Dormimos algum tempo. Não sei dizer quanto.
Quando acordei ela estava andando pelo apartamento, lá em baixo, falando com alguém ao telefone com alguém. Parecia estar combinando um encontro para mais tarde. Ela deu o endereço do apartamento e desligou, subindo, depois, rapidamente as escadas para me arrancar da cama:
- Vamos, putinha vadia! Levante-se. Preciso preparar você para a minha surpresa.
- Surpresa? – perguntei curioso. – Que surpresa?
- Se eu contar vai deixar de ser surpresa. Vamos. Vou ajudar a preparar você, putinha.
Eu estava adorando ser chamado de viadinho, putinha e outros apelidos deliciosos. Obedecia todas as ordens dela.
Voltamos à banheira e ela me pediu para deitar de bruços, do lado de fora. Pegou um aparelho elétrico, daqueles de cortar cabelos, e passou em minha bunda, no saco e, depois, com um espaçador, na parte pubiana, aparando meus pelos. Depois, pegando a água que ainda enchia a hidro, ela molhou minha bunda e a ensaboou generosamente. Com um aparelho de barbear ela começou a depilar-me a bunda, a região anal, o saco… Só uma camada de pelos aparados bem curtos ficou na região pubiana.
Ela fez a depilação com muita calma e paciência. Ensaboou-me diversas vezes e passava a lâmina de barbear com muito cuidado para preservar o máximo a minha pele.
Não era a primeira vez que eu me depilava daquele jeito. Há anos que eu procurava manter a menor quantidade de pelos possível naquela região. Eu sempre esperava o dia em que alguém fosse ver.
Isso sem contar a incrível higiene que representa esta depilação. Como homens, temos a região anal com pelos, o que praticamente inviabiliza uma higiene perfeita apenas com papel higiênico.
Eu estava adorando toda aquela atenção ao meu corpo.
Perguntei a ela se ela queria que eu fosse embora, por causa do compromisso que a vi marcando por telefone.
- Não se preocupe com isso. Vou receber alguém, sim, mas você também precisa estar presente. É a minha surpresa para o viadinho que eu mais amo, neste mundo.
Sorri feliz. Eu estava feliz. Estava radiante. Sentia-me aliviado por ter compartilhado meu desejo com ela e descobrir que ela continuava gostando de mim. Sempre tive muito receio de perder o amor da minha prima.
Depois de terminada a depilação ela passou bastante hidratante em toda a área, deixando-me até empastado. A sensação era deliciosa.
- Vamos para o próximo passo. Preciso preparar você para o sexo anal.
- Para que? – Perguntei sorrindo. – Não vou encontrar ninguém.
- Estou apenas ensinando o básico a você, Luquinha. Se é para dar o cu, você precisa dominar a técnica completa, para dar e sentir o máximo de prazer possível com isso.
Falando isso ela foi até o criado mudo e pegou uma cartela. Eram supositórios de glicerina. Perguntei o que ela iria fazer com aquilo e ela respondeu mandando-me ficar de quatro. Enfiou dois supositórios de uma vez e aquilo não me deu muito tesão.
- Assim eu vou ter uma diarreia!
- Não vai não. Vai só higienizar o seu reto deixando-o macio e ampliando o seu prazer na hora de dar. Quando você for ao banheiro, colocar tudo o que está aí dentro para fora, use a ducha íntima com a pressão máxima para encher o seu cuzinho com água. A água vai sair em jatos, levando qualquer restinho de sujeira para fora. Use a ducha, no mínimo, quatro vezes. Só depois você usa o sabão no cuzinho, por fora.
Aconteceu exatamente o que ela previra, e eu obedeci cuidadosamente suas ordens. Tive um certo prazer em fazer tudo aquilo.
Saí totalmente nu do banheiro e fui falar com minha prima que estava tudo feito. Ela disse que era para esperar que lá pelas dezenove horas a minha surpresa chegaria.
Pensei que ela havia comprado algum brinquedo de sex shop pela Internet e o estava esperando chegar. Mas eu estava enganado.
O interfone tocou e ela autorizou alguém a subir. Dirigiu-se à porta, destrancou-a e ficou esperando com a mão na maçaneta. Perguntei se ela iria abrir a porta daquele jeito, pois ela continuava nua, e ela disse que sim. Pensei que ela iria matar o entregador da sex shop de tesão e fiquei sorrindo esperando para ver aquilo, estando, eu mesmo, totalmente pelado e à vista da porta.
Ao escutar a porta do elevador abrir ela escancarou a porta e eu vi chegar um homem que avaliei ter seus quarenta e cinco anos. Vi um homem bonito atravessando a porta e lambendo com os olhos todo o corpo dela. Com um físico largo, mas sem barriga, sua pele era morena mais escura que a nossa; talvez até mulato, seus cabelos eram lisos.
- Como você é gostosa, Marcela! – Ele disse enquanto passava a mão na buceta dela e dava-lhe um selinho.
- Você já cansou de ver e de comer tudo aqui. – Ela disse rindo, antes de continuar apontando para mim: - Hoje você vai me fazer um favor. Como você é bissexual assumido, e o cara mais experiente que conheço, nesta área, eu gostaria que você nos fizesse um favor.
Eles haviam chegado até onde eu estava. Meio sem graça com a minha nudez eu continuei sentado e com a mão esquerda cobrindo meu pau. Eu estava nervoso e sentia algo esquisito em meu estômago. Estava um pouco bravo com a Marcela por ela estar aprontando aquilo comigo sem me preparar antes.
Ou será que ela havia me preparando, achando que aquela lavagem intestinal era o suficiente para aquele momento? Não sabia como reagir e simplesmente peguei na mão do visitante quando ele a esticou:
- Prazer, sou o Victor.
- Prazer. – Respondi em voz meio baixa.
- O Lucas é meu primo, Victor. Fique à vontade. Quer beber alguma coisa?
- Qualquer coisa não alcoólica. – Ele disse simplesmente tirando a roupa toda. E sentando-se ao meu lado. – Bebidas alcoólicas prejudicam o desempenho sexual das pessoas.
- Tem gente que acha o contrário. – Respondeu a Marcela dando risada. Eu também prefiro estar totalmente sóbria, quando transo. Gosto de curtir todos os prazeres absolutamente consciente.
- É que tem gente que é estúpida. Bebe para perder a timidez e fazer coisas que não faria estando sóbria. Depois, sob o efeito do álcool, elas perdem o senso autocrítico e acham que tiveram um desempenho fantástico! – Respondeu o Victor com um certo desprezo na voz. – Eu, particularmente, acho o álcool a pior das drogas, atualmente.
O pau dele era bonito, não pude deixar de ver quando ele se sentou com as pernas abertas, ao meu lado. Era um pouco mais curto que o meu, mas mais grosso. Não sei se ele percebeu meu olhar, mas pegou no meu pau como se fosse a coisa mais natural do mundo e disse:
- Você tem um pau bem gostoso, garoto! Uma delícia, mesmo.
- Era sobre isso que eu queria o seu favor, Victor. Meu primo é gay, mas totalmente virgem.
- Totalmente virgem? – ele perguntou sorrindo para mim. Seu sorriso era simpático. Não parecia estar tirando uma com a minha cara, por causa da minha virgindade. Depois continuou: - Esta é a pior fase da nossa vida, principalmente quando temos este tesão de dar o cu, ou de transar com outro homem. Também passei por isso e jamais vou esquecer as dificuldades que enfrentei para experimentar meu primeiro macho. Transei com uma mulher, pela primeira vez, aos quinze anos. Foi fácil. Era o que se esperava de mim. Contei para os meus pais e eles quiseram saber como foi, com quem tinha acontecido, em que lugar… Depois minha mãe me deixou a sós com meu pai para que eu contasse os detalhes mais picantes. Certamente ele os contou a ela, depois, claro. Mas eu não me sentiria à vontade para falar certas coisas na frente dela.
Ele me abraçou com carinho. Fiquei um pouco mais tranquilo, mas ainda estava nervoso. Aquele contato com o corpo de outro homem era gostoso, porém esquisito. O peito dele era peludo e o contato com aqueles pelos me excitou.
Mas eu ainda estava nervoso. Muito nervoso. Ele percebeu e sugeriu que minha prima nos deixasse a sós. Ela foi subindo a escada e nós dois olhamos aquele belo corpo feminino rebolando na escada.
- Ela é linda, não é? – Perguntou o Victor.
- É. – eu ainda estava me acostumando com a situação.
- Sente algum tesão por ela?
- Há tempos que temos uma certa intimidade. Tomamos banho juntos e ficamos pelados um na frente do outro sem problemas. Nunca senti tesão por ela, até agora. Mas vendo-a subir as escadas com aquela bunda rebolando, me deu uma certa sensação.
Ele sorriu com a minha resposta e me pegou pelo queixo, dando-me um selinho. Eu estava meio duro e ele tentava me acalmar.
- Posso te dizer uma coisa, Lucas? Relaxa. Fique tranquilo. Você sabia que, um dia, iria perder sua virgindade, não sabia? Eu não te agrado, como homem?
- Claro que agrada. Não é isso. Eu estou tenso. A Marcela não me falou de você. Eu não esperava…
- A Marcela sempre apronta com a gente. Ela sempre faz coisas inesperadas. Ela é uma mulher diferente da maioria. Age como homem. Toma iniciativas em não tem vergonha de nada. Conheço um grande número de caras que se dizem héteros, mas que preferem transar com homens. Na verdade eles são bissexuais ativos que descobriram como é muito mais gostoso comer o cu de um homem, do que de uma mulher. As mulheres são cheias de frescuras. Dão muita atenção ao lado estético do sexo e ficam mais preocupadas com o que vão pensar delas, depois, o que as impede de se soltarem e se entregarem ao prazer e ao desejo.
Um novo selinho, desta vez me soltei mais. Percebendo isso ele me acariciou o rosto e disse: - Relaxa, meu tesão. Eu não vou fazer nada que te desagrade; nada que te machuque; nada que você não queira. Se você quiser que eu pare, a qualquer momento, eu paro. A Marcela sabe disso e acho que foi por isso que ela me escolheu. Vamos fazer uma coisa? Levante-se.
Levantei-me ainda tentando cobrir timidamente meu pau, com a mão. Ele pegou em meus pulsos e balançou um pouco meus braços, dizendo:
- Se solte! Relaxe. Deixe-me ver o seu corpo. Vire de costas. Deixe-me ver esta bundinha. – Eu estava começando a me sentir um pouco mais à vontade, graças à voz aveludada e firme daquele homem. Ele transmitia confiança.
Ele passou um dedo em minhas costas, descendo da minha nuca até o começo do meu rego. Aquilo me arrepiou muito e fez com que eu relaxasse ainda mais. A sensação foi tão gostosa que eu rebolei um pouco e gemi.
Ele passou a se dedicar à minha bunda. Acariciava gostosamente. Massageava um pouco e perguntava sobre eventuais experiências sexuais quando eu era garoto. Escancarou minhas nádegas e explorou meu cuzinho depilado; primeiro com os dedos; depois de mais abertinho, com a língua. Perguntou se eu não tinha feito troca-troca. Eu disse que não. Que tinha vontade, mas tinha medo.
Ele virou meu corpo e se dedicou diretamente ao meu pau. Acariciou-o, beijou-o, deu uma chupadinha, deixando-o babado, enquanto brincava com meu saco.
- Alguém já te falou que você tem um pau maravilhoso? Uma delícia, mesmo! Lindo. Retinho. Cabeçudo. Geralmente o pau do cara cresce mais quando ele tem uma atividade sexual muito intensa na fase de crescimento. Se você é virgem…
- Eu tive uma atividade sexual intensa. Só na punheta. – Falei sentindo-me à vontade para, pela primeira vez, brincar e sorrir com aquela situação.
Ele me puxou, fazendo-me sentar novamente. Me abraçou e nos beijamos. Pela primeira vez eu beijei de verdade um homem. Línguas brigando, se explorando, experimentando, enquanto ele beliscava meus mamilos de uma forma muito gostosa. Chegando em meu ouvido ele falou baixinho:
- Eu também adoro uma punheta. Não tenha um dia que eu não bata uma punheta, pelo menos. Até quando trepo com a sua prima, que mata qualquer cara de tanto gozar, eu bato uma punheta. Mas para ter se desenvolvido tanto… Desde que idade você se punheta, meu putinho?
Sua voz “caliente” no meu ouvido me deu mais tesão. Meu cuzinho piscava e meu tesão ia, gradativamente, derrubando minha timidez.
- Desde os nove anos, mais ou menos.
- Sempre pensando em homens? Ou você pensa em mulheres, de vez em quando?
- Homens. Tenho revistas, DVDs e filmes de computador de transas de homens. Vejo isso o tempo todo e bato punhetas imaginando-me chupando o pau, o saco, o cuzinho do cara.
Ele me beijou novamente. Eu estava, cada vez mais, curtindo aqueles beijos. Estava começando a achar tudo delicioso. Arrisquei, pela primeira vez, minha mão no pau do Victor. Ele percebeu e me beijou mais avidamente. Levantando-se ele ficou com o corpo grudado em meu rosto.
- Agora é a sua vez. Conheça o meu corpo. Explore tudo o que quiser. Mexa na minha bunda, no meu pau. Experimente tudo. Não tenho frescuras. Sou ativo e passivo; assumo todo o tesão que sinto.
Mexi um pouco na sua bunda. Também acariciei, lambi, abri o cuzinho. Neste ponto ele disse:
- Não chupe ainda. Vou tomar um banho, daqui a pouco e depois você faz o que quiser. Por enquanto brinque só com os dedos.
Eu o obedeci mas o virei rapidamente louco para descobrir o que eu estava louco para conhecer e experimentar: aquela pica maravilhosa.
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(Este é o 3º capítulo dos quatro, que compõem esta história. Leiam os outros, por favor. E votem, se julgarem que este texto merece ser avaliado positivamente.)
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Q tesao seu conto.votado
Muito bom os quatro contos, parabéns