Hipocrisia, 08

Angélica e Pedro
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“Nossa amizade tem história! Ora se tem!... Angélica foi o primeiro e grande amor de minha vida, um amor verdadeiro que resistiu tantos anos e desencontros, mas ainda hoje sentimos a mesma paixão...Olha! Basta a gente se olhar pra ter vontade de estarmos juntos...”

15/12/2002,domingo.

— Teus pais vão vir passar o dia conosco – Guga entrou no quarto e abriu a janela.

Marília tinha dormido na cama, Joana na rede e Clarisse num colchonete no chão.

— Pô Guga? – Clarisse se espreguiçou – Que horas é essa?

Ele olhou para a garota encoberta pelo lençol de cetim azul claro e viu o corpo delineado, estava nua como sempre dormia em casa. Marília dormiu de calcinha e Joana, talvez para desfazer a impressão do dia anterior, dormiu vestida em uma camisola curta com bermudinha de algodão colada no corpo e sem calcinha.

— Quase nove... Você quer ficar deitada? – se arrependeu de ter aberto a janela com vinha fazendo desde que as garotas tinham chegado.

— Não! Tá na hora de sair do ninho... – sorriu e se levantou, o lençol caiu e ele sorriu – Se a mãe me pega dormindo vai me encher o saco.

Marília e Joana também se levantaram.

— Bom dia paizinho! – puxou a mão do pai e o fez sentar do lado dela.

Joana desarmou a rede e foi para o banheiro, Clarisse dobrou a colcha, o lençol e empurrou o colchonete para debaixo da cama.

— Dormiu bem princesinha? – Gustavo perguntou.

— Como um anjinho de candura... – riu e puxou o pai que deitou sobre ela – Só faltou um príncipe encantado pra ficar melhor...

Sorriram e ela colou a boca na dele e se beijaram. Clarisse olhou, sorriu, balançou a cabeça e saiu para o banheiro.

— Deixa de ser maluca filha?! – se separou – A Clarinha...

— Qual'é pai? Não fizemos nada demais...

Voltaram a se beijar e ficaram se acariciando até Joana entrar no quarto e pigarrear.

— Já vi tudo... – Joana acocorou para tirar uma calcinha da mala – Vai ser uma putaria só...

Guga sorriu e se levantou.

— Vou tomar meu banho... – ao passar pela morena farfalhou seus cabelos molhados e parou – Sim! O Pedro e Angélica devem estar chegando... Olha lá o que vocês duas vão aprontar...

Saiu do quarto antes que uma das duas dissessem alguma coisa, foi direto para o banheiro onde tirou a roupa.

— És tu quem deve ter cuidado pai! – ouviu a filha.

Sorriu e abriu a cortina do box e parou espantado vendo a afilhada ensaboada debaixo do chuveiro fechado.

— Oh! Desculpa filha... Não sabia que você ainda estava aqui?

Clarissa arregalou os olhos ao ver o padrinho nu.

— Tem nada não Guga... – tentou acalmar a respiração acelerada pela visão do cacete dura do padrinho – Aproveita e passa sabonete em minhas costas...

Ele tinha parado com a cortina presa na mão.

— Que é isso filha... Depois eu volto – largou a cortina.

— Deixa de besteira? – ela afastou a cortina – Passa sabão em mim...

Ele ficou olhando a garota e entrou no banheiro. Pegou o sabonete e passou nas costas até a cintura. Abriu o chuveiro e a afilhada ficou esperando que ele continuasse, mas ele não se atreveu em continuar e tocar nas nádegas e, pior ainda, na regada.

— Continua Guga... – Clarissa se apoiou na parede e arrebitou a bundinha – Me lava direito!

— Não... – se encostou na parede azulejada – Agora é contigo...

Ela se virou e ficou de frente pra ele.

— E o que é quem tem tu passar sabonete em mim... – no rosto um semblante carregado – Deixa de ser besta padrinho...

Mas ele não queria continuar, seria demais, tinha chegado ao máximo que sua consciência permitiria.

Ela notou que ele não ia continuar e pegou sua mão ainda cheia de espuma e levou para entre suas pernas, sempre com o olhar fixo no dele. Ele puxou a mão ao tocar na pele macia, mas ela forçou e fez ele continuar.

— Tem nada não... Pega... Passa sabão em mim...

— Não Clarinha... Termina teu banho – tirou a mão e saiu.

Joana viu quando ele saiu enrolado na toalha e entrou no quarto, nos braços ainda tinha espuma.

* * * * * *

Pedro e Angélica chegaram levando carne para churrasco e uísque, bebida preferida de Pedro. As garotas estavam deitadas no gramado pegando sol e Guga esperava sentado no sofá da sala escutando música e lendo uma revista.

— Guga! – olhou o amigo parado na porta – Só vim deixar Angélica e as coisas, vou ter que ir a Belém...

Puxou uma cadeira e sentou defronte do amigo.

— Que foi? – Gustavo deixou a revista de lado – Alguma complicação no caso?

Pedro tinha que estar em Belém na segunda-feira bem cedo e, para adiantar as negociações, resolveu ir no vôo das onze horas para conversar com os advogados responsáveis pela causa contra a União.

— Tem nada a Clarisse ficar contigo esses dias? – levantou, serviu uísque em dois copos e entregou para o amigo – Se não fosse essa merda, tava pensando em me oferecer para ficar escondido aqui contigo... – Pedro tornou sentar – Angélica é que também está meio enrolada com aquele treinamento do Sebrae...

— Tem nada não Pedro, vai ser até bom pras garotas... – tomou uma golada – E tu sabes que a tapera está sempre a disposição...

Conversaram sobre o caso mais um pouquinho antes de Angélica entrar correndo com Clarisse atrás dela.

— Como é? – Angélica sentou no colo do marido – Vão ficar papeando o tempo todo, ou vamos nos divertir?

Clarisse sentou no colo do padrinho.

— Tava contando as novidades pro Guga... – Pedro jogou um beijinho para a filha – A danada aí vai ficar aqui com eles...

Olhou para o amigo e sorriu.

— Se eu confiasse em vocês, ia pedir também pra você ficar aqui com eles...

Angélica deu um tapa no braço do marido.

— E não confia em quem? – deu um beliscão e o marido gritou – Ou tu pensas que...

— Penso! – Pedro riu e abraçou a mulher – Esse comilão aí não deixa passar nem a avó!

— Qual'é pai?! – Clarissa saiu em defesa do padrinho e da mãe – Tu nunca falou nada contra a gente?

Gustavo abraçou a afilhada e fez cócegas.

— Ele tá brincando...

Se levantaram e foram para a piscina, Angélica e a filha se jogaram espalhafatosas espalhando água que molhou Joana. Gustavo e Pedro foram acender a churrasqueira enquanto as mulheres brincavam e gritavam.

— Se Angélica quiser pode vir e, quando voltares...

— Se ela quiser vir? – Pedro pegou os espetos e enfiou nacos de carne – Mas acho que não vai ter tempo...

Pedro não entrou na piscina, ficou menos de uma hora. Tinha que passar em casa para pegar uns documentos que esqueceu de por na pasta.

— Tu me dá uma carona? – Pedro pediu – Assim Angélica fica logo com o carro..

Se despediram e saíram para tristeza das garotas que aguardavam Gustavo entrar na piscina para brincarem.

Quando voltou, quase doze e meia, as quatro ainda banhavam.

— Vem Guga! – Angélica nadou para a beira da piscina – Se quiseres tem carne ali na mesa...

— Vem pai! – Marília chamou – Vamos brincar de luta...

Ele tirou a bermuda e a camisa, beliscou a carne, serviu uma dose de uísque e sentou na borda da piscina com os pés dentro daágua. Clarisse chamou a mãe para aceitarem o desafio de Joana e Marília, Gustavo ficou olhando Clarisse tentando derrubar Marília que estava nos ombros de Joana, Angélica sorria e tentava se manter em pé, tropeçava e bambeava e Clarissa, em um movimento brusco, puxou Marília pelos cabelos que caiu. Tinha vencido a peleja.

— Essas pequenas são molengas... – Angélica jogou a filha para trás e foi para onde estava Gustavo – Não perdemos nenhuma vez...

Marília brigava com Joana e Clarisse gozava das duas.

— Isso só me recorda o Jaguarema... – Gustavo tomou um gole e entregou o copo para Angélica.

— Ninguém conseguia nos derrotar – ela bebeu e devolveu o copo – Lembra do Leandro e da Melissa?

Lembrava muito bem.

— Eles inventaram o I° Torneio de Luta Aquática... – olhou para as meninas e relembrou da juventude e dos amigos, alguns morando em outras cidades e outros já falecidos – Mas não fomos nos que ganhamos...

Angélica olhou para ele e se lembrou de um certo domingo há vinte e três anos atras.

— Tu ainda te lembras o dia? – ela segurou a perna dele – Dia nove de dezembro... A gente era tão criança... Tu tinhas dezesseis anos e eu quinze... A gente nem namorados era...

— E tudo por uma briga na piscina... – ele olhou para ela e fez carinho no rosto, não tinha mudado quase nada nesses anos todos – Agente tava lutando com o Cleto e a Claudia Aguiar...

— Não!... O Cleto perdeu para o Benedito... – parecia ter sido ontem – Era com o Joaquim e a Cidália... Semi final! – Angélica fechou os olhos e pareceu ouvir novamente os gritos dos colegas incentivando – Tinha ficado a gente, o Joaquim com Cidália, o Edimar com Nicinha e João Carlos com Morena...

Ele lembrava; lembrava de que tinham tirado a sorte do par ou impar e tinham perdido e foram para a borda se prepararem para a primeira semifinal do torneio, no outro lado Joaquim conversava com Cidália e todos já tinham quase certeza de que ele e Angélica fariam a luta final contra Edimar e Nicinha. Mas uma peça de roupa ia mudar tudo, em determinado momento Nicinha se desequilibrou e, para não cair perdendo, segurou o corpinho do maiô de Angélica que rasgou e os seios ficaram aparecendo, ela ainda tentou segurar, mas veio o que os dois nunca tinham pensado em acontecer. Gustavo, vendo o que tinha acontecido, tentou segurar as pernas de Angélica e a mão escorregou e, não sabem ainda hoje como foi acontecer, o dedo dele entrou no maiô preto e ficou alojado bem dentro da vagina dela; Angélica levou um baque ao sentir a invasão, mas não soltou a parte de cima rasgada e ele, mesmo tendo sentido oque estava acontecendo, não teve como tirar a mão para que não perdessem a luta. Cidália bem que tentou desistir, mas Edimar continuou jogando ela de encontro a eles; resistiram o quanto puderam, mas Angélica foi ficando aperreada com o dedo mexendo dentro dela pelos movimentos de esquiva e terminou gozando, quando Gustavo sentiu as pernas dela tremendo, pensou que era outra coisa e a deixou cair.

— Se não fosse ter rasgado meu maiô e... – parou e olhou com um sorriso moleque no rosto – E teu dedo dentro de minha xoxota...

Ao perderam a luta Angélica correu para a sauna e Gustavo, depois de algum tempo foi atrás dela. Pensou que tinha ido para o banheiro, mas ela não estava lá e continuou procurando até resolver ver a sauna. Angélica não entendeu direito o que tinha acontecido, apenas que tinham perdido a luta e que suas pernas estavam bambas, mas a impressão gostosa do dedo roçando dentro dela não apagou. Não tinha ninguém na sauna e ela entrou querendo ficar só e chorar. Quando Gustavo abriu a porta Angélica estava chorando, a roupa rasgada deixava ver os seios alvos e aureolas rosadas. Ficou parado na porta, ela não tinha visto ele chegar e ele entrou, fechou a porta e sentou no lado dela e tentou consolá-la. Não sabem como e nem porque terminaram se beijando e ela se entregou a ele no escuro da sala abafada.

— Mãe! – saiu do torpor que as lembranças os fez cair – Vamos mãe! A Marília vai com o Guga...

Se entreolharam e sorriram, ele mergulhou e nadou submerso até meter a cabeça entre as pernas da filha e se levantar.

— Agora chegou o campeão! – gritou e esperou que as duas se arrumassem.

Começaram a lutar, as garotas se empurravam, Joana torcia ora para Marília, ora para Clarisse. Nem ele e nem Angélica iriam deixarde vencer e se engalfinharam aos tropeções para delírio das amazonas lutadoras.

— Mete o dedo no cu dela Clarinha! – Joana gritou incentivando.

Marília se esquivou e puxou no biquíni da amiga que soltou e deixou os peitos de fora, Clarisse fez o mesmo com Marília e se empurravam. Puxavam pelos cabelos sem que nem Gustavo e nem Angélica demonstrassem que desistiriam da peleja. Gustavo segurava as pernas da filha rente ao corpo, Angélica fazia o mesmo com Clarisse até que Gustavo resolveu fazer os movimentos que fazia quando eram jovens e, sem que Angélica conseguisse desviar, ele ficou atrás dela e, com o pé, deu um cutucão no pé de apoio e ela caiu para a frente levando a filha consigo.

— Isso não vale Guga! – se levantou limpando o rosto –Isso é bandalheira!

Ele riu, jogou a filha para o alto e mergulhou e nadou para a outra extremidade.

Clarisse não entendeu o por que da queda da mãe, pensou que ela tinha entregue o jogo, mas Angélica contou que era assim que eles sempre ganhavam e riram alegres.

— Filha? Cadê o teu biquíni? – notou os seios da filha, olhou para Marília e viu que também estava com os seios de fora.

— Rasgou... – Clarisse pescou a peça rasgada, Marília também viu a sua com as alças quebradas – Que é que tem? Tá só a gente...

Angélica olhou para Gustavo que parecia não se importar e deixou que a filha ficasse de toples.

Joana também tirou o seu, mas Angélica não aceitou a sugestão da filha de ficarem, as quatro, com os seios aparecendo e nadou em direção ao compadre e amigo.

— Tu não se importa das meninas ficarem assim? – perguntou.

— Deixa elas... Estão brincando e... – em um movimento rápido puxou o corpinho da amiga – O que é belo deve ser visto...

Pegou a peça nas mãos e mergulhou nadando para longe dela, Angélica tapou os seios com as mãos e mergulhou ficando só com a cabeça fora da água.

* * * * * *

Depois do almoço Gustavo armou quatro redes debaixo das árvores do quintal para as mulheres. Cada uma deitou em uma rede.

— Pai! – Marília chamou – Deita aqui comigo.

Ele se deitou com ela, continuaram conversando econtando piadas, aos poucos o vendo fresco e o silêncio do lugar tomou conta de todos e pegaram no sono, só Gustavo e Marília continuavam acordados conversando baixinho.

— A Clarinha contou que tu foi o primeiro homem da tia? – estava querendo perguntar aquilo desde que a loira segredou quando ele tirou a parte de cima do maiô de Angélica.

Gustavo contou a história daquele nove de dezembro há vinte e três anos.

— E porque vocês não se casaram?

— Não era pra dar certo... A gente namorou uns três anos...

— E os pais dela souberam?

— Acho que não... – riu para a filha – Senão tinham obrigado a gente se casar... Era assim naquela época... Comeu, casou!

Ficaram calados ouvindo as três ressonarem.

— E a mamãe?

— O que tem ela?

— Tu foi o primeiro?

— Fui... – suspirou e fechou os olhos – Mas teus avós descobriram e nos obrigaram a casar...

— Tu amava a mamãe, naquele tempo?

— Amar, amar talvez não... Mas gostava muito dela...

— E a tia Angélica?

— Que tem ela?

— Porque não deu certo?

Gustavo relembrou o passado e não tinha um motivo real para que não tivessem continuado o namoro, talvez por capricho tinham terminado.

— Nem eu sei o motivo... Foi numa festa... Eu apresentei ela para o Pedro e os dois saíram pra dançar... – sorriu – Nunca fui um pé de valsa... Não sei, acho que senti ciúmes, sei lá? – sem se dar conta estava acariciando os seios da filha, não estava excitado, só fazia carinho.

— Depois daquela festa só voltei a rever Angélica no casamento deles...

Marília sentiu o corpo aceso, os bicos dos seios ficaram duros, a respiração acelerada e as narinas dilatadas. Ela estava vestida numa camisa sua e sem calcinha, sentia a buceta arder de tanto desejo.

— E porque tu e a mamãe se separaram?

— Aí foi uma longa história que durou mais de quinze anos... – sentiu a filha se ajeitando na rede – Você foi o motivo de ter durado todo esse tempo... Até sentir que, dali em diante, nossas vidas poderia virar um inferno...

Marília rolou sobre ele e ficou deitada em cima de seu corpo.

— Eu sabia que vocês não viviam bem... Mas era difícil imaginar viver longe do senhor ou da mamãe... – sentiu a mão do pai acariciando sua bundinha – Mas não sabia que ela ia pra Recife... – fechou os olhos – Só fui com ela porque o senhor não disse pra eu ficar...

Gustavo lembrou do dia que Luiza anunciou que iriam morarem Recife, tentou pedir para que a filha ficasse, mas a mulher foi irredutível dizendo que tinha perdido ele, mas que não perderia a filha.

— Eu chorei muito... Mamãe também chorou, sempre chora lembrando do senhor... – abriu as pernas e ficou encaixada em cima do pai – Teve uma vez que fugi de casa para vir pra cá... O vovô foi me buscar na rodoviária...

— Filha... – suspirou baixinho sentindo que ela segurava seu pênis – Não faz isso... Elas podem ver...

Parecia que ela não se importava em ser flagrada pela tia, meteu a mão na cueca e tirou o mastro duro.

— Não filha... Não...

Marília ajeitou o corpo e botou entre os grandes lábios, o vestíbulo estava ensopado pelos líquidos que deixaram o canal davagina viscoso e receptivo.

— Deixa paizinho... Elas tão dormindo – sussurrou com voz rouca.

Fez uns poucos movimentos, sentiu a glande alojada e empurrou o púbis em direção a ele. O cacete entrou e ficou alojada entre suas pernas, semi enfiada na vagina sedenta e remexeu o corpo, o clitóris esfregou na púbis dele e sentiu aquele friozinho gostoso se alastrando.

— Sonhava todo dia contigo... Sempre quis estar assim, trepando com meu homem...

— Isso é doideira filha... Você era só uma criança...

— Mas eu queria ficar contigo... Minha xoxota ardia de desejos sempre que eu sentava no teu colo...

Só poderia ser sonho de criança. Quando se separou ela só tinha quinze anos e ainda brincava de boneca.

— Tu eras só uma criancinha que gostava de brincar de bonecas...

— Eram nossos filhos... Teu e meu... Eu sempre brinquei pensando em ti...

Mas ele nunca tinha sequer tocado nela, era a filha desejada e amada, a princesinha que lhe impediu de se separar há muitos anos.

— Mas nunca fizemos nada...

— Quando tu me dava banho e passava sabonete em mim...– começou a bailar no cacete do pai – Eu ficava molezinha quando tua mão passava em meu corpo...

Naquela época ele pensava que era sono.

— Eu queria sempre que tu passasse a mão... – rebolou e sentiu a cabeça inchada estremecendo dentro dela – O dedo em minha periquita...

Ele não acreditava que ela tivesse falando a verdade.

— Teve um dia que a mamãe viu... – suspirou sentindo que estava gozando – Ela brigou comigo e me chamou de putinha... – remexeu ascadeiras – Eu tinha uns oito anos...

Recordou de que Luiza algumas vezes tinha insinuado alguma coisa no gênero.

— Eu disse que era eu quem queria... – as mãos frenéticas acariciavam o rosto do pai – Ela me deu uma surra...

Suas mãos ajudavam nos movimentos que ela fazia, e o dedo brincava com o anelzinho enrugado e ela suspirava e gemia baixinho.

— Mas eu nunca deixei de te pedir para me banhar... – gemeu um pouco mais alto – mesmo sabendo que poderia levar outra surra...

Era estranho, muito estranho o momento.

— Ela morria de ciúmes da gente... – continuou rebolando e sentindo gozos em cima de gozos – Hoje eu sei disso... Ela queria que tu ficasse com ela... Mas eu fazia tu ficar comigo...

Era estranho saber tudo aquilo pela filha, nunca tinha lhe passado pela cabeça que um dia estaria comendo sua princesinha.

— Paizinho... Paizinho... Eu não... Eu não... Não agüento... Mais... Eu... – um gemido forte e movimentos frenéticos balançaram a rede. Ele tinha gozado e enchido a pequena vagina de gala.

— Ui! Como é gostoso paizinho... Isso... Enche tua bucetinha de gala... Goza em tua putinha... Ai! Meu Deus... Ai! Ai!... – ia gritar alto, mas ele percebeu e colou a boca na dela.

— Porra Marília? – falou depois que ela deixou de assoprar – Tu queres que Angélica e Clarinha nos veja assim?

Ela sorriu e deixou a cabeça cair no seu peito. Ele ainda fez caricias na bundinha lisa antes de pegar no sono.


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Ficha do conto

Foto Perfil anjo
anjo

Nome do conto:
Hipocrisia, 08

Codigo do conto:
9200

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
21/03/2010

Quant.de Votos:
4

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