Elisama, a filha de Ló

Depois que minha mãe morreu meu pai fez um compromisso de só se casar depois que a última filha se casasse. Éramos 4 moças, meu pai era um homem bem sucedido, por isso não faltaria pretendentes pra ninguém. Bem, minha irmã mais velha estava noiva e se casou logo. Dois anos depois minha segunda irmã e a caçula se casaram. Naturalmente eu era a bola da vez. Mas eu não me sentia atraída por nenhum rapaz e os anos foram se arrastando com meu pai me pressionando dizendo sempre que a vida dele dependia de mim.
Alguns parentes achavam meu pai muito machista, autoritário e quadrado demais com as ideias, diziam que ele vivia “nos tempos antigos”, mas ninguém tinha coragem de rebater suas opiniões. Por isso, as vezes vinham falar comigo, na esperança que eu pudesse mudar a cabeça do meu pai. Mas, eu me sentia confortável com a ideia de não ter uma intrusa como madrasta ocupando o lugar da minha mãe, minhas irmãs pensavam ao contrário, talvez porque já tivessem ido embora.
A gente pertencia a uma igreja evangélica desde que eu era criança, e há anos meu pai vinha tendo problema com os pastores por causa de doutrina e do daquilo que ele chamava de “modos da igreja”. Para ele muita coisa tinha que mudar. Mas, como meu pai era um homem de posses, todos os pastores suportavam e passavam panos quentes nas suas encrencas. Normalmente, quando chegava algum pregador ou cantor na cidade, eles se hospedavam numa kitnet confortável que a gente tinha nos fundos de casa, e a última que recebemos dessa igreja foi a missionária Dorotéia, uma solteirona alta, de uns 55 anos.

O INÍCIO DO MEU FANATISMO
Para meu pai o único defeito da missionária era ser mulher, pois para ele, mulher não serve pra tomar conta de igreja. Mas as ideias da Dorotéia escondiam esse pormenor, e ela tinha muito poder de convencer as pessoas, inclusive eu e meu pai. Era virou uma líder em nossas vidas, impondo campanhas de oração e cultos domésticos em nossa casa. Com tanta ousadia da missionária, o pastor se sentiu ameaçado e veio em nossa casa fazer uma reunião. Foi a primeira vez que eu vi meu pai aos berros tocando alguém de casa, e acho que nem precisava ter se exaltado tanto. Depois que o pastor saiu a missionária falou sobre fundar uma igreja com o nome de Corpo Puro e meu pai concordou dizendo que podiam usar um salão desocupado na rua Arthur Benites, que estava com placa de aluguel. Meu pai tinha uma certa influência e a missionária era boa em convencer as pessoas, de cara a igreja começou com mais de 20 pessoas. E então começou um processo de mudança radical em nossas vidas.
Minhas 3 irmãs que já não gostavam da Dorotéia, depois disso a viram como verdadeira inimiga e deixaram bem claro que não aceitariam um casamento entre meu pai e a missionária. Meu pai nunca tinha demonstrado esse interesse, mesmo assim ficou contra as filhas, alegando que depois que minhas irmãs se casaram ele tinha dado a herança delas, da parte que cabia depois da morte da nossa mãe. De fato, meu pai tinha feito uma divisão rigorosa das posses e isso tinha deixado ele mais pobre, e depois que ele percebeu que minha parte o deixaria ainda mais pobre, passou a diminuir as cobranças por casamento. Eu não me importava que ele se casasse com a Dorotéia, eu gostava dela e respeitava ela mais do que como mãe, mas de fato meu pai não se interessou pela mulher. Um dia ele me confidenciou que sempre quis ter um filho homem e que a Dorotéia não poderia engravidar, assim, quando eu me casasse ele procuraria uma mulher em idade fértil. Não tirei a razão dele, pois era conhecido pelos parentes a frustração que meu pai tinha por não ter tido um filho homem, e de cara teve logo 4 mulheres. Gente eu confesso que sempre tive dificuldade de entender porque meu pai achava que 4 filhas não valiam mais que 1 filho, mas a verdade é que ele teria trocado nós 4 por um filho, e eu não teria nascido se tivesse nascido um homem antes de mim, como fez o irmão dele: bastou nascer um moleque e ele fechou a fábrica da mulher, e por isso diziam “ele fez 4 filhas tentando um moleque, encheu a casa de mulher”.
Mas vamos lá, as doutrinas da nossa igreja me impuseram outro modo de vida: deixei de usar calça jeans e passei a usar apenas saia comprida, que desse no mínimo no joelho. As camisas tinham que ter mangas compridas, que cobrissem os cotovelos no mínimo, e a gola não podia ser maior que 2 dedos do pescoço. Isso me afastou das minhas irmãs, pois elas me achavam antiquada, cafona, brega, coisas assim. Meu pai ficou do meu lado, apoiando meus novos hábitos e ele gostava da forma como eu respeitava as doutrinas dadas pela missionária Dorotéia. Se criou uma divisão na família, minhas irmãs de um lado, eu e meu pai do outro, e para manter o apoio dele fiquei cada vez mais dependente do fanatismo da missionária, chegando ao ponto dela me dar regras sobre o uso de sutiã e calcinha. Eu estava tão obcecada, tão fanática que fazia qualquer coisa que ela mandasse, inclusive coisas muito estranhas, algumas absurdas que hoje nem acredito como fui capaz de me iludir tanto. Fiquei fanática de um modo que perdi minhas amigas, mas eu não me importava com isso, a única coisa que me importava era ter uma vida santa. O que eu não sabia é que esse fanatismo um dia me faria passar vergonha, no outro mudaria tudo, e no outro viraria um pecado ainda maior.

QUAL ERA A REGRA DO USO DA CALCINHA E SUTIÃ?
Vamos lá então. A gente fazia algumas campanhas de oração no monte, e esse monte ficava na chácara do meu pai, distante a 26 km da cidade. A gente ia de carro até a casa do caseiro, depois andávamos coisa de 2 km pelo pasto e pela mata, atravessando uma ponte suspensa para então subir o monte. Eu conhecia esse caminho muito bem, pois tinha ido diversas vezes com a missionária, meu pai e outros membros da igreja, normalmente os mesmos. Nesse dia eu era a única mulher do grupo que além do meu pai tinha outros 5 homens: Messias era o mais velho da turma com 59 anos e era o caseiro da chácara, Altamiro um senhor de 49 anos, o Chico com 55 anos, o Tito com 36, o Carlinhos o único jovem solteiro da turma devia ter uns 19 anos.
Eu tinha ido achando que a mulher do Messias subiria o monte, mas ela não foi, então fiquei como a única mulher do grupo do começo ao fim. Subimos o monte, e o plano era descermos, como sempre umas 5 da manhã. Mas, perto desse horário caiu uma chuva torrencial por umas 3 ou 4 horas. Não era a primeira chuva, por isso a gente subia prevenido com barracas, mas justo nesse dia tinham esquecido uma delas e então tivemos que amontoar dentro de uma só barraca. Agora imaginem uma barraca de 4 lugares com 7 pessoas amontoadas dentro dela, não tem como não se encostarem. Fazia um frio desgraçado, um toró de água umedecendo a capa da barraca, um cheiro enorme de macho, até porque eram 6 homens. Era uma escuridão total, um breu que de vez em quando era cortado pela claridade de relâmpagos seguidos de trovões tão altos que parecia que o mundo ia desabar em cima de nós. O Messias quis descer o monte, mas os relâmpagos e trovões deixaram todo mundo assustado e ele desistiu da idade. Sem alternativas decidimos continuar orando ali dentro. Fique perto do meu pai, para evitar muito contato com os homens que estavam ali, mesmo assim fui tocada uma vez, alguém pegou meus seios, tirei sua mão, mas ele voltou a insistir várias vezes, e por mais que eu tirasse sua mão dali, ela voltava. No meio de tantos homens eu não consegui perceber quem foi pois ainda estava escuro. Quando clareou o dia fiquei desconfiada de todos eles, exceto do Carlinhos que estava longe de mim, e do Messias que me parecia muito respeitador e também por ser funcionário do meu pai. Quando a chuva acabou desfizemos a barraca pra descer o monte.
A ponte suspensa tinha sido coberta pela enchente. O Messias era sempre o mais corajoso, se meteu dentro da água e atravessou para ver se a ponte não tinha sido derrubada. Do outro lado ele anunciou que podíamos atravessar em segurança, e por segurança em dupla. Eu fui a primeira, e atravessei com Altamiro, pois meu pai tinha voltado alguns metros pra procurar alguma coisa. A água cobriu meu joelho, atingiu a cintura e chegou bem perto dos meus seios. Já quase na saída pisei em falso numa taboa rompida e afundei até o pescoço, só não afundei porque o Altamiro me acudiu. Quando chegamos do outro lado o Chico estava começando a atravessar com o Tito, e o Carlinho ficou pra esperar meu pai. Naquela ânsia dos homens atravessando a ponte não percebi o que tinha acontecido comigo durante a travessia e só comecei a desconfiar quando o Chico e o Tito estavam terminando de atravessar, pois nessa hora todos os homens estavam me olhando. Desci os olhos para ver se tinha alguma coisa estranha grudada em mim, talvez algum galhinho de árvore ou folha e a primeira coisa que vi foram meus mamilos aparecendo e a pele dos seios grudada no pano molhado aparecendo quase totalmente. Puxei a blusinha, mas ela descolava de um lado e colava do outro. Levantei uma das coxas bem levemente e, como minha saia era feita do mesmo pano, toda as peles da minha coxa que estava colada no pano. Nessa mesma hora meu pai surgiu do trilho e se juntou ao Carlinhos na entrada da ponte. Puxei o pano da saia, mas como acontecia com a blusinha, ele descolava de um lado e colava do outro. Todos os homens que tinham atravessado estavam molhados, com suas calças coladas nas pernas, mas nenhum tinha molhado toda a camisa, apenas as barras. Enquanto eu acudia minha blusinha e saia, sentindo uma vergonha danada com tantos homens me olhando e vendo meu corpo aparecer através do pano molhado, meu pai e o Carlinhos chegaram do nosso lado. Assim como o Tito e o Chico, os olhos do Carlinhos e do meu pai vieram logo sobre mim.
Mal meu pai atravessou, veio apressado e deu um tabefe bem forte na minha cara. O Messias, como conhecia bem meu pai, fez o favor de chamar os homens para irem andando com ele, me deixando sozinha pra levar mais uns tapas do meu pai. Assim que os homens sumiram no trilho meu pai deu outro tapa no meu rosto querendo saber porque eu estava vestida assim. O tabefe foi ardido, mas pois eu só tinha feito apenas o que a missionária tinha me mandado e estava segura de que não tinha feito nada errado. Respondi que estava vestida do jeito que a missionária me mandava. Ele questionou se era assim mesmo “aparecendo tudo”. Respondi que é porque tinha molhado e que não sabia que aquele pano ficava assim depois de molhar. Só aí descobri que ele não tinha me batido por causa da roupa molhada, mas porque eu estava sem sutiã. E eu respondi que que ela tinha me proibido de subir o monte com sutiã. Ele ficou calado, sem dizer nada por quase 1 minuto. Então expliquei pra ele que a missionária tinha me dito que eu não deveria orar no monte de sutiã, que ali eu devia estar mais livre para deus. Ele quis saber quantas vezes eu tinha feito isso e eu respondi que não sabia quantas vezes, mas que isso acontecia há mais de 4 meses. Meu pai ficou bem calmo e quis saber tim tim por tim tim o que ela tinha me dito, e eu contei. Ele parecia não acreditar que a missionária tinha me mandado fazer isso e eu jurei que era o que ela tinha me mandado fazer e falei que também não era só isso. “Não é só isso? O que mais então?” ele quis saber, e eu respondi: “pra não subir o monte menstruada e nem com calcinha”. Nunca me esqueci do jeito que ele perguntou
__você está sem calcinha aí também?
Refleti uns 10 segundos e respondi “estou”. Ele colocou as duas mãos na cabeça e falou que eu não devia ter feito aquilo sem falar com ele. Eu bem que tinha pensado que a missionária tinha pegado pesado com essas regras, mas ela era muito boa em convencer a gente.. Além disso, meu pai fazia tudo o que ela mandava, então eu seguia cada instrução dela. Nisso ele disse que em casa a gente conversaria melhor, mas que eu teria que enxugar a roupa antes de chegar na casa do Messias, pois todos os homens tinham ficado me olhando. Ele tirou a camisa, falou que ia se virar enquanto eu tirava minha blusa e vestia a camisa dele pra ele secar pra mim. Tirei minha blusa molhada, depois vesti a camisa dele e avisei que já tinha me vestido. Ele pegou minha camisa, torceu e começou a sacudir. Nisso pensei que como a camisa dele cobria até um pouco abaixo da minha bunda eu podia fazer o mesmo com minha saia pra secar logo minha roupa, então pedi pra ir um pouco mais a frente pra enxugar minha saia e ele permitiu. Dei alguns passos até uma pequena curva, assim que vi que ele não me via tirei minha saia, torci e comecei a sacudir. Mas, logo em seguida ele gritou por mim pedindo que eu ficasse onde desse pra ele me ver. Voltei alguns passos, ficando longe dele uns 10 ou 12 metros e voltei a sacudir minha saia. Eu sentia a pele das minhas coxas arrepiando de frio, cada poro da minha pele se eriçando, dos pés até a cabeça, enquanto meus seios chacoalhavam com as sacudidas que eu dava com a saia. Algum tempo depois me assustei com meu pai me chamando, ele estava a 1 metro de mim, dizendo que talvez minha blusa estivesse pronta. Dei minha saia pra ele, pois ele tinha mais força pra chacoalhar pra mim e fiquei esperando, pois só minha blusa não cobriria o suficiente a parte de baixo como a camisa dele era capaz de fazer. Pouco depois ele me entregou a saia dizendo que já devia estar pronta pra usar. Ele se virou de costas pra mim, me virei de costas pra ele, vesti a saia, depois tirei a camisa dele e vesti minha blusa que ainda estava bem úmida, tanto quanto a saia. Mesmo assim a blusa continuou colada ao meu corpo e meus seios apareciam ainda um pouco. Então meu pai sugeriu que se fôssemos correndo a blusa secaria mais um pouco, mas eu não podia fazer isso com uma saia justa e comprida batendo no joelho. Ele pensou alguns segundos e falou que seria melhor secar mais um pouco.
Então ele voltou a tirar a camisa e fizemos tudo de novo: viramos de costas um pro outro, tirei a blusa, vesti a camisa dele, e enquanto ele secava minha blusa voltei a tirar minha saia pra secar melhor. Ele achou que ele podia secar melhor, por isso pegou minha saia e com uma mão sacudiu a saia com a outra a blusa. O frio e a umidade por causa das árvores não ajudavam. Depois de várias sacudidas ele me mandou fazer um teste com a saia, e apesar de úmida minha pele já não aparecia como antes, então coloquei minha blusa e devolvi a camisa dele e em seguida caminhamos pra casa do Messias. Na varanda estavam conversando o Chico, Tito, Messias e o Altamiro, menos o Carlinhos que tinha vindo de moto e já tinha ido embora. Senti que eles tinham falavam ao meu respeito e eu ainda me sentia envergonhada pelo que tinha acontecido. Eu queria ser tão pura, tão santa e fui traída por uma blusa molhada e pelas regras que segui duramente. Tão grave quanto isso foi eu ter tomado um tabefe na cara, na frente deles, isso fazia eu parecer quem eu não era.

COMO FIQUEI GRÁVIDA
Depois disso fiquei mais esperta já que meu pai tinha aberto meu olho dizendo que eu não devia fazer tudo o que a Dorotéia me mandava. Depois disso parece que meu pai já não se entendia do mesmo jeito com ela. Tudo o que ela fazia, ele botava defeito e eu mesma comecei a ver os defeitos nela. Meu pai começou a cortar as asas dela, primeiro acabou com essa coisa de irem orar no monte no sítio dele, depois pediu que ela saísse da kitnet e fosse morar noutro lugar – a desculpa é que estavam falando mal dele por ela estar ali; e por último meu pai pediu o salão da igreja. Com isso não ficava bem a gente continuar nessa igreja e meu pai disse que deveríamos dar um tempo até entrarmos pra outra. Quanto a Doroteia eu sei que ela continuou com a igreja que passou a funcionar na casa do Altamiro, aquele mesmo que esteve com a gente no monte.
Alguns meses depois a gente estava meio que voltando ao normal, tanto que minhas irmãs estavam se achegando de volta. Comecei a fazer um exame de como eu tinha radicalizado tanto, ficando tão fanática a ponto de brigar com minhas irmãs e ter ido até nesse ponto que contei pra vocês. Os negócios do meu pai não iam mais tão bem, ele até pôs o sítio do Messias pra venda, e no meio de tanta preocupação meu pai sofreu um infarto. Por alguns dias achamos que ele não escaparia dessa, e ele mesmo achou que não iria escapar, tanto que num dia pediu que eu ficasse sozinha com ele no hospital pois queria falar comigo. Quando ficamos a sós ele disse que queria confessar pra mim e contou coisas que jamais imaginava que tivesse acontecido, e vou resumir: naquele dia da oração do monte ele tinha pegado no meu seio, e eu tinha desconfiado de todo mundo, menos dele. Ele sabia que eu não usava sutiã e era ele quem tinha pedido pra Dorotéia me mandar fazer isso, a coisa da calcinha ela fez por conta dela, mas o sutiã tinha sido ele, pois ele sabia que eu ouvia ela. E mais, enquanto ele sacudia minha roupa ele viu minha bunda várias vezes, pois a camisa que eu tinha vestido se erguia enquanto eu sacudia minha saia; e que não tinha conseguido ver se eu estava mesmo sem calcinha, mas que por trás das árvores ele viu meus seios enquanto eu me vestia. E que a noite ele batia punheta pensando em mim, porque depois que ele leu direito a história de Ló e suas duas filhas passou a pensar que podia fazer o mesmo comigo. Queria meu perdão por essas coisas. Perguntei porque ele tinha brigado com a Doroteia e ele disse que não tinha nada pra falar sobre o assunto, pois quem estava errado nesse caso era ela.
Enfim, meu pai voltou pra casa. Contratamos uma funcionária pra me ajudar durante sua recuperação. Eu não conseguia esquecer as coisas que meu pai tinha me contado, de alguma forma eu tinha gostado de saber que ele tinha feito essas coisas pensando em mim, embora fosse errado. Fui ler a história de Ló e fiquei mais encabulada ainda. Lá dizia que as duas filhas tinham ficado com ele, e tiveram filho com ele. Mas não vi nada dizendo que aquilo estava errado. Esperei meu pai se recuperar pra tocar no assunto com ele e cheguei até esquecer disso por um tempo.
Certa noite de sábado a gente estava conversando sobre os negócios dele, ele tinha acabado de vender o sítio que o Messias morava e queria trazer o Messias pra trabalhar com ele na cidade. Nisso entramos no assunto que aconteceu na última vez que fomos ao monte e entramos no assunto do hospital. Então ele me perguntou se eu tinha perdoado ele, e eu respondi que tinha ido ler a história de Ló e fiquei em dúvida. Ele perguntou que dúvida, e eu fui ao ponto dizendo que não achava errado o que Ló tinha feito pois na história não tinha nada dizendo que tinha sido errado. Ele ficou embaraçado, então voltamos a procurar pela história e lemos e ele confirmou que realmente não tinha visto nada dizendo que aquilo tinha sido errado. E então ele fez uma pergunta que me deixou totalmente embaralhada:
__então se eu te engravidar não é pecado. Não é?
Depois de embaralhar por alguns segundos respondi um “é” meio afirmativo e meio negativo, e pra não ficar sem graça troquei de assunto. Mas, mais tarde quando falamos em dormir e eu me levantei do sofá, ele perguntou se eu iria dormir com ele. Meu pai jamais tinha me chamado pra dormir com ele, por isso suspeitei que isso devia ter alguma coisa a ver com a nossa conversa. Falei que ia ver e fui pra cozinha beber água, depois fui pro meu quarto, entrei no banheiro pra escovar meus dentes mas deixei as portas do meu quarto e do banheiro abertas na expectativa que ele voltasse a falar comigo. E ele veio, falando que se eu não quisesse ele não ia ficar chateado, que como mulher eu tinha direito de escolher. Meu pai parecia a Dorotéia, sabia me convencer. Respondi que iria dormir com ele sim, e minutos depois entrei no quarto dele toda desconfiada, perguntando se era pra mim dormir ali mesmo, e como ele afirmou positivamente fechei a porta e fui pra cama dele.
Me deitei na cama. Ele desligou a luz e deitou ao meu lado. Por uns 3 ou 5 minutos ninguém disse nada, até que ele abriu o jogo perguntando o que eu achava daquela história das filhas de Ló, e respondi o que acreditava que tinha entendido pela história: que elas não fizeram nada demais e que não tinha nada lá dizendo que tinha errado. Ele colocou a mão sobre minhas ancas e aquilo foi como ligar minha perereca, e pela primeira vez senti que agora ele falava diretamente comigo. Pra ser sincera, olhando pra história eu acho que eu podia fazer a mesma coisa, mas assim como elas escolheram fazer aquilo, eu tinha que ter esse direito de escolher. Então voltei a perguntar o que ele achava, e ele respondeu que achava o mesmo, mas que elas não precisavam ter embebedado ele, e eu falei que tinha me esquecido dessa parte. Perguntei se por causa disso elas tinham feito errado então, e ele respondeu que obviamente que isso não tem nada a ver. Ele continuou alisando minhas ancas, por cima do meu shortinho de dormir, e eu senti minha perereca dando sinal de que estava sentindo aqueles toques. Perguntei se ele se lembrava quando pegou nos meus seios no monte e falei que tinha desconfiado de todo mundo, menos dele, do Carlinhos e do Messias. Ele ficou surpreso porque eu confiava tanto no Messias, e me contou que ele tinha comido a Marcinha do seu Dito. Eu estava surpresa com essa história toda, mas a mão do meu pai alisando minhas ancas eram mais importantes que essa história maluca do Messias. Fizemos um silêncio danado, enquanto ele explorava minhas ancas e de vez em quando enfiava os dedos pelo cós do shortinho. Ele só quebrou o silêncio quando me perguntou o que eu tinha pensado quando ele contou que tinha batido punheta pra mim, e eu respondi que isso não tinha nada a ver, que pra mim isso não tinha sido errado. Nessa hora ele pegou minha mão, levou ela em seu calção de dormir e colocou por cima do pau duro e me mandou sentir como estava. Fiquei com minha mão ali, tendo a certeza que se acontecesse alguma coisa entre nós, ninguém podia dizer que era errado, pois as filhas de Ló tinham feito o mesmo. No silêncio da noite, quebrada pelos latidos de um cachorro do vizinho, meu pai cortou o silêncio do quarto perguntando: “então você deixa eu te comer?” respirei fundo e respondi “deixo”.
Ele acendeu a luz do abajur, depois se ajoelhou perto de mim e falou que ia tirar meu shortinho. Calmamente ele tirou o short e depois a calcinha e nessa noite ele tirou a minha virgindade, que eu vinha guardando pra um homem especial e que embora já tivesse 21 anos ainda não tinha encontrado, então era melhor deixar que meu pai fizesse isso comigo. Pra resumir, durante 3 meses fizemos amor quase todos os dias, passei mais de 90 dias sem deitar na minha cama, pois agora ia direto pra cama dele. Mas, ninguém, nem minhas irmãs sonhavam com isso. No fim de 3 meses minha menstruação falhou e eu desconfiei que alguma coisa estava errado. Ele me mandou fazer exames e descobri que estava grávida de 4 semanas. Voltei pra casa assustada, pois embora soubesse que apenas um homem podia ter me engravidado, tinha muita coisa envolvida nessa história. Quando contei pro meu pai ele ficou bastante calmo e disse que iria resolver, e que eu esperasse ele pensar.
Dois dias depois ele disse o plano que tinha bolado. O casamento do Messias tinha acabado por causa do caso dele com a Marcinha do Dito, com tudo armado por mim e pelo meu pai, dei pro Messias, numa história que um dia conto pra vocês. Quando a história da minha gravidez veio à tona joguei a culpa no Messias – ele não ficou nem um pouco chateado, talvez tenha sentido que com isso ele podia ganhar alguma coisa, afinal meu pai tinha posses e ele não era o único a “engravidar” a filha do patrão. Meu pai fingiu estar muito chateado comigo quando ligou pras minhas irmãs, e elas deram conselhos pra ele me perdoar e deixar que eu ficasse com a criança. Para a surpresa da família eu não fui tocada de casa, para os parentes meu pai tinha mudado. Para fingir que estava brabo meu pai despediu o Messias e alguns meses depois voltou a recontratar, pois meu pai gostava muito dele.
Acho que o Messias também não desconfiou que minha gravidez tinha durado 8 meses; coisa que na verdade era 9. Mas o melhor disso tudo foi o dia que mostrei o resultado do ultrassom pro meu pai, os pulos que ele deu quando descobriu na minha barriga estava um menino. No documento o Messias é o pai, mas todo mundo se espanta como meu filho se parece com o avô, e pra família isso é como diz meu tio: o resultado do acúmulo do sonho do meu pai.
É, por enquanto somente eu e ele sabemos que sonho foi esse.


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Comentários


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Comentou em 19/05/2020

Muito bom. Votado.

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aventura.ctba Comentou em 19/05/2020

Querida, amei seu conto, bem escrito, adoro contos que tem uma história rica em detalhes...parabens!

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felix sax Comentou em 19/05/2020

EXELENTE CONTO! ADOREI! VOTADO! VOCÊ É UMA GATA MUITO GOSTOSA! ADORARIA DAR UM BANHO DE LINGUA NOS SEUS SEIOS, COMER SUA BUCETA E SEU CÚ, FAZER UMA ESPANHOLA BEM GOSTOSA NOS SEUS SEIOS, DAR UMA GOZADA BEM GOSTOSA NA SUA BOCA E DAR UMA CHUPADA BEM GOSTOSA NA SUA BUCETA ATÉ VOCÊ NÃO AGUENTAR DE TANTO TESÃO E GOZAR NA MINHA BOCA. BEIJOS CALIENTES.

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Comentou em 19/05/2020

🙄




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Elisama, a filha de Ló

Codigo do conto:
156526

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
18/05/2020

Quant.de Votos:
11

Quant.de Fotos:
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