01/01/2003, quarta-feira.
Meia noite! Fogos de artifícios iluminando o céu negro, garrafas de champanhas espocando, abraços, beijos, muitos beijos e algumas outras lágrimas naquele lugar apinhado de gente que se gosta, que se respeita e que se deseja.
— Deixa de besteira filhinha... – Angélica estava abraçada com Clarisse – Enxuga essas lágrimas e mostra pra todo mundo que você é a maioral!
Era uma noite estranha, alegre e feliz, mas muito estranha. O grupo brincava, as garotas se abraçavam, pais e mães se beijavam com acerteza plena de que ali não havia lugar pra tristeza. Só Clarisse não entendia o aperto no peito e a vontade dolorida de chorar.
— Será que ele me ama mãezinha? – soluçou com o rosto enfiado na camisa lambregada de suor.
Angélica ainda não tinha pensado naquilo e nem acreditavaque era realmente verdade aquela história como também não tinha certeza de que seria o melhor para a filha.
— E o que você acha filha?
— Não sei mãezinha, não sei... – tirou o excesso de lágrimas que empastava a vista – Tem vez que penso que sou a mulher mais feliz do mundo, mas também bate uma incerteza danada... Será que não é só pra ficar mais perto da senhora?
Angélica deu vontade se sorrir, mas apesar da alegria reinante a filha não ia entender.
— Não Clarinha... A gente não precisa desse tipo de artifício! – segurou o queixo da filha, limpou as lágrimas e beijou a ponta do nariz arrebitado – Quer saber de uma coisa filha? Vamos viver! Viu? Vamos viver e ver o que esse ano preparou pra gente...
Ficaram abraçadas.
— Cadê ele? – Angélica não tinha visto Gustavo desde que saiu para tocar os fogos.
— E eu sei lá? – já tinha passado a vontade de chorar – Vai ver ta de brincadeira com Marília...
Angélica sentiu uma pontada de despeito.
— É filha dele...
— Porra mãe? – o olhar carregado – Ele podia ficar comigo um pouco... A Marília devia dar um tempo!
— Não é assim Clarisse... Se ti queres realmente conquistá-lo não pode se esquecer que a filha dele é quase da tua idade...
* * * * * *
Joana foi a primeira a avistar ele no meio do bolo de gente.
— Quero meu abraço de ano novo! – abriu os braços e se jogou nos dele – Ta terminando, né?
Gustavo olhou para ela e tentou sorrir, mas não ia estava sendo fácil ver os dias passando e a hora da despedida chegando a galope.
— Só te deixo ir se me prometeres voltar!
Joana também não estava nada satisfeita, mesmo sabendo que jamais conseguiria tê-lo só para ela não ia ser fácil esquecer esses dias.
— Marília falou que não vai... – deu uma lambidela no lóbulo da orelha dele – Ela ta apaixonada por ti... – riu – Te prepara pra comer o cuzinho dela...
— Quero o teu...
— Te dou o que quiseres... – colou os lábios na boca dele e se beijaram – Sabe Guga... Nunca pensei que ia gostar tanto de dividir meu macho com outras...
Ele olhou dentro dos olhos dela e sorriu.
— Não queria isso... Me bastava tua xoxota gostosa...
— Quem manda ser gostoso e... Foder maravilhoso...
Gustavo se espantou ao sentir a mão de Joana entrando no calção e apalpando o cacete.
— Trepa comigo... – lambeu a orelha dele – Agora...
— Tu es mesmo maluca garota...
— Olha pra piscina...
Ele se virou e viu Roberta apoiada na escada de metal e Roberto metendo por trás.
— Esse cara é muito doido... – riu e procurou ver onde estava Marlene – Tu deves estar espantada com tudo isso...
— Não! – segurou o pênis e tirou pra fora – Aprendi contigo...
Joana se acocorou e colocou o cacete morna na boca, Gustavo sentiu as pernas bambearem e gemeu baixinho. Marlene estava indo em sua direção para desejar felicidades no ano novo, parou estarrecida ao ver o que a garota estava fazendo.
— Esse ano a sacanagem começou cedo... – riu e abraçou o amigo pelas costas – Porque vocês não vão para a...
Ia dizer para irem para a piscina e parou espantada vendo o marido comendo a filha,
— Esses sacanas deviam pelo menos...
Gustavo puxou seu braço e meteu a língua dentro de sua boca, Marlene se desequilibrou e só não caiu porque Joana segurou suas pernas.
Aceitou o beijo e retribuiu com volúpia.
— Feliz ano novo Guga... – voltou a colar a boca na dele.
Joana sentou no chão entre as pernas de Marlene e voltou a chupar o cacete de Gustavo que desabotoou o corpinho dela e tirou os seios alvos.
— Pai? – ouviu Marília chamando.
Marlene se separou, fez carinho nos cabelos negros de Joanae correu para a piscina. O corpinho do maiô ficou na mão de Gustavo.
Joana soltou o pênis quando Marília se aproximou.
— Porra pai? – olhou para a amiga sentada no chão segurando o pênis do pai – Tá todo mundo doidão... Já viu a Juçara? – puxou Joana – Agora ele é meu...
Joana se levantou e saiu sorrindo.
— O tio Joel ta trepando com a tia Renata no teu quarto... – se abraçaram – Cadê minha madrasta?
Falou que não tinha visto ainda.
— Vi o Pedro com tia Angélica, mas não vi Clarinha... – se beijaram – Vamos sair daqui...
— Por que? – ele não entendeu.
— Quero ficar só contigo... – olhou para os lados e deu um risinho nervoso – Não tenho coragem de fazer como eles...
Puxou a mão dele e arrastou para a área livre do lado da sala.
— Tava doidinha pra ficar contigo pai... – tirou o pênis e apertou – Vendo eles trepando minha periquita ficou melada...
Empurrou ele para a cadeira e sentou no seu colo, ajeitou o cacete para não machucar antes de se sentar. Gustavo arrancou a blusinha e lambeu os biquinhos dos peitos róseos, ela se jogou para trás, ele a segurou e começou mamar nas tetinhas bicudas, mas segurou a mão dele.
— To de bode... – colou o corpo nele – Só quero ficar contigo...
Suspiraram e se beijaram e se acariciaram até ouvirem chamar o nome dela.
— Espera aqui... – se levantou e tornou vestir a camiseta – Vou ver o que Fernanda quer...
Gustavo se recostou na cadeira e fechou os olhos, na mente as imagens da orgia por todo canto da casa e os sons de risos, os gritos alegres e sons de corpos mergulhando na piscina.
— Tio? – abriu os olhos e viu Cecília – Marilia pediu pra ti dizer que vai demorar um pouco e que depois conversa contigo...
— Que foi? Aconteceu alguma coisa com Fernanda? – ficou preocupado.
— Ela escorregou e o desmentiu o tornozelo... – continuou parada – A Marília ta botando gelo, mas não é nada de grave não...
Ele tornou a se recostar na cadeira e fechou os olhos, queria ficar um pouco longe da algazarra e se precaver para estar em forma, todo ano sempre acontece algum acidente.
— A mamãe ta com o tio Joel no teu quarto... – Cecília continuava olhando para ele – Eles tão fazendo aquilo... – baixou a vista como se estivesse envergonhada.
Gustavo sentou direito e chamou a garota.
— Vem cá... Vamos conversar....
Cecília sorriu e correu para sentar no seu colo.
— Você... Viu o que eles tão fazendo? – já tinha conversado com Milton sobre trazer Cecília para as festas, era muito novinha para presenciar essas coisas.
A garota se ajeitou e se encostou no peito dele.
— Vi... Eles tão transando... – calou e ficaram ouvindo os barulhos – Tu já transou com ela também?
— Não Cecília... Não transei com ela, por que?
Ela calou tentando encontrar as palavras certas, mas desistiu.
— Ano passado ela transou com o tio Pedro... A Juçara tá como tio Roberto na piscina, tu viu?
— Vi... Todo mundo viu, não é mesmo?
— Tio? Tu transa com a Marília?
— Por quê? – na certa alguma das garotas andaram falando alguma coisa na frente dela.
— Por nada, só queria saber... – se mexeu – A Renatinha falou que dói pra burro...
— Dói o que?
— Ora tio! Quando o homem mete a piroca na periquita da gente... – olhou para ele – Dói mesmo?
— Tem vez que dói e tem vez que não dói – riu e fez carinho nos cabelos loiros e úmidos – Isso depende de alguns fatores...
Cecília fechou os olhos e ficou calada, a mãozinha fazia caricias na mão de Gustavo que também fechou os olhos. A garota voltou a se mexer em seu colo.
— Tio... Quanto tu comeu Marília... Ela chorou?
A garota estava sabendo, teve certeza.
— Não Cecília, e por que iria chorar?
— Então é porque não doeu, né?
Ela pegou a mão dele e colocou entre suas pernas. Gustavo ficou apreensivo, mas não tirou a mão, esperou para ver o que ela pretendiafazer. Mas parecia que ela não ia fazer nada, só tinha feito aquilo por algum motivo infantil e sem intenção outra senão a de ficar melhor confortável.
Mas pela cabecinha dela passavam outras intenções que a de simples gesto inocente, a imagem da mãe fazendo sexo com o tio tinha despertado interesses outros. Apesar de muito nova já sentia desejos bem mais maduros quese poderia imaginar. Se ajeitou no colo dele, abriu bem as pernas e afastou abeira do biquíni minúsculo, tocou na bucetinha e sentiu o corpo estremecer, Gustavo sentiu o estremecimento, mas não pensou ser o que ela fazia. O dedinho excitava o pequeno sino de prazer, as beiradinhas reluziam e o pequeno canal vaginal estava empapado, ela sentia coisas que não era normal sentir naquela idade.
Se tivesse como ver o rosto carregado de desejos Gustavo não estaria tão livre de preocupações e nem teria aquela passividade tomando conta do espírito, não estaria quase entregue nos braços macios e passivos da tranqüilidade quase adormecida. Olhos fechados, respiração lenta e cadenciada, ouvia ao longe murmúrios de um bacanal desenfreado e risos alegres, a música alta que enchia o lugar de uma espírito carnavalesco escondendo os sussurros e gemidos de prazer.
Cecília sentia uma cosquinha gostosa, o dedo frenético bolinava o pequeno clitóris intumescido, a vagina parecia zunir um som que desvirtuava a candura angelical e um fio de baba escorria no canto da boca aberta.
Gustavo não prestou atenção quando ela se levantou e arrancou a calcinha do biquíni verde musgo, sempre dedilhando a xoxotinha, o corpo aceso, a mente turvada pelo prazer. Mas sentiu, como se fosse num sonho, lhe arrancar o pênis do calção - pensava, talvez, ser Marília – e não viu quando Cecília cuspiu na mão e lambregou a glande, não viu quando ela subiu na cadeira e ficou de pé e nem viu quando ela segurou o cacete e apontou, como se mirasse um tiro bem calculado, para sua abertura ensopada, não viu o olhar estranho e nem o semblante carregado de dúvidas e desejos ponteando o rostinho sapeca.
Cecília fechou os olhos, suspirou, lembrou da mãe deitada de pernas abertas e o tio socando o cacete, lembrou de Juçara gemendo baixinho pedindo mais e de Angélica sentada no cacete de Pedro e dando pulinhos. Baixou o corpo, sentiu a glande roçar, suspirou deliciada com a sensação de choque elétrico entrando buceta adentro.
Gustavo deve ter sentido a pressão, mas na cabeça nada além que uma paz tranqüilizadora e as vozes, os gritos e o som da música como se estivesse a quilômetros.
Cecília olhou para o rosto do tio e percebeu um sorriso pequeno no canto da boca. Sentou, sentiu a cabeça forçar a entrada e parou, ele se mexeu, mas continuou de olhos fechados. Ela sentia uma pressão estranha na vagina sedenta, não era dor, era só uma pressão como se suas partes estivessem sendo separadas e lembrou da irmã contando como tinha sido, aliviou a pressão e deixou a cabeça sair um pouco e depois voltou a pressionar. Sentia uma vontade esquisita de fazer xixi, a vagina parecia ter ganho vida própria e ficou levantando e sentando, sentia que cada vez que sentava entrava um pouquinho mais, a xoxota ia ficando cheia, o cuzinho piscava.
E Gustavo sentia o roçar punhetando o cacete, era sonho – pensou – voltando para aquele dia com a filha.
Cecília sentiu as pernas doerem, a posição lhe era desfavorável e parou, olhou para entre as pernas e viu que tinha entrado pouco mais que um quarto, passou a mão e tocou os grandes lábios estufados e sorriu antes de sentar de vez e sentir a rola entrando sem arreios.
— Ai! – gritou alto.
Gustavo se espantou e abriu os olhos.
— Cecília!!! – ficou apavorado, o corpo tremeu ao dar-se conta que não era um sonho sonhado com a filha.
— Ai tio... – os olhos espremidos e a boca aberta – Ta doendo...
Ele segurou a garota e puxou, mas Cecília não queria sair apesar do sofrimento estampado no rosto riste.
— Não titio... Não! – se desvencilhou dos braços dele e voltou sentar, sentiu que o cacete batia no fundo da xoxota – Me deixa...
Gustavo estava aperreado sem saber o que fazer, olhou para os lados e não viu ninguém, todos estavam ou na sacanagem ou conversando em grupinhos.
— Porque você fez isso Cecília... – se mexeu para aliviar a pressão dolorida – Porque logo comigo?
— Espera tio, não mexe... – os olhos abertos, a boca arfante e os peitinhos, nada além que dois caroços pequenos subia e descia – Não mexe que dói... – o corpinho retesado, as pernas abertas e a buceta cheia – Porra ti?... Teu piru é grande pra dedéu... – tentou sorrir – Elas meu? Olha tio, olha?...
A penumbra não permitia ver de todo o que ela queria mostrar, mas sabia que as beiradas deveria estar estufadas.
— E agora tio... Como é que eu faço?
Ele olhou para ela, no rosto não mais aquela máscara de dor, mas também não era tão tranqüilo o olhar em um misto de tensão e tesão.
— Como assim? – sentiu vontade de sorrir e decidiu esquecer e brincar com ela – Você que começou, agora terminha...
Ela olhou para ele sem acreditar.
— Poxa tio? – ela mexeu e fechou os olhos – Me ajuda! Diz como é que se faz, diz?
Típico de criança levada que teimava em fazer sem saber como e nem o resultado. Gustavo estava mais calmo, era sempre assim, sempre o ultimo a saber e a quem recorriam depois que o imponderável não tinha volta.
— Nessa posição não posso fazer muita coisa... – achou esquisito falar aquilo – É você quem deve fazer...