16/12/2002, segunda-feira.
Naquela madrugada de segunda-feira Gustavo não conseguiu conciliar o sono, e as duas, depois de quase uma hora sem sequer uma palavra deitaram e dormiram como se nada tivesse acontecido, na manhã seguinte acordaram como se realmente aquilo tivesse sido um sonho ruim.
— Angel? – Gustavo acompanhou até o carro – Você... Porque não ficas aqui conosco? – ela estava já dentro do carro.
Angélica olhou para a casa demoradamente, ele estava abaixado segurando sua mão.
— Sei não Guga... – respirou – Foi meio estranho... Não sei o que ela está pensando de tudo isso...
Ficaram se olhando por um bom tempo.
— Vou conversar com ela... – ele falou baixinho.
Angélica sorriu e ligou o carro.
— Conversa... Depois me liga...
Trocaram beijocas e ela arrancou cantando pneu, acenou e ele ficou olhando a poeira encobrir o carro vermelho firme.
— Ela já foi? – Clarisse meteu a cabeça na abertura do portão.
— Já!... – Gustavo continuou olhando até o carro desaparecer na curva, respirou fundo – Vamos dar uma volta?
A garota saiu, estava ainda vestida no camisão preto que tinha pescado na gaveta dele.
— Pra que? – passou o braço pela cintura dele – Se for sobre...
— Também! – ele cortou – Mas quero ficar a sós contigo...
Ficaram abraçados olhando a poeira sentar, não falaram nada, só ficaram olhando a estrada de terra batida.
— Ta! – ela quebrou o silencio – A gente vai sair?
Ele não lhe respondeu, apenas se virou e entraram. As garotas estavam na cozinha, Joana queria preparar o almoço com coisas típicas de sua terra natal.
— Vai te vestir... – deu uma palmada nas nádegas da afilhada que correu para o quarto, Marília ficou olhando – Filha!... Vou dar uma saidinha... Clarinha vai comigo.
Joana olhou para ela e sorriu.
— Aonde tu vai paizinho?
Não sabia para onde ir, mas aquela conversa não poderia acontecer na casa. Teriam de estar a vontade e sem medo de serem ouvidos.
— Vou em Ribamar... Se encontrar peixe e camarão, trago ...
* * * * * *
— Tu vai entrar?
Tinham passado pelo motel e ele parou o carro, Clarisse notou o que ele queria. Gustavo não respondeu, apenas manobrou e voltaram.
— O que tu queres? – Clarisse parecia estar envergonhada.
— Conversar contigo, só isso...
Recebeu a chave do quarto 918 e entrou, no pátio várias placas indicavam a localização, olhou e seguiu em frente até encontrar e estacionar o carro na garagem. Ficaram dentro, ela olhou para a porta branca e sentiu medo evergonha, nunca tinha estado em um motel, escutaram a porta correr e a garagem ficou escura.
— Porque aqui? – ela olhou para ele – A gente pode conversar em Ribamar...
— É melhor aqui... Não te preocupa, não vai acontecer nada que não queiramos... – saiu do carro e a lâmpada acendeu, abriu a porta e olhou para dentro do quarto – Vem Clarinha... – chamou.
Clarisse ainda esperou um pouco antes de tomar coragem e sair do carro. Gustavo esperou que ela entrasse, era um quarto amplo com uma cama redonda imensa, espelhos por todo lado, uma geladeira pequena, uma mesa com tampo de vidro e duas cadeiras de aço inox, uma televisão presa na parede, um banheiro espaçoso e uma pequena banheira para hidromassagem separada do quarto por uma parede de vidro fumê.
— Você quer tomar alguma coisa? – abriu a geladeira repleta de refrigerantes e cerveja long ness além de sucos em caixinhas – Tem refrigerante e suco...
Ela estava parada, de braços cruzados apertando os seios, colada na porta.
— Quero nada não...
Gustavo tirou uma cerveja e colocou num copo de pé, sentou na cadeira e esperou que ela se decidisse onde ia ficar. Tomou uma golada grande, quase todo o liquido do copo, voltou a encher.
— Porque tu me trouxe pra cá? – olhou para ele – Tu não falou que só queria conversar?
— Não vamos fazer nada Clarinha... – se levantou e caminhou para ela – A gente precisa bater um papo sobre isso...
Clarisse continuou parada olhando para ele, suspirou e desviou a vista para o chão e ele sentiu que a garota estava magoada com ele apesar de não ter demonstrado nada quando Angel contou sobre eles.
— A gente não tem de conversar nada... – mexeu o pé fazendo circulo no chão de mármore branco – O que aconteceu, aconteceu...
Estava arrependido de ter entrado no motel, ela não entendeu direito o que ele queria.
— Ta bom... – suspirou – Então vamos embora...
Mas ela continuou parada e olhando o pé fazendo círculos imaginários no chão.
— Não Guga... – olhou para ele – A gente já esta aqui...
Olhou para ele e o rosto não era mais aquela massa sombria, tinha ganhado vida, parecia resplandecer.
Ele continuou olhando para ela e começou a voltar para a cadeira, parou quando ela segurou seu ombro.
— Vem cá... – puxou e se abraçou nele – Não fica grilado comigo... Sou assim mesmo...
Tentou sorrir e sentiu que estava desejando muito mais que uma simples conversa com ele. Se separou dele e puxou sua mão até a cama, elese deixou levar.
— Motel não foi feito pra se conversar... – ela deitou e arrancou o vestido – Foi feito pra trepar...
Gustavo sentiu o corpo estremecer vendo ela tira o vestido jeans e que ela não estava de calcinha.
— Deita comigo... – ela pediu sorrindo.
Ele bebeu o resto da cerveja, colocou o copo na mesa e sentou na cama, Clarisse empurrou o corpo com o pé e ficou deitada no centro da cama.
— Queria fazer isso lá em casa... – esperou que ele deitasse – Deixa eu chupar tua rola...
Ele olhou para ela e sorriu.
— Só se você deixar chupar tua xoxotinha..
Se ajeitaram e Clarisse segurou o cacete do padrinho sem jeito, mas não segurou como fazia com o pai quando banhavam juntos e ela pedia pra brincar como piru. Guga esperou, sentiu a mão abarcando o sexo, o dedo macio acarinhando a glande e fechou os olhos quando sentiu a ponta da língua tocando a abertura do ureter. Ela sentiu um gostinho de mijo, bem diferente do que imaginou quando Marília falou que chupava e que gostava de chupar o cacete do pai, mas queria ver e sentir como era ter um pênis enterrado dentro da boca, com certeza não iria doer como doeu rasgando a vagina, pensou.
— Tem gosto de xixi... – falou baixinho antes de meter todo na boca e começar chupar como fosse um pirulito.
Gustavo gemeu, ela ouviu e sentiu a buceta alagada. Levou um susto, um gostoso susto quando ele passou a língua nos grandes lábios, gemeu agoniada quando ele lhe tocou o ponto do prazer.
— Ui! – ele ouviu – Ui! Ui! Ai!...
Parecia que uma chama tinha aceso dentro dela, a vagina parecia queimar e sentiu um baque delicioso se espalhando delo corpo, era o gozo, seu primeiro e verdadeiro gozo.
— Isso padrinho... Lambe... Lambe... – a cintura frenética fazia esfregar a xoxota no rosto dele – É bom... É bom... Ai! Ai!...
E rebolou, e esfregou a vagina no rosto dele, e lambregou com a gosma nascida de dentro da xoxota eletrizada até parar, respirando leve como se desfalecida. O cacete ainda segura entre os lábios.
— Clarinha? – Gustavo se espantou ao sentir o corpo amolecer – Clarinha? – sacudiu a perna caída sobre ele sem vida – Clarisse?
Ela não respondeu e ele gelou sem saber o que se passava com ela.
— Deixa de brincadeira garota! – voltou a sacudir a perna, mas ela não respondeu.
Gustavo se levantou, ficou de joelhos na cama, o pênis amolecido balançava entre as pernas.
— Clarisse?! – sacudiu os ombros, os seios intumescidos pareciam estáticos e sem vida e o rosto lívido não tinha expressão.
Tinha sido muito intenso o prazer que ela sentiu, o gozo primeiro foi muito mais arrasador que imaginava ser e ela sentiu como fosse uma névoa tapando os olhos e um frio imenso percorrendo a espinha, a respiração pareceu fugir, tentou sugar ar, os olhos esbugalhados deixou o rosto riste com uma máscara de desespero.
— Clarisse... Clarisse...
Ouviu a voz do padrinho como se estivesse a quilômetros de distância, apenas um sussurro e não os gritos de desespero que ele dava.
Gustavo se levantou, pegou o corpo inerte e sem vida e correu para o banheiro, abriu a ducha fria e entrou debaixo. Clarisse estremeceu, o baque da água fria ao corpo quente lhe tirou do mundo de névoas em que tinha entrado.
— Guga?! – falou baixinho.
Ele respirou aliviado.
— Que foi amor?
— Guga... – passou os braços pelos ombros dele e se aninhou – Guga...
E chorou baixinho, ele continuou ale debaixo do chuveiro sentindo que o corpo da garota voltava para a vida, já sentia calor que não sentiu quando atirou da cama desfalecida.
— Que é isso Clarinha... Não chora...
Não era choro de dor e de sofrer, era chora de prazer e de satisfação por ter sentido o gozo imenso.
— Guga... Ô Guga... – aproximou o rosto e beijou a boca seca do padrinho e ficaram se beijando sob o jato de água frio batendo em seus corpos.
Ele fechou a torneira e pegou, com dificuldades, uma das toalhas no cabide. Sentou no vaso sanitário, arrumou a garota em seu colo e secou seu corpo. Ela continuava olhando direto em seus olhos. Voltaram para o quarto, ele depositou o corpo fresco na cama como se fosse uma jóia preciosa.
— Tu quase me matas de susto garota... – voltou ao banheiro e pegou a outra toalha e se enxugou.
Clarisse deitou de lado e, num gesto automático, ficou em posição fetal e chupou o dedo sentindo ainda o frescor do prazer intenso que ele lhe tinha dado. Gustavo suspirou aliviado e foi até a prateleira de vidro, sobre a geladeira, pegou uma garrafinha de uísque, abriu e bebeu de uma só golada.
— O que foi que você sentiu... – olhou para ela, parecia um bebezinho encolhida com o dedo polegar na boca.
Ela não sabia, apenas lembrava de que sentiu uma coisa intensa, o corpo tremer e um frio correndo pela espinha e se alastrando até o cérebro.
— Não sei... Mas foi gostoso... – a voz era de criança, quase desaparecendo no fim – O que foi que aconteceu?...
— Nada...
Sentou na beirada da cama e colocou a mão na cintura macia.
— Foi só um susto...
Ela se virou e ficou deitada, as pernas roliças e bem feitas ficaram abertas.
— Quando tu me... – olhou para ele tentando lembrar o que tinha acontecido – Não lembro quando tu me levou pro banheiro... Só lembro quando tu chamou... Tava muito longe tua voz...
Ele se deitou do lado dela, segurou o peito esquerdo e apertou o biquinho, ela gemeu.
— Ai! Isso dói... – tirou a mão dele do peito e colocou na barriga.
— Ta sentindo alguma coisa... – ele perguntou.
A garota não respondeu que estava sentindo vontade de sentir a rola dele entrando na xoxota, a essa altura, toda melecada.
— Puxa Guga?... – olhou para ele – Nunca tinha sentido nada igual a isso... – fechou os olhos – Será que... Será que ela... Mamãe... Sente a mesma coisa?
Não sabia responder aquela pergunta, mas sabia que era intenso e que Angel se modificava e virava uma onça, uma leoa. As costas agatanhadas era a prova disso.
— Sei não... – olhou para ela e sorriu – Mas que ela faz estrago, a isso faz!
Ela também sorriu.
— Parecia uma doida... – fechou os olhos e lembrou da cena – Nunca tinha visto mamãe daquele jeito e nem falar assim... Com o papai... – parou e olhou para ele sem ter certeza de que deveria continuar – Não deve ser assim... Nunca ouvi ela fazer escândalo...
Ele apoiou a cabeça na mão esquerda e, com a direita, fazia carinho na barriga macia e cheia de pontinhos.
— Sabe Guga, eu acho que não conheço de verdade a mãe que tenho... – sentiu prazer com os toques – Fiquei assustada... Medo... Senti um tiquinho de medo quando vi ela... Ela trepando contigo e... Pedindo aquelas coisas, falando aquelas coisas... Mas... – olhou para ele, no rosto um sorriso enigmático – Mas quanto tu me chupou e... E senti aquilo... Não sei... Acho que se fosse ela teria... – parou e suspirou, o peito tremeu – Se ela sente a metade do que senti... Porra meu! Foi... Foi divino, sabe?
— Posso perguntar uma coisa? – ele parou a mão na pélvis dela, ela olhou para ele – O que você acha disso tudo... De mim com Angel, com Marília e... E com você?
Ela olhou um bom tempo para ele, no rosto inexpressível não dizia nada além da falta de expressão.
— Não tenho de achar nada não... – segurou a mão dele e forçou para entre suas pernas – Pode parecer estranho, mas... – gemeu baixinho quando sentiu o dedo tocando no clitóris – Mas eu... Eu... Eu... – deixou escapulir o ar preso no peito – Eu quero que tu me fodas... Vamos terminar... Mete em mim, mete....
Se virou para ele, passou a perna sobre seu corpo e deitou em cima dele.
— Clarinha... É melhor a gente...
Ela não deixou que ele terminasse, sentou no colo dele, segurou o cacete e passou na rachinha úmida.
— Termina logo... Mete e me faz gozar de novo, faz...
Ele olhou para ela e sorriu. Olhou para entre suas pernas, o membro estava encaixado no centro da vagina e deu uma estocada, jogou o corpo para cima e a cabeça entrou. Viu quando ela mordeu o lábio inferior e fechou os olhos, sentiu quando ela retesou o corpo, mas não parou. Continuou forçando pra cima e ela, como medo de voltar sentir a mesma dor, acompanhou o movimento e foi subindo, ele buscava entrar e ela se afastava até que Gustavo ficou quase em arco e, desistiu. Voltou a deitar e esperou.
— Deixa que eu faço... – ela sussurrou e começou a sentar.
A cabeça voltou a se alojar entre suas partes, sentiu a pressão, segurava o pênis quente e duro e olhou para o espelho em frente e viu, com clareza, que aos poucos ia sendo penetrada. Não sentiu a dor que imaginava voltar sentir, apenas o roçar das beiradas e do canal espremido entre a vara entrando.
— Ta entrando Guga, ta entrando... – olhou para ele.
Tinha ânsia em sentir tudo dentro dela e, sem pensar, soltou o peso e sentou. Entrou até sentir os ovos dele pressionado na sua bunda.
— Ai! – sentiu uma pontada de dor.
Gustavo segurou na sua cintura e fez movimentos para que os sexos se agasalhassem.
— Porra! – olhou para o espelho – Ta dudinho dentro Guga... Ta tudo dentro...
Parou, ficou sentada sentindo a vagina cheia, completamente lotada pelo pênis atolado, estavam como atarraxados, unidos pelos sexos.
— Puta merda! Vou gozar... Vou gozar... – um gritinho escapuliu e ela começou a rebolar esfregando a xoxota, sentindo a pélvis roçar na dele e uma sensação estranha, mas gostosa, mexendo dentro dela. Começou a dar pulinhos, levantava e sentava, voltava a levantar e novamente sentar sentindo o cacete esfregando dentro dela.
— Porra! Porra! Eu.. Eu... – a boca riste fazia uma espécie de careta – Eu tô gozando merda! To gozando na tua pica... Ai! Ui! É gostoso... Ai! Guga... Ai! Guga...
Começou a dar pulos mais vigorosos, ele sentia os ovos arderem, ela pulava e rebolava freneticamente, sempre gemendo, dizendo dos gozos avassaladores que percorriam seu corpo, sua espinha...
— Ai Guginha.. Ai Guguinha... – uma lágrima saltou dos olhos verdes, a boca riste dizia do que sentia – Ai! Ai!... – não mais uma só lágrima, agora descia dois filetes de lágrimas e ela chorava baixinho – Ai! Mamãezinha... Ui!Meu... Meu... Paizinho... Ai!... Eu não agüento... Eu não agüento...
Um berro ecoou no quarto quando ela sentiu o baque do gozo dele explodindo dentro dela.
— Isso... Isso... Guguinha... Goza... Goza... Goza na buceta... Na buceta... de tua...
Deu mais alguns pulos antes de parar, arfando e deixar o corpo cair sobre ele e Gustavo estreitou o corpo arfante ao seu, e beijou os cabelos ainda úmidos e passeou a mão pela costa até segurar a bunda e forçar ao seu encontro e voltar a foder, a meter e tirar sentindo o interior melado pelos gozos, tinha gozado, mas queria mais e arremeteu contra ela, e se movimentou, entrou e saiu e novamente entrou por um tempo que lhes pareceu uma eternidade até novamente gozar.
Respirou agoniado, Clarisse não falou nada, não se movimentada. Apenasr espirava, tinha novamente entrado naquele mundo pastoso cheio de névoas, novamente não resistira ao gozo intenso e apagou.
Dessa vez ele não se preocupou, apenas ficou fazendo caricias no corpo inerte sobre o seu, sentindo o frescor da pele macia e a respiração, quase apagada, mas os tremores sazonais da vagina era o que lhe bastava para ter certeza de que ela estava bem, quase desfalecida, mas bem. Adormeceram abraçadose só acordaram quase três horas depois. Tomaram banho.
— Pô Guga! To morta de fome... E...
— E?
— De buceta ardida...