Caio optou por não falar nada, afinal ele não tinha compromisso nenhum com Arthur. E mesmo sem isso poderia causar um mal estar entre e claro deixar aquela foda gostosa que ele ja imaginava que aconteria. A viagem seguiu tranquila, até um bar na Cantareira que as vezes rolava uma música ao vivo
Caio sabia que não ia rolar beijo algum na rua, Arthur podia ser até safado, mas, adorava pagar de hétero top, então assim que ele estacionou o carro, Caio se jogou em cima dele e o surpreendeu com um beijo. Arthur não se fez de rogado, o puxou tomando em seus braços e o fez sentar em seu colo, sem parar de beija-lo. Caio sentia o pau de Arthur duro feito pedra, ele queria mais, queria aquela rola na sua boca. E enfiou sua mão entre ele e Arthur apalpando seu pau e o fazendo gemer em seus lábios. Caio saiu do colo de Arthur voltando ao banco do passageiro, abriu o zíper da bermuda que ele usava e meteu a boca naquele pau veiudo engolindo tudo de uma vez e permanecendo assim por alguns segundos, Arthur gemia e empurra seu pau a garganta de Caio, que não o tirava da boca, mais, movendo a mandíbula o massageava.
Arthur enlouqueceu começou a meter sua rola na boca de Caio, invadindo sua garganta e tirando o controle que outrora ele tinha o fazendo engasgar. Caio não conseguia fazer mais movimento algum, a não ser deixar sua boca ser invadida por aquele mastro quente, enquanto, seus cabelos eram acariciados e sua nuca era segurada fortemente pela outra mão de Arthur.
Caio não conseguia respirar, Arthur fodia sua boca como fudeu cu, porém, havia uma emergência. Ele metia com agilidade, gemendo e e suando, oras lentamente, oras mais rápido dizendo que queria gozar na sua boca. Caio se forçava nos pequenos intervalos a respirar, só quem teve uma rola na boca ou meteu com maestria a pica na boca passivo, compreende a ânsia do gozo e ao mesmo o desejo eterno de ter seu pau envolvido por uma boca quente. E no caso do passivo a vontade de respirar livremente e ao mesmo tempo não parar de ser sufocado. Aquela mamada não durou mais que 15 minutos, Caio se viu sendo forçado pela nuca a engolir aquele pau até o talo, e sentia seu corpo lutar por respirar como se fosse desmaiar, Arthuro segurava e bombava com força, gemendo cada vez mais alto, horas o elogiando e depois o xingando o mando aguentar aquela rola. Enfim, Arthur soltou um urro e ejaculou fazendo Caio beber cada gota do seu néctar, tremendo em espasmos. Caio perdeu as forças, tentando buscar algum ar, mas o leite descia pela sua garganta o fazendo engasgar. Ele conseguiu se livrar da mão de Arthur e encostar sua cabeça no banco passageiro tossindo e tentando respirar, enquanto, gozo saia de sua boca.
Arthur suspirava sem forças e Caio também, ambos por motivos diferentes, contudo, pela mesma ação. Arthur começou a gargalhar mesmo sem fôlego:
Tá rindo de quê? De quase me matar?
Desculpa.
Arthur falou se virando para ele e acariciando seus lábios.
Eu fui muito sem noção, mas, isso foi divino.
Se você considera quase me matar algo divino, parabéns. (Caio falou irritado)
Arthur riu de novo.
Só me diz que não gostou.
Antes de Caio responder, Arthur o puxou e o beijou e ele cedeu sem resistência.
Você é ridículo garoto.
E você é minha princesinha, vou te pagar como se deve este prazer que você me deu.
Arthur o beijou de novo. Os dois saíram do carro e foram para o bar, quando estavam lá pelo quarto litrão rindo e falando amenidades, Pedro apareceu já bem alterado. Caio o viu antes de Arthur. Ele chegou na mesa:
Olha o casalsinho, que lindo.
Fala ai Brow.
Arthur disse sorrindo, achando que era zueira de seu amigo.
Brow? Ah lek, tu come meu viadinho e ainda me chama de irmão. Fura olho do caralho.
Pedro você está bêbado, melhor ir embora. ( Caio disse)
Cala a boca viado, isso é papo de fuder, não de dá cu
Mano, namoral. Melhor tu ir embora, amanhã eu te ligo e a gente bate um papo tu parece fora de si.
Quando Arthur falou isso Pedro o empurrou e sua cadeira caiu, porém, ele conseguiu ficar de pé sem se estatelar no chão. E já empurrou Pedro o fazendo tropeçar.
Que porra é essa caralho?
Que porra é essa digo eu. Seu filho da puta.
Os caras que estavam com Pedro, correram até a mesa tentando acalmá-lo. E Pedro começou a gritar:
Você pode até ter comido essa puta primeiro, mas, ela me deu depois pelo visto, você não foi tão bom.
Arthur olhou para Caio, por um momento. Ele não conseguiu ler ou interpretar o que aquela mirada queria dizer. A voz de Caio sumiu e seus olhos falaram por ele, derramando lágrimas. Ele tentava se mexer, falar algo ou fazer qualquer movimento, contudo, seu corpo não o respondia.
Os colegas ou amigos de Pedro, o levaram para longe e Arthur o olhava sem reação. Sua fala parecia tratar de uma traição feminina, lógico, mesmo bêbado ele não abria mão de parecer Hétero, todavia, para os três a verdade era clara. Pedro sumiu em meio a confusão, as pessoas em volta olharam assustadas. O garçom chegou e perguntou alguma coisa, que Caio nem ouviu diante dos fatos. Arthur pediu a conta, coisa que ele também não notou, só acordou ou voltou a realidade quando o mesmo tocou seu ombro o chamando para ir embora. A volta para casa foi silenciosa, Caio sentiu-se um lixo, um traíra e permaneceu em silêncio até a porta de sua casa.
Eu…
Tchau Caio, quero ir dormir.
Mais eu…
Tchau, Caio. Falamos depois.
Caio se irritou.
Você me disse que eu seria uma foda sem compromisso, você não têm direito de me julgar. Você não me assumiu, não me prometeu nada e não pode querer exigir nada, nada,entendeu Arthur, nada de mim.
Tchau, Caio
Caio, olhava para Arthur que permanecia com os olhos mirados para o volante.
Já pode sair.
E foi o que ele fez, batendo a porta do carro, com força….
Obrigado a todos que estão acompanhando e valorizando este conto, para além da leitura com seus votos e comentários. É por vocês, que eu creio que vale a pena escrever. Leiam meus contos pessoais também, minhas experiências dão um caldo, eu acho (ahahahahahaha). Caio é meu amigo, na verdade um irmão que a vida me deu.