar seus peitos. Arthur gemeu, e Caio mordeu seus mamilos de modo suave o fazendo suspirar de novo. Se demorou ali, e continuou por sua barriga até chegar ao seu umbigo, metendo a língua e lhe tirando do corpo sons inenarráveis.
O pau de Arthur babava muito, e seu corpo parecia estar pegando fogo, Caio por fim lambeu aquela baba e colocou aquele pau com sua boca. Arthur já louco de tesão segurou sua cabeça e começou a fuder sua boca. Ele o fazia com vontade, não era algo doce, era selvagem, profundo, ritmado. Arthur se movia e suas mãos tomavam a cabeça de Caio, de modo que fazia seu pau ir até o fundo de sua garganta. Caio engasgava, babava, mas se deliciava com cada investida do homem que para ele, era seu amor. Caio estava quase deitado com o peito encostado no chão ao chupar Arthur. Esse desceu seu dedo pelas costas dele até chegar no buraquinho que tanto deseja, Caio gemeu sem tirar a rola da boca sentindo aquele dedo forçar a entrada..
Não demorou muito e era a língua Arthur que substituía seu dedo, o fazendo agora perder a noção. Sua língua rodava no rabo Caio, e subia e descia com um sequência de saliva que fazia com que cada célula dele entrasse em êxtase, e ele por sua vez rebolava na cara de Arthur.
Este molhava seu buraquinho com sua saliva e o penetrava até onde dava, o fazendo arfar com movimentos que deixavam um rastro de saliva em volta e dentro de Caio na medida em que sua língua alcançava.
Os gemidos tomavam conta do quarto e o cheiro de sexo se fazia uniforme de modo, que os dois eram inseridos nele sem perceber. Caio ficou em silêncio quando Arthur penetrou nele, seu membro duro e latejante, ele meteu de uma só vez, e sem esperar começou a estocar com vontade. Arthur metia sua rola de modo bruto, com virilidade, batendo na bunda de Caio, que estava a tanto tempo sem dar, que se sentia sendo rasgado a cada centímetro que aquele pau veiudo entrava. Ele queria gritar, contudo, também queria dar prazer a Arthur, então sentia em silêncio a dor. Soltando um suave gemido cada vez que aquela rola chegava ao talo. A dor em certo momento virou prazer e Caio foi rebolando e apertando com seu cuzinho a rola de Arthur, os dois estavam no chão, Arthur por trás dele de joelhos meio que sentado sobre o calcanhar o agarrando pela cintura, enquanto ele subia e descia no seu colo, oras se apoiando na cama com as mãos para não cair devida a força das estocadas de Arthur.
- Me come de Frango assado.
Arthur pegou Caio no colo e o depositou na cama, apoiando suas pernas em seus ombros e deixando sua bundinha bem virada para fora, e meteu de novo sem pena, dessa vez Caio só gemia de prazer, sentia aquele membro duro entrando e saindo de dentro de si, ele só gemia e pedia mais. Os dois suavam como que em bicas, em movimentos harmônicos, gemidos, sussurros e sons que nada diziam. Arthur anunciou que iria gozar, Caio apertava com seu rabinho aquele membro, ele também sentia seu gozo vir. Arthur, que já metia com força, agora dava estocadas mais intensas, fazendo a cama quase sair do chão, Caio apertava os braços dele, estava delirando. Os dois por fim gozaram juntos, Caio sujou Arthur todo, enchendo de leite seu pescoço e peito, enquanto foi preenchido por dentro, sem forças deitaram e sem perceber dormiram.
Pela manhã os dois tomaram banho juntos, Caio ainda pagou boquete gostoso para Arthur dentro do banheiro, sua mãe os chamou para o café. Assim que chegaram à mesa, Caio já notou a cara séria de seu Pai, que estava com um jornal na mão.
- Bom dia Pai.
O pai de Caio levantou a cabeça e olhou para Arthur;
- Pelo visto a bermuda, serviu.
Arthur, bem sem graça, o cumprimentou e concordou que a bermuda deu. Era nítido que o Pai de Caio, seu Vitor não gostava de Arthur, mas o que ele falou nesse fatídico café da manha foi foda.
- Você precisa parar com essa mania de vir bêbado e no meio da noite para minha Casa.
Tanto a mãe de Caio, quanto o próprio Arthur, que já estavam sentados ficaram pálidos.
- Eu não vou dizer que entendo nada disso. Por que de fato eu não entendo. Eu demorei muito para assimilar tudo isso, mas, eu não podia mais negar o óbvio.
Todos estavam petrificados tentando entender o que o Senhor Vitor ia dizer:
- Eu preferia o outro moleque de cabelo cacheado, ele nunca parou aqui em casa bêbado, e também não fazia tanto escândalo para transar.
Pai, pelo amor de Deus.
Caio estava assustado, mas, ao mesmo tempo feliz. Seu Pai sabia, seu pai o aceitava e as lágrimas vieram.
Pelo amor de Deus digo eu, olha aqui rapaz ( falou apontando para Arthur), não quero mais você bêbado na minha porta pela madrugada.
- Sim, senhor.
- Que bom que entendeu. E se fizerem escândalo de novo, boto os dois pelados na rua, meu sono é sagrado.
A mãe de Caio sorriu,ela sabia que aquilo era o máximo que seu esposo conseguia fazer, para dizer ao filho, que estava com ele e o amava como era. Arthur estava tão perplexo que não tocou em nada na mesa, e Caio ainda em choque e com o rosto molhado, sentia o aperto de mão da sua mãe.
- Come logo rapaz, depois da noite que tiveram precisam repor as forças.
Arthur bem sem graça pegou uma fatia de pão e começou a montar um sanduíche. (Essa cena, realmente aconteceu, eu ri muito quando Caio me contou, no fim o pai de Caio e Arthur, viraram bons amigos.)
É isso. Enfim, o fim. Obrigado a todos que acompanharam Caio e a mim, até aqui. Ah e sim, Caio e Arthur namoram, na verdade foram quase oito meses, depois, deram um tempo, Caio ficou com muito ciúme por causa de Milene, ela reapareceu para infernizar a vida hahaha. Hoje os dois estão como ficantes, dizem que é algo aberto, mas não vejo nenhum nem outro com outra pessoa, vai entender.