Tia Ana abriu a porta do quarto e flagrou sua “comportada” filhinha ajoelhada na cama, de bunda pra lua, chupando meu cacete, como um profissional do sexo. _ O que é isso? Que safadeza é essa? Seu cachorro filho da puta, como pode abusar de minha hospitalidade, como pode trair minha confiança, fazendo isso com minha filha ingênua? Fora de minha casa. Não quero nunca mais ver sua cara. Vou contar pra sua mãe, minha irmã; vou contar pra toda nossa família. Fora! Rua!...E NUNCA mais volte pra minha casa. Cris colocou a roupa e, envergonhada, saiu do quarto. Foi tomar banho. Sem alternativa, comecei a arrumar minha mala. Enquanto ajuntava minhas tralhas, comecei a traçar um plano B. Afinal, não podia sair dali como vilão, com o rabo entre as pernas. Titia foi à cozinha fazer alguma coisa, Cris estava no banheiro. Aproveitei a oportunidade e peguei o diário de Cris e alguns bilhetes comprometedores do médico Dr. Cristóvão para tia Ana , sua secretária e amante. Escolhi os bilhetes mais picantes e cujas datas eram anteriores ao falecimento de seu marido, meu tio. Voltei para meu quartinho, coloquei o resto de minhas coisas na mala e, antes de fechá-la, fui até a cozinha: _Tia Ana, eu quero me despedir da senhora, que pedir perdão à senhora; não sei o que aconteceu comigo, foi um erro grave; não tem perdão... mas acho que este diário da Cris e estes bilhetes irão aliviar um pouco meu malfeito. Leia, por favor. Titia me olhou com desdém. Não falou nada. Apenas me desprezou. Voltei para o meu cantinho humilde, encostei a porta e fiquei aguardando explodir a bomba que larguei na mão de titia. Não demorou cinco minutos, titia Ana bateu na porta do meu quartinho: _ Valtinho, meu sobrinho, abra, precisamos conversar. Abri a porta, com a minha mala na mão (fingindo estar indo embora dali). _ Não Valter, não vá embora. Eu quero que fique. Eu não sabia que minha filha estava totalmente depravada. Eu estou surpresa. Sei, agora que li o diário dela, que você foi seduzido por ela. Afinal, você é um bom rapaz: trabalhador, educado, religioso, bondoso, filho de única irmã. Por favor, me perdoe, fique, não vá embora assim. Aliás, quero que você fique o tempo que você quiser. More aqui conosco. Eu lhe peço, encarecidamente. É claro que a ÚNICA coisa que preocupava minha tia eram os bilhetinhos safados do seu patrão, Dr. Cristóvão. Era prova cabal de que o médico era seu amante há muito tempo e que meu tio falecido, seu marido, era um corno manso desde que tia Ana começou a trabalhar no consultório do Dr. Cristóvão. E se tal fato chegasse aos ouvidos de nossa família (e, principalmente, da família do meu tio), seria um ESCÂNDALO nacional. Titia seria considerada uma puta e, além disso, seu romance com o patrão teria um fim melancólico. Larguei a mala num canto do quarto e, cheio de razão, sentei-me na cama. _ Tia Ana, a senhora é compreensiva e bondosa. Sim, aceito ficar aqui com a senhora, pois é a única pessoa da família que me deu guarida e apoio. Não vou embora. Vou ficar aqui, pois sei que a senhora tem um bom coração e vai me tratar como um filho querido. Sente-se aqui do meu lado, vamos conversar um pouco cobre o nosso relacionamento futuro. Tia Ana se assustou com a minha reação e cara de pau. Como podia um jovem de tão pouca idade agir como um sacana cafajeste. Sem ter o que fazer e preocupada com minha língua ferina, titia se sentou ao meu lado. Olhei aquelas pernas lindas, aqueles seios bem feitos, aquele rosto lindo e falei com toda a tranquilidade possível: _ Tia Ana, eu fico aqui com a senhora, mas quero que a senhora não atrapalhe meu relacionamento com a prima Cris. E mais, quero que a senhora libere essa boceta pra mim, senão eu boto a boca no trombone; conto pra toda família que a senhora transa há muito tempo com seu patrão, o Dr. Cristóvão. Conto sim, que a senhora chifrou titio quando ele era vivo e continua trepando com o patrão até hoje. A senhora me ofendeu muito me tocando que nem cachorro daqui. Agora, pra ficar eu quero, aliás, eu exijo ser também seu amante. Tia Ana ficou perplexa com minha coragem a atrevimento. Não conseguiu balbuciar palavra alguma. Ficou muda. Amarelou. Olhou fixamente pra mim. Seu olhar era de desespero. Minhas palavras soaram como um “dar ou desce”; “mãos ao alto” ou algo semelhante. Depois de meditar, tia Ana falou: _ Está bem. Mas não quero que minha filha saiba que estamos transando. Acho bom ela não saber de nosso futuro relacionamento senão ela vai desconfiar. Vai querer saber o por quê e, com certeza, vai descobrir sobre o Cristóvão. E se minha filha souber, a família toda também vai saber e minha vida vai virar um inferno. Por favor, vamos manter nossas transas em total segredo. Tudo bem? Dei um sorriso cínico. Dei um beijinho no rosto da titia, assim que ela se levantou e, passando a mão no bundão dela, desmanchei minha mala, colocando as coisas no lugar. Titia não falou mais nada naquele dia. Nem brigou com a filha e nem trocou palavras comigo. Venci aquele primeiro “round”. Era o dono do pedaço. _ Ei primo, o que aconteceu enquanto eu estava no banho? _ Nada, apenas conversei com sua mãe e expliquei a ela que eu não podia ficar morando debaixo da ponte. Apelei para o coração bondoso dela. Só isso. _ Não acredito nisso. Eu conheço mamãe e sei que ela não perdoa facilmente. Ela é dura de roer e está “pianinho” com você. Acho que você chantageou mamãe. Ainda vou descobrir o que você fez... Ah, se vou – falou Cris, afastando-se com um sorriso de desconfiança. Nem dei bola para aquelas palavras ameaçadora. Se descobrir, descobriu. Não vou perder nada com isso. Quem perde é sua mãe (e o Dr.Cristóvão). CONTINUA...
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