Caio acordou naquele sábado ainda sem acreditar em tudo que aconteceu, ele tinha feito sexo com os dois gatos mais cobiçados do periodo e tambem os mais babacas, ele não podia negar. Porém, por mais que quisesse viver transando com os dois, ele queria ser amado, ser desejado mais do que somente sexo. Caio sentiu que precisava falar com alguém, ele precisava desabafar, partilhar suas inquietações, então ligou ara Ale, que prontamente se colocou à disposição:
Vem aqui para casa, meu irmão tá fazendo um churrasquinho improvisado e com o calor que está fazendo a gente fica na piscina.
Nesse caso, acho melhor não ir amiga, não quero atrapalhar, a gente conversa depois.
Para de graça garoto, nem meus pais estão em casa. Só estamos eu, meu irmão e mais três amigos dele. Eles são legais, mas, tô me sentindo meio isolada também( risos), vem logo.
Caio se arrumou, colocou uma sunga na bolsa e partiu para a casa de Ale. Ele tocou a campainha e ficou a espera, até que a porta se abriu e um rapaz de sunga, um moreno cor jambo, alto, cabelos pretos, ele não era nem gordo e nem magro, mais tinha uma cochas de parar o trânsito e não só as coxas, Caio notou que aquela cueca era muito bem recheada. Caio notou que o garoto o olhou de cima a baixo, como se o analisa-se, ele também fez o mesmo, por desejo, afinal o menino era lindo.
Eu queria falar com a Ale, digo Alessandra.
Ah você deve ser o Caio, ela fala tanto de você. Entra ai, ela está lá nos fundos na piscina. Meu nome é Erik, sou irmão dela.
Muito Prazer Erik.
Vem vou te levar até ela.
Caio foi seguindo Erik, e o observava por trás, o irmão de Ale era um gato até de costas. Uma bunda linda, costas largas e alto, Ele riu sozinho em seus pensamentos, pois sabia que no caso da altura, qualquer um era maior que ele.
Ale seu amigo chegou.
Ale saiu correndo da piscina em direção a Caio e o abraçou, o molhando todo.
Ai amigo, que bom que você veio.
Você ficou tão contente que resolveu me dar um banho.
Erik ria ao lado dos dois.
Já acho que você pode tirar a roupa e por a sunga né, você trouxe sunga né Caio?
Caso tenha esquecido eu te empresto uma, ou você pula pelado mesmo. Em ambos os casos a visão vai ser perfeita.
Erik falou isso para Caio e sorriu, sorriu de um jeito que Caio ficou até vermelho.
Larga de ser tarado, meu amigo não é gay não.
Que pena, para mim então irmãzinha, vou deixá-los a sós, e por uma carninha na brasa.
Erik se afastou e Caio o seguia com os olhos, ele estava sem reação, o irmão da sua amiga, estava dando em cima dele de verdade.
Não liga não Caio, Erik é bobo assim mesmo, e você nem é gay.
Sou sim amiga.
Ale olhou para Caio, como se dissesse “eu já sabia”.
Eu sei que você já imaginava, na verdade, qualquer um que olha para mim sabe na hora.
Caio, eu sou sua amiga independente da sua sexualidade. Meu irmão é gay e isso não faz ele, menos meu irmão, menos homem e nem menos amado por mim
Caio começou a chorar, se sentia acolhido.
Eu não quero ver você chorando em ... já arrumou até um namorado, meu cunhadinho (risos).
(Risos) Você é uma boba mesmo. Se bem que este teu irmão é um Deus Grego.
Os dois riram juntos e finalmente após isso, Caio teve coragem para abrir seu coração para Ale. Contou-lhe tudo que rolou na festa e sobre Arthur e depois lhe falou sobre Pedro. Ale olhava para Caio, com descrença mas, crendo em tudo que ele a contava. Ale confiava em Caio, todavia, acreditar que Arthur aquele macho da porra tinha transado com ele era uma novidade forte. Só tinha certeza do fato, pois, aquela quinta vira os dois juntos e também por que em relação a Pedro o jeito dele tratar Caio mudou de uns tempos e ela estava curiosa para entender tal coisa.
Uau
É só isso que você tem a me dizer depois de tudo que lhe contei.
Caio, eu to perplexa gato. É muita coisa para processar. E tudo que eles fizeram, bem, para um hétero é bem estranho. No máximo são bi, e bem filhos da puta também. Se bem, que homem não presta né migo.
Amiga, eu sou homem.
Os dois riram juntos. A tarde seguiu agradável, Caio e Ale tomavam uma cerveja de leve alternando entre a piscina e o cantinho que estavam sentados. E Erik não parava de olhar para Caio disfarçadamente, quando este saia da piscina. Não tão disfarçado assim, pois, Caio notava cada secada dele.
Migo pega outra cerveja para gente la na geladeira.
Caio se levantou e foi entrando pela cozinha, Erik estava de costas a beira da pia.
Erik sua irmã pediu para pegar cerveja.
Ele se virou, mirando seus olhos.
Pena que é só a cerveja que você quer pegar.
Caio olhou para ele sem graça.
Não precisa ficar envergonhado.
Como não ficar? Um cara gato desse me falando isso.
Erik segurou a mão de Caio o trazendo para perto de si, com sua outra mão livre tocou-lhe o rosto e em seguida tomou seus lábios. Um beijo doce, com gosto de cerveja e cigarro. Mas, seus lábios eram macios e se encaixavam nos seus, os convocando. Caio deixou Erik o puxar juntando seus corpos, o volume da sunga dos dois se encontraram e os corpos se colaram transformando o beijo em algo mais predatório e sexual. As mãos de Erik deslizavam lentamente por sua coluna, e ele se curvava a cada toque. Erik parou de beija-lo e ainda tendo em seus braços lhe disse ao pé do ouvido:
Eu me encantei por você, assim que abri aquela porta. Eu vi você chorando com a minha irmã, e tenho clareza que deve ser por algum cara. Mano vou te mandar a real, você é lindo, me parece doce e até meio inocente. Não deixa nenhum moleque te fazer de bobo. E caso, queira eu vou estar aqui.
Caio chorou, se odiou por isso, mas, chorou. Erik limpou suas lágrimas com os dedos:
Queria te fazer chorar de outro jeito (risos)
Os dois se beijaram de novo e Caio pegou a cerveja e saiu, ainda meio excitado pelo aconteceu.
Pelo visto encontrou meu irmão.
Ridícula
Os dois riram juntos.
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Era umas 22:00 horas, Caio estava deitado na cama, quando o celular tocou. Era mensagem de Arthur:
Ta por onde???
Em casa Arthur.
Minha princesinha quer tomar um sorvete com o seu macho?
Sorvete??? Isso é coisa de casal.
Ahahhahaha… uai vc é minha putinha, podemos tomar uma gelada depois.
Tá vou me arrumar.
Passo ai em 10 minutos.
30, vou tomar banho.
Ok
Caio estava se arrumando, estava empolgado. E uns 10 minutos antes da hora, Arthur estava em sua porta, mandando mensagem e Caio o deixou esperando, pois, não estava pronto.
Caio entrou no carro e antes de dizer qualquer coisa, Arthur o puxou para um beijo, quase o trazendo para seu colo. Ele parecia sedento e louco, Caio sentia seu pau latejando, pois na posição em que ficou seu braço estava apoiado em sua perna.
Vamos sair daqui, antes que meu sogrinho, veja sua princesa assim.
Caio riu e o carro saiu do lugar. Seu coração batia acelerado, mil coisas lhe passavam pela cabeça. Devia contar de Pedro, de Erik, devia falar algo sobre isso? Ele não sabia.
Gratidão a todos que estão lendo e votando valorizando este trabalho. Estou muito atarefado com a Faculdade, mas, escrevo por aqueles que assim como eu aprendem e aprenderão com a história de Caio. O texto de hoje não teve sexo, mas, creio ter sido importante traze-la, a vida da gay é feita de fatos também. Essa história que é real ainda tem algumas etapas, não queria estende-la muito, mas, a pedidos, trarei outros fatos que foram cruciais para a decisão de Caio.