Romance e Sedução (6)

E não é que ela é exibida?

Depois de tudo arrumado, ela sugeriu que fôssemos à praia, mas:
- Prefiro ficar por aqui. - falei - Porque não toma sol na varanda?
- Legal! - me jogou um beijo e sumiu pelo corredor.
Fiquei absorto na leitura e não percebi quando ela voltou.
- Você fica comigo aqui? - perguntou já na porta da varanda.
- Claro!
Levantei seguindo seu rebolado para a varanda. Estava com o mesmo biquíni. Sentou-se numa das espreguiçadeiras e apontou para a que estava a seu lado. Antes de sentar puxei-a para a sombra, ao que ela reclamou:
- Assim você fica longe!
- Mas não fico torrado! - brinquei.
Ela lançou o olhar pelas casas próximas e arriscou:
- Será que isso aqui é muito devassado?
- Como assim?
- Dá para ver a gente aqui? - perguntou calculando a distância com o olhar.
- Talvez minha resposta decepcione, mas nunca ninguém reclamou "d’eu" aparecer nu!
- Era isso que eu queria saber. - E antes que eu dissesse SHAZAM ela tirou o biquíni.
- Você tomar sol nua, vá lá - falei - mas ainda ficar de bruços é abusar da minha sanidade.
Ela deu de ombros e virou a cabeça para o outro lado, mas pude vê-la sorrindo. Tirei meu roupão e aproximei-me sorrateiramente. Encostei meu bom-companheiro nas lindas nádegas. Ela gemeu e virou a cabeça de lado.
- Gosta de me sentir duro encostado na sua bundinha? - perguntei enquanto me esfregava.
- É muito gostoso!
Levantei seus quadris e coloquei a cabeça do meu bom-companheiro na porta do sexo dela. Ela não se movia. Puxei-a devagar em minha direção de forma a penetra-la. Seus gemidos aumentaram enquanto eu regia os movimentos.
- Isso é bom! - suspirou ela.
Meu pau já ia todo dentro dela quando pediu:
- Me come dentro d’água?
Não sabia se ia fundo agora e deixava isso para próxima ou... bem a voz dela era irresistível. Levantei-me e puxei-a para a piscina. Não era muito funda, afinal era uma piscina de varanda, mas tinha um degrau que era ótimo para essas coisas. Quando ela entrou, deitou-se de bruços apoiada na borda e empinou sua bundinha para mim. Realmente Cláudia era boa até debaixo d’água.

Solitários strips

Fomos almoçar já tarde e ao invés de sairmos para comer ou preparar algo, pedi comida a um restaurante. Era um velho conhecido ao qual recorria sempre que estava sem paciência para cozinhar. Ela estava só com uma camiseta sobre o corpo. Servi um licor enquanto ela olhava meus livros de arte na estante. Havia um livro que sempre despertava polêmica, chamado “A Arte do Strip-tease”, mas ela o ignorou. Folheou alguns livros de fotografia e começou um papo meio estranho.
- Isso de morar sozinha é legal, mas tem horas que eu fico num mau humor.
- É verdade! - confirmei.
- Tinha vezes que eu chegava em casa muito puta da vida. Sabe o que eu fazia?
Sacudi a cabeça em negativa enquanto ela sentava do meu lado.
- Meu armário tem um espelho quase tão grande quanto aquele seu do quarto.
Eu ouvia com interesse e preocupação.
- Eu vestia uma roupa bacana, daquelas em que até eu me acho sexy, e tirava tudo, bem devagar até ficar peladinha.
Uau! Não era para que eu estranhasse, mas quase deixei cair o cigarro.
- Tenho uma amiga, que mora no subúrbio, que dorme lá em casa quando sai e fica tarde para ela voltar para casa. Algumas vezes, quando eu chego, assim deprimida, ela já sabe o que vou fazer, e não se espanta mais quando vou tirando tudo até ficar nua e me curtindo.
- Queria ser tua amiga! - brinquei, e me aproximando - Mostra para mim?
- Não, estou ótima!
- Mostra! - insisti – Quero ver como você faz!
Ela parou pensando, bebeu o último gole do licor e mandou que esperasse. Saiu para o quarto. Aquela sensação de impossibilidade me assaltava. Quanto duraria? Mas maior que a dúvida era a felicidade de estar com essa mulher e claro, o tesão.

Finalmente o primeiro strip

Pouco depois ela voltou para sala. Não usava mais a camiseta e sim uma espécie de macacão preto, aberto nas pernas e decotado, com uma sandália preta alta. O cabelo estava preso em um coque. Assobiei quando ela deu uma rodada na minha frente.
- Coloco uma música? - perguntei.
- Isso não é show de cabaré!
Recolhi-me à minha insignificância. Começava a escurecer e a porta da varanda parecia um espelho. Ela ficou de frente para essa porta. Sentei-me no sofá, bem de frente para ela. Algumas mulheres já haviam tirado a roupa para mim nesta mesma sala, mas apesar do pouco que conhecia de Cláudia, sabia que este seria o melhor.
Ela não dançava, nem rebolava. Nada vulgar. Ela se mexia olhando para o “espelho”, praticamente me ignorando. Falava comigo sem me olhar. A roupa lhe caía muito bem, deixando generosas porções de suas pernas à mostra.
- Gosto de estar bem vestida, me faz sentir bem.
Ajeitava a roupa displicentemente. Havia uma faixa na cintura, e começou por tira-la. Jogou-a para mim e descobri que não era um macacão que usava. Virou-se de lado, sempre se olhando.
- Quando fico muito para baixo, me visto legal e saio sozinha ou com uma amiga.
A calça aberta dos lados era presa, nos tornozelos, por laços que ela soltou.
- A gente sai, mas para ficarmos sozinhas, conversando um monte de besteira.
Tirou a calça e ficou com ela na mão, de lado, enquanto se apreciava.
- Quando chego em casa e se ainda estou chateada, gosto de me curtir. - disse jogando a calça para o lado - Me valorizar, redescobrir meu corpo.
Mesmo com o decote da blusa, ela estava de sutiã e o tirou antes da blusa. Com um imenso prazer. Tirou as sandálias e ficou na ponta dos pés, como recomenda meu velho livro de strip. Abriu a blusa e deu um nó para prendê-la, soltando os cabelos em seguida. Meu bom-companheiro estava louco para sair da bermuda e deixei que ele a visse.
- Olha só quem está querendo te ver! - falei.
Ela fingiu que não vira, mas sorriu e tirou a blusa. Só de calcinha alisou os seios.
- Gosto muito dos meus peitinhos, acho eles tão certinhos.
Ela estava certa, na verdade toda certinha. Tirou a calcinha e completamente nua se apreciou ao “espelho”. Era maravilhosa. Tudo o que eu queria era me afundar naquele corpo gostoso e sempre cheiroso, mas tive que aguardar com paciência até que terminasse de desfilar para ela mesma. Foi quando veio até a poltrona e afastando minhas pernas, ajoelhou-se na minha frente e beijou meu bom-companheiro. Ela era excelente nisso. Depois sentou no meu colo e segurando em meu pescoço, fez tudo aquilo que me deixa louco. Mas o melhor é que ela também delira de prazer junto comigo. Uma mulher e tanto.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Romance e Sedução (6)

Codigo do conto:
155671

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
03/05/2020

Quant.de Votos:
8

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