Romance e Sedução (12)

Nos dias que se seguiram, por mais de uma vez, Cláudia me perguntou sobre Valéria. Queria saber tudo sobre ela, quando nos conhecemos, quanto tempo passamos juntos, o que fazíamos, quando e com quem.
- Acho que você ou está com ciúmes ou está apaixonada!
- O que tem demais meu bobinho? Fiquei curiosa com ela, só isso.
Não me convenceu, mas deixei para lá. Na verdade, tudo se esclareceu alguns dias mais tarde. Quando cheguei em casa, qual não foi minha surpresa ao encontrar Valéria e Cláudia conversando na sala.
- Que surpresa! - exclamei.
- Estava com saudades de vocês! - disse depois de me beijar - O Cláudio me deu seu telefone.
Eu estava exausto e pedi licença para tomar um banho. Embaixo do chuveiro, me perguntava se não seria perigoso deixar as duas conversando na sala. Mas afinal de contas, se havia algum mau, já estava feito. Quando voltei para a sala, as duas estavam em uma conversa super animada.
- Senta aqui entre a gente! - pediu Cláudia.
Sentei-me meio sem graça. Valéria colocou o braço no meu ombro me abraçando e Cláudia a mão na minha coxa. Conversa vai conversa vem, voltamos a falar da festa.
- Foi bom demais aquele dia! - disse Valéria.
- Foi uma delícia! Não foi amor?
Ainda não me acostumara a ser chamado assim por Cláudia.
- Foi sim! - concordei.
- Quer um drink? - perguntou Cláudia para mim.
- O mesmo que vocês estiverem bebendo! - respondi.
Cláudia foi pegar uma caipirinha que havia preparado. Valéria me puxou para junto dela e disse:
- Você arrumou uma mulher ótima!
- Cláudia é legal!
- Legal não, ela é fantástica. Tem uma cabeça super aberta...
- E um corpo estonteante, não é? - completei.
Valéria olhou para Cláudia que voltava.
- É sim, uma tremenda gata!
- O que vocês estão falando de mim? - perguntou me entregando o copo.
- Sobre o quanto você é gostosa! - respondeu Valéria.
- Você não viu nada! - disse Cláudia.
- Então me mostra! - pediu Valéria.
Cláudia não se fez de rogada, deu um beijo tão ardente em Valéria, que eu cheguei a ficar sem graça.
- Adorei! - disse Valéria depois - Mas é só isso que você faz? - perguntou provocando.
- Mostramos para ela? - me perguntou Cláudia.
- Você que sabe! - respondi.
Cláudia foi até a aparelhagem de som, escolheu um CD que eu havia gravado para ela e colocou-o, começando a dançar assim que o som começou a sair nas caixas. Dança sensual, erótica, a que eu gosto.
- O que vamos assistir? - perguntou Valéria se acomodando no sofá.
- Acho que a um strip-tease! - sussurrei.
- Um show erótico! - respondeu Cláudia.
Ela começou a tirar o vestido, roupa de trabalho.
- Adoro strip! - incentivou Valéria.
Cláudia jogou o vestido longe e continuou a dançar, só de calcinha e sutiã, a próxima peça a ser tirada. Eu realmente “parara” na dela. Que gata. Sem o sutiã, ela alisou os seios e de lado para nós foi tirando a calcinha, bem devagar. Ficou só de scarpin dançando. Alisava seu sexo quando Valéria se levantou e começou a dançar na frente dela. As duas transpiravam sexo. Valéria dançava tão sensualmente quanto ela e pediu, ficando de costas:
- Me ajuda?
Cláudia se aproximou e abriu o zíper do vestido. Como eu podia esperar Valéria não usava nada por baixo. Fez um charme e entregou o vestido para Cláudia que o jogou para mim. Depois empurrou Valéria até uma cadeira fazendo-a sentar-se. Ajoelhou-se entre as pernas dela e correu suas mãos pelas coxas, descendo até o pé, onde lhe tirou o sapato e beijou-lhe o pé. Mais. Colocou o dedo do pé de Valéria na boca e o chupou. Valéria tocava seu sexo esticando a perna para Cláudia que a beijava. Eu esperava não ficar de fora dessa festa, mas aguardava ser convidado. Cláudia agora estava com a cabeça entre as pernas de Valéria, beijando-lhe o sexo e esta alisava seus cabelos. Com a cabeça para trás, colocou as pernas em cima do assento se abrindo mais para um beijo mais profundo de Cláudia, que passava a língua em todo o sexo dela. Foi aí que Valéria a empurrou para o chão e deitou-se sobre ela, boca com sexo. A bundinha de Valéria ficou virada para mim. Podia ver a língua de Cláudia lambendo seu sexo. Era demais. Cláudia começou a gozar e agarrou Valéria pelas ancas, puxando-a para si. Gemeram uma no sexo da outra. Meu bom-companheiro estava indócil e em vias de ter um ataque se não participasse. Valéria levantou-se e beijou a boca de Cláudia:
- Gostosa! - falou. - É isso que você faz com teu homem?
- Também! - respondeu.
As duas olharam para mim.
- Vem cá! - pediu Cláudia.
Aproximei-me delas e fui recebido com beijos e abraços. Elas me despiram rapidamente, cada uma, uma peça e me deixando deitado no chão, as duas passaram a chupar meu bom-companheiro. Alternavam-se. Valéria começou a beijar minha virilha, no que foi seguida por Cláudia. Uma sensação maravilhosa foi tomando meu corpo.
- Já foi beijado por duas mulheres? - me perguntou Cláudia.
- Nunca! - respondi
- Já tinha transado com duas taradas? - quis saber Valéria.
- Nunca! - repeti.
- Amarra os braços dele! - pediu Valéria.
Cláudia correu ao quarto e voltou com uma echarpe. Amarraram minhas mãos ao pé da mesa de centro.
- Agora você é nosso! - disse quando acabou de dar o nó.
- E nós vamos te comer todo! - “ameaçou” Valéria.
Que delícia. Era tudo o que eu queria. Valéria segurou meu bom-companheiro enquanto Cláudia sentada em cima de mim descia lentamente em direção a ele, até engoli-lo. Me segurava pelo pescoço enquanto se movimentava. Depois foi Valéria.
- Veja Cláudia! - disse ela.
Valéria contraía relaxava os músculos da vagina, pressionando meu bom-companheiro. Cláudia não entendeu logo, mas ela também fazia isso muito bem. Enquanto Valéria me engolia em seu sexo, Cláudia ajoelhou-se em cima do meu rosto, seu sexo em minha boca. Mal pude ver, mais percebi quando as duas se beijaram. Cláudia segurando os peitinhos de Valéria. Eu não aguentariam isso por muito tempo, e elas sabiam. Saíram de cima de mim e ficaram me olhando, gulosas. Cláudia pegou meu bom-companheiro em sua mão e mostrando-o para Valéria falou:
- Reparou como é grande?
- É de um tamanho razoável! - disse Valéria também o tocando.
As duas começaram a me masturbar, ao mesmo tempo. Eu gemia de prazer. Meu bom-companheiro prestes a explodir.
- Quantas vezes será que ele goza? - perguntou Valéria.
- Não sei, podemos experimentar!
Conversavam sem me soltar. Valéria aproximou seu rosto do meu e lambeu meus lábios.
- Está com o gostinho dela! - e me beijou.
- Também quero! - disse Cláudia do meu lado.
- Então espere um pouco!
Valéria sentou-se sobre meu rosto e a chupei até ela se levantar.
- Agora veja se tem o meu gosto! - disse para Cláudia.
Ela também lambeu meus lábios e me beijou, sua língua entrou como louca dentro da minha boca.
- Eu disse que faria qualquer coisa para te dar prazer!
Valéria estava novamente sentada em cima de mim, de costas, fazendo meu pau entrar dentro dela.
- Goza dentro dela! - pediu Cláudia acariciando meu rosto - Adoro ver seu rosto de gozo.
Não precisava pedir. Valéria se movimentava mais rápido, deitando em direção dos meus pés e logo comecei a gozar dentro dela. Cláudia tapou minha boca com a sua, em mais um beijo. Valéria também gozava, se segurando em meus tornozelos.
Apesar de tudo, da transa, da excitação, enfim, do aspecto erótico da coisa, faltava algo ou por outro lado, algo estava se perdendo. Talvez eu não tenha me apercebido no momento, mas a satisfação física era muito maior do que a interior e esse desequilíbrio começava a me perturbar.