Alvorecer do desejo - Cap 3

Mônica e Célia
Nenhum processo de separação por mais amigável que seja, sempre deixa dor e ressentimento. Minha separação não poderia ser diferente e mesmo representando um conformismo inexistente Mônica não era boba para não saber o que se passava por detrás daquela máscara, sabia e sentia o que eu sentia.
domingo, 22 de setembro de 1999
— Não gosto de te ver assim...
Estava absorto em meus pensamentos e aquele domingo estava sendo mais difícil que todos os outros, era dia 14 de setembro de 1997, uma semana antes de completar dez anos.
— Assim com garotinha... – tentei sorrir.
Mônica estava parada na porta do quarto, Margareth tinha saído para ir na casa de uma amiga e eu senti que não tinha mais volta, que eu estava riscado de uma vez por todas de sua vida.
— Tu não pode ficar assim... – suspirou e entrou no quarto – É isso o que ela quer, tu não pode deixar ela ver que tu ta sofrendo.
Desde muito nova Mônica sempre teve uma amadurecimento estranhamente adulto e já tinha me acostumado com seus conselhos. Sorri e sentei na cama.
— Quem vê você falando não imagina ter apenas nove anos – estendo o braço, ela pegou em minha mão – Não estou assim por causa de tua mãe, isso é coisa que ninguém consegue evitar...
— Tu nunca vai me perder... – sorriu e sentou na beirada da cama – Tenho que cuidar de ti, se não for eu quem vai ser?
Rimos e lhe puxei para meu colo.
— Sei disso meu Anjo de luz... – nos abraçamos e ficamos calados por algum tempo – Nunca, mas nunca mesmo vou te perder...
Não se por quanto tempo ficamos assim até que ela se afastou e olhou dentro de meus olhos.
— Se tu quiser... – parou e respirou fundo, não completou a frase, apenas ficou me olhando.
— Eu quero...
Não sei por que disse aquilo, talvez alguma coisa ou alguma imagem criada do âmago de meus sofrimentos pela dor da perda e ela sorriu um sorriso de mulher.
— Olha pai... Tu és tudo o que tenho de importante e nunca vou querer te ver triste...
Vi o rosto aproximar, os olhos fecharem e a boca abrir, vi os dentes alvos e senti o aroma do hálito, fiquei como se hipnotizado com a boca sensual e sem que fizesse nada para impedir aceitei o beijo como jamais tinha aceitado.
* * * * * *
— Pai... – senti a mão carinhosa tocando minhas costas suadas – Pai... Tem uma visita pra ti...
Abri os olhos fugindo daqueles pensamentos, Mônica estava parada do meu lado enrolada na toalha branca da sauna. Pisquei tentando espantar a nuvem que tapava minha visão.
— Tem uma garota que quer fazer sauna com a gente...
— Você demorou, entrei logo...
Ela riu e se abaixou e beijou meus olhos, saiu e voltou puxando a mão de Célia.
— Oi tio! – sorriu e correu para mim – Posso fazer sauna com vocês?
Sentei, a toalha abriu e ela arregalou os olhos, Mônica sorriu e eu puxei a toalha para cobrir e tampar a visão de meu pau meio duro pelos pensamentos que tinha tido. Célia olhou para mim e depois para Mônica.
— A gente faz sauna assim mesmo... – Mônica abriu a toalha e sentou na bancada em minha frente – Se tu quiser pode também tirar...
Célia tornou olhar para mim, estava entre séria e espantada. Depois olhou para Mônica.
— Tu não tem vergonha dele?
— Vergonha de que? – minha filha estava se divertindo com o espanto da coleguinha – Todo mundo faz sauna assim... Né pai?
Olhei para ela e balancei a cabeça.
— Não filha... Algumas pessoas fazem com roupa de banho... – olhei para a garota – Eu prefiro ficar nu, mas ela não deve se sentir a vontade... Desculpa, não sabia que a doidinha de minha filha ia trazer alguém.
Célia continuava parada, os braços caídos talvez sem saber se ia ter coragem de tirar a roupa, olhou para Mônica já deitada de bruços e novamente para mim, sentado também sem saber como agir.
— Deixa de ser besta menina... – Mônica sorriu – Tem nada ficar pelada, ele não vai de atacar...
A garota sorriu e tirou a calcinha antes mesmo da parte de cima, olhava para mim, não tinha mais no semblante aquele espanto inicial.
— Desabotoa aqui Mônica... – ficou de costas para minha filha e Mônica abriu o fecho do biquíni.
Olhei para as duas, para Mônica quer tinha no rosto aquele sorriso moleque e para Célia, parada ainda segurando o corpinho do biquíni como se com vergonha de descobrir os seios. Tinha corpo ainda de criança, a xoxotinha com alguns cabelinhos negros. Respirei e deitei, não desatei a toalha com medo de que a garota pensasse outras coisas se visse que meu pau estava quase duro.
— Deita aqui... – ouvi Mônica falar.
Fechei os olhos e fiquei respirando o vapor quente sentindo desobstruir meus brônquios, tentava não pensar no corpo de Célia e nem no de Mônica. Apenas fiquei parado, uma perna levantada para esconder a ereção.
— Tu não vai tirar a toalha tio? – Célia estranhou ver que Mônica estava nua como ela e que eu continuava envolto na toalha – Tu ta com vergonha da gente?
Olhei para ela e sorri.
— É melhor eu ficar assim – respondo olhando direto para minha filha.
Mônica sabia o motivo...
* * * * * *
— Porque tu fica assim?
— Assim como? – respondi sabendo o motivo da pergunta.
Mônica levantou de meu colo e olhou para meu pau duro dentro do calção de banho.
— Assim... – sorriu um sorriso faceiro – De pau duro, ta com vontade de fazer xixi?
Sorri e ajeitei dentro do calção para que não ficasse o volume muito grande. Estávamos passando o final de semana na chácara de um amigo.
— E como eu deveria ficar com uma deusa sentada em meu colo... – brinquei com ela – Sou humano, lembra?
Era perto das onze horas e ela teimou em tomar banho na piscina vestindo apenas uma calcinha branca que, depois de molhada, não escondia nada.
— Tu me acha bonita pai? – olhava admirada para o volume – E sou gostosa?
Colocou as mãos na cintura e rodopiou como se em uma passarela. Olhei para ela, para as curvas já acentuadas, para os pequenos seios rijos e para entre suas pernas.
— Não é só bonita... É linda, minha modelo de paixão... – sorri.
— Sou toda tua... – parou e continuou olhando para meu colo – Isso daqui também é teu...
Abaixou a calcinha e abriu as pernas, suspirei profundo.
— Te veste menina... – joguei a toalha em seu rosto – Deixa de ser maluca, vista o biquíni.
— Só ta a gente aqui... – tirou a calcinha e caminhou requebrando a cintura – Eu e meu paizinho do coração... – tornou sentar em meu colo de frente para mim – Tu não quer pegar nela?
Segurou minha mão e puxou para entre suas pernas, tirei a mão.
— Deixa de ser saliente Mônica... – tentei tira-la de meu colo – Isso não é coisa de brincar...
Ela riu e correu para a piscina, mergulhou e nadou como uma deusa amazona.
* * * * * *
Não ouvi as duas cochicharem e nem o olhar assustado de Célia, estava pego em meus pensamentos e desligado do momento.
Levei um susto quando senti o toque, abri os olhos espantado, era Mônica.
— Que é isso menina? – puxei a mão dela – Deixa de ser saliente... – ouvi os risinhos marotos de Célia – Tua colega...
— Tira tio, tira a toalha... – Célia estava sentada com as pernas cruzadas – Vai ficar todo mundo pelado...
Mônica soltou meu pau e puxou a toalha, o cacete pulou livre. Olhei para minha filha e para a garota que sorria divertida com minha aperreação, tentei cobriu novamente.
— Fica assim pai... – Mônica segurou minha mão – Ela não liga, né Celinha?
— Tu ta com vergonha... – Célia se ajeitou e eu vi a abertura da vagina – Pode ficar assim que eu não ligo...
Olhei para ela e para Mônica e deixei que minha filha ajeitasse a toalha, mas não permiti que voltasse a pegar em meu pau.
Tentei desviar a atenção e fugir daquele clima de tesão, não era a primeira vez que Mônica brincava daquele jeito, mas nunca na frente de ninguém e ter a garota ali era diferente, parecia que havia desejos verdadeiros que eu tentava fazer de contas que não existiam.

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Este relato possui 15 episódios.                                


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Comentários


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bacaba Comentou em 04/08/2011

Caro Arib, este conto é nota mil... Mas cadê os demais capítulos? De 15, só publicou o 3. Sou fã da tua obra e aguardo ansioso pelos capítulos restantes. Voce consegue colocar uma ternura tão grande e desmistifica uma relação que a sociedade reputa criminosa. Vê se publica o resto, ta?




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Alvorecer do desejo - Cap 3

Codigo do conto:
11495

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
11/02/2011

Quant.de Votos:
3

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