Sábado, 10 de dezembro de 1988.
Prestava cada vez mais atenção em Claudiana, passei também olhar que Beto estava mais para Sabrina e aquela conversa com ela mexeu o bichinho na minha cabeça e senti que seria melhor para nos ela que Sabrina.
Era quase oito horas da noite, todos estávamos cansados como se estivemos o dia todo trabalhando. A fogueira acesa, André dedilhava uma música triste, as meninas tentavam por ordem na bagunça.
— Topa uma fumacinha Beto? – Gustavo tirou o pacote de maconha da mochila e fez um baseado.
Fumamos conversando animados, Sabrina saiu da barraca enrolada na toalha e sentou do lado de Claudiana.
— Vou dar um mergulho... Topa Claudia?
Também Lindalva saiu com as duas, Gustavo estava ligado e deitou no encerado enquanto Beto cantava com a voz melodiosa canções de ninar enchendo o lugar de uma clima estranho, estávamos tão absortos que não me liguei ao carinho de Beto coçando meu peito por cima da blusa.
— Vamos ao mar? – cochichou em meu ouvido.
Ele levantou e me puxou, andamos abraçados sorvendo o ar puro da praia, ouvindo o mar quebrar na areia. Outros grupos também acampavam perto, ouvimos gritos, risos e brincadeiras animadas.
— Olha só quem está na turma do Diego? – paramos abraçados.
— Parece que teu amigo perdeu... – dei um beijo na cabeça de Melissa – Quem manda ser mane?
Claudiana estava sentada olhando Sabrina dançar com Diego, Melissa puxou minha mãe e corremos para o mar revolto.
— Deixa ela... Quero ficar com meu maninho... – nos abraçamos e ficamos olhando de longe a alegria do campo de Diego – Tem um negócio duro me espetando... – forçou a bunda em minha direção.
Suspirei e meti a mão dentro do biquíni e Melissa abriu as pernas, estava melada. Passei o dedo e ela gemeu.
— Senta Beto... – olhou dentro de meus olhos – Senta...
Sentei, meu pau duro forçava o calção e Melissa sentou em meu colo de frente para mim.
— Teu pau ta duro mano... – passou a mão em meu rosto – Estou doida pra sentir ele...
Respirei, também estava morrendo de tesão, o dia todo Claudiana não deu tréguas, ficou cercando como se nos vigiasse. Botei o pau para fora e afastei a beirada do biquíni, Melissa sorriu e ficou de cócoras esperando que eu pusesse no lugar certo e sentou, entrou escorrendo livre para dentro.
— Ta batendo lá dentro... – sorriu e nos beijamos, ela começou a mexer a cintura e esfregar a clitóris em minha pelves até parar assustada – Cagou... Claudiana ta vindo... - tentei sair, mas Melissa não deixou – Que é que tem? Deixa ela ver...
Senti um frio desconfortável correr minha barriga, a garota corria alegre e sentou do lado sem ter visto que meu pau estava enterrado no cu de minha irmã.
— Sabrina ta com a macaca hoje... – cruzou as pernas – Gustavo vai terminar dançando se não tiver cuidado...
— Ela não gosta mesmo dele... – Melissa riu de minha aperreação – Desde o mês passado estão nesse estica encolhe...
Senti o cuzinho de Melissa apertar meu pau, tentei segurar em sua perna para que ela não mexesse e ela riu, via no seu rosto moleque que não se importava nem um pouco com Claudiana do lado.
— E tu Claudia, por que trouxe o Neto? – perguntou como se fosse um bate papo normal.
Claudiana sorriu e abraçouas pernas.
— Terminou... Não gosto das frescuras dele, é muito certinho... – olhou para mim, para dentro de meus olhos – Vamos mergulhar?
— Vai que vou logo... – vi uma saída para minha situação – Vou conversar uma coisa com Lissa...
Melissa sorriu.
— Olha Claudiana... – levantou abrupta, meu pau ficou apontando para cima.
Claudiana arregalou os olhos espantada.
— Vocês são doidos... – levantou e fez menção de sair.
Melissa segurou seu braço.
— Deixa de ser fresca... Fica aqui...
Ela parou e olhou séria ora para mim e ora para Melissa.
— Vocês querem ficar só... – a voz um fio quase sem som – Deixa eu ir, me larga!
Melissa continuou segurando firme seu braço.
— Amo o Beto... – me olhou – A gente transa e...
— Já tinha notado – Claudiana cortou olhando para Melissa – Não gosto disso, já ti falei...
Não falei nada, fiquei parado olhando as duas.
— Quero conversar contigo...
Puxou o braço de Claudiana e andaram pela praia, fiquei parado olhando as duas.
? ? ? ? ?
— Ela tava uma arara... – sentei na cama – Já tinha notado que ela estava interessada em ti...
Beto suspirou e cruzou os braços detrás da cabeça. Aqueles tempos de aventuram pareciam não ter acabado.
— Ela nunca me falou o que vocês conversaram... – levantou e olheu a avenida apinhada de gente.
— Conversa de mulheres... – sussurrei abraçando ele pela costa – Precisava arrumar uma mulher por meu maninho e... – desci a mão e segurei o pau mole – Ela tava mesmo a fim de ti..