O grosseirão de porra viciante

É só passar o tesão que tento convencer a mim mesmo que não deveria voltar lá. Por mais bonito e tesudo que seja aquele pau - retão, cabeçudo, 20 cm - e sua porra farta e gostosa, o cara é tão antipático, frio e seco que me sinto uma espécie de acessório.

É isso mesmo. Pelo menos uma vez por semana ele liga, me passa um horário com ar de desfaçatez, quase desprezo. Na hora eu tento também dizer que não estou à disposição dele sempre apenas no momento em que ele chama, quase ordenando. Mas sempre acabo indo. Praticamente obedecendo seu desejo egoísta.

Toco o interfone, ele destrava o portão do pequeno prédio. Entro em seu apartamento, cuja porta está somente encostada. Conheço de cor o caminho que leva da sala até uma minúscula suíte. Passo por um corredor repleto de fotos de sua esposa e de seus dois filhos - pequenos e feios. Chego no quarto. Ele está como sempre, deitado, cabeça alta apoiada em almofadas, apenas de meia, vendo filme pornô.

É quase como um ritual. Me ajoelho e passo a satisfazer suas instruções: “lambe meu saco!” Ele sempre pede isso no início. Desde a primeira vez que o encontrei, através de um chat de putaria, fiquei sabendo que ele queria apenas oral: “não uso camisinha e não tenho coragem de foder ninguém no pelo!” – deixou bem claro. Topei, ele morava bem pertinho. E desde então tem sido sempre do mesmo jeito.

Sacão grande, pesado, rosa, liso. Eu adoro passar suas bolas na cara, lamber sua virilha. Em poucos minutos o pau fica estalado de tão duro.
“Engole, vai! Enfia tudo na boca”!

Faço exatamente do jeito que ele manda. Abocanho mais que posso e começo a punhetá-lo com os lábios, quase me engasgando ao colocar quase tudo pra dentro. Sua respiração pesada se confunde com a gemedeira que escapa do pornozão que rola na tela. De costas, não dá pra ver que tipo de cena ele vê exatamente naquele momento.

É rápido, rápido demais. Pouco minutos de boquete e sinto a piroca estufar. Nesse momento, sedento, engulo mais que posso. O pau lateja na minha garganta.

Pra não perder nada daquele preciosíssimo néctar, vou encharcando a bochecha de gala e engolindo rápido, mas aos pouco. De olhos abertos, o vejo arrastar o lençol pra cima. As duas últimas jatadas são sempre acompanhadas de alguns impulsos com a cintura, como se estivesse terminando de foder uma buceta.

Quando tiro aquele caralho da boca, ele já está lisinho, zerado, limpinho. Ainda tenho sede de gala e passo a sugar sua glande à procura das últimas gotas. É viciante. Isso mesmo, a palavra certa é essa. Seu lá a dieta daquele bronco, mas foi a porra mais gostosa que já bebi.

Ele nem espera eu terminar direito minha busca por algum resquício de porra. Afasta o corpo e senta na cama. Troca o pornozão pelo Sport TV. “Fecha a porta, não esquece!” – É o seu jeito nada sutil de me mandar embora. Vazo, o vendo ali pelado, pau flácido, barriga peluda e roliça, careca, narigudo, branquelo e troncudo, olhando para o monitor como se eu nem estivesse mais.

Saio já sabendo que nem o banheiro posso usar. Na única vez que tentei, seu mal humor ficou tão piorado que acabei desistindo. Olho novamente as fotos da esposa, cara e roupa de evangélica, e por incrível que pareça acabo tendo raiva e inveja ao mesmo tempo. Inveja porque se fosse meu marido eu tomava aquela porra todo dia; raiva porque o conheci no chat, à caça de uma mamada, porque a esposa, fazia tempo, se recusava ao pecado: “otária, estúpida, tem mais é que ser corna mesmo!” – Penso sempre a mesma coisa.

Entro no carro e bate uma certa humilhação. Sirvo apenas para o cara trocar uma punheta por uma mamada durante um pornô? Novamente, tento me convencer a nunca mais me prestar àquela situação, mas é só sentir no hálito o sabor daquela porra maravilhosa – adocicada, macia, suculenta – que sou obrigado a me masturbar, como faço agora, e ficar ansioso pela próxima convocação.

Diante do hábito que havíamos adquirido, na última vez que o chupei, arrisquei dizer que gostaria de estar no lugar de sua esposa para boquetá-lo todos os dias. Ele ignorou-me. Procurando o controle remoto, apenas disse para encostar também a porta do quarto, pois queria dormir.

Seu pouco causo é tão grande, que aposto que nunca mais irei vê-lo. Minha sensação é tão vexatória, que sempre acho que não irei mais encontrá-lo. Mas não passa alguns dias e ele volta a ligar; e eu, viciado, corro para satisfazê-lo. É um vício. Já disse.

Foto 1 do Conto erotico: O grosseirão de porra viciante


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Comentários


foto perfil usuario universitário21

universitário21 Comentou em 20/09/2021

Parabéns pelo conto! Mas não se sinta menos. O cara também é viciado na sua mamada. A relação que é diferente. Não crie expectativas, mas capriche na bocada mesmo. Quando ele gozar, diga obrigado e saia. Faça o jogo dele com ele. É isso que vocês têm: um viciado no outro e em silêncio.

foto perfil usuario lucasarrombadordecu

lucasarrombadordecu Comentou em 19/09/2021

muito bom chupar pau ate sentir jatos de porra.




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Ficha do conto

Foto Perfil erickjr
erickjr

Nome do conto:
O grosseirão de porra viciante

Codigo do conto:
186433

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/09/2021

Quant.de Votos:
7

Quant.de Fotos:
1