Esperou que a mãe saísse e correu para fechar a porta. Respirou fundo, enxugou as lágrimas e ficou encostada na porta olhando a janela aberta sem olhar nada, apenas a dor da incerteza e um medo danado mexendo com seu corpo. Não iria tirar o filho, queria ter e poder amar o fruto do amor do irmão. Fechou os olhos e o pensamento correu pra trás.
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Não tinha jeito de esquecer a vontade de beijar e ser beijada, como vira na revista que havia roubado do pai.
? Júnior... – chamou o irmão que entrava no banheiro – Se eu te pedir uma coisa tu faz pra mim?
Júnior parou e olhou pra trás, Carla estava parada na porta do quarto.
? Faço sim... Mas espera que to com uma dor de barriga dos diabos...
Fechou a porta e ela ficou imaginando de como falaria aquilo pra ele, deu de ombros e correu para a cama e pegou as revistas escondidas em baixo do colchão. Folheou a primeira que logo descartou, olhou as capas e decidiu-se pela vermelha, passou algumas páginas e sorriu ao encontrar as imagens daquilo que sonhou fazer com Júnior.
? Será que... – parou, abriu as pernas, abaixou a calcinha e olhou para o buraquinho apertado – Não, siô!... – riu baixinho e suspendeu a calcinha – Essa saliência deve doer pra burro...
Ouviu zoada da descarga no sanitário e meteu, apressada, as revista no lugar de onde tirou, Júnior abriu a porta, ela estava deitada de bruços com a bundinha arrebitada.
? O que era, Carlinha... – sentou na beirada da cama e tirou a calcinha que entrava na bunda da irmã.
Carla sentiu o dedo roçar na pele e ficou arrepiada, uma coisa gostosa andou dentro da barriga e teve vontade que ele não tirasse a mão. Júnior viu os cabelinhos da bunda da irmã ficarem em pé, a pele toda cheia de pontinhos e um tremer involuntário.
? Tu gosta de eu passar a mão?
? Gosto... – suspirou – Dá um friozinho bom na barriga e uma coisa gostosa na espinha... - olhou para ele e sorriu – Tu gosta de passar?
Junior olhou para ela, gostava demais da irmã, muito mais que tinha de gostar.
? É bom... – a voz lá no fundo da boca, quase não dava de ouvir – Mas a gente não pode passar a mão na irmã, é pecado...
Tornou olhar a nádega arrepiada, a calcinha branca pequena e correu novamente a mão nas beiradinhas da bunda, Carla fechou os olhos quase sem agüentar de vontade de gemer e ficou aperreada quando ele tirou a mão.
? Quero te mostrar uma coisa... – tinha esperado que ele continuasse, mas ele não continuou.
Não era por não quer, até que Junior estava doido de vontade de passar a mão nela, mas tinha medo de querer ir em frente. Olhou para a cara safada da irmã e ela olhou para ele.
? Fecha os olhos... – ela pediu baixinho – Fecha...
Ainda olhou para ela antes de fechar os olhos, fazia tudo o que ela queria, mas não esperava por aquilo.
? Não! – sentiu os pelinhos do braço eriçar – Isso também...
Carla não deixou que ele continuasse reclamando, espremeu a boca na dele e meteu a língua sentindo o gosto de bombom de hortelã tomando conta de seu gosto...
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As lembranças lhe enchia a cabeça, mas aquele frio estranho na barriga parecia não querer parar. Não sabia o que pensar ou o que fazer, apenas tinha certeza de que não iria tirar o filho, isso não...