Casei há alguns anos com Lucia Helena. Tivemos dois filhos que já são adolescentes. Por causa das discussões e briga em casa, nossos filhos estão morando com os avós. Lucia já procurou advogado para o divórcio. O único empecilho são os bens. Mas já estamos, de fato, separados. Sexo? Há mais de seis meses que dormimos em camas separadas, embora morando na mesma casa. O tempo foi passando e nós nem sabíamos mais o motivo de tanto rancor e desprezo. Nem encarávamos um ao outro.
Um dia, tudo isso mudou.
Meu primo Renato telefonou de Madri, Espanha, às duas horas da madrugada, sem se atinar com o fuso horário:
_ Primo Manoel, estou chegando aí no Rio de Janeiro amanhã cedo. Vou passar uma semana aí em sua casa. Espero não incomodar...
Respondi, prontamente, que a nossa casa estava à disposição, porque, além de gostar muito do primo Renato, ele havia me emprestado uma grana para que eu pudesse abrir meu restaurante. Paguei aquela nota preta, em suaves prestações, e, obviamente, fiquei devendo obrigação ao meu primo rico.
Renato chegou. Fomos buscar o primo rico no aeroporto, disfarçando o máximo possível que já estávamos separados e providenciando o divórcio.
Lúcia, minha esposa, estava ficando um diferente. Olhei seu traje e fiquei perplexo. Onde se viu uma crente carola, que não saia da igreja, puxa saco do pastor, que sempre usava aquela roupa característica: saia comprida, blusa de manga comprida e abotoada no pescoço, sapatos fechados com meias, nada de joia, nada de enfeites, cabelos presos em forma de coque... Nossa que coisa horrível.
Mas, para encontrar o primo rico, Lúcia estava diferente. Bem diferente! Era, como dizia Raul Seixas, uma “metamorfose ambulante”. A saia? Bem mais curta. A blusa? Com discreto decote. Mas com decote. Não era mais aquela carola cretina. Era um mulherão, com os cabelos soltos e maquiagem no rosto!
Apesar de sentir uma pontinha de ciúme (confesso), nada pude fazer, a não ser manter a dignidade de marido já separado, livre, leve e solto... sem qualquer sinal de arrependimento de ter, meses e meses, ignorado aquela mulher...
Entramos no carro e formos para casa. Renato queria saber do meu restaurante. Queria ver, conhecer... Então, resolvemos almoçar no meu restaurante, para satisfazer a curiosidade do meu primo. Ele ficou admirado com o requinte do local, a qualidade da comida etc. Elogiou muito. Almoçamos e fomos para meu confortável apartamento na Barra.
Lúcia preparou alguns drinques para nós e, após colocarmos as malas do primo na suíte que lhe reservamos, ficamos na sala conversando. Mas nada de falarmos sobre a separação. Toda vez que esbarramos no assunto, mudávamos o rumo da conversa depressinha. Renato, pessoa inteligente e viajada, percebeu que havia algo de errado em nosso relacionamento:
_ Meus queridos, acho que precisamos conversar sobre algo que está preocupando vocês... podem confiar em mim... eu adoro vocês...quero só o bem...
Olhei nos olhos de Lúcia, dei um sorriso amarelo e confessei:
_ Renato, você tem razão. Eu e Lúcia estamos nos separando. O nosso casamento acabou e, agora, estamos livres. Assim que assinarmos o divórcio, eu irei mudar para outro local. Lúcia vai ficar aqui nesse apartamento.
Renato manifestou sincero constrangimento e, com muita tristeza no olhar, tentou conciliar aquele casal que o estava recebendo com tanto carinho. Argumentou que ainda havia amor entre nós, recordou nosso primeiro encontro, nosso casamento que fôra padrinho... enfim, fez o que pôde para que nós mudássemos de ideia.
Percebendo que estava jogando conversa fora, Renato resolveu mudar o rumo da conversa, despois de alguns drinques.
_ Primo, já que vocês estão se separando, será que posso convidar sua ex-esposa para sair e mostrar como está a noite do Rio?
Fiquei pasmo com a cara de pau do primo rico. Na verdade, fiquei numa sinuca de bico. Se eu manifestasse ciúme e recusasse a proposta, demonstraria que ainda amava Lúcia e que o divórcio estava cancelado. Se eu concordasse com o convite que ele estava fazendo à Lúcia, de forma dissimulada, eu passaria a ser um verdadeiro corno manso em minha própria casa. Seria humilhante.
Virei a dose dupla de uísque e respondi:
_ Renato, que tal sairmos todos juntos? Afinal, não me agrada ficar sozinho em casa, enquanto vocês se divertem...
Minha resposta foi evasiva, porque não disse sim nem não para o convite individual que ele havia feito para minha esposa (ou ex...). Perto de mim, ele não ia ousar tentar atacá-la. Pensei.
Mas como estava enganado. Renato entendeu tudo errado. Ele teve certeza absoluta que eu estava dando um sinal verde para ele sair com Lúcia e me levar a tiracolo, como um verdadeiro corno manso... muito manso.
Lúcia foi se produzir para a noite, enquanto meu primo me agradecia a gentileza:
_ Primo... sabe que eu sempre tive uma quedinha pela Lúcia? Apesar do jeito carola dela, sempre a achei linda, muito gostosinha... obrigado por liberar ela pra mim.
Depois daquela afirmação, não deu mais pra segurar. Eu estava com um para de chifres na cabeça. Sem ter o que fazer, segui o casal que, abraçados, iam em direção ao elevador para pegar o MEU carro, no estacionamento. E como Lúcia não era mais minha mulher, não pude fazer nada a não ser dirigir para levar o casal a uma boate conhecida. Que humilhação... nesse momento fui solidário com todos os cornos do Brasil... ou do mundo.
Confesso que me senti um verme quando os dois se sentaram no banco de trás do meu carro, trocando carícias. Olhei de lado e vi Lúcia com uma saia curtíssima, mostrando o par de perna lindo, coberto pela mão grande do meu primo. E, para descontrair, brinquei:
_ Passageiros do TAXI, aonde vocês querem ir?
Todos riram e, depois de outras brincadeiras sem graça, chegamos na boate.
Nem preciso dizer que, após alguns drinques, Lúcia e Renato estavam se esbaldando no meio da pista de dança. E eu? Ora bolas, eu fiquei numa mesa de canto, amargando a chifrada com uma dose dupla de uísque...
Era hora de virar a mesa: se não se pode vencer o inimigo, una-se a ele.
Assim que eles voltaram e sentaram perto de mim, resolvi ficar mais à vontade. Pedi licença com meu primo, que estava indo ao banheiro, e levei Lúcia para a pista de dança. Sem falar nada, fiquei passando a mão na minha ex, dando-lhe beijinhos e encoxando aquele monumento de mulher. De uma hora para outra, passei a valorizar o material. Outra metamorfose, mas a mudança era minha...
Inicialmente, pensei que Lúcia ia ficar furiosa com meu atrevimento, depois de tanto tempo de puro desprezo. Qual o que... Lúcia ficou eufórica... Não sei se por causa da bebida ou se era mesmo sua “metamorfose”, mas ela estava FELIZ, com dois machos paparicando ela naquela noite gloriosa.
Olhei em direção à mesa, lá estava meu primo todos sorridente, reparando na nossa alegria. Assim que nos aproximamos, Renato se levantou e pediu para Lúcia se sentar entre nós dois. Ela achou graça e ficou bem à vontade no meio de dois machos que abraçavam e passavam as mãos nas pernas e braços dela.
Embalado pelo uísque e boa música, nós três ficamos à vontade. Lúcia tomou mais uns goles e, dessa vez, pegou os dois machos pelos braços e os levou para a pista. Não fez distinção: dançou com os dois, beijando-os e abraçando-os igualmente. Ela esqueceu que Renato era primo, que eu era ex, que ela era crente, que a terra era redonda... era puro tesão no ar. Ela queria aproveitar aquela noite, como se fosse o seu último dia de vida.
Entrei no clima e passei a dar beijos apaixonados em Lúcia, assim que ela parava de beijar, apaixonadamente, meu primo Renato. Éramos três apaixonados, trocando beijos e abraços num cantinho da boate.
Depois de muita safadeza, chegou a hora de ir embora. Achei melhor deixar meu carro no estacionamento e pegar um taxi. Fomos todos para casa no taxi. Lúcia no meio dos dois machos. Não fizemos baixaria por respeito ao taxista e por estarmos cansados, quase dormindo no banco de trás do carro.
Chegamos no meu apartamento, abraçados. Assim que entramos no apartamento e quase instintivamente, fomos tirando nossas roupas e as jogando pelo chão.
De calcinha e sutiã (linda lingerie!), Lúcia seguia para sua suíte e nós atrás já totalmente nus, sem dizer nada. Silêncio absoluto... só o barulho dos nossos passos e o abrir de portas. Lúcia se jogou na cama com o bundão lindo pra cima e pernas abertas. Educadamente, Renato deu passagem para mim. Pulei em cima da minha ex, morrendo de tesão, tirando a calcinha vermelha e a jogando de lado. Cai de boca naquela bunda linda, chupando o cuzinho e descendo para a xerequinha depilada. Renato se ajeitou na cabeceira da cama, e ofereceu seu pinto de 25 cm para minha esposa chupar. Catei um KY que estava no criado mudo e passei no meu pau e no cuzinho de Lúcia. Devagar e com carinho, comecei a enfiar o pau no cuzinho de minha esposa (ou ex...). Era a primeira vez que Lúcia estava dando o rabo para mim. Não sei se era o efeito da bebida ou porque estava agradecendo a oportunidade de dupla penetração, dupla safadeza, duplo macho comendo ela...
A visão de Lucia chupando um pau me excitou. A filha da puta NUNCA havia chupado meu pau e nem me dado o cu. Vinte anos de solidão no sexo total. Agora, num piscar de olho, a maldita estava tomando no olho do cu e chupando uma jeba tamanho GG, como se fosse um picolé de morango.
Dominei a revolta e resolvi aproveitar o máximo possível, porque não sabia o que iria acontecer no “day after”. Isso mesmo, no dia seguinte, Lúcia poderia ir embora para Madri com meu primo Renato e me deixar na rua da amargura.
Caprichei no cuzinho dela. Enfiei meu pau com carinho até meu saco bater na sua bundinha linda, redondinha, macia... Fiz o vai e vem com muito e muito carinho.
Não gozei, para aproveitar o máximo aquela noite maravilhosa. Renato estava virando os olhinhos, pronto para encher a boca de Lúcia de porra. Olhei para ele e dei um sinal para não gozar. Apontei com o dedo a bocetinha de Lúcia. Renato entendeu o sinal e deu um jeito de se enfiar debaixo de Lúcia, sem atrapalhar minha comida de rabo. Começamos uma dupla penetração gostosíssima. Lúcia vibrou quando o pauzão do Renato começou a invadir sua buça molhada. Beijando o novo macho na boca e recebendo meus beijos na nuca, Lúcia gemeu, gritou, agradeceu, pediu para todos os santos e anjos que aquele prazer durasse para sempre... gritou que estava no céu, no paraíso...
Enquanto gemia e gritava, Lúcia entrava em transe, num orgasmo múltiplo interminável, que nos obrigava a segurar o nosso gozo o máximo possível. Estava muito e muito bom penetrar aquele cuzinho (virgem?) num vai e vem cadenciado, sentido outro pau enorme, duro e latejante, esbarrando no meu. Que sensação gostosa, sentir, na cabeça o pau, que há vida vibrando no fundo de uma boceta...
Assim ficamos um tempão, comendo minha mulher (quase ex) durante a noite toda. Trocamos de lugar várias vezes, até Lúcia manifestar cansaço. E nós também. Tomamos banhos juntos e formos dormir. Todos na mesma cama.
No dia seguinte (day after), começamos VIDA NOVA, numa verdadeira metamorfose. Dona Flor (Lúcia) estava FELICISSIMA com seus DOIS maridos. Eu e Renato estávamos eufóricos em compartilhar aquela crentinha transformada em Afrodite (deusa do amor e sexo). Somente de calcinha e cuecas, aquele trio safado andava pela casa, num comportamento lascivo de manhã à noite, naquele fim de semana. De vez em quando, Lúcia, com jeitinho de putinha, levava um de nós para o quarto ou para o sofá, oferecendo a bocetinha vermelha de tanto levar ferro. Assim foi sábado e domingo. Trepamos juntos várias vezes. Lúcia não se cansava de dar a boceta e o cuzinho. Chupava os nossos pintos com satisfação, engolindo nossas porras como se fosse leite condensado.
Segunda-feira fui trabalhar no meu restaurante e, aborrecido, deixei o casal de safadinhos à vontade. Resignado, aceitei minha condição de corno manso. Muito manso. Eu me despedi de Lúcia com um beijo apaixonado e dei um sorriso para o Renato que, de cueca e pau duro, respondeu com um “bom trabalho, tenha um bom dia”.
Renato ficou em nossa casa uma semana, comendo minha mulher noite e dia e a compartilhando comigo à noite. Lúcia não se queixou em nenhum momento daquela nova condição de ser Dona Flor e seus dois maridos. Pelo contrário, resolveu rasgar a papelada de divórcio que seu advogado lhe entregara e firmou, comigo, um pacto de não agressão por tempo determinado.
Inicialmente, o pacto era de 7 dias, ou seja, até a partida do Renato. Depois, aumentou para sete meses... e estamos juntos até hoje. Juntos, mas experimentando, sempre, novas emoções!