De pernas cruzadas na igreja

Eu e Lívia somos responsáveis pelo ministério infantil na igreja e o cooperador Eufrásio estava sempre por perto para nos ajudar caso fosse preciso. No começo não gostei muito de receber esse cargo, mas curti a ideia de estar dispensada daquelas orações longas e das chatices dos cultos de doutrina, perdia os cultos que eu gostava, mas uma coisa compensava a outra. Virei a tia Anelise, estava sendo adorada pela criançada e amando descobrir minha habilidade no ministério infantil.
A Lívia ficou doente e eu fiquei sozinha por alguns dias, tendo que dar conta do recado, nisso o pastor perguntou se eu precisava da ajuda de alguma irmã mais velha, mas eu preferi ficar com minha liderança pedindo que ele deixasse o irmão Eufrásio apenas pra nossa salinha.
O irmão Eufrásio é um coroa de 56 anos, que deve ter 1,55 de altura, casado com irmã Maria, moravam sozinhos pois os filhos já eram casados. Sua pele avermelhada e enrugada eram indícios de uma vida sofrida na roça, talvez por isso fosse o cooperador mais humilde, e também o mais prestativo. Fosse o que a gente pedisse, ele fazia com disposição e alegria.
Nesse dia as crianças estavam me dando um trabalhinho extra, por isso decidi aplicar um castigo nelas fazendo uma sessão de oração ajoelhados. Exausta, sentei na poltrona e cruzei minhas pernas e na hora flagrei o irmão Eufrásio comendo minhas coxas com os olhos.
Eu sou uma moça bastante cobiçada até pelos não crentes, a única loirinha e a mais bonita do conjunto de jovens, mas os rapazes tinham medo de chegar em mim, talvez porque eu fosse a filha do irmão Claudio, o crente mais rico da igreja. Na verdade, meu pai não é assim tão rico, só temos uma boa casa, um carro e um mercado. Com 1,70 de altura eu pareço uma baita moça perto do irmão Eufrásio, ainda mais estando de salto altos como nesse dia. Mas, sempre gostei de ser ou estar mais alta que os rapazes, tanto que vivia de salto alto. Além disso eu nunca beijei rapazes maiores que eu e talvez por isso tenha sentido uma certa satisfação em ver o pobre homem me cobiçando, me comendo com os olhos daquele jeito. Fingi não ter percebido a pose escandalosa e continuei “distraída” assistindo de cantos de olho ele me comendo com os olhos.
Pouco depois ele saiu da porta, mas eu sabia que ele voltaria logo então fiquei tentada a provocar mais o pobre do homem: aproveitei que as crianças estavam concentradas na oração, puxei minha saia pra cima deixando-a praticamente uma minissaia, bem fora dos padrões cristãos. Dito e feito, ele reapareceu na porta e voltou a me comer com os olhos efusivamente. Continuei fingindo que não tinha percebido estar numa pose indecente e fiz movimentos algumas vezes no pretexto de procurar ver se alguma criança estava orando ou me enganando, sempre mantendo minhas pernas cruzadinhas para que ele pudesse me apreciar bem as curvas de minhas coxas. Claro, ele não tirou os olhos, nem se afastou mais da porta.
Mas, por mais prazeroso que isso estivesse sendo essa exibição, as crianças não podiam orar pra sempre e uma hora eu teria que descruzar as coxas e me levantar – o problema era me denunciar ao levantar recompondo minha saia em mais de 1 palmo abaixo de onde estava. Eu tinha disfarçado muito bem o fato de estar me exibindo pro pobre homem durante uns 20 minutos, mas perdi a compostura ao descruzar as pernas, pois minha calcinha apareceu pra ele. Então, fingi espanto ficando boquiaberta, levando logo a mão esquerda entre as coxas pra cobrir meus fundinhos e a mão direita por cima da boca. Ele correspondeu com um sorriso acanhado, e de pé puxei minha saia jeans de volta e mandei as crianças se levantar.
O irmão Eufrásio sempre foi solícito pra mim, mas depois desse acontecimento ele ficou gamadinho em mim, e a irmã Lívia percebeu que ele é mais solícito pra mim do que pra ela, tanto que ela me manda ir falar com ele quando precisamos da ajuda de um cooperador.