Ficando com o meu primo depois da morte do meu Tio. tio.

Opa, boa noite, bom dia ou boa tarde a quem ler. Peço que votem ou ao menos comentem para que eu possa melhora e percerbe se vale a pena escrever, no sentido de agradar. Meus contos, são sempre reais, ainda que possam ter nomes e lugares mudados.

O fato que vivemos foi triste, uma perda dolorosa para toda família, a morte do meu tio Zeca. Eu não conhecia meus primos ( um 17 e outro de 25), toda minha família é do interior do Estado do Rio e fomos para Cordeiro onde seria o enterro. O falecimento do meu tio se deu a uns 5 meses atrás. Enfim vamos ao conto:
Chegamos em Cordeiro pela manhã de sexta, meu Tio havia falecido no hospital e nós ( Eu, papai e mamãe) ficariamos na casa dele junto de sua esposa e seus dois filhos. Assim que chegamos fomos bem acolhidos, sua esposa na medida do possível foi bem amorosa, ainda sofrendo a morte do marido. Conheci meus primos ali em meio a perda, os dois eram lindos. Vinicius de 17 anos cabelos encaracolados e os olhos cor de mel, ele é bem alto e forte, quem o vê diz que tem uns 20 anos. Já Arthur de 24 era mais magro, tambem alto de cabelo raspado w um cavanhaque lindo. Os abracei com carinho, Tio Zeca era um bom homem, tive a oportunidade de conhecer e conviver com ele quando se separou da esposa e veio morar no Rio. Somente cinco anos antes de seu falecimento ele voltou para casa.
Meu primo mais velho era mais fechado, o mais, novo porém, era mais conversador e falamos bastante, rindo de alguns episódios de tio Zeca que era bem gaiato. Ele me levou na cachoeira perto de sua casa e ficamos por um bom tempo sentado na pedra falando amenidades.
-E ai vamos pular na água?
-Jamais Vinicius. Sou meio cabreiro com mar e cachoeira, gosto mesmo dw água parada. Nada como uma boa piscina.
Ele riu, pela piada, mas, seu rosto era pura tristeza. Eue queria abraça-lo, contudo mal o conhecia.
-Para de graça um negão desse tamanho e medroso.
-O seguro morreu de velho e além disso não sei nadar, então evito essas coisas.
-Porra tá comigo. Confia no seu primo.
Ele tirou a camisa e eu não pude deixar de notar, como ele era esteticamente uma delícia. Enfim o gatoro tirou a bermuda e ficou só de cueca.
-Vem primo.
Ele me estendeu a mão. Juro que queria negar, mais aceitei. Suas mãos eram calejadas e fortes para alguém tão novo, no entanto ele estava acostumado com um trabalho pesado que eu nem de longe faria. Segurei sua mão e cheguei a borda do rio perto da queda de água, eu tremi na hora de medo. Ele parece ter sentido.
-Tá comigo, relaxa. Tira essa roupa.
Ele parou na minha frente e foi segurando minha blusa pelos lados puxando pata cima, só estendi os braços para o alto e a blusa deslizou.
-Tira a calça também.
Tirei a calça com ele me observando, não havia maldade em seu olhar, somente uma espera.
Coloquei minhas roupas junto as suas na pedra e ele me estendeu a mão de novo. Eu a segurei e entramos juntos, a agua estava gelada para porra, senti assim que tocou meua pés.
-Tá gelada para cacete primo.
-Para de graça, daqui a pouco passa.
-Não entro ai mesmo.
Ele me puxou sem eu esperar e caímos juntos para a parte mais funda, achei que eu iria morrer e senti meu corpo afundar, mas, Vinicius me puxou tomando meu corpo para junto do seu me abraçando.
-Você é maluco garoto? Quer me matar?
Ele começou a rir me segurando ao seu corpo. A água estava um gelo, somente seu calor me aquecia um pouco.
-Desse tamanho e medroso demais
-Ah seu ridículo.
Joguei água nele com uma das mãos o assuntando. Ele me soltou por um momento com o susto, e gritei me sentindo sem chão. Ele riu de novo me segurando em seguida.
-Vinicius eu quero sair daqui.
-Calma ( ele falou rindo)
-Não tenho como ter calma garoto, me leva para margem.
Ele riu de novo, seu sorriso era lindo, mas, em meu medo só queria soca-lo.
-Calma, se apoia em meu ombro se vai gostar.
Eu já tava fudido mesmo, resolvi fazer o que ele dizia e depois de algum tempo consegui boiar e até que foi legal.
Quando saímos da água, estava mais frio que lá dentro.
-Tá frio para porra, mano.
- Vocês da cidade são muito fresco.
Ele falou e riu.
-Vem cá.
Sem eu esperar ele me abraçou e nosso corpos estavam tão juntos que eu conseguia sentir seu membro mole. Eu sei que não havia maldade ali, mas, eu estava ficando meio bomba real e fiquei com medo do meu primo perceber. Então empurei ele figindo brincar.
-Eu aguento ( risos)
E logo me virei para pegar minhas roupas, vesti rápido as calças com certa dificuldade enquanto me primo ria. Fomos para casa almoçar e depois ficamos na rede e acabei adormencendo. A tarde fomos dar uma volta na cidade e quando voltamos minha tia comunicou a hora do enterro. Acho que aquilo o fez voltar ao mundo real, Vinicius começou a chorar e entrou para o quarto. O segui e o abracei e ele me abraçou de volta chorando. Levantei seu rosto com minhas mãos em concha:
-Não sou capaz de mensurar a sua dor. E mesmo te conhcendo hoje, eu sinto a sua perda.
Ele me olhou ficamos nos fitando.
-Obrigado Primo.
Ele colocou sua testa na minha e por mais safado que eu fosse, não senti prazer naquilo. Ele porém acariciou meu rosto me olhando nos olhos.
-Obrigado.
Aquilo foi um gatilho para mim. Ainda sim, eu entendia sua dor e entendia o que meu consolo era para ele, mais meu corpo não. Eu me arrepie todo e meu pau deu sinal de vida. O afastei sem um pouco sem tirar minha mão de seu rosto.
-Somos família.
-Sim somos.
Ele alisou meu rosto passando seu dedão bem de leve no meu lábio inferior.
-Ter seu consolo agora, me conforta
E dito me abraçou em prantos. Choramos juntos até o jantar, onde ele mal comeu.
Depois de nos deitarmos ( ficamos no mesmo quarto) Vinicius rolou na cama por um bom tempo, e se levantou um tempo depois indo para a área externa da casa. O segui um tempo depois, ele estava debaixo de um coqueiro sentado e chorando. Sentei ao seu lado o puxando para meu ombro, ele apoiou sua cabeça em mim e ali ficou. Não sei dizer quanto tempo se passou até Vinicius falasse.
-Eu nunca fiquei assim com alguém. Ninguém nunca me abraçou assim.
Não vou mentir que não sabia o que dizer e por isso realmente permanci em silêncio.
-Obrigado primo.
Ele me olhou e acariciou meu rosto, não resiti e beijei sua testa, ele fechou os olhos e beijei seu nariz. Ele acariciou meu rosto de novo e tocou seus lábios com o meu. Fiquei paralisado e ele abriu meus lábios com sua boca e somente correspondi aquele beijo, mas, me afastei logo em seguida.
-Eu nunca tinha beijado primo.
-Vinicius você não tá bem, isso não é…
Ele me calou com dois dedos.
-Mano eu sei que somos homens e também vi como me olhou, então só me deixa abafar um pouco minha dor com você primo.
Ele me beijou de novo e dessa vez me entreguei sem reservas e nos agarramos debaixo daquele coqueiro, deitando na grama em um sarro gostoso, ate ouvirmos a voz da sua mãe.
-Vinicius onde você está?
Havia despero e dor naquele grito.
-Estamos aqui Tia
Respondi e ela procurou da porta dos avistando em seguida e dando um sorriso.

Desculpem o conto gigante, todavia, creio que para além do sexo vale assentar e apontar a química e ordem dos fatos. Quero deixar que apesar do conto, e do momento, Tio Zeca onde estiver me marcou e foi um homem do qual sinto orgulho por ser da minha família. Vá com Deus Tio, te amo e nos vemos no céu.

Continua...