Caio se deitou na cama após o banho, sua mente viajava. Ele pensava em Arthur, em seu beijo, em seu toque, em seus braços fortes. Naquele olhar profundo e dominador que o tomara com carinho, com volúpia, mas, também com intensidade. Ele estava apaixonado, pensava contigo e sabia que isso seria um erro. Arthur havia sido claro, não exigirá nada dele, contudo, também não queria exigência alguma. Caio ao mesmo tempo que ria lembrando do que aquela festa, lhe tinha ofertado, ele temia, pois, realmente não tinha estruturas para crer somente em sexo. Ele queria ser amado, queria amar e não ser somente usado ou transar por prazer. Droga, ele sabia que com Arthur ou Pedro só teria aquilo, ah sim ainda tinha Pedro, aquele moleque também o marcará. Enfim pegou no sono entre esses pensamentos bobos e ao mesmo tempo muito importantes para sua vida interior.
Pela manhã quando acordou era por volta das dez horas, seus pais já haviam ido para o trabalho, ele pegou o celular e lá estava mensagem do Arthur:
Essa noite foi foda, quero te fuder de novo, princesinha.
Caio sorriu olhando a tela do celular, aquilo era o máximo de romance que teria com aquele gato.
Então me fode, faz da sua princesinha uma rainha em seus braços.
Não demorou nem um minuto e a resposta veio:
Vou te fazer é puta mesmo (risos)
A noite chegou e Caio foi para faculdade, Arthur não estaria lá. As aulas transcorreram com tranquilidade. Pedro não apareceu e Caio deu graças a Deus. Na hora do intervalo ele desceu para a orla, se direcionava para o lugar no qual perdeu sua virgindade, queria se sentar ali e lembrar. Contudo, antes mesmo de chegar atrás do bloco da Educação Fisica um mão segurou seu braço.
Você falou que não vinha hoje
Quando se virou era Pedro, o olhar de susto ficou nítido.
O que está fazendo aqui? Tá me seguindo?
Ué esperando alguém??? Ou sou tão feio assim que você quer fugir de mim.
Eu, eu é...
Caio se calou no meio da frase que nem conseguirá formular, quando Pedro o puxou, segurando sua cintura e o beijando, com força, com violência. Aquela era a marca dele, suas mãos apertavam Caio com se pudesse quebra-lo a qualquer momento. Era uma dor gostosa e o beijo era intenso, nervoso, Pedro sugava seus lábios e respirava dentro deles sem parar de Beija-lo. Caio se sentia dominado, suas mãos que outrora estavam ao lado do corpo agora estavam em volta do pescoço de Pedro o puxando para si, para seu corpo, para sua boca. Ele sentia o volume de Pedro no seu. E, bem, e…
PARA.
Não foi bem um grito, mas, uma ordem junto de um leve empurrão.
O que se tá pesando Pedro???? Caralho, eu tô te esperando até agora, desde ontem.
Eu tô aqui agora, vou tirar seu cabacinho como prometido ( um sorrisinho, brotou no canto dos lábios de Pedro)
Não vai não.
Caio falou isso com gosto, falou com desejo de ferir Pedro, como se pudesse. Ele sabia que era só um jogo, para aquele garoto, mas, mostrar para ele que ele podia dar para qualquer macho, também uma gol no jogo de Pedro. E um gol que ele não queria tomar:
Que porra é essa viado?? Se tu quiser violência bichinha, vai ter. A gente já tinha superado essa merda, tu gosta de rola e eu quero te comer caralho.
Eu não falei que não iria te dar, eu disse que vc não será o primeiro, por que outro já chegou antes de você.
Caio sentiu decepção no olhar de Pedro, pelo menos ele achou que era. Mas, logo, o que seu olhar apresentou bem nítido, foi raiva.
Tu é vadia mesmo, né filho da puta. A vontade que eu tenho é de arrebentar.
Caio sentiu medo naquela hora, de fato ele sabia o quanto Pedro era violento. Porém, não entendia o porquê daquela situação. Foda-se, pensou ele, quem esse babaca achava que era. E nisso começou a gargalhar. Pedro segurou seu braço:
Debochando de mim? Tá?
Ele se aproximou de Caio que ficou imóvel e falou bem no seu ouvido:
Você é viado escroto Caio. Se acha o que, que eu vou ficar triste por que vc deu seu
cu para outro cara? Vocês só servem para isso, mano. Para dar prazer. Viado só serve para isso.
Após ter dito isso ele beijou o pescoço de Caio e o mordeu com força, voltando a beija-lo e lhe arrancando um grito e um gemido leve. As palavras de Pedro doeram, e doeram muito. Caio não era bem resolvido com muita coisa dentro de si e sua própria sexualidade era um tabu para ele, contudo, nem tempo de relutar ou mesmo sofrer ele teve. Pedro lhe virou de costas e beijando seu pescoço sarrou nele
É para isso que você serve.
Suas mãos puxaram o short de Caio, que estava tão atônito por tudo que ouviu que nem se mexeu. Sentiu um dedo lhe penetrar, e a outra mão dele envolver seu tronco, enquanto seus lábios dançavam em seu pescoço oras mordendo e oras beijando. Caio se sentia encurralado, queria fugir, contudo, aquilo estava tão bom. Pedro era ágil e isso Caio não podia negar. Caio se sentia um traíra, pois, estava gostando daquilo, mais o Arthur? Como olharia para ele. Como diria para ele o que aconteceu?
Seus pensamentos lhe distraiam, todavia, o prazer os braços de Pedro e aquele dedo, girando dentro dele, como lhe explorando, lhe traziam de volta para o real, para o momento e para o agora. Por fim Caio ligou o foda-se dentro de si, Arthur não lhe prometeu nada, podia ser um doce de homem, mas, não era seu namorado, não era o seu amor. E por fim gemendo pediu:
Me fode.
Pedro riu em seu ouvido:
Estava esperando isso.
Ele puxou o pescoço de Caio para trás e o beijou, com aquela violência própria dele. Pedro encostou Caio na árvore e se ajoelhou atrás dele, mordendo sua bunda branca com força e marcando-as com seus dentes. Abriu aquele rabo, e enfiou sua cara ali dentro sua língua girava sem pressa, subindo e descendo lentamente e chupando aquele orifício com certa força. Caio rebolava e gemia, aquilo era gostoso demais, seu pau babava e Pedro o masturbava de leve. Pedro encostou seu membro rígido bem na portinha de Caio, que se inclinou ao sentir aquele pedaço de carne atrás de si. Ele gemeu quando Pedro meteu a cabeça bem na entrada e parou, ele se inclinava mais para trás, queria logo te-lo dentro de si, mas, Pedro ficou parado e quanto mais para trás Caio chegava mais ele se afastava deixando só a cabeça de seu pau, ali na portinha com a ponta quase entrando.
Quero ouvir você pedir.
Você só pode tá de brincadeira.
Pede.
Caio não queria pedir, mas, aquilo era um castigo que ele não iria negar ter.
Me come logo caralho
Pedro riu, uma gargalhada gostosa e Caio sem querer riu também, sentindo uma dor alucinante em seguida, pois, Pedro meteu tudo de uma vez sem aviso, usando seu braço livre para puxar Caio para si, e começou a socar com brutalidade
Caio deu um grito e perdeu as forças, somente a abraço de Pedro não permitiu cair, a dor era real, porém, o calor daquele corpo e aquele macho gemendo o faziam suspirar de desejo e ele empinava mais sua bunda para trás. Pedro começou a meter devagar depois de uns dez minutos, e enquanto, gemia alucinado de prazer dizias sacanagens e xingamentos a Caio.
Como eu desejei esse cuzinho, quero sempre.
Ele soltou essa frase puxando Caio para perto de si e virando seu pescoço para um beijo, sem parar de meter. Aquele beijo porém foi lento, profundo e até carinhoso. Pedro voltou a meter com força, o barulho de seu saco batendo na bunda de Caio era ouvido pelos dois.
Vou gozar caralho….
Ao dizer isso Caio começou a se tocar e os dois gozaram juntos. Pedro perdeu o equilíbrio e seu corpo com pau ainda dentro de Caio, se lançou sobre ele, que só não caiu também em êxtase por estar apoiado na árvore.
Em alguns segundos Pedro se recuperou, levantou sua bermuda e ajudou Caio a se vestir subindo seu short. Os dois ficaram de frente e Caio notou um sorriso no rosto de Pedro:
Caralho viadinho, que cuzinho é esse?
Caio nem pode responder, porque Pedro o puxou e o beijou, foi um beijo e tanto. Ele parecia que iria engoli-lo, parecia que tomava cada parte de seu corpo e lhe devolvia por seus lábios.
Vamos, vou te levar para casa, pega seu material na sala.
Você é maluco??? Não vou entrar no meio da aula.
O professor não veio hoje viadinho. Tá no grupo da turma.
Pedro levou Caio para casa e dentro do carro no seu portão, lhe puxou e o beijou de novo.
Sua sorte é que você perdeu esse cabaço com Arthur.
Caio ficou vermelho, e seu rosto denunciou a verdade. Ele, enfim, se perguntou como Pedro poderia sabia disso.
E antes que pergunte ele não me contou. Eu vi ele te beijando ontem aqui, e quando você me contou que não era cabaço mais, logo imaginei que fosse ele, o que você confirmou agora.
Eu, vou entrar. ( Caio nem sabia o que dizer)
Já sabe que eu vou querer de novo né?
Para quem diz que eu não sirvo para nada. Você faz muita questão de querer me fuder.
Desta vez foi Pedro que perdeu a voz por alguns segundos. Sorrindo em seguida:
Você devia ficar lisonjeado por um macho como eu querer te comer.
Quer saber Pedro vai se fuder.
Caio falou isso e abriu a porta do carro, Pedro segurou seu braço. Ele olhou para trás e Pedro piscou para ele:
Sonha comigo, vidinho.
Nunca, idiota.
Pedro ficou rindo dentro do carro e só deu partida, quando Caio abriu a porta de casa.
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Caio deitou na cama, rindo sozinho e decidiu que aproveitaria. Sim aproveitaria cada segundo com Pedro, com Arthur e com mais aparecesse. Chega de ser um idiota. Chega….
Obrigado a todos que chegaram até aqui. Escrever e partilhar essas histórias de Caio, me causam um tesão danado. Houve um tempo da minha, que eu era igual a ele. Acreditava em um príncipe, mas, a putaria me raptou. No caso de Caio ele também tentou ser puto ahahah, mas, não conseguiu, ou melhor conseguiu, enquanto deu. Essa história ainda vai surpreender vocês.
Comentem, votem se puderem. Bjs e muito tesão para todos.