Li e reli muitas aventuras, nas quais mulheres contam suas experiências com cachorros. Sempre pensei que essas relações fossem umas degradantes taras de nossos instintos. Guardei, sem confessar a ninguém, pela sua indecência, o que se passou comigo e um cão. Hoje, sem qualquer pudor, resolvi contar o meu caso. Fui passar férias na fazenda de meus tios, no Nordeste, mas meu marido só 20 dias depois poderia estar comigo. Os dias foram passando. Habituada a ter sempre um relacionamento sexual normal, agora, sozinha, sentia essa falta. Nos momentos de lazer, eu lia e, vez por outra, me deslocava até uma praia próxima, de carro. Uma manhã regressei da praia, e achei a casa vazia. Num bilhete, meus tios solicitavam minha presença num churrasco, em casa de amigos nossos. Estava em pleno banho, no banheiro, quando tomei um tremendo susto ao deparar com Nero, o pastor-alemão dos meus tios, que da porta me olhava. Um olhar quase humano, um olhar malicioso. Com uma vergonha instintiva e irracional, tapei o corpo com a toalha. No instante seguinte, pensei: que maldade poderia ter a nudez para um animal? Continuei enxugando o corpo. No entanto, sentia um leve tremor, um inexplicável langor percorrendo as minhas veias, ao registrar o fato da minha nudez sendo contemplada pelo cão. Um arrepio zuniu pela minha pele quando ele se aproximou, avançando com decisão, e me lambeu as pernas. O focinho úmido subiu ao longo das coxas e senti a língua áspera procurando outras partes. Inconscientemente, abri as pernas. Nero não pestanejou. Gemi em descontrole total quando aquela língua, num movimento guloso, lambeu a minha vulva. Tive um orgasmo tão intenso, num segundo, que me firmei na parede para não cair. Horas mais tarde, ainda tremula, refletia sobre a terrível experiência por que tinha passado. No dia seguinte, não consegui controlar os meus desejos. Levando um livro, o cão no meu encalço, escolhi um frondoso recanto da fazenda. No meio da mata, longe de qualquer curioso, despi-me e, completamente nua sobre a relva, estendi-me de comprido. Esperei ansiosa pelo ataque de Nero. Como da outra vez, como se fosse ensinado, ele lambeu as minhas coxas abertas, eu sentia primeiro a quentura de sua saliva e em seguida, o calafrio de tesão. Ele procurou, pelo cheiro, o vértice de minhas coxas abertas. Com contrações de volúpia vi, fascinada, o pau comprido e vermelho, flexível e vibrante do cão, que subiu por cima de mim, procurando enterra-lo em algum orifício receptivo. Contudo, a nossa posição não admitia o fim dos seus intentos. Nero rosnou impaciente. Num impulso de desejo, sem repulsa, ajoelhei e, como uma cadela no cio, aguardei, com o corpo em fogo a união implacável, naquela cópula bestial. Não controlei os soluços de emoção quando o cão me cobriu com seu corpo forte e peludo. Gemi ao sentir a penetração profunda, rápida e pegajosa. O engrossar do seu cacete dentro de mim e um fantástico movimento de vaivém, culminaram num intenso orgasmo de minha parte, quando ela, a rosnar fortemente, ejaculou num ultimo arranco, inundando-me com seu leite quente. Desfaleci, caída para o lado. Mais calma e já descontraída pensei na vergonha do meu ato. Sentia um arrependimento profundo, pois, casada há cinco anos, era a primeira vez que traia meu marido, e logo com um cão. Sendo que para mim, aquilo era algo abominável. Mas a carne é realmente fraca e os desejos muito fortes. Porque, minutos depois, quando o cão quis repetir a façanha, eu, sem qualquer preconceito ou reflexão, me submeti mais uma vez àquele coito escabroso. Todos os dias que antecederam à chegada de meu marido, eu me entreguei apaixonadamente. Meu amigo Nero era um amante conveniente, silencioso, que sabia guardar nosso segredo. Aproveitei para experimentar a penetração anal. E o fazia agora porque a envergadura do pau do cão não fazia o ato doloroso, como fora anos atrás quando meu marido o tentara, sem resultado. E foi minha própria mão que guiou, sem escrúpulos, o caminho dessa aberração. Delirei com a modalidade, e por mais duas vezes voltei a ela. Meu marido notou, dias depois, as arranhadelas nas minhas pernas e coxas e os joelhos esfolados. A mentira de uma queda bastou para deixá-lo tranqüilo. Meus desejos não se saciaram, porém, e só agora, através da publicação deste conto, meu marido vai ter conhecimento do que aconteceu na fazenda e assim atenderá a um pedido meu, comprar um cachorro. Ele suspeita, mas não acredita. Contudo não vai opor-se, já que eu também nunca recriminei, quando ele dá as suas escapadelas, na procura de um relacionamento mais a seu critério
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