Essas lembranças vinham sem ela querer. Em pleno táxi, começou a sentir as coxas umedecidas. Apenas uma lembrança fazia isso. Ela queria se livrar, mas estava intoxicada por ele. Ele era seu vício e sua cura. Por isso, ao chegar ao pub, procurou uma mesa reservada, afastada das luzes da pequena pista de dança e pediu uma bebida. Ficou imersa em pensamentos e ele o tempo todo a perseguia neles. O burburinho das pessoas ao redor não fazia ela se sentir melhor. Pediu outra bebida, talvez só pudesse esquecê-lo com outro drink. Achava que talvez afogando a saudade a sufocação passasse.
Mas não funciona assim. Ela lembrou de quantas vezes ele foi seu cordeirinho para as loucuras que ela imaginava. Ela dizia que tinha vontade e ele providenciava, fazia acontecer, mesmo que para isso ele fosse usado por ela. Ela tinha uma estranha fascinação em usá-lo, em expô-lo, deixá-lo nu, vê-lo dançar nu para ela e para desconhecidos, como aconteceu naquele Lual.
Lual
Ela estava terminando de se aprontar quando tocou o interfone. Era o porteiro avisando que ele estava subindo. Logo ele tocou a campainha. Ela atendeu, conferiu no espelho como estava e só então abriu a porta. Ele estava lindo ali parado sorrindo para ela. Vendo-o assim na frente dela, pensou se ele imaginava o que iria fazer com ele essa noite. Adorou como ele estava vestido, a calça jeans clara, a camisa preta, os sapatos pretos e ainda mais o perfume Fahrenheit, que ele colocara sabendo o quanto ela gosta.
O envolveu num abraço e um beijo ardente antes de qualquer palavra. Ele entrou e ela preguntou se hoje deixava que ela cuidasse de tudo. Ele concordou e então ela pegou a venda que deixara perto da porta, vendo os olhos dele e sussurrou em seu ouvido: “Hoje você está à minha mercê! ”.
Olhou bem para ele ali disponível a todos os seus desejos e lentamente começou a despi-lo. Tirou seus sapatos, as meias, abriu e tirou a camisa, passou as mãos pelo tórax e o ouviu gemer baixinho àquele toque. Desceu as mãos e desafivelou o cinto, tirou a calça e a sunga. Jogou toda a roupa no sofá e o observou ali, lindo, nu. Beijou as coxas e subiu beijando até seu pau, que reagiu endurecendo. Ele gemeu novamente, antevendo o que viria a seguir e ela o mandou se calar: “Hoje você é meu! ” e segurou as mãos dele colocando-as para trás e as amarrou.
Pegou a bolsa, abriu a porta de casa e o conduziu pelo corredor até o elevador. Entraram e desceram até o térreo. Ela apreciando ele ali, lindo, nu, amarrado e vendado. Apenas o porteiro estava no saguão e quando os vê dá uma risadinha maliciosa. Ela dá uma piscadinha para ele com cumplicidade. Ele já os conhece e sabe do que são capazes. Dessa vez parece até entender as intenções dela. Vão para a garagem onde ela abre a porta do carro e o faz sentar. O beijo longamente e vê o pau dele enrijecer e também dá um beijinho nele. Sente que está úmida no meio das pernas. A visão dele nu a excita muito.
Entram no carro e saem avenida afora. Param num sinal vermelho e mais um beijo e uma chupada gostosa. Andam alguns uns quilômetros sempre com a mão no pau dele quando pode. Logo chegam na praia. Ela estaciona e curte a visão do mar e o barulho das ondas. Desce do carro e abre a porta para ajudá-lo a sair. Com ajuda ele desce, completamente nu, olhos vendados e mãos amarradas. Ele aprecia a cena e o conduz pela mão para a areia. Coloca uma manta e manda ele sentar. Volta ao carro, pega uma garrafa de espumante, que abre e coloca num copo de plástico e leva até à boca dele, que bebe e pede um beijo. Ela o beija e tira a venda dos olhos. Levanta e bem perto dele, bem devagar, tira toda a roupa, fazendo um show particular e público para ele. Aquele pau que ela ama parece que vai arrebentar de tão duro.
Nisso, ouvem vozes e violão. Uma turma, conversando e tocando alegremente, se aproxima deles, mas quando percebem que estão nus, ficam apenas próximos. Fazem uma fogueira e começam a tocar violão. Uma música cigana, com um toque de sensualidade os atinge. Todos estão alegres, empolgados e altos. Uma moça se aproxima sorridente e a convida para que se juntem a eles. Num impulso, ela o desamarra e se juntam ao grupo, nus mesmo. Eles oferecem vodca e ela compartilha o espumante.
Animada pela bebida olha profundamente nos olhos dele e pede: "Dança para nós!" Ele a agarra pela cabeça, beija voluptuosamente e nu, despudorado, se levanta e começa a dançar. Uma dança sensual e envolvente, olhos brilhando de tesão. Ele a puxa, a levanta e a aperta contra seu corpo. Ela treme ao toque dele. Dançam lânguidos, as mulheres olham para ele nu, olhares desejosos e excitados. Ela adora exibi-lo e perceber a excitação nos olhos dos outros. Eles se esfregando, ele coloca as mãos nos seios dela e brinca com os biquinhos. Homens e mulheres meio que embriagados estão em êxtase os olhando e começam a se agarrar, se beijar, se despir, se chupar.
Eles se chupam em uma orgia na beira da praia naquela noite enluarada. Ela manda ele se deitar e monta em cima, cavalgando sem parar. Ele solta um urro de prazer e goza dentro dela, que suada, melada, deita sobre seu peito. Cansado, ele acaricia os cabelos dela e quando olham em volta, veem os outros casais entregues ao próprio prazer. Se levantam e saem em silêncio. Entram no carro, ambos nus e vão embora deixando para trás o gozo deles na areia.
(continua)
Lemos mais este. E a saga continua! Vamos em frente. Que venha o próximo. Votamos.