Cláudia queria saber o que faríamos esta noite.
- Hoje é a festa daqueles malucos que te falei, lembra?
- Aquela?? - perguntou animada.
- Isso mesmo, “aquela”!
Era uma festa que alguns amigos davam de tempos em tempos. Não era uma festa comum, pelo contrário, bem barra pesada, com muitas drogas, para quem quisesse e muito, muito sexo. Tudo era possível nessas noites e Cláudia queria ir, mesmo depois de ter lhe contado o que geralmente acontecia.
- Você não acha excitante? - perguntou.
- Acho, mas você topa participar? Não há refresco lá!
- E você não me conhece?
Conhecia e sabia que seria ótimo estar lá com ela. Cláudia colocou uma minissaia de jeans e um colete aberto, apenas com um sutiã rendado por baixo, que ficava todo à vista. Muito sensual, talvez demais.
Assim que chegamos à casa do Luís, deu para ver que a festa iria ser animada. Poucas luzes na sala e uma mulher dançando sem a blusa, com um cara com a perna entre as dela. Cláudia me olhou e comentou:
- A coisa aqui está quente!
- E costuma esquentar mais do que isso! - Avisei.
Ofereceram-nos “coca”, mas polidamente recusamos e depois de pegar duas latas de cerveja sentamos no chão em um canto com almofadas. Podíamos ver os que entravam e houve um reboliço quando chegou Valéria. Fazia tempo que não a via. Cumprimentou os que estavam na entrada e assim que deu com Cláudio ele a abraçou e reclamou:
- O que é isso? - disse apontando para ela - Os pintorezinhos ficam te vendo pelada por horas e você vem numa festa com teus amigos e os priva disso? Pode voltar! - brincou.
- Você quer o que, que eu tire a roupa? - perguntou Valéria com sua carinha de anjo.
- Claro que quero! - respondeu ele - Na verdade todos nós queremos, não é turma?
Houve um sim geral. Cláudia me perguntou:
- Ela vai mesmo tirar?
- Provavelmente vai!
- Uau! - exclamou.
Valéria abriu o vestido indiano que usava e o tirou.
- Assim? - perguntou ao Cláudio.
- O que é isso Valéria está inibida? Você não fica de calcinha lá na Escola! Tira tudo.
Ela riu, e todos começaram:
- Tira, tira, tira...
Enquanto pediam, ela colocou o vestido de lado, virou-se de costas e tirou a calcinha, exibindo bem sua bundinha para eles.
- Linda, linda,... - passaram a gritar.
- Pronto - disse virando-se novamente para Cláudio - agora está como você quer?
Ele se aproximou dela e beijou-lhe os dois seios, um de cada vez.
- Gostei da recepção! - falou Valéria.
Cláudia estranhou um pouco, mas eu já a havia preparado, avisando que nestas festas acontecia de tudo e quando disse tudo, não estava exagerando nem um pouco. Nua como estava Valéria deu uma circulada, até que me viu no nosso canto. Fez uma festa e abaixou-se para me beijar, na boca, como sempre.
- Esta é a Cláudia. - apresentei.
Valéria se aproximou e deu um beijo na boca de Cláudia também, que ficou um pouco desconcertada, mas não demonstrou. Valéria sentou-se ao lado dela.
- Faz um tempão que não te encontro Alberto, por onde você andou? - perguntou.
- Por aí! - respondi.
- Foi por aí que você arrumou esta gatinha linda? - disse colocando a mão no ombro de Cláudia.
- Essa é uma história muito longa.
- Você é linda! - disse para Cláudia.
- Obrigada - respondeu - Você também é muito bonita!
- Por que você não tira esse sutiã? - perguntou Valéria.
Senti que Cláudia tremeu um pouco e apenas sorriu.
- Tira para gente ver esses peitinhos que parecem lindos! - pediu Valéria.
Acho que por ser a pedida de uma mulher que estava completamente nua, Cláudia não soube recusar. Mesmo assim pude notar certo nervosismo quando, sem tirar o colete, soltou o fecho do sutiã e o tirou.
- Gosta deles? - perguntou ao recostar-se novamente.
Valéria, sem a menor cerimônia, como era de seu feitio, afastou o colete deixando os seios de Cláudia todos de fora e os tocou.
- Gosto muito! - respondeu debruçando-se sobre eles os beijando.
Cláudia não a impediu. Valéria chupou um dos seios enquanto acariciava o outro com a mão.
- Gosta assim? - perguntou segurando um seio com a mão.
- Gosto! - respondeu Cláudia, já excitada.
- Eu também. - Valéria puxou a mão de Cláudia para seu próprio seio.
Abracei Cláudia e coloquei o outro braço abraçando Valéria também, que ficou de joelhos com as pernas de Cláudia entre as suas e disse:
- Outra coisa a que eu não resisto é isto.
E aproximando-se da orelha de Cláudia, beijou-a e colocou sua língua nela. Cláudia deu um gemido e se encolheu, mas Valéria continuou.
- Meu Deus! - gemeu Cláudia.
Valéria continuou com sua língua e desceu-a até a barriga. Subiu a saia, que a própria Cláudia se encarregou de puxar bem para cima e afastou a calcinha entre as pernas dela, onde se deteve. Cláudia estava de olhos fechados, segurando os seios com as mãos quando Valéria deu o primeiro beijo em seu sexo.
A festa continuava, mas éramos, discretamente, o centro das atenções. Valéria trabalhava sua língua no sexo de Cláudia, às vezes introduzindo um ou dois dedos. Nesta posição, estava com a bundinha para o alto. Assim pediu a Cláudia entre uma chupada e outra:
- Pede... pra ele meter...em mim!?
Cláudia falou baixinho, mas fingindo que não ouvira, pedi que repetisse, e ela o fez mais alto:
- Come ela!
- Você quer que eu foda ela enquanto ela te chupa? - perguntei.
- Quero!! - respondeu entre gemidos
Fiquei de joelhos atrás da bundinha de Valéria e arriei minha calça colocando meu bom (e agora exibido) companheiro para fora e entre as coxas dela, que falava para Cláudia:
- Seu homem tá me comendo, lindinha!
- Fode ela...
Cláudia não conseguia falar mais, estava entrando em êxtase. E não era sem razão. Quando senti meu bom companheiro começar a entrar em Valéria, foi muita loucura. Sem que os outros percebessem, e acho até que fingindo não dar muita importância a eu estar metendo nela, massageava meu bom-companheiro com sua vagina, de uma forma deliciosa enquanto não se cansava de chupar Cláudia, que estava suada, melada, com aquela expressão de tara no rosto. Entrara em transe mesmo. Quando abriu os olhos e viu que havia outras pessoas, que agora não podiam mais fingir que não estávamos ali, olhando ela transar, teve um orgasmo alucinado. Enroscou suas pernas no corpo de Valéria, que deixou as sutilezas de lado e rebolava acompanhando seu ritmo, como uma louca. Isso tudo comigo atrás, gozando também. Na verdade, gozei duas vezes seguidas tal o furor das duas. Valéria contraiu sua vagina e não parou de me apertar, me levando a gozar outra vez.
O grande lance dessas festas, é que todo mundo fingia que nada, absolutamente nada, acontecia principalmente depois que acontecia. Por isso, pudemos curtir o nosso cansaço, sossegados. Ninguém veio nos importunar com nada.
Valéria ficou sentada conosco o resto da festa. Nua. Cláudia apenas colocou a saia no lugar, mas não vestiu a calcinha nem o colete, porque Valéria não deixou.
- Você fica muito mais sensual assim! - disse para ela.
- Mas você também é muito sensual! - retribuiu.
- Nós nos merecemos! - disse Valéria dando um beijo em Cláudia.
Um beijo e tanto, diga-se de passagem. As duas ficaram agarradas, línguas entrelaçadas, por um bom tempo. Quando terminaram, Valéria olhou para mim e disse para Cláudia:
- Acho que ele está com ciúmes!
- Não está não! - disse passando a mão na minha coxa - Ele também nos merece.
- Ele é tão gostoso, não é? - disse Valéria pulando para meu colo.
- Gostoso demais! - concordou Cláudia pegando em meu bom companheiro.
Valéria sentou-se de frente para mim, uma perna de cada lado. Cláudia começou “discretamente” a me masturbar, mexendo em meu bom companheiro com “ocasionais” esbarradas entre as pernas de Valéria.
- Sabe que uma vez - começou Valéria - seu namorado me levou para namorar na praia, dentro do carro. Estava uma ressaca fantástica e quando estávamos transando, eu assim no colo dele, os vidros do carro embaçados, descobrimos que ao nosso lado estava uma equipe da TV filmando a ressaca.
- Ainda bem que não nos viram. – completei – Mas cheguei a pensar que iam entrevistar a gente.
- Ficamos ali quietinhos, com esse pau gostoso dentro de mim! - e Valéria me sapecou um tremendo beijo.
Mordeu meus lábios, enfiou sua língua na minha boca à procura da minha. Cláudia entre nós, agora chupava meu bom companheiro. Acho que com a outra mão ela masturbava Valéria. Muita loucura. Meu bom companheiro estava enorme. Cláudia o encostava em Valéria, conseguindo masturbar a nós dois ao mesmo tempo. Uma heroína. Sentia os peitos de Valéria de encontro aos meus quando ela se levantou, ficando com seu “portal do prazer” na altura da minha boca. Ela me segurava pelos cabelos, enquanto minhas mãos acariciavam sua bundinha. Cláudia aproveitou-se e colocou-me todo em sua boca, me chupando e lambendo como se fosse um picolé.
Nessa “confusão” toda, nem nos demos conta de que não éramos mais o centro das atenções. Os outros haviam começado um jogo, que eu conhecia bem. Eram cartas marcadas. Escolhiam uma vítima, de preferência uma mulher que nunca tivesse ido e sorteavam várias tarefas para ela cumprir. A escolhida da noite fora uma lourinha. Quando olhei para lá, ela estava tirando a blusa para deixar o Cláudio beijar seus peitinhos. Quando saímos, ela estava deitada, completamente nua, na mesa de jantar, coberta de chantili com todos a lambê-la. Que festa!
ótimo conto
tb quero