Jamais passaria pela minha cabeça a tara daquele pai de família, filhos casados, gordinho, tiozão, jeito e roupa de homem bem conservador. Dono de uma pequena imobiliária, estampava no rosto uma vida óbvia de tédio calculado. Jamais poderia prever isso de Paulo Roberto.
Eu o havia visto apenas uma vez, rapidamente enquanto agendava uma avaliação de uma edícula. Ficamos de nos encontramos na semana seguinte no imóvel. Tudo protocolar.
Embora eu fosse o cliente, ele chegou com aquele ar enfadonho de patrão. Sua avaliação, fruto de muita experiência, foi rápida. Praticamente tinha terminado quando ficou parado defronte à janela do quarto, ao lado de uma cama e de costas para o ambiente. Começou a falar da vida. De repente, ficou mudo.
Percebendo seu silêncio inesperado, perguntei: "Algum problema?"
"Você já transou com outro homem? Veja bem, não me leve a mal. Tenho 60 anos e nunca tive qualquer caso gay, entende? Mas não estou mais me aguentando de curiosidade, de vontade de experimentar."
Notei que ele tremia. Falei pra ele que estava tudo bem. Que se ele se sentia à vontade pra desabafar comigo, praticamente um estranho, que ele o fizesse. Ele continuou: "Nem é porque minha esposa é uma velha insuportável que mal conversa comigo... faz tempo que de vez em quando me alivio com alguma puta, mas o que sinto agora é diferente. Eu até cheguei a fazer um anúncio num site de transa gay, mas ninguém respondeu... não é porque sou velho que não tenho tesão, entende?"
Ele sentou-se ao meu lado na cama e prosseguiu comentando que já havia lido que oral de homem é mais gostoso que de mulher. Quando terminou de descrever seus desejos contidos, misturado ao quanto estava de saco cheio de sua vida monótona, voltou à primeira pergunta? "Você é um cara bonito, ainda jovem, magro... já ficou ou não com outro homem?"
"Sim, já fiquei. Várias vezes. E sempre foi muito bom!"
"Você é gay?"
"Não. Sou bi Nem acredito muito nesse lance de rótulos."
"Se eu pedisse pra você chupar meu pau, você chuparia?"
Gente, que jeito mais careta de começar uma transa. Aquilo não estava inspirador. Não respondi nada. Me solidarizei com a história dele, mas definitivamente não me senti atraído. Continuei calado.
Paulo Roberto afrouxou o cinto. Desabotoou a calça social cinza e puxou pra baixo. Em seguida, arriou uma cueca azul. Suas pernas eram bem brancas e quase sem pelos. Uma rola de média pra grossa, embora não comprida ficou desnuda. Permaneci quieto olhando a cena.
Ele pegou na minha mão e a levou até a pica - "Por favor, eu me abri com você! Por favor!" - e envolvendo sua palma sobre meus dedos, passou a se punhetar. Sim, eu podia ter tirado minha mão do seu cacete e o mandado embora. Mas a situação ali era tão bizarra que não sabia como agir e na dúvida e talvez pela empatia de sua confissão, o deixei conduzir.
Ele suspirava profundamente. Passei então a acariciar sua pica de forma hesitante. De repente, e por isso também não esperava, sua mão direita me pegou pela nuca e empurrou minha cabeça em direção à sua cintura. Meus lábios tocaram seu saco. "Chupa, por favor... chupa, só um pouquinho...chupa, vai!" Suas palavras apesar de suplicantes não impediram seu braço de forçar e manter meu pescoço por sobre a rola.
Assim que dei as primeiras lambidas, seu pau instantaneamente começou a ficar ereto. Sua respiração ficou mais pesada. Ainda continuava a pensar como que do nada ele havia se exposto pra mim, alguém que ele mal havia visto. Pensamentos sobre minha discrição e sobre o risco que ele correra ainda povoavam minhas idéias quando comecei a boquetá-lo. "Daqui a pouco ele dá uma gozadinha, fica feliz e eu terei feito minha boa ação!" - foi meu último dilema.
Bem, já que era sua primeira experiência, ela tinha que deixar uma boa lembrança. Dei a ele a melhor das minhas chupetinhas. Mordiscava a glande, acariciava as bolas e fazia um vai-e-vem com os lábios deixando a verga inteira entrar e sair da minha boca bem salivada. Puxava a pele para baixo expondo bem a cabecinha e aspirava tudo com força. Vez em quando, tirava o caralho - que parecia uma pedra de tão duro - contra a face. "Que delícia... isso... me mama....ai, ai, ai... que gostoso....ah, como é bom....muito bom...isso, isso....de novo... ahhhhhh." - o velho gemia.
Quando imaginava que ele iria gozar a qualquer momento, ele falou para eu tirar a roupa. Não era um pedido, era uma ordem. Me sentindo dominado, fiquei nu. Quando ia chupá-lo novamente. Ele se ergueu da cama, me virou pela cintura, suspendeu meu quadril me pondo de quatro. "Ei, o que você está fazendo? Penetração não rola!" "Deixa eu brincar apenas um pouco - passou a pincelar a rola no meu rego, deixando-o todo molhadinho - assim por fora, deixa!" Empinei o rabo e concordei, falando novamente pra ele não por.
Minutos depois, o safado cutucava meu cuzinho com a ponta da rola, disfarçadamente tentando por a cabeça. Eu recuava a raba, e ele segundos depois, voltava a insistir. Quando pensei em lhe dar uma bronca, senti sua mão envolver meu pau. Ao perceber minha ereção, ele colocou a boca perto do meu ouvido, me punhetando: "Que frescura é essa, hein viadinho! Tô vendo que você tá gostando também. Para de frescura!" A cada sílaba, um pedacinho a mais da pica entrava na minha bunda. Eu sabia aonde tudo iria acabar. Com a rola dura, ficava mais difícil negar que estava gostoso.
Paulo Roberto, com meio cacete dentro do meu rabo, tirou a camisa. Sua barriga obesa chegava a roçar minha lombar. Apertou minhas nádegas: "Posso por tudo? Me dá esse prazer... me deixa perder a virgindade de cu de macho!" "Vai, então... enterra tudo!" - relaxei e fiz o movimento do esfíncter para agasalhar a rola toda.
O pau deslizou inteiro dentro de mim. O velho transpassou os braços pela minha barriga. Sua pança me esmagava. Começou a foder feito um cachorro de rua, primeiro devagar; depois bem rápido. Seu tesão era tanto que fazia superar até a idade. Parecia um garoto metendo: "Puta que o pariu! Que cuzão gostoso! Ai, que tesão do caralho!"
Percebendo que ele iria gozar rápido, esvai-me de seus braços e foi minha vez de comandar: "Deita!". Ele obedeceu prontamente, segurando o pau ereto. Vim por cima, encaixei a cabeça no anelzinho e deixei o corpo cair. Meu rabo engoliu seu cacete. Passei a quicar com força, ao mesmo tempo que acariciava seu saco. Ele urrava frases desconexas. Tentou me puxar para me dar um beijo, mas desviei a boca. Dessa vez ele não insistiu.
Mais alguns pulos por sobre seu caralho e suas mãos me seguraram com força. Com o pau enterrado até as bolas, ele gritou que estava gozando. "Vai, velho tarado filho da puta! Leita um cu de macho. Não era isso que você queria?" "Ahhhhh, ahhhhhh....tô gozando...gozando num viadinho...ahhhhhhh!" Deixei que ele se acabasse até a última gota, aproveitando para acariciar sua barriga.
Ao sair de cima, senti um creme quente naturalmente sair do meu cu e escorrer pelas minhas pernas. O tiozão tinha gozado meio copo de porra. Sem pedir permissão, o coloquei de ladinho e chupei sua pica, que estava agora flácida, até ficar lisinha. Aproveitei para punhetar-me e gozar gostoso também.
Paulo Roberto, bastante suado, pediu para tomar um banho. Se vestiu rápido e, novamente, me deu seu cartão: "Me liga se precisar de qualquer coisa. Foi muito bom!"
No mesmo dia, achei seu anúncio num site gay. Na foto, uma calça social aberta no zíper e uma rola dura de fora. No texto, ele se descrevia com sinceridade e realmente não havia nenhum contato. Fiz questão de abrir a caixa de mensagem e escrever que ele tinha dado a primeira foda gay comigo e que tinha sido muito gostoso. Pelo mesmo site, ele respondeu pedindo bis, querendo agora me levar a um motel.