Meu nome é Rafa, sou negão, hoje versátil, sou gordinho, nada exagerado e tenho aproximadamente 1,80.
O que vou relatar aqui, foi minha primeira experiência sexual, e aconteceu com um cara maravilhoso, o nome dele é Roberto ( nome real) ele é maior do que eu, um moreno claro, forte e de fato ele é todo grande, realmente grande.
Bem, vamos ao conto.
Eu sempre fui muito religioso, logo, minha sexualidade sempre ficou em segundo plano. Ela era entendida por mim, como um tabu, não algo demoníaco, graças a Deus, meu orientador espiritual sempre me ajudou a lidar com ela de modo, muito humano, mesmo, sendo esta vista como pecado. Logo, sempre me aceitei bem, ainda que colocando o meu desejo por homens em uma esfera outra. Enfim, eu estava com 18 anos, quando comecei a ter por parte da minha família a liberdade para sair e a beber. Em um desses dias, eu saí para tomar uma cerva na praia de boa viagem em Niterói em um dos quiosques que lá tem. Depois de tomar umas três cervejas, fui caminhar um pouco até uma ponte que dá para uma Igreja em uma pequena ilhota, daqui ( gente vale a pena conhecer,real).
A lua estava linda, nesse dia, parei na ponte e fiquei olhando para o céu. De repente um homem se aproximou de mim, o nome dele era Roberto, ele me cumprimentou e ficamos ali falando do cotidiano, da noite, de como estava fresco ( juro para vocês que eu não sabia que ali era local de pegação, eu era bem bobinho).
O papo dele era bom, e meus amigos a sua voz grossa me encantou (ah eu amo timbre de voz, se for homem e tiver uma voz grossa eu fico doido e sendo mulher, amo aquelas que tem uma voz fina). Ele falava bem perto do meu ouvido, e eu podia sentir seu hálito quente em minha orelha, eu confesso que estava mole. Meu corpo pedia alguma coisa que eu não sabia explicar. Contudo, também eu estava com medo, aquele macho era grande e eu sabia que se ele fosse me fazer algum mal, eu não teria chance alguma. Eu sabia que ali às vezes havia algum assalto, mas o fato de ser grande me dava alguma segurança, porém, diante daquele homem eu me sentia desarmado de todas as formas por ele ser maior que eu, todavia, isso também me atraía, eu amo homens grandes e comi varios também, como eu já fui emrrado por alguns ahhahah.
Ele estava vestido com uma roupa social, uma camisa branca de botões e uma calça preta, depois fui descobrir que ele era porteiro em um dos prédios dali. Ele bem safado, depois de muito que falamos me perguntou:
Posso fazer uma coisa?
Eu já imaginava que ele queria algo, e que este algo, estava no campo do prazer, eu era idiota, mas, nem tanto.
Depende ( eu respondi)
Roberto, não me disse o que queria, somente demonstrou, ele beijou meu pescoço e o mordeu de leve. Eu não sei dizer o que senti, meu corpo tremeu diante daquele toque. Pois, apesar das brincadeiras infantis que quase todo homem hétero ou não viveu entre os colegas, eu nunca tinha sentido aquele tipo de toque. Eu gemi, um suspiro leve e bem feminino (eu era bem afeminado na minha juventude, hoje tenho 32 anos).
Ele segurou minha cintura e se pôs atrás de mim, era por volta de meia noite. Pude sentir algo duro me sarrando e ele vendo que encontrou meu ponto fraco, e minha aceitação, voltou para meu pescoço me abraçando e mordendo-me Desta vez mais forte e me envolvendo todo com seu braços fortes e grandes. Soltei um gemido, e ele virando meu pescoço me beijou. Sua língua era áspera e seus lábios grossos, o gosto do cigarro era forte e me enjoou um pouco. Mas, ele beijava tão bem, que me acostumei a aquilo, ele segurava minha cabeça e metia sua língua na minha garganta tirando meu ar e me apertando contra seu corpo. Imaginem o que é para um gordinho virgem, ser tomado por um macho em um lugar que ele nunca imaginou ser possível e ainda meio inebriado de cerveja.
Gente era o primeiro beijo, vindo de outro homem que eu provava. Meu corpo tremia, e eu sentia meus poucos pelos se eriçarem, ante o toque dele que me parecerá mágico. Ter aqueles braços fortes me envolvendo, era um novo que eu nunca tinha vivido, sempre tive uns crushs nos meus vizinhos do condomínio, contudo, nunca fui capaz de fazer nada e nem eles demonstraram que queiram nada.
Quem é passivo, vai entender o que é pela primeira vez sentir um macho, principalmente, quando este te toca de um modo que lhe domina. E esse quesito, ainda hoje, é um meio de me faz ser passivo, se me dominar, fudeu ahahah.
Roberto sarrava em mim, oras me beijando, oras me mordendo e me tirando sons que expressavam um tesão que eu nunca havia sentido. Ele me olhou nos olhos e disse:
Vamos descer, lá embaixo ficamos, mais à vontade.
De fato, quem passava na rua nos via, e como a ponte é muito acessível casais héteros ou não iam para lá para namorar, descobri depois.
Continua…
Depois de contar a história do meu amigo Caio, me senti à vontade para trazer minha própria experiência de passivo. De fato, não terá o mesmo final, semi-feliz dele, eu não fui tão forte para me entregar assim. E ainda por cima, descobri que também gosto de comer ahaha. Mas, meu encontro com Roberto rendeu uma amizade que ainda se estende até hoje.
Se houver interesse no resto da história, comentem ai. E votem claro, isso nos estimula a continuar, e nos mostra que o conto agradou