Cuidando de meu irmão no hospital Sábado, 19 de outubro de 1991 Claudiana estava nas vésperas de ter Luiza depois de uma gravidez cheia de complicações, era quarta-feira quando me ligou avisando do acidente. Regina tinha só dois anos e corri desesperada para o hospital onde Beto estava. — Foi nada não Lissa... – ele tentou me tranqüilizar – Só quebrei as duas pernas.. Mas estava todo enfaixado e com hematomas feios no corpo, Claudiana ainda muito nervosa andava de um lado para o outro no apartamento. — Não fica assim não, lembra que Luiza está para meter a cara... – sorri e abracei – Faz o seguinte, leva Regina que fico com o Beto. Ainda tentou regatear, mas as enfermeiras também acharam prudente que fosse para casa. — E como é que o titio faz xixi assim mãe? – Regina perguntou – Ele ta todo coberto de pano! Rimos, somente a observação de uma criança para aplainar as preocupações. — É por isso que a mamãe vai ter de ficar aqui... – olhei para Claudiana – A tia não ta podendo fazer forças... — Mas tu vai conseguir levar ele pro banheiro? — Peço ajuda pras enfermeiras... O clima não era mais de preocupação, até Beto conseguiu sorrir. Claudiana levou Regina para casa, pois Humberto estava em uma das costumeiras viagens. — Sabia que isso um dia ia acontecer Beto... – sentei na beirada da cama – Tu corre demais cara! Mas não tinha sido por imprudência de meu , não tinha como evitar a colisão quase frontal com um ônibus que tentou uma ultrapassagem em uma curva. — E o teu marido? – a voz ainda incerta pelas dores. — Dessa vez foi para Macapá... – levantei e abri a porta, a enfermeira entrou e deu o medicamento – Esse meu casamento está uma droga... Desde aquele tempo Humberto já vivia quase separado de nossa casa, passava mais tempo fora viajando que conosco. — Tem paciência Lissa, lembra de Regina... Não queria conversar sobre minha vida, não interessada a ninguém e só com Beto me abria. — E aí? Está tudo preparado para a chegada da princesa? – mudei de assunto – Claudiana é uma grávida bonita... Falamos sobre a gravidez e dos problemas que tiveram de enfrentar. Era quase dez da noite quando o assunto mudou. — Faz quase um mês que a gente não transa... – segurou minha mão e sorri sabendo como ele deveria estar se virando – Uma chupetinha de vez em quando e muita luta cinco contra um... Rimos deliciados e fechei a porta do apartamento, sabia que somente meia noite teria visita da enfermeira para verificação. — O que tu vai fazer sua doida? – ele desconfiou que eu estava armando alguma. Voltei sentar na beirada da cama e lhe dei um beijo sentindo o mesmo amor e desejos de sempre, suas mãos passearam em minhas costas. — Não trepo há quase isso... – tirei o lençol, ele estava vestido com uma bata de hospital e nu – Não agüento mais esse negócio de dedo... – sorri e segurei o pau já meio duro - Queria mesmo era sentir um desses dentro de mim... Comecei massagear e ele fechou os olhos, fiquei entre suas pernas e chupei sentindo o doce sabor de meu invadindo minha boca. — Maluca... – ele gemeu, o pau parecia mais duro que sempre – Maluca... Nada se compara com uma boa chupada quando não se pode trepar e ali, naquele hospital frio e sem vida, me senti mais mulher que sempre. O pau de meu é diferente do de meu marido, tinha vida, sabor e tudo o que aprendi a gostar. Senti que ele estava chegando, as veias ficaram mais cheia de sangue, estava mais grosso, pulsava em minha boca. — Lissa... E aquele baque no fundo de minha garganta, o jorro da vida que desde muito eu gostava. Ele gemeu, segurou meus cabelos com força e jorrava sem parar e eu bebi, bebi sem ter medo de ser feliz.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.