Gustavo e Clarisse casaram no dia do décimo oitavo aniversário dela – 04/05/2003 – em um domingo contrariando as outras datas. Foram pajem Fernanda (16 anos – cujo tornozelo realmente havia quebrado), Renatinha (que segundo Cecília, conseguiu também ficar com Guga) e Cecília (que se tornou habitueur na casa do tio Guga) e foram padrinhos Angélica e Pedro, todos os outros foram testemunhas do ato.
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Em vinte de setembro de 2003 – um sábado – nasceu Clara dos Anjos no hospital UDI. Marília não voltou para Recife e Luiza perdeu a guarda da filha em março de 2003 em uma seção tumultuada pela revolta de Luiza e despreparo da advogada que a assistiu; como ultima manobra a advogada denunciou a pratica de incesto entre Gustavo e a filha, fato negado por Marília que entrou com pedido de indenização por danos morais e injuria (Gustavo conseguiu que ela retirasse o pedido) e, após a sentença, Gustavo solicitou a emancipação da filha, o que foi aceito pelo juiz.
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Em 10/07/2004 – um sábado – nasceu Pedro Gustavo, filho de Marília e pai desconhecido e em 25/12/04 – um sábado – nasceu Angélica Marina, segunda filha do casal Gustavo e Clarisse.
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Marília formou-se em Psicologia e mora com o pai, nunca quis se casar e o pai cria o neto como seu filho. Clarisse cursa Pedagogia – penúltimo período. Joana concluiu o curso de Administração de Empresas e trabalha com Gustavo (atualmente é diretora administrativa).
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Pedro e Angélica babam as netas e, para satisfação dos pais de Angélica, Gustavo e Pedro fundiram as empresas em um conglomerado de importação e exportação, também atuam na área de metalurgia.
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Todos anos continuam se reunindo na dia 31 de dezembro, quando relembram as loucuras e praticam outras.
Nota:
Essas vidas contadas nesse relato só foram possíveis pela certeza de que o amor é possível, mesmo que em um primeiro momento pareça improvável. Amar e ser amado é uma busca sem fim e quando o milagre acontece nada deve restar senão o próprio amor.
Como em muitos casos pelo Brasil (e pelo mundo) afora é preciso ter muita coragem para levar adiante esse sentimento divino, e quando acontece no seio familiar não basta apenas a coragem, mas sem amor nada existe.
Os fatos relatados são todos verdadeiros porém, para preservar a integridade moral (sim, moral), os nomes foram trocados assim como datas e locais.
Para compor a obra as datas foram agrupadas de maneira que parece, em uma primeirea vista, terem acontecidos muito próximos. Salvo a entrega de Marília e Joana, as demais não aconteceram nas datas publicadas e sim com diferença de meses.
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gostei da série.. mas lembro que tinha umas fotos insteressantes, o que houve com elas?