Hipocrisia, 07

Clarisse
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“Angélica foi muito importante em um determinado momento de minha vida e, em parte, fui responsável pelo casamento com o Pedro. Chegamos mesmo a namorar um namoro, pelos parâmetros da época, além de tórrido e fui o primeiro homem em sua vida de mulher de verdade e esse fato nos uniu para toda a vida, mesmo sem ter dado certo e tenhamos nos separado...”

14/12/2002,sábado.

Gustavo acordou e levantou cedo, as garotas dormiam ainda quando saiu para ir na feira comprar frutas e outras coisas que faltava na dispensa.

— E aí bicho? – olhou para ver quem lhe tinha dado um tapa nas costas, era Pedro – Clarinha ta puta da vida contigo...

Quase tinha esquecido da garota, mesmo depois de ter conversado com as garotas sobre a ida da filha de Angélica.

— Putz? – bateu na testa – Rapá! Fiquei de ligar pra ela ontem...

Andaram conversando enquanto faziam as compras na feira apinhada de feirantes e pessoas carregando sacolas abarrotas de gêneros e, depois de se darem por satisfeitos com o que compraram, foram para o boteco da Chica – local humilde – onde sabiam encontrarem colegas e uma cachacinha melada com torresmo sequinho.

— E será que ela já acordou? – pediu a costumeira dose do sábado pela manhã – Acho que vou logo buscá-la...

Ficaram ainda jogando conversa fora com os colegas que encontraram até Pedro lembrar que Angélica tinha pedido para irem ao supermercado. Se despediram e foram para o apartamento de Pedro.

Clarisssa ainda não tinha acordado. Angélica, sem saber que o amigo acompanhava o marido, abriu a porta com os trajes usados em casa: calcinha folgada.

— Qual'é minha mulher? – Pedro brincou – Que história é essa de abrir a porta desse jeito?

Mas era só gozação, a amizade de mais que vinte anos – época em que costumavam acampar pelas praias desertas – tinha criado uma cumplicidade e confiança que lhes permitia serem quase uma família unida.

— Comadre?! – Gustavo sempre se espantava com a beleza da amiga – Assim tu matas o padrinho de tua filha!...

Riram e se abraçaram.

— Cadê Clarinha? – Pedro foi direto para o bar servir doses de maranhense para eles – Vais de pura ou queres meladinha da Xica?

Preferiu a meladinha. Angélica entrou para a cozinha arrumar as compras e voltou com salame fatiado.

— Tu já falou pra ele que Clarinha ta fula da vida com ele? – Angélica falou da cozinha – Tu és mesmo um padrinho sem consideração rapá! Devias terligado ontem...

Gustavo deu uma desculpa qualquer, estavam sentados no sofá e conversavam sobre amenidades quando a garota saiu do quarto enrolada no lençol.

— Tô puta contigo! – olhou para ele de cara fechada – Custava pegar a droga do telefone e avisar que não vinha me buscar?

Gustavo olhou para o amigo.

— Te vira cara! – se levantou e saiu de fininho – Foi tu quem pisou na bola... – saiu rindo em direção ao quarto para tomar banho e sair com a mulher.

Angélica escutou o que a filha tinha falado e sorriu sabendo que aquilo tudo não passava de teatro.

— Desculpa filhinha... Eu... – não terminou a frase.

A garota sorriu e pulou em seu colo, Angélica espiava da porta sabendo que ia terminar daquele jeito.

— Mas fiquei chateada de verdade... – a garota abraçou o padrinho – Se tu não viesse cedo, ia fazer o maior escândalo...

Angélica sorriu e entrou na sala.

— Olha essa putaria em minha sala! – brincou com os dois.

Gustavo ia replicar, mas a afilhada foi mais rápida.

— Putaria é a senhora andando nua com um estranho em casa... – olhou para ela – Não sei como o pai aceita essas coisas?

Gustavo olhou espantado para a afilhada, pensou que ela estava falando de verdade.

— Que é isso Clarinha... – olhou para a amiga parada no centro da sala – Tu sabes que...

Angélica pegou a ponta do lençol e puxou, a filha não estava de calcinha, estava nua como gostava de dormir.

— Putaria é tu sentar nua no colo de teu padrinho...

Clarisse deu um pulo e saiu correndo atrás da mãe. Pouco depois Pedro volta.

— Essas duas parecem crianças... – pegou os copos e reabasteceu – E Marília com a colega, estão gostando do mato?

— Marília gosta da chácara... Parece que Joana também... – tomou uma talagada e pegou um salame – Também com a piscina...

Ficaram conversando até as duas voltarem, Clarisse tinha se vestido e arrumado a mochila. A mãe ainda estava de calcinha.

— Vamos tomar café Guga? – Pedro convidou.

Não era ainda nove horas quando saíram todos. Clarisse e o padrinho seguiram para a chácara e o casal para o supermercado.

— Acho que as garotas ainda não acordaram – abriu o portão e entraram – Vai lá chamar essas preguiçosas...

Clarisse entrou correndo enquanto ele levava as comprar para a cozinha.

Realmente as duas ainda estavam no quarto, mas já tinham acordado e conversavam.

— Puxa vida... – Marília passou a mão no púbis ainda sentindo a pressão do membro do pai alargando o canal vaginal – A tora dele quase me rasgou toda...

Parou espantada e ficou colada na parede escutando.

— Menina? – escutou o risinho de Joana – Já pensou se ele quisesse meter no teu cuzinho? – riu nervosa imaginando como seria receber aquela rola na traseira...

— Tu tá doida Joana? – roçou o dedo no clitóris e sentiu que a vagina estava começando ficar melada – Acho que ninguém agüenta a vara do papai na bunda...

Clarisse se espantou e a curiosidade ficou aguçada.

— Tu tinha coragem de dar o cu pra ele? – Joana olhava a colega manuseando o sexo.

Marília fechou os olhos e começou a respirar agoniada, o dedo fazia círculos tocando o sino intumescido, a boca seca entreaberta jogava golfadas de ar quente. Joana não agüentou e se ajoelhou entre as pernas da colega, passou a mão na púbis e pincelou o dedo na abertura alargada da vagina.

— Deixa eu...

Não terminou a frase, Marília segurou sua cabeça e jogou de encontro ao corpo e Joana passou a língua nos grandes lábios, sentiu o líquido viscoso prender na ponta da língua, sugou mais e engoliu.

Clarisse ainda ficou alguns instantes aguardando que continuassem a conversar, mas o silêncio reinou e apenas alguns suspiros e lamentos baixinhos saia do quarto com a porta encostada. Estranhou o silêncio e espiou pela fresta, viu na penumbra do quarto a amiga com as pernas abertas e a cabeça de Joana se movimentando e soube que as duas estavam entregues ao jogo do sexo.

— O que foi? – levou um susto, o padrinho estava parado próximo a ela – Ainda estão dormindo? – perguntou baixinho.

Clarisse puxou a porta e se virou agoniada para ele.

— Tão... Tão dormindo ainda padrinho...

Ele notou que a afilhada estava muito nervosa, na certa as duas estavam fazendo alguma coisa que a tinha deixado daquele jeito.

— Elas não estão dormindo, não é?

A afilhada tentou achar uma resposta qualquer, mas a aperreação pelo quetinha ouvido e visto era muito forte, ainda tentou barrar a entrada dele, mas o padrinho empurrou a porta de supetão e viu o que a tinha deixado daquele jeito.

— Marília? – a voz firme e rouca estourou nos ouvidos das duas – Clarisse chegou!

Joana se virou para a porta e ficou morta de vergonha, Marília se cobriu com o lençol, mas soube logo que a amiga tinha visto o que estavam fazendo.

Gustavo entrou pisando firme, olhou para a filha com ares de quem não tinha gostado nem um pouco do que faziam. Abriu a janela e se voltou paras as duas.

— Vão se ajeitar... – olhou a afilhada ainda parada na porta segurando a mochila – Entra Clarinha... Tua... – olhou para a filha – Tua amiga vai te mostrar onde por as roupas...

Saiu, passou pela afilhada sem dizer nada.

— Entra Clarinha... – Marília se levantou – Bota tuas coisas nessa gaveta...

Clarisse não falou nada, apenas foi para a cômoda e colocou a mochila na banqueta. Joana se enrolou numa toalha e saiu do quarto.

— Porra Clarinha... – Marília sentou na beirada da cama desalinhada – Tu viu?

Ela balançou a cabeça tentando sorrir, mas um arremedo sem expressão tomou conta do rosto.

— A gente... A gente nunca fez isso não... – olhou para os pés – Não sei o que deu na gente...

Clarissa abriu a mochila e a gaveta, tirou as roupas e arrumou ainda lembrando as coisas que tinha escutado.

— E aí? – Marília tinha vontade de entrar no chão – Como tão os tios?

Clarissa disse que estavam bem e que mandaram um beijão para ela.

— Talvez eles venham pra cá amanhã... – terminou a arrumação e se voltou para a amiga – A Joana é da tua turma na faculdade, não é?

— É... E é filha de uns amigos da mãe... – estava esquisito o clima – E tu? Já está na faculdade.

Falou que ia fazer vestibular no próximo mês.

* * * * * *

Gustavo estava chateado com as garotas, tinham pisado na bola e ele não sabia como agir depois que a afilhada tinha visto as duas se entregando.

— Guga? – Joana saiu do banheiro vestida no biquíni amarelo claro – Tu me desculpa?

Ele se virou para ela e ela viu que ele estava zangado.

— Porra Joana? – respirou – Vocês duas são foda mesmo...

— A gente... Poxa cara! A gente não ouviu o barulho do carro...

— Quer dizer então que vocês duas...

— Não?! – caminhou para ele – A gente não fica não... Não gosto de mulher... Não sei o que deu na gente...

Gustavo ficou esperando que ela se aproximasse, estava chateado de verdade, mas não tinha mais como esconder ou mentir, para a afilhada, que havia algo mais naquela casa que simples pai e filha com uma amiga pernambucana.

— Vocês duas ainda vão melar minha vida...

— Se abraçaram e se beijaram.

— E agora Guga? – Joana encostou a cabeça no peito dele – Será que ela vai falar alguma coisa?

— Acho que não... Mas vocês vão ter de... – ela voltou a colar a boca na dele.

— A gente bota ela no rolo... – Joana falou baixinho e meteu a mão dentro da calça dele, o sexo estava rijo.

— Não faz isso não... – não ia querer se sujar com Angélica e nem com Pedro – Só tenham cuidado e... Dêem uma desculpa qualquer para que ela não fique pensando que vocês duas são lésbicas...

Joana riu baixinho, nunca antes tinha pensado de ser considerada homossexual.

— Eu gosto é da tua rola...

— Mas tava chupando a buceta de tua amiga!

Ela se afastou e ficou encarando ele, viu um sorriso sacana iluminando o rosto bonito do pai da amiga.

— Tu ta pensando que...

— Não garota! Não estou pensando nada, mas Clarisse está!

Deixou Joana parada e foi para o quarto trocar de roupa.

* * * * * *

Marilia e Clarisse saíram do quarto conversando animadas como se não mais houvesse aquele clima estranho de quando tinha visto as duas, não falou para a amiga que tinha escutado as duas conversando. Era uma carta que deixou para ser usada no momento certo.

Gustavo demorou sair, aproveitou para fazer umas ligações que tinham de serem feitas e, na cozinha, fritou camarão para tira gosto.

— Tu tava fazendo o que pai? – Marília estava conversando animada com as amigas.

Ele falou que tinha ligado.

— Já que nenhuma das mulheres da casa se lembrou, tive que fazer uns petiscos pra mastigarmos... – arrumou a mesa – Vão beber alguma coisa?

Clarisse se levantou e foi no seu encontro, andava como se desfilando requebrando as cadeiras e ele ficou olhando o corpo bem feito da afilhada que vestia um maiô completo bem cavado e colado como fosse uma segunda pele. Os seios bem feitos, a barriga sarada, a cintura com curvas perfeitas e a vagina delineada entre pernas rijas, a marquinha da abertura entre os grandes lábios parecia um risca quase perpendicular entrando para entre as pernas e nádegas perfeitas. Um corpo perfeito sem mácula que chamasse atenção a não ser pela beleza.

— Se soubesse que era pra fazer alguma coisa eu tinha feito Guga... – pegou um camarão e colocou na boca fazendo ares de sensualidade, os dentes alvos e os lábios completava a plasticidade de conjunto – Tem mais alguma coisa pra fazer?

Ele olhou para ela e para as duas, que conversavam baixinho, e suspirou.

— Tem!

Clarissa pegou outro camarão.

— O que é... Se eu souber fazer...

— Sabe sim!

Ficou encarando a afilhada que se sentiu incomodada.

— Fala Guga... O que é?

— Deixar de ser tão bonita assim... – ela deu um risinho – Tu és tua mãe escarrada e cuspida...

— Deixa de brincadeira... Diz o que é pra fazer?

— Já falei...

Clarisse olhou para ele e sorriu.

— Isso não posso... Papai caprichou...

Se abraçou a ele e encostou a cabeça loira do padrinho.

— Faz tempo que a gente não vem aqui... – falou baixinho – Gosto muito desse lugar.

— Não vem porque não quer... – ele afagou os cabelos cortados rente ao ombro – Você sabe que sempre é bem-vinda...

Ficaram colados, Clarisse pensava no que tinha escutado as meninas conversarem e Gustavo lembrava dos tempos que namorava Angélica.

— Clarinha! Vamos cair na água? – Marília chamou.

A garota olhou para as duas e sorriu imaginando que deviam estar falando dela.

Ele falou que ia preparar a bebida e ela correu e se atirou na piscinade águas claras.


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Ficha do conto

Foto Perfil anjo
anjo

Nome do conto:
Hipocrisia, 07

Codigo do conto:
9199

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
21/03/2010

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
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