No episódio anterior: Francisco está na casa de Mari quando chegam suas coleguinhas, Mari conta que namora Francisco, Francisco fica com medo que as meninas revelem seu se-gredo, Mari garante que não. No riacho as garotas brincam e, aos pouco, tiram as roupas, Mari fala que as colegas querem também brincar com Francisco que vê nisso a oportunidade de que elas não espalhem sobre seu namoro com Mari. Fran-cisco é vendado e começa a brincadeira... Ficaram naquela sacanagem até sentirem fome, a negrinha Candinha não teve coragem de dar depois que viu Siméria sentir dor, mas chupo e tomou a porra do tio. — A gente vai comer o que? – Carla lembrou – Tô ficando com fome... — Ainda tá com fome sua piranhazinha, não comeu rola? – Siméria abraçou a amiga – Não vai dar a bundinha não? — E tu é doida? Aquela tora de pau ia me rasgar toda... Tu quase não agüentou, né? — Mas agüentei tudo... – riu e meteu o dedo no cu da colega – Sei que tu também gosta de dar a bun-da... Eu já estava preocupado em ter que continuar comendo aquelas insaciáveis, meu pau já estava dolorido e não tinha certeza que teria forças para mais uma trepada. — Vamos lá pra casa... – Mari sentou em meu colo – A gente prepara um lanche... Senti um alivio, estava salvo pelo menos por enquanto. As garotas vestiram a parte inferior dos biquíni e subiram correndo, ficamos apenas eu, Mari e Siméria. — Tu ainda agüenta? – Simélia olhou meu pau vermelho. — Agüenta sim, não agüenta amor? – Mari pegou meu pau – Hoje ele é nosso galo, tem de meter em todas viu? — Tadinho do tio... – Siméria me abraçou – Acho que ele não vai mais dar no couro, falta a bundinha da Mundica e um dos buracos da Candinha... — Mundica não vai dar... – Mari atalhou - Ela não ia mesmo agüentar... Subimos a ladeira, as garotas vez por outra faziam algum comentário sobre minha performance ou sobre alguma delas. Na casa Candinha e Mundica tinham fritado ovos e feito farofa, Carlinha fez suco de cajá. Comemos entre uma e outra brincadeira até que o telefone tocou, era a mãe de Mundica. — A mãe tá me chamando... – parou perto da mesa – Não vai dar pra ficar... Ainda tentaram fazê-la ficar, mas a menina se vestiu para sair. Pouco depois novamente o telefone tocou e ficamos apenas eu, Mari e Siméria. Terminamos o lanche e as duas lavaram as louças, Siméria ainda estava só com a calcinha do biquíni e Mari nua. — A gente fica aqui ou vai pra tua casa amor? — Fica aqui tio... – Siméria sentou em meu colo – Se eu sair na rua e ver alguém... — Deixa de ser besta Merinha, ninguém tá nem aí pra nos... – Mari me entregou um copo de suco. — Tu é que pensa Joaninha, o pessoal daqui tá de mutuca ligada... Ficamos mesmo por lá não por causa dos vizinhos, mas porque Mari tinha que lavar umas roupas que a mãe lhe havia pedido. — Vem pra cá gente... – minha moleca chamou. A casa de Mari é muito parecida com a minha, na realidade eu havia comprado a chácara da uns paren-tes dela, as modificações que fiz é que diferenciava no interior, também o quintal era bem maiuor que o meu. — A gente devia ter trazido tuas roupas amor, assim lavava tudo junto – falou. — Se tu quiser eu vou lavar pra ti... – Siméria sentou na calçada perto da lavanderia – Mas não pode ser hoje não... — Precisa não Siméria, tenho poucas roupas aqui e eu mesmo lavo... — Nada disso amor, namorado meu não faz essas coisas viu? Brinquei um pouco com as duas e ficamos calados, não havia assunto. Mari terminou de lavar e Siméria estendeu as roupas no varal e, por sugestão de minha moleca, tomamos banho lá mesmo. — Como foi que tu começou namorar com ela tio? – Siméria perguntou vendo Mari lavar meus cabelos. — Foi ele não, fui eu quem deu em cima dele – sorriu moleca – Ele nunca ia me pedir né? — Mas como foi, tu falou o que? — Ele trava tristinho... – contou em detalhes nossa primeira vez. — E tu agüentou tudinho? – Siméria parecia não acreditar – Deve de ter doido pra cramba... — Doeu nadinha não... – jogou água tirando o xampu de meus cabelos – Eu tava doidinha e quando a gente quer de verdade a gente não sente dor... — E tu deu a bunda também? — Tu também deu... – jogou água na colega – E deu também o priquito... — Mas eu sou maior que tu... – acocorou para lavar a vagina – E já dei pro Tião que tem um pau quase do tamanho do tio... Escutava a conversa animada das meninas imaginando de como deveria ser aquele clube da luluzinha, parecia que por aquelas bandas as meninas não pensavam em outra coisa que não fosse sexo, mesmo as mais novinhas como Mari ou Carla e me perguntrava o motivo de Candida não ter também dado para alguém. — Até a Claudinha gostou... – Siméria continuou – Aquela dali parece um bicho do mato, não se entur-ma com a gente por nada. — A prima é meio arredia... – Mari terminou meu banho – Só fica comigo e com o Paulinho... — Ele é mesmo frutinha? — Acho que é, mas ele gosta também de menina... Lava meus cabelos amor... – sentou em meu colo – Depois vai buscar as toalhas Merinha... Terminamos nosso banho e entramos em casa, fomos para o quarto de Conceição e as duas se jogaram na cama. O assunto o tempo todo era sexo, ora uma inconfidência aqui, ora um espanto ali e eu ouvindo e me sentindo cada vez mais inserido naquele estranho mundo. — E a Candinha? – perguntei, tinha que perguntar – Porque que ela ainda é virgem? — Os pais dela matam ela se descobrirem que ela fica assim com a gente – Siméria deitou de bruços apoiando o queixo nas mãos espalmadas – Eles são crente... — Mas ela disse que tava muito afim de dar hoje... – Mari atalhou – Só não deu porque ficou com vergonha... — Tu sabia que eu gosto muito dela? – Siméria olhava para mim – Ela é muito legal... — Tambem gosto, mas ela quase não se junta... — Diz uma coisa... – estava doido de curiosidade – Todas vocês já deram para adultos? — Só a Merinha e a Carlinha... – Mari tomou a frente – A Mundica só deu pro Berto, mesmo assim por-que ele obrigou ela... — Mas deu também pro Ricardo da Vózinha – Siméria completou – E eu não acredito que o Berto tenha obrigado ela... Só dá quem quer, era só abrir o berreiro que ele saia correndo... E essa história que o seu Abel forçou a Carlinha também não cola... Olhei para Mari, também queria saber como foi essa coisa do Abelardo com Carla, mas não tive cora-gem de perguntar. — Ele não forçou assim como ela diz... – Mari suspirou – Mas ela não queria e o pai meteu sem ela querer... — E se não foi porque ela quis, porque deu outras vezes? – Siméria continuou – Se ela não queria não tinha nada que dar de novo... Quer saber de uma coisa Joaninha, eu não gosto do teu pai... — Sei disso – Mari olhou para mim – Nem eu gosto dele... — Ele tentou me comer um dia... – Siméria ficou séria – Foi no aniversário da Mundica... Ele me chamou no quintal dizendo que queria me dizer uma coisa e me agarrou, só não me comeu porque eu mordi a mão dele e asunhei a cara dele... A Carlinha viu tudo e não fez nada... — Ele também tentou me comer, mas eu falei que ia falar pra mãe... E da Carlinha eu também acho que ela queria dar pra ele – fez carinho em minha perna – Foi lá no riacho e tava só nos três... A gente tava banhando de biquíni e ela puxou o meu, depois ficou pelada e se roçava toda nele... Eu falei pra ela que ele era saliente, mas ela não deu bolas e continuou... Quando ele pegou ela ela fingiu que não queria, mas quando ele botou a piroca nela ela não disse nada... – respirou – Depois ele queria me comer também e eu disse que ia gritar... — Ele é muito saliente, vive querendo passar a mão na gente... Depois daquele dia ele disse que ia me comer um dia, e eu disse que ia chamar a polícia, mas sempre ele fica jogando umas gracinhas pro meu lado... — Queria que ele fosse como o Francisco... – rolou e deitou a cabeça em meu colo – Aí eu ia gostar de verdade dele... – riram as duas. — Mas aí tu não ia ser namorada dele, né? — Ia sim... Se ele fosse meu pai eu já tinha dado pra ele há muito tempo... — Não pode sua doida! – Siméria olhou pra mim – A gente não pode dormir com o pai da gente, é peca-do... — Mas tu dá pro Tião, não dá? — Ele não é meu pai... — Mas é teu irmão e pra Deus é tudo a mesma coisa... Se é da família não pode, nem pra primo pode dar, não é amor? Olhei para as duas, duas garotas novas e já com a quilometragem alta, não se importavam com os elos que a sociedade impõe e se entregavam por puro prazer e desejo. Pelo menos entre elas parecia não haver segredos, falavam e comentavam abertamente suas relações como se estivessem falando de simples brincadeiras, não havia a inocência das brincadeiras de casinhas ou de bonecas, os namoros que em situações normais não passariam de mãos dadas e beijinhos cândidos ali tinha outra conotação. O tempo naquele lugar parecia mais adiantado que na mais adiantada cidade normal, e não tinham in-ternet, não comentavam sobre novelas de televisão que, para muitos, tem sido o rompimento das tradições familiares, tem sido escola para a promiscuidade, para a quebra das barreiras e paradigmas centenários que ditam a maneira de agir e de pensar das gerações. Aquela conversa entre Mari e Siméria me fez pensar no mundo que estamos construindo, me fez temer o presente real e sentir pavor do futuro que virá. ------------------------------------ Este é o 7º episódio da série "Uma menina chamada Mary"
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