MAMÃE DESCOBRIU... Domingo, 10 de julho de 1977 (17,09 / 15,02). (Ct: 31,03 / Jr: 17,09 / Ca: 15,12 / La: 16,04 / Ak: 14,10) A mãe abriu a porta e ficou parada na soleira, Carla lia o livro de geografia deitada no tapete do quarto e não viu o olhar sério que ela lhe dirigia. – Posso entrar? – a voz embargada de Cristina fez Carla sentir medo. Cristina entrou e sentou na cama desalinhada, olhou em volta como se procurasse algo. Carla fechou as pernas. – Ele transa contigo, não transa? – Cristina foi direto no assunto, não era de meias palavras. Carla olhou para a mãe assustada sem saber de quem ela falava. – Quem que transa comigo, mãe? – encruzou as pernas tapando o sexo que, há pouco, recebera um bom trato do irmão. Cristina ficou olhando o jeito da filha. – Vem cá Carla... Senta aqui! – puxou o banquinho da penteadeira e colocou em sua frente. Carla olhou para a porta como se procurasse uma maneira de fugir do quarto só para não ter aquela conversa com a mãe. Respirou profundo, levantou e sentou no banco. Cristina olhava fixo para ela, tentava traduzir o temos estampado em seu rosto. – Ele transa contigo, não transa? – voltou a perguntar sentindo gana de bater na filha. – Quem, mãe? – Carla baixou a vista envergonhada, não havia ainda pensado na possibilidade de, um dia, a mãe descobrir. Subiu uma raiva incontrolada e Cristina deu um tapa no rosto da filha. – Que é isso mãe? – choramingou passando a mão no rosto que ardia feito queimadura de fogo – Porque isso? De quem a senhora ta falando... – não teve como desviar e nem como segurar a mão trêmula da mãe e novamente sentiu a face arder – Pára, mãezinha, pára!... – os olhos amendoados encheram de lágrimas. – Puta! Minha filha é uma puta... – também Cristina chorava – Puta incesta... Carla chorava baixinho, havia curvado o corpo e protegia a cabeça com as mãos. – Não estou entendendo mãe!... – soluçou convulsivamente – De quem a senhora está falando, pelo amor de deus, diz!... Cristina suspirou sem saber como agir. – Deita aqui... – Carla estremeceu, temia outro tapa – Depressa! Deita aqui, dona Carla! Carla levantou e deitou do lado da mãe e fechou as pernas, não usava calcinha. – Abre as pernas... – segurou nos joelhos da filha e forçou. Carla teve vontade de chorar mais ainda, os olhos mareados anuviava a vista e uma dor apertada subiu na garganta. Cristina ficou de pé entre suas pernas e levou o dedo para a boceta da filha, Carla estremeceu ao ver o que ela ia fazer e sentiu-se humilhada quando o dedo riste da mãe invadiu sua vagina. – Não sou mais moça, mãe... Não sou mais moça... – falou baixinho e arrancou o dedo de Cristina de dentro da boceta. A mamãe tinha certeza de suas desconfianças, há dias vinha observando os movimentos de Carla e, várias noites, escutara barulhos bem característicos vindo do quarto dos filhos. – Não adianta negar, minha filha – se aproximou de Carla e lhe abraçou – Tenho certeza de que vocês estão transado... – Com quem? – quase gritou – De quem a senhora ta falando, mãe. Cristina limpou o dedo na barra da saia e começou andar pelo quarto, Carla ficou deitada, de pernas encruzadas. Chorava baixinho de rosto tapado pelas mãos espalmadas. – Desde quando? – parou e olhou para a filha – Faz tempo que vocês trepam? – fez uma pausa – E não venha me dizer que não sabe que é do Júnior que me refiro... Carla estremeceu, aquela cena já tinha povoado sua cabeça por muitas e muitas noites. Os dois sabiam que não iriam conseguir esconder a relação para sempre, mas a irresponsabilidade própria da idade não lhes deixava levar muito a séria uma possível reação da mãe. – Pôxa mãe! – respirou dolorido - Nos somos irmãos, lembra? – levantou o tórax apoiando o corpo nos cotovelos – A senhora está sendo injusta com o mano, comigo... – não teve coragem de olhar o rosto da mãe – Paulo jamais... – Não me venha com essa cantilena que não nasci hoje... – apontou o dedo para a filha – Você sabe que eu sei... Carla se encolheu temendo que a mãe voltasse a lhe esbofetear. – Não sou mais moça... – sentou na cama e encarou a mãe – Mas não foi erle... Cristina olhou fixo para a filha, sabia que os dois estavam transando, mas não tinha como afirmar, nunca os flagrara no ato. – Tu só tens treze anos filhinha... – passou a mão na cabeça arrumando os cabelos loiros e lisos – Tu ainda és uma criança... Olha minha filha... Não quero levar adiante esse caso, mas se for necessário te levo no Instituto Médico Legal para fazer exame de DNA e... – suspirou fundo – E se o que eu desconfio for verdade... – O que é que tem? – resolveu encarar de vez aquela realidade dantesca – E se for verdade o que a senhora vai fazer? Vai expulsar o Júnior de casa? Vai me expulsar... Cristina estava abatida, nervosa e abatida. Sentou na cama de costa para a filha. Aquilo tudo parecia um sonho ruim, custava acreditar que os filhos estivessem transando. – Não Carla... Não vou expulsar nem o Júnior e nem você... – virou o corpo e olho para a filha – Então é verdade... Vocês dois... – parou, não conseguiu completar a sentença. Carla soluçou e respirou forte. – É verdade mãe... – apoiou a cabeça nas mãos – É verdade... A gente se ama... Cristina balançou a cabeça resignada. – Vocês são dois malucos irresponsáveis... – falou baixinho – Meu deus! Oh! Meu deus... Tu sabes o que é isso, Carla... Carla chorava baixinho. – Incesto... – a voz fininha quase ininteligível. Cristina respirou profundo. – É... Tu sabe o que é... Mas... – levantou, deu a volta na cama e sentou no banquinho em frente da filha – Desde quando, heim! Desde quando vocês trepam? Ele foi o primeiro... Foi ele quem tirou tua virgindade? – Foi... É o único, não tenho ninguém, só ele... – Quando foi? – Ano passado, na festa de meu aniversário... – Quando? – Ana passado... – Ele te forçou? – Não... Foi eu quem quis...
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