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(Este é o 2º capítulo dos três, que compõem esta história. Leiam o outro, por favor. E votem, se julgarem que este texto merece ser avaliado positivamente.)
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Descansamos para nos recuperar da trepada. Ainda transamos mais duas vezes, naquela noite. E fui ao seu apartamento mais três vezes, naquela semana. E a cada encontro transávamos, no mínimo, três vezes. Parecíamos incansáveis, no sexo. Combinávamos em tudo. Ela gozava mais que eu e sempre que eu gozava ela também chegava ao orgasmo.
Todas as nossas trepadas aconteciam do mesmo jeito: ela começava comandando o espetáculo; dando as ordens e me manipulando como bem entende, até o momento em que meu tesão me descontrolava e fazia com que eu a dominasse. Ela só gozava sob dominação.
Fomos nos apegando e nos encontrávamos todos os dias. Nem sempre transávamos. Passeávamos. Íamos a shopping centers; caminhávamos pelo Parque do Ibirapuera; agíamos como namorados. Ao perceber que estava apaixonado por ela eu quis saber mais sobre a sua vida. Ela pensou um pouco antes de começar a me contar tudo:
- Eu tenho um amante.
Fiquei parado, encarando-a, achando que era uma brincadeira de mau gosto, ou algo assim. Comecei a perceber que seu rosto não demonstrava que ela estava brincando. Como ela não falava mais nada eu perguntei:
- Como assim: um amante? Não estou entendendo.
- O que é que você não está entendendo? Eu tenho um amante. Um homem bem mais velho que me sustenta e me dá uma mesada de R$ 8mil todos os meses. Eu não preciso trabalhar nem me preocupar com o dinheiro. Este apartamento é dele; foi ele quem mobiliou e é ele que paga o condomínio, o IPTU… também paga minha faculdade e qualquer gasto que eu tenho com livros e o que quer que seja. Os R$ 8mil que ele me dá eu gasto do jeito que quiser. Até supermercado ele faz para mim, se bem que é raro eu fazer comida, ou faxina, por aqui. Tenho até uma empregada que é ele quem paga e não preciso me preocupar com dinheiro.
Eu estava abismado. E ficava cada vez mais espantado à medida que ela ia me contando os detalhes.
Fiquei sabendo que o amante dela era um médico que tinha sessenta e dois anos de idade (naquela época). Era quarenta anos mais velho que ela, portanto; isso me deixou ainda mais pasmo com a história.
Ela tinha começado a trabalhar como recepcionista na clínica deste médico aos dezesseis anos. O médico logo se engraçou com ela, e como era muito rico, ela foi deixando ele ir avançando.
Ela disse que não era interesseira, mas como era de uma família modesta e vivia em conflito com o pai, ela viu, ali, uma possibilidade de se livrar da família, indo morar sozinha. Ela tinha perdido a virgindade aos treze anos, com um primo de quinze. Havia transado bastante, com os amigos e primos, até aquela época. Fazia sexo porque gostava e se divertia ao ver os meninos e as meninas se assustarem com a sua atitude e a facilidade com que usava seu corpo para dominar os garotos. Parecia ter nascido para fazer sexo e usou isso para conquistar o médico, fingindo que ele havia lhe tirado a virgindade. O cara ficou apaixonado por ela e se sentiu responsável, começando a lhe oferecer o que ela quisesse, desde que ela ficasse com ele.
Mas o médico era ciumento. Morria de medo dela traí-lo.
Ela me contou que o médico tinha dado um computador para ela e a tinha orientado a nunca desligar a máquina, alegando que qualquer equipamento de informática dura muito mais se não for “ressetado” toda hora. O computador ficava na sala, onde o médico havia mandado instalá-lo, bem de frente para a porta da rua.
Um dia o equipamento deu problema e ela chamou um técnico que descobriu que o equipamento gravava os movimentos na porta de entrada, vinte e quatro horas por dia. Ele a ensinou a manipular o sistema.
Sempre que ela ia com alguém ao apartamento, ela imediatamente ligava para o técnico que ia até lá e editava a gravação, fazendo com que parecesse que ninguém, a não ser ela, havia entrado por aquela porta. Foi por isso que ela quis entrar sozinha, naquela primeira visita dele ao apartamento.
- Mas naquele dia nós transamos no sofá, que está de frente para o computador! – eu disse alarmado.
- Tudo bem! Ela disse tentando me tranquilizar. Meu amigo já editou as imagens e meu amante não vai ver nada.
- Mas o seu amigo viu.
Ela sorriu com cara de safada.
- Isso é inevitável!
- Esse cara vai acabar querendo transar com você.
Ela me encarou com um sorriso que me fez pensar como eu era inocente. Ela já transava com ele. O cara já a comia.
Eu não sabia o que dizer. Estava chocado com o que ela havia me contado. Era absurdo!
Olhei para ela horrorizado e fui embora. Sentia-me traído, embora não tivéssemos formalizado nenhum compromisso. Sentia-me traído.
Fiquei duas semanas sem falar com ela. Eu não a procurava e ela não me procurava, também. Mas eu tinha que me controlar para não ir atrás dela. Estava morrendo de saudades e não era fácil deixar de correr atrás dela.
Eu a procurei, depois destas duas semanas e exigi que ela terminasse com o médico.
- E quem é que vai me sustentar? … posso saber? Você? Quanto você ganha por mês? … R$ 2mil? Onde eu vou morar? Quem vai pagar minha faculdade? Você?
Fiquei quieto pois sabia que ela tinha razão. Eu não tinha como substituir o médico na vida dela. Não tinha como sustentá-la. Meu salário era suficiente, apenas, para me manter, porque vivia na casa dos meus pais.
- Se você mudar o seu padrão de vida…
- Não fale besteira! Você acha que eu já não pensei em largar tudo? Mas vou viver do que? – Ela me olhava como se esperasse uma resposta, mas eu não sabia o que dizer. Então ela continuou: - Ele tem sessenta e dois anos. Vou terminar minha faculdade e iniciar minha carreira como advogada. Ele já prometeu me ajudar. Um irmão dele é um advogado muito conceituado e já tenho um lugar no escritório dele. Até ter uma carreira segura e ficar independente dele, ele já terá mais de setenta anos e não vou ser ingrata. Vou ficar com ele enquanto ele quiser. Posso ter meus casos e aventuras. Ele é casado, tem uma mulher e acredito que não tenha qualquer relacionamento sexual com ela. Mesmo comigo o sexo é bem devagar! Geralmente ele chega e vamos para a hidromassagem. Eu dou banho nele, o depilo (que ele adora!), faço uma chupeta enfiando dois dedos no cu dele e ele acaba gozando assim. Só a cada dois ou três meses transamos com penetração. Mesmo assim ele goza rápido e eu finjo que gozo só para deixá-lo feliz. Mais um ou dois anos e o sexo, entre eu e ele vai acabar. Vai ficar somente a amizade e o carinho que eu realmente sinto por ele.
- Mas você não ama este cara!
- Por que não? De uma certa forma, amo, sim. Não como homem. Talvez como o pai que qualquer garota deveria ter tido, mas eu não tive, porque o meu era alcoólatra e nem conseguia sustentar a família de forma decente. Minha mãe era quem sustentava a família fazendo faxina em casas de família. Fui trabalhar aos dezesseis anos porque minha mãe já não conseguia mais ganhar o suficiente e meu pai já nem procurava emprego e ainda pegava muito dinheiro da minha mãe para se embebedar no bar da esquina. Um dos lugares em que minha mãe fazia faxina era a casa deste médico e ela me arrumou este emprego que acabou resultando nisso.
Ela estava com lágrimas nos olhos e terminou dizendo:
- Eu gosto de você. Talvez até ame você. Mas não posso mudar minha vida de uma hora para outra e não vou ser ingrata com a única pessoa que me proporcionou uma vida digna, até agora. Não vou desprezá-lo.
Quem podia criticá-la? Eu não sabia o que dizer e, mais uma vez, saí deixando-a sozinha e triste.
Ruminei as explicações dela durante toda a noite. Cheguei a chorar. Estava apaixonado, já. Queria namorar com ela. Casar com ela.
Mas uma coisa também começou a acontecer. Imaginei a Lena dando banho no coroa e depilando-o. Comecei a ficar excitado com aquilo.
Também comecei a entender que em pouco tempo, “mais um ou dois anos”, segundo ela mesma, o sexo entre eles iria acabar. Será que eu conseguiria viver com aquilo, por este tempo?
Ela havia dito para mim que eu não poderia aparecer lá a qualquer hora. O médico poderia aparecer por lá a qualquer hora e ela não queria arriscar. Liguei para ela e pedi que ela me encontrasse na tarde seguinte. Eu ia faltar no emprego, dizer que ia ao médico, e iria encontrá-la para tentar acertar a nossa situação.
Assim que nos encontramos ela entrou no meu carro e deu-me o melhor beijo de toda a minha vida. Eu tinha certeza, agora: ela também me amava; também estava apaixonada por mim.
Meu plano era irmos a algum bar, ou lanchonete, onde pudéssemos conversar reservadamente, mas vê-la tão linda e gostosa, além do beijo que trocamos quando ela entrou no carro me convenceu a ir para um motel, ou algo assim. Fomos para um motel.
Fizemos todo o trajeto sem trocar uma só palavra; só trocávamos carinhos e beijos. Chegamos ao motel e nos envolvemos em uma transa sem precedentes para nós dois. Não fizemos sexo; fizemos amor. As únicas palavras que trocamos, durante o sexo, foram apenas para dizer, um ao outro, o quanto nos amávamos.
Passamos umas três horas entre o sexo e carinhos. Ela explorou todo o meu corpo, inclusive minha bunda e meu cuzinho, como nenhuma outra mulher sabia fazer. O que ela fez com meu saco… nem sei explicar! Ela abocanhou minhas bolas, uma de cada vez, alternando entre uma e outra, enquanto me punhetava o pau e penetrava meu cu com dois dedos. Os dedos, no cu, massageavam-me a próstata com uma maestria sem igual. Gozei como nunca em minha vida. Também gozei em sua buceta e na sua boca.
Quando gozei na boca da Lena ela mostrou outra maestria que eu nunca havia experimentado: pressionou minha glande com os lábios enquanto tampava o buraquinho da uretra com a língua, como se quisesse impedir minha porra de sair por ali. Vocês não são capazes de imaginar o que isso me proporcionou de prazer. Eu me contorcia sem controle e gritava de tesão, quando gozei assim.
Depois ela me disse que fizera aquilo, pela primeira vez, para impedir que a porra do cara que ela chupava espirrasse diretamente em sua garganta, porque isso causava-lhe ânsia. Ao agir assim ela percebeu o tesão que deu ao cara e começou a aperfeiçoar a prática.
Mas quando eu gozei na boca da Lena, ela guardou toda a minha porra ali e veio rápido me beijar. Bebemos juntos o que eu tinha ejaculado em sua boca. Foi a primeira vez que experimentei porra naquela quantidade e adorei.
Só depois começamos a conversar. A única coisa que consegui dizer foi:
- Eu te amo e aceito qualquer coisa, desde que você fique comigo.
- É a única forma de podermos seguir com este amor, meu gato. E só Deus sabe o quanto eu quero que fiquemos mais próximos. O quanto eu quero ser sua.
- Mas não somente minha… - eu sugeri.
- Somente sua, nunca. Acho que nem depois que meu doutorzinho morrer eu vou poder ser totalmente sua. Isso é outra coisa que eu tenho a te dizer: eu nunca vou ser mulher de um homem só.
- Você fala isso como se…
Ela colocou um dedo em minha boca, impedindo-me de continuar.
- Eu sempre meio louquinha, no sexo, meu gato. Quando vejo alguém, homem ou mulher, que me interessa, eu tomo todas as iniciativas para me deitar com a pessoa. Não meço esforços, nem tenho vergonha dos meus sentimentos e desejos. Sempre foi assim; desde que eu era adolescente e perdi minha virgindade aos treze anos. Gostava de sexo e fazia sexo, e faço sexo, sempre que tenho vontade. Com quem quer que seja.
- Você disse “homem ou mulher”
- O sexo, para mim, não tem gênero, meu gato. Pessoas evoluídas não se preocupam com gênero. Masculino, feminino… Tanto faz. Tem apenas o tesão. A Suzana, sua amiga, que nos apresentou, é uma das amigas com quem tenho um delicioso relacionamento há uns dois anos, mais ou menos. O meu doutorzinho já me pegou nua, com ela, no apartamento, mas não se importou. Eu até disse a ele que transava com ela, mas isso só o excitou ainda mais. Ele não tem ciúmes com outras mulheres; só não consegue aceitar que eu tenha até mesmo uma simples amizade com outro homem.
Combinamos como seria nosso relacionamento e começamos o nosso namoro. Eu aceitaria qualquer coisa que ela me propusesse, naquele momento. Eu aceitei ser o segundo homem em importância, na vida dela. Um dia, provavelmente com a morte do doutorzinho dela, eu me tornaria o primeiro; mas jamais o único.
Engraçado: aquela situação começava a me excitar. Dividir a mulher que eu amava com outros homens não me parecia tão ruim. Nada ruim, na verdade; era até interessante.
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(Este é o 2º capítulo dos três, que compõem esta história. Leiam o outro, por favor. E votem, se julgarem que este texto merece ser avaliado positivamente.)
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Safada essa sua namorada dessa q sua as melhoeres .votado