(Este relato foi escrito a quatro mãos. Eu e meu amigo Mar – do casal Mar & Sol – o escrevemos para mostrar a fragilidade do ser humano frente às suas fantasias sexuais. Tudo o que narro aqui é verdadeiro e não me envergonho, hoje, desta situação.) Meu nome é Théo (“short cut” de Theobaldo). Não é meu verdadeiro nome. É uma homenagem ao personagem de um filme erótico que vi (e sobre o qual falarei, aqui mesmo). O Theobaldo do filme era corno. Eu também sou. Tenho 36 e estou casado a 12 com a Alicinha (nome fictício, adotado por ser o nome da mulher do Theobaldo, no filme que já citei). Minha mulher é dois anos mais nova que eu e casei com ela pensando que tinha sido eu que tinha tirado a virgindade dela, quando ela estava com 18 anos e já namorávamos há quase um ano. Aliás: sempre acreditei que tínhamos perdido a virgindade juntos (já que eu nunca tinha tido uma transa com uma mulher, até meus vinte anos). Hoje já não sei o que pensar. Eu trabalhava como Técnico em Instalação de Redes de Informática, em uma empresa de projetos de redes e minha mulher era Auxiliar de Marketing de um banco multinacional, quando nos casamos. Ainda hoje trabalhamos nas mesmas empresas, embora eu seja atualmente Gerente de Vendas e minha mulher seja Gerente de Produto. Estávamos casados há dois anos, quando descobri uma outra face da minha mulher. Ela tinha verdadeira adoração pelo seu chefe, que foi um dos nossos padrinhos de casamento, junto com sua esposa. Eu achava, antes, que esta adoração era devida ao fato dele ser um profissional muito experiente (na época do nosso casamento ele estava com 36 anos) e inteligente, mas a veneração que minha mulher demonstrava por ele começou a chamar minha atenção e despertar uns certos ciúmes que ela tratava com desdém, levando tudo na gozação. Um dia, passei uma ligação do Leonardo (o chefe) para ela, certo de que se tratava de assunto profissional. Eu estava terminando a faculdade, naquela época, e não costumava ficar em casa à noite. O Leonardo estranhou o fato de eu ter atendido ao telefone naquele horário e eu expliquei que estava terminando o último ano do curso e que já estava praticamente aprovado em todas as disciplinas, permitindo-me faltar de vez em quando. Morávamos em um sobrado, naquela ocasião, e ela o atendeu na extensão, do piso superior. Eu estava apenas de meias e ela não ouviu quando subi as escadas para pegar algo. Ouvi minha mulher falar baixinho ao telefone e aquilo despertou minha atenção, levando-me a me esconder à porta do quarto para ouvir o que ela dizia: “Eu não posso, Gato! O Théo está em casa. Você viu! Você falou com ele!” Um tempo de silêncio sugeria que o chefe dela argumentava alguma coisa do outro lado da linha. Ela voltou a falar: “Amanhã a gente encara um almoço executivo naquele motel, Gato. Hoje não dá. Não vou arriscar meu casamento, assim como você não arrisca o seu!”. Desci discretamente as escadas tomando cuidado para que ela não percebesse que eu tinha ouvido parte da sua conversa. Eu estava trêmulo e meus joelhos pareciam não suportar o peso do meu corpo. Inventei uma desculpa para ir à padaria e saí de casa para tentar pensar melhor. Lembro que cheguei a chorar andando pela rua, mas resolvi voltar logo para evitar que ela voltasse a falar com o chefe. Ao entrar inventei uma dor de cabeça e fui para a cama, fingindo dormir logo para não me defrontar com minha mulher, o que permitiria que ela percebesse meu estado. Na verdade, passei toda aquela noite em claro. No dia seguinte saí normalmente para o trabalho e, praticamente como um desabafo, contei tudo para o meu chefe (outro dos nossos padrinhos de casamento). Ele me liberou do trabalho, naquele dia e aconselhou-me a descobrir se minhas desconfianças eram fundadas. Dizendo a todos que eu iria realizar uma tarefa de natureza pessoal para ele (isso para o caso da minha mulher ligar) meu chefe emprestou-me um carro da empresa (bem diferente do meu) e eu me coloquei nas proximidades do escritório do banco (na zona oeste da cidade de São Paulo), de onde segui minha mulher e o chefe dela até um motel na Marginal do Rio Pinheiros. Ali eles permaneceram quase três horas. Ao saírem, se dirigiram para o banco, onde minha mulher desceu; o chefe dela foi embora. Afastei-me dali e fui sozinho para o motel de onde minha mulher tinha acabado de sair. Pedi um quarto, ali, e fiquei sozinho o resto da tarde. Ali eu chorei e fiquei lamentando minha sorte. Fiquei puto da vida com minha mulher e comecei a imaginar como deveria falar com ela, ainda naquele dia, sobre nosso divórcio. Curtindo – literalmente – minha dor de corno, naquele motel, comecei a imaginar se tinha sido naquele mesmo ambiente que minha esposa tinha dado para outro homem… se ela tinha gozado (comigo era raro ela atingir o orgasmo)… se tinha chupado o pau do outro (coisa que se recusava a fazer comigo porque sempre disse que tinha nojo)… Comecei a me excitar demais com tais pensamentos. Aquela excitação deixava-me morrendo de raiva de mim mesmo, pensando que eu era uma aberração. Tentando desviar minha cabeça daquilo tudo, evitando o tesão que me causava, liguei a TV e comecei a ver filmes eróticos. Mal eu tinha ligado e começou um novo filme, onde um marido traído (o Theobaldo) acabava rastejando, ao pé da sua própria cama, para bater uma punheta ouvindo a esposa (a Alicinha) trepando com o amante (Leonardo, que – nada acontece por acaso – é o nome real do amante da minha mulher e também era o nome do personagem do filme). Embora não contasse detalhes da história do casal, concentrando-se mais nas cenas de sexo explícito, as coincidências obrigaram-me a substituir os personagens pelas nossas identidades e a excitação que experimentei levou-me a bater a mais incrível de todas as punhetas da minha vida, proporcionando-me um orgasmo maluco que terminou com um choro convulsivo causado pela confusão de sentimentos que eu experimentava. Voltei para a firma lá pelas 7 horas da noite para pegar meu carro, devolvendo o carro da firma. Agradeci aos céus meu chefe já ter ido embora, naquele horário, evitando que eu tivesse que falar sobre o assunto com ele, naquele momento. Fui para a faculdade, mas acabei não entrando e fiquei rodando pela cidade até o final da noite. Minha cabeça não conseguia se desviar da traição de que eu estava sendo vítima, e o tesão (que loucura, os meandros do prazer) de pensar na minha mulher tendo prazer com outro homem não me deixava em paz. Voltei para casa, sem saber como agir com minha mulher. Sentia raiva pela sua traição, mas sentia-me culpado pela minha excitação. Imaginava o caralho do Leonardo (o caralho do ator do filme era, agora, em minha cabeça, o caralho do nosso padrinho de casamento: enorme, duro, retinho, cheio de veias e com uma chapeleta vermelha e muito ressaltada do membro), estocando minha vadia mulher que gemia e gozava como nunca tinha feito comigo. Resolvi não falar nada naquela noite. Nunca mais falei nada. Dez anos depois desta minha descoberta, minha mulher continua trepando com o chefe dela. Com o tempo ela passou a não se preocupar muito se eu sabia ou não do caso que mantém com ele. Atende o telefone quando ele liga e – sem cerimônia – tranca-se no quarto para falar com o amante sem que eu ouça. Como sempre mexi com informática e eletrônica, em geral, não tive problemas para instalar uma escuta no telefone e descobrir que ela trepa diversas vezes por semana com ele e – incentivada pelo amante – com outros homens, também. Já ouvi (e tenho gravadas muitas horas de conversa entre os dois) ela declarar que nunca teve um único orgasmo verdadeiro comigo e que ele é o único que a faz gozar até nove vezes (eu mesmo achei exagerado, quando ouvi isso, mas ela declarou com tanta veemência que – sinceramente – acredito que seja verdade) em duas ou três horas de sexo. Sei que eles treparam inúmeras vezes em minha própria cama e que minha mulher, uma vez, fez-me chupar a boceta dela cerca de uma hora depois do amante ter gozado ali e sem que ela tivesse se lavado depois. Sei que ele se refere a mim, de vez em quando, como “o corno que chupa minha pica por tabela” e que os dois me humilham, sem saberem que eu ouço tudo, depois. Sei que em muitas das diversas viagens que ela faz, o amante (que continua sendo chefe dela) a acompanha e que os dois reservam um único quarto para a viagem e que as secretárias da empresa é que se encarregam das reservas. Sei, também, que todos no banco já sabem do caso e que a própria esposa do Leonardo (cuja família participa do Conselho do Banco) tem plena consciência do fato de minha mulher ser amante dele, mas é totalmente conformada com isso. Sei que eles vão ao Rio (segunda filial em importância, do banco) pelo menos duas vezes ao mês, e que freqüentarem uma casa de swing daquela cidade. Sei que minha mulher já transou com o Leonardo e mais dois homens, em uma oportunidade, e ouvi mais de uma hora de conversa telefônica em que ela e o amante comentam as sensações que experimentaram, naquela aventura. Sei – e agora vocês vão se espantar – que nosso único filho (hoje com sete anos) está cada vez mais parecido com o Leonardo (que é, junto com a esposa, padrinho do menino). Já ouvi, nestas gravações, minha mulher fazer inúmeras referências ao garoto (que também se chama Leonardo e que minha mulher chama de Leozinho) como sendo filho dele. São centenas de fitas que guardo em lugar seguro, em meu escritório. São centenas de vezes que ouvi minha mulher dizer ao amante que o ama e que se tivesse que escolher entre eu e ele não pensaria duas vezes para ficar com ele. Centenas de declarações – de lado a lado – sobre o tesão que sentem um pelo outro e centenas de putarias de que participam e que relembram se excitando ao telefone; algumas destas ligações chegaram, inclusive, a terminar com sexo à distância. E são milhares… milhões de gotas de prazer que derramo em inúmeras punhetas que bato ouvindo estas fitas. Faço parte, hoje, de um grupo de homens que se aproximaram, através da Internet, para conversarem sobre os seus cornos e os prazeres que sentem em serem corneados. E é por isso que contamos nossas aventuras aqui. Não tenho e-mail fictício. Uso o e-mail do meu amigo Mar. Se quiserem escrevam para ele, que – informalmente – comanda o grupo de cornos de que falei.
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eu gosto mais de compartilhar para mim ser corno sem que ela saiba que o marido sabe nao funciona, gosto de compartilhar sem compartilhar nao minha opniao nao há casal.
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