Estou meio sumido, enfim a facul tem me exigido um pouco. Quero contar da experiência que vivi no ensino médio. Foi estranha, linda e ao mesmo tempo reveladora. Eu era bem careta nessa época, super religioso, mas também bem afeminado. Tinha um menino o Pedro, que junto com seus amigos o Cleber e o Sharon me tiravam a paciência. Apesar do Pedro ser um cara mais ou menos legal, ele sempre estava com brincadeiras chatas, me chamando de viado, me sarrando e dinzendo que eu estava dando mole para ele. Naquela época não havia termos como homofobia e preconceito. Quando rolava de estar sozinho com ele na sala, ele me tratava normal, mas, quando os amiguinhos estavam por perto ele sempre zuava comigo.
Não posso negar que eu o desejava, Pedro era jogador de Futebol, estava treinando para ser profissional, logo, tinha um corpo normal. Era da minha altura, tenho em torno de 1,78 mais ou menos, ele era cor de jambo( digo era, pois, quando terminamos o ensino, soube que ele faleceu, pois, teve um ataque cardíaco devido a umas drogas que tomava para condicionamento físico). Enfim vamos ao conto:
Era uma tarde de terça, estavamos na droga da aula de educação física que tanto odiava, Pedro me deu umas três encoxadas, enquanto jogavamos queimada. Eu adorava aquilo, mais, ele sempre me empurrava como se eu, quem estivesse fazendo aquilo de propósito.
Na terceira vez, eu lancei meu braço para trás e segurei suas partes baixas com vontade, apesar de ser legal ser encoixado, ser tirado como otário é foda. Pedro gritou:
- Que porra é essa Rafael, tá maluco.
- Isso é o que você merece.
- Aqui professor o viado tá empogado.
Pedro gritou para o professor, não vou mentir, na hora senti muita vergonha. Pedro riu para mim e professor Carlos veio tirar satisfações. Expliquei das encoxadas anteriores, ele negou e o professor ameaçou supender nós dois. No final da aula, o professor nos chamou para conversar e por conseguinte, ficamos para tomar banho só nós dois. Assim que entramos no vestiário ele me jogou na parede:
- Quer me fuder Rafael?
- Você que ficou me encoxando seu ridículo
- Era brincadeira viado, não precisava ter pego no meu pau.
- Ficou com medo de gostar?
Ele estava com o rosto bem perto do meu, tentando me afrontar. Mas, nessa hora, ele perdeu a concentração:
- Ah moleque para de viadagem. Um negão desse tamanho.
- Que você sempre sarra quando pode, né?
- Ah, Mano vou parar de brincar contigo, tu parece maluco.
Eu olhei bem nos olhos dele.
- Isso não me parece brincadeira Pedro.
- Eu gosto de mulher maluco. Vai tomar no cu.
- É mesmo?
- Ah vai se fuder.
Pedro falou isso e se afastou de mim, tirando o short para tomar banho. Não pude deixar de olhar, mesmo mole o pau dele era lindo. Ele me olhou ao entrar no box. Eu somente peguei minha bolsa e parti dali super excitado, afinal aquela era a última aula.
No outro dia, Pedro nem me olhou assim que entrou na sala, somente na hora do recreio implicou comigo, como de costume junto com seus amigos.
Nossa escola, apesar de pública, na época fazia alguns passeios, era óbvio que eram pagos, mas, o valor era mais ou menos acessível. Teve uma Bienal em São Paulo, íamos na sexta, para ficar o fim de semana e voltamos no domingo a tarde, tudo de busão.
Para minha supresa, fui sentado ao lado de Pedro e íamos dividir o mesmo quarto, seus amigos não foram e como era uma viajem da escola haviam muitas pessoas de outras turmas. Conversarmos sobre amenidades e claro, sobre o a Bienal. Pedro sozinho era sempre um doce, era impossível não se entreter com ele.
Ao chegarmos em São Paulo, fomos jantar e depois fomos para o quarto que tinha duas camas de solteiro. Coloquei minha bolsa na cama e de costa para ele tirei minha roupa para tomar banho, ficando só de cueca.
- Não vai dormir assim seminu né viado?
De costas mesmo respondi?
- E se eu dormir? Vai te incomodar? Sua masculinidade é tão fracassada assim?
Ouvi o barulho da cama e senti Pedro em pé atrás de mim, bem perto do meu ouvido.
- Não brinca comigo, Rafael.
Falei sem virar de costas.
- Por que? Vai fazer o que?
Pedro pegou um braço meu ao lado do corpo e o puxou para trás com violência.
- Aqui não tem professor para te salvar babaca.
Não sei o que me deu, ao invés de me afastar, me encostei em seu corpo tendo meu braço contorcido para trás.
- Vai fazer o que?
Falei baixo quase sussurando, ele se silenciou e colou seu corpo no meu.
- Você não sabe do que sou capaz.
Ele soltou essa frase, depois de alguns minutos em silêncio e com seu corpo colado no meu.
Este é o primeiro relato desta história. De fato Pedro foi meu primeiro amor, aiaiaija. Desculpa o conto gigante, espero vocês no próximo conto. Comentem e votem, isso nos ajuda a melhorar a forma de relatar e nos impulsiona a escrever. Um beijo no cu e na pica de vocês