Eu tinha vinte anos e há um ano tinha perdido minha virgindade com outro homem. Ninguém sabia disso. O Zé Carlos também não, claro. De vez em quando ainda transava com o cara com quem tinha tido minha primeira transa homossexual. Uma história que vou contar para vocês, qualquer hora dessas.
Aos treze tinha sido levado a um puteiro para perder a virgindade com uma mulher. Era normal sermos levados a um puteiro, naquela idade; no máximo aos quinze nossos próprios pais nos levavam para termos nossa primeira transa, e isso acontecia, sempre, com uma puta.
Eu sou bissexual. Naquela época, no entanto, não dizíamos que éramos bissexuais. Dizíamos que uma pessoa que transava com os dois gêneros eram “giletes”; pessoas que “cortavam com os dois lados”.
Eu tinha uma namorada, claro; mas naquele tempo as namoradas com dezenove, vinte anos, não viajavam com os namorados, como acontece hoje. A virgindade era, ainda, um valor para a sociedade e os mais velhos, embora nós, mais jovens, defendêssemos o amor livre e a plena liberdade sexual.
Era um final de semana prolongado e tínhamos, eu e meu amigo, resolvido procurar uma praia deserta para acampar. Íamos de moto, com a barraca, dois violões e uma mochila amarradas no Santo Antônio (será que o pessoal, hoje, sabe o que é isso, em uma moto?).
Passamos por São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, e pegamos uma estrada de terra sobre a qual foi construída, alguns anos depois, a estrada que chamamos de Rio-Santos. Havia trechos em que a estrada não existia; viajávamos sobre a faixa de areia da praia.
Achamos um local ótimo. Uma longa faixa de praia, com uns quinhentos metros, e um riozinho de águas limpas e cristalinas, onde pode onde poderíamos nos banhar para tirar o sal do corpo. Encontramos ali um grupo já acampado, com homens e mulheres de seus vinte e cinco a trinta anos que estavam em três barracas e uma Kombi.
Passamos por eles e os cumprimentamos com um gesto de cabeça. Eles responderam com simpatia e gestos de mão. Montamos nossa barraca a uns duzentos metros daquele grupo.
Mais tarde levamos uma garrafa de bebida alcoólica (não lembro qual) até aquelas pessoas. Levávamos, também, os violões tentando fazer uma boa amizade com eles.
Ao chegarmos encontramos dois caras nus; outros usavam apenas cuecas. As garotas estavam de calcinha; umas com sutiã, outras sem a parte de cima de suas lingeries. Era um grupo meio hippie e isso era comum.
Bebemos e tocamos violão até umas duas da manhã. Alguns de nossos amigos entravam no mar, de vez em quando, e as peças que vestiam ficavam quase totalmente transparentes. Eles não pareciam se incomodar com isso. Nós também não nos incomodávamos; mas começamos a ficar excitados. Mas eles estavam todos em casais e eu e o Zé ficamos meio sem saber como agir.
Já meio tontos por causa do álcool voltamos para a nossa barraca e fomos deitar. Tínhamos um lampião a gás e, assim que deitamos apagamos aquela fonte de luz e ficamos no escuro. A lua, lá fora, estava cheia e uma parte da claridade passava pelo fino tecido de nylon da barraca, proporcionando-nos, ainda, a visão da silhueta um do outro.
Deitamos só de cuecas, um ao lado do outro.
- Caralho! Aquelas minas andando só de calcinha, ou com calcinha e sutiã de um lado para o outro… e voltando do mar molhadas e com tudo transparente… Porra, cara: estou morrendo de tesão.
- Eu também. – Respondi. Estou de pau duro.
O Zé Carlos baixou a cueca até os joelhos e seu pau ereto saltou para cima. Eu vi a silhueta daquela pica antes que ele a envolvesse com a mão e iniciasse uma punheta. Embora não pudesse dizer nada ao Zé, a visão da silhueta do pau dele me deixou mais excitado ainda. Senti-me à vontade para tirar meu pau para fora e bater uma, também. Gozamos praticamente ao mesmo tempo e caímos na risada. Ele olhou para o meu pau e eu para o dele, por algum motivo, sem vergonha nenhuma.
Tomei a iniciativa de tirar totalmente a minha cueca e ele me imitou. Dormimos pelados, mas sem encostar um no outro.
No dia seguinte levantei cedo e, totalmente nu, entrei no mar, antes de me preocupar como café da manhã, que tomaríamos em um botequim bem capenga, na beira daquela estrada de terra, há cerca de um quilômetro dali. Enquanto eu me banhava passaram dois casais da barraca daqueles amigos e conversaram rapidamente comigo como se ignorassem o fato de eu estar nu. Depois de um banho de mar voltei até a barraca e acordei o Zé. Ele olhou para o meu corpo sem nenhum pudor, deteve o olhar em meu pau, por alguns segundos, e começou a rir. Retribui o olhar e a pausa sobre aquele caralho duro, ainda, por causa do “tesão de mijo” que nos deixa todos os homens excitados pela manhã.
- A punheta de ontem foi gostosa, não foi.
- Uma delícia! – Rimos de novo e eu completei: - Levanta lodo e vamos tomar café da manhã antes que isso daqui vire uma viadagem.
Nosso riso virou uma gargalhada e eu saí da barraca, para ir me vestir onde pudesse ficar em pé. Assim que saí da barraca um casal de meia idade passava por ali, caminhando. Eles olharam para mim e eu olhei para eles enquanto vestia a minha sunga. Eles me cumprimentaram e eu acenei com a cabeça de volta, em resposta. Percebi que os dois olharam para todo o meu corpo e pousaram por alguns segundos os olhos sobre o meu pau, que estava “meia bomba” por causa da visão do Zé com a pica dura.
Depois do café da manhã voltamos onde estava nossa barraca e eu me sentei na areia olhando para o mar. O Zé foi fazer algo na barraca e ficou fora do meu campo de visão.
De repente ele parou um pouco atrás de mim e começou a falar algo. Ao me voltar para responder me deparei com ele totalmente nu e o pau dele a poucos centímetros do meu rosto. Acredito que ele tenha parado ali de propósito, com o intuito de oferecer aquela pica deliciosa ao meu olhar.
O impacto daquela visão me deixou paralisado e eu fixei o olhar por tempo demais, naquela pica. Não dava mais para disfarçar.
Ele virou de costas e foi caminhando para a barraca. Levantei e o segui. Nós dois sabíamos o que queríamos.
Ele entrou na barraca e sentou com as pernas abertas. Entrei logo atrás, fechei o zíper da barraca, já me acomodando no meio das pernas do Zé. Abaixei e comecei a chupar aquele pau que ficou duro antes mesmo de eu encostar nele.
Chupei por uns cinco minutos e ele me acariciou os cabelos dizendo:
- Pára. Eu quero te comer.
Levantei o corpo indo em direção à sua boca, para beijá-lo. Ele rejeitou meu beijo, mas eu o segurei pela nuca e ele acabou cedendo. Enquanto eu o beijava ele começou a acariciar minha bunda. O dedo dele começou a cutucar meu cu.
Trocamos beijos por alguns minutos enquanto ele forçava a entrada do dedo dele em minha bunda e eu o punhetava. Nós dois gemíamos e estávamos cheios de tesão.
- Você já transou com outro homem? – Perguntei.
- Já. Eu sempre comia um amigo meu. Desde os quinze anos. Ainda transamos, de vez em quando.
- Que bom! Então ninguém tem virgindade nenhuma aqui, para perder. Você já deu?
- Não! – Ele parecia assustado com a minha pergunta. – Meu amigo é viado. Eu só como ele. A gente nunca se beijou, como você fez comigo, agora. Eu nunca tinha beijado outro homem.
Mas entre uma e outra frase nós nos beijávamos e ele correspondia deliciosamente.
- Me come? – pedi.
Ele me virou de costas e eu deitei de lado, naquele pequeno espaço da barraca. Ele começou a chupar minha bunda e acumular saliva, preparando-me para a penetração.
De repente ele veio se encaixar às minhas costas e senti a ponta do seu pau tocando meu cuzinho, que se oferecia para ele. Abri a banda da minha bunda e ele segurou o pau dele para firmar a penetração.
Senti a cabecinha me invadindo e aquela dorzinha já conhecida, que não é suficiente para inibir o meu tesão. Ele esperou um pouco, me beijando a nuca e lambendo minhas orelhas. Assim que me acostumei com a invasão empurrei minha bunda para trás, esperando o resto daquela tão desejada pica. Ele entendeu meu desejo e voltou a forçar a penetração, agora sem dor; só tesão.
Enterrou firme e decidido. Gemi e falei:
- Gostoso! Delícia de caralho.
- Delícia de cu. Você não tem pelos na bunda. Parece bunda de mulher.
- Eu quero dar para você como uma mulher, seu puto.
- Eu prefiro que você dê como homem. Só quem já experimentou os dois sabe como é mais gostoso foder um cu de homem, do que de mulher. Aliás: macho dá mais gostoso do que mulher. Eu morro de tesão nas vadias, mas homem dá mais gostoso do que qualquer mulher.
Ao dizer isso ele acelerou as bombadas e ficamos engatados por uns quinze minutos, até que ele pegou em meu pau e começou a me punhetar. Ser punhetado com um caralho no cu é bom demais. Comecei a gozar e as contrações do meu cu, “mordendo” a pica do macho fizeram com que ele gozasse também. Dentro de mim.
Naquela época não sabíamos nada sobre a AIDS; ainda não tinha chegado aqui no Brasil, pelo menos que nós tivéssemos ouvido falar. Ninguém usava camisinha, para trepar. Ele encheu meu cu de porra e o calor daquele creme me invadindo ampliou o meu tesão, fazendo com que minha gozada ficasse ainda melhor.
Depois que nos acabamos naquela gozada, eu e o Zé praticamente desmaiamos sobre nossos sacos de dormir. Dormimos um tempo e acordamos prontos para outra. O Zé, então, resolveu experimentar uma pica na boca, e acabamos fazendo um 69 delicioso.
Passamos o resto daquele final de semana transando. Acabei dando para ele todos os dias, nos mais diferentes horários. Ele acabou descobrindo como é bom sentir tesão no cu, com minha língua e meus dedos invadindo-o por trás; mas nem por isso deixou que eu o penetrasse com o pau.
Depois que voltamos daquela viagem continuamos transando por quase um ano. Nossas namoradas nem desconfiavam da viadagem que fazíamos. Adorei dar para ele.
Mas eu tinha vinte anos, então. Há quase quarenta que estes fatos ocorreram.
Puta tesão. Boa época quando se podia transar sem camisinha na boa! Estava com saudades.
Muito bom!!! Delícia...
Nao importa o tempo q passou amigo,o importe q vc ainda hoje vc lembra como muito tesao .votado
Votado e excitadíssimo belo conto!!!
Delicia de conto... Votei!
adorei passei por isso também bjs votado
Que delicia de conto!! Vou sonhar com ele! Muito bem escrito, parabens!
Gostei muito. Você escreve muito bem. Muito excitante.