— Estou ficando enciumada com essas chupadas – brinquei com Beto – E Regina, não fez nada?
— E eu lá tinha forças para mais nada? – Beto me abraçou.
Estávamos sentados na porta do chalé, as meninas tinham subido para a praça, passei o resto da tarde conversando com Maria e, aos poucos, fiquei sabendo do Pedrinho e do pai, também soube do romance de Esmeralda.
— Maria me contou – interrompi quando Beto começou falar sobre o que Luiza me contara – Mestre não está dando no couro – levantei e sentei no colo de meu irmão – Ela desconfia que ele também está comento Esmeralda.
— Sobre o menino já desconfiava desde o primeiro dia – senti a mão carinhosa em minhas pernas – Mas a Esmeralda não demonstra nada, até parece que foge do pai – Beto falou.
— Também notei, mas não falei nada – levantei e fui buscar café na garrafa da cozinha – Mas acho que tem alguma coisa com a irmã – entreguei a xícara e acendi seu cigarro.
Maria pouco tocou no nome da cunhada, falou sobre os sobrinhos e do envolvimento de Joaquim com Conceição, mas eu sabia lá dentro de mim que naquele mato tinha coelho e que não era só o caso de Pedrinho que havia afastado mestre Pedro de sua cama.
— Será mana? – Beto me olhou.
— E porque não? – sorri para ele – Não vê a gente... E tenho quase certeza de que não foi só o cuzinho de Pedrinho, tem xoxota metido nessa conversa...
— Não notei nada – ele suspirou – Até parecia que ela tinha raiva dele...
— Isso é teatro amor... E tu pensas que eles sabem da gente?
— A menina Bel cumpriu o prometido... – segurou minha mão – Estava com medo que ela desse com a língua nos dentes...
Dei um sorriso moleque, tinha certeza que Isabel não falaria nada depois que Regina tirou seu cabacinho com o dedo e que Beto tenha visto as três na safadeza.
— Muda de assunto Beto... – falei baixinho – ela tá vindo aí.
— Ôi gente! – Maria abriu um sorriso – Tão namorando? Eu incomodo?
— Chega mais Maria... – levantei e fui recebê-la – A gente tava proseando...
— Pois é amiga... – puxou um tamborete e sentou – Tá uma calmaria dos diabos, chego a sentir falta daquele aperreio...
Conversamos sobre amenidades, sobre coisas da pousada e Beto ficou ao largo sem se intrometer talvez querendo pescar o motivo da visita.
— Ceição vai trazer uns tira-gosto... – olhou para Beto – Topa uma caipirinha?
Demorou quase nada para a menina chegar com um prato de tiras de pescada.
— Cadê as pequenas? – perguntou depois de colocar o prato no assoalho.
— Subiram... – Beto flou por fim – Foram na casa da tua tia...
Entrei para buscar copos e Conceição me acompanhou com uma sacola onde haviam limões e cachaça branca. Na pequena cozinha preparamos as bebidas.
— E aí Conceição, como ficou aquele rolo?
A garota olhou preocupada para o terraço.
— Fica assim não – notei sua preocupação – Tua mãe não ficou braba não e o Beto...
— A senhora contou pra ele?
— Fica fria garota que Beto não é de fuxico... – continuei socando os limões em açúcar – E teve mais coisas?
— Teve não tia... – olhei para ela – Posso lhe chamar de tia?
— Pode... – sorri e farfalhei seus cabelos – Já me sinto da família...
Conceição suspirou e sentou no tamborete.
— Teve mais nada não tia... Só fiz aquilo pra pirraçar com a Mé... – sorriu – Ela tava dando em cima do Quim...
— Mas sobrou pra ti...
— E como? – abriu a garrafa de cachaça e colocou nos copos – O pai quase me mata... Só parou de me bater quando a mãe entrou no meio...
— Mas você deu bobeira garota... Devia ter ido pra um lugar mais escondido...
* * * * * *
— Queria conversar contigo... – Regina esperou que o tio ficasse só – Mas a mamãe não pode saber, nem a Lu....
Beto olhou pra ela e sentiu que alguma coisa tinha ou estava acontecendo, Regina não é de ficar escondendo suas coisas.
— Que é filha? – Beto puxou sua mão – Algum rolo?
Regina se deixou puxar e sentou em seu colo. Tinham passado quase o dia todo pululando pelas casas centenárias de amigos e parentes de Isabel.
— A gente pode ir pro Jambeiro? – falou depois de algum tempo sentada no colo do tio – Lá a gente pode ficar mais tranqüilo.
Tinha sido naquela ponta de praia que as coisas aconteciam, foi lá onde as meninas me viram trepando com meu irmão e também foi lá que Esmeralda conseguiu “se perder” com Beto.
* * * * * *
— Preocupa não Beto... – Esmeralda notou que Beto estava apreensivo – Tá todo mundo pra casa da tia, só ficou eu e a Ceição, vem..
Era quase três da tarde quando Conceição deu o recado que a irmã queria conversar com ele no Jambeiro, Beto estranhou em ela mesmo não ter ido falar no chalé.
— Teu pai...
— Ele tá pra capital com o Pedrinho, lembra? – deu um sorriso maroto – Vamos Beto, fica com medo não homem!
Seguiu em frente e Beto caminhou atrás dela, o andar sensual da garota, as pernas bem torneadas, bunda firme e nem volumosa e nem chocha. Desde aquele dia quando Isabel falou que a irmã se “perderia” com ele passou a perceber olhares e sorrisos escondidos e, vez por outra, as pernas abertas deixando que ele visse a calcinha minúscula enterrada na xoxota.
— Vamos mergulhar? – parou sem olhar pra ele – Tá um calor danado...
Beto parou na beira da água, pequenas marolas jogava água em seus pés e aquele silêncio só quebrado pelo gralhar das gaivotas arrebanhando peixes e pelo som manso do mar calmo. Esmeralda olhou para ele, no rosto um sorriso quase sem expressão e sempre olhando deixou cair o vestido de chita florida mostrando os seios firmes, aréolas escura de uma escuridão clara, a barriga sem um nicho de gordura, o umbigo sensual e aquela calcinha branca que contrastava a tez morena.
— Vamos Beto... – segurou na mão dele e puxou para o mar tranqüilo.
Mergulhou e nadou submersa até a galhada de mangue seco há uns vinte metros mar adentro, Beto olhava para as velas dos barcos de pescadores que pareciam pequenos triângulos balançando escondidos pelas marolas.
— Vem pra cá... – Esmeralda ficou em pé em um galho.
Beto deu impulso e nadou, Esmeralda sentou e esperou que ele chegasse. As pernas um pouco abertas deixou ele ver o fantasma da boceta por detrás da fazenda agora quase transparente.
— Bel falou que tu ajudou ela – falou quando ele ficou entre suas pernas – Só quebrou a pele, ainda é moça...
— Sei disso, falei pra ela... – apoiou o corpo entre suas pernas – Só fica sabendo se ela contar...
— Ela me contou...
— Sei, vocês brincam... – olhou para ela e ela sorriu – Tua irmã ainda é muito criança...
— Tenho amiga quer já tem dois filhos... – fez caricias nos cabelos de Beto – Ficaram mulher da idade dela...
— E você?
— Que tem eu?
— Você se previne?
Esmeralda sorriu e passou a mão pelo rosto de Beto que fechou os olhos sentindo a pele áspera pela labuta diária.
— Não ando trepando tanto assim... – deixou o corpo cair e ficaram colados – Tenho tempo pra isso não Beto...
Ficaram se encarando até que ela aproximou o rosto, entreabriu a boca e meteu a língua. Beto fechou os olhos, segurou firme no galho e puxou o corpo da garota que se dependurou em seu pescoço.
— Eu sabia que tu me queria... – sussurrou espremendo o peito no tórax dele – Eu também te quero...
Meteu a mão no calção e tirou o pau duro, abraçou o corpo com as pernas e afastou a beirada da calcinha.
— Quero foder contigo... – mordiscou o lóbulo da orelha – Quero sentir teu pau dentro de mim... – guiou o pau e colocou na portinhola da perdição – Mete, mete tudo...
Empurrou o corpo e sentiu a vara entrar, estava melada de desejos, mas sentiu um desconforto gostoso, fazia tempo que não fodia. Beto apenas segurou o galho que os mantinha fora da água sentindo o pau roçar no canal da vagina, Esmeralda tremeu e gemeu sentindo arrepiar de desejo, desejos realizados, estava fodendo com o grandão.
— Porra Beto, isso não é um pau... – olhou dentro dos olhos dele – O do James perto do teu parece uma minhoca... – mexeu a cintura – Elas meu! Tá furando tudo lá dentro – tornou rebolar tentando achar uma posição mais confortável – Tu é muito gostoso Beto...
Beto mexeu e tentou estocar, não conseguiu, toda vez que empurrava o corpo da garota ia para frente.
— Aqui não dá... – ela suspirou – Deixa assim, deixa eu te sentir...
Ficaram parados, o pau enterrado, a xoxota morna parecia mamar o cacete enterrado. Se beijaram, beijaram um beijo mole de desejos e ela respirava agoniada querendo sentir de verdade o pau foder, entrar e sair.
— Aqui não dá... – repetiu – Vamos pra beira...
Deixou o corpo cair, soltou a perna que abraçava a cintura de Beto e o pau saiu. Sentiu o pé tocando a areia misturada com lama e nadou submersa, a calcinha soltou e ela não percebeu. Beto ainda esperou um instante antes de recolocar o pau no calção e nadar atrás dela.
Esmeralda sentou no raso esperando que ele chegasse, não lembrou da calcinha que deveria estar engatada em algum graveto submerso. Quando Beto chegou ela levantou, esperou que ele sentasse e sentou em seu colo, o pau esperava e entrou, ficou espetada.
— Porra Beto... – tornou sentir a dor fina – Tu não tem pau cara, tu tem um monstro...
Sorriram e ele lambeu o bico do peito, ela suspirou mexendo os músculos da xoxota mordendo o pau enterrado dentro dela.
— Isso é bom... – Beto falou baixinho – Tua xoxota parece me mastigar...
Esmeralda suspendeu o corpo e novamente sentou, o pau parecia querer furar seu útero. Tornou levantar e novamente sentou e ficou como se cavalgasse um potro selvagem, sentia a boceta receber o mostro, sentiu pinicados dentro da xoxota e gozou pela primeira vez sem parar de cavalgar. As narinas dilatadas, o peito arfando e aqueles gozos contínuos parecendo quer minar suas forças, mas não parou de cavalgar, continuou até sentir o pau inchar e um baque parecendo um choque elétrico. Ele tinha gozado.
* * * * * *
Regina sentou debaixo na sombra e esperou que o tio também sentasse.
— Porque tu não me quer tio?
Beto olhou para ela e sorriu, estava cada dia mais difícil negar o desejo e a sobrinha sempre se jogando, sempre se esfregando.
— Quem falou que eu não te quero moleca? – puxou o ombro da garota e beijou seus lábios – Te quero muito viu?
— Então me come... – sentou no colo do tio de frente – Me come agora...
— Não é assim Regina...
— Porra tio eu quero te dar...
— E tua mãe?
— Ora! Tu come nos duas... – estava séria – Tu já comeu até a Esmeralda!
Beto olhou para a sobrinha, não era aquela menininha de sempre. Parecia mais madura desde que chegaram ao Maranhão e aqueles dias em Alcântara estavam desencadeando situações extremas que já não conseguia administrar.
— Assim não moleca... – beijou a ponta do nariz – Nada pode ser de arranco, não entre a gente...
Mas o pau do tio desmentia o que falava, estava duro martelando sua bunda e ela queria de qualquer maneira.
— O que tu vai fazer maluca?
Regina levantou e desamarrou os laços do biquíni que caiu, ela olhou para seu colo, o pau duro parecia querer furar a malha.
— Tu vai me comer agora... – sentou, a boceta careca parecia minar – Quero que tu me comas agora tio...
Beto suspirou e olhou bem dentro de seus olhos, ela está séria quando tirou o pau do tio que não fez nada para impedir. Lá dentro sabia que era um erro, um grande erro deixar que aquela loucura acontecesse, mas estava deixando e estava gostando.
— Tu não agüenta essa vara!
Os dois olharam para cima, eu estava parada, estava ali observando escondida desde quando Regina se levantou e tirou a calcinha. Queria ver como meu irmão agiria, mas sabia que ele não iria impedir que Regina fizesse aquilo.
— Mãe!!!
— Ele vai te rasgar toda... – continuei parada – Tu sabes disso Beto, ela não te agüenta...
Beto olhou para mim e não falou nada, não tinha nada o que falar e eu sabia muito bem o quanto ele tinha evitado chegar àquele momento.
Não foi naquele dia que Regina perdeu o cabaço. Se realmente ela tivesse insistido eu não faria nada, deixaria que ela seguisse em frente, que perdesse a virgindade naquela paca e estranha cidadezinha estagnada no tempo chama Alcântara.
No dia seguinte voltamos para São Luís onde ficamos mais dois dias antes de retornar para o Rio...
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Você leu parte da vida e das aventuras de Melissa e do seu enorme amor por seu irmão. Este relato é baseado em fatos reais, porém os nomes das personagens foram trocados por motivos óbvios. Os lugares e datas são reais.
Aguarde Continuação!