Belíssima Manhã No Porto De Recreio De Faro

Belíssima Manhã No Porto De Recreio De Faro

    Aqui, o Casal Somos mais uma vez a relatar um caso muito especial.
    Com respeito ao casal BaiatsiFata, saibam que estão impossibilitados de publicar contos no momento, entrarão para um laboratório submarino a trabalho e ali ficarão por tempo ainda não previsto. Enquanto ali eles ficarem, publicaremos nós nossos contos e alguns de si. Torçam por eles, pois o trabalho é mesmo difícile arriscado.

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    Foi bem assim: sentado num banco a olhar barcos na doca e ela passou: morena, cabelos lindos, rosto de porcelana e corpo de sereia dentro de shorts (não vou dizer “calções”, não seria sexy e ela era muuuuuito sexy) preto pequeno e t-shirt branca justa. Lindas pernas! Encantado fiquei, ah, sim, podes crer que fiquei!

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    Vamos começar novamente, desde o início, está bem!?
    Fazia frio, era manhã de fim de Outono, havia o sol por trás de mim, mas pouco aquecia. Logo, ouvi discussões e dois gajos estavam a ir às turras: um prendia por trás o outro, lançava-o ao chão e uma rapariga dizia: "Chama a GNR!" (Guarda Nacional Republicana, a polícia por cá, para quem não for lusitano). O gajo que estava por terra havia tentado subtrair um objeto ao restaurante próximo e agora recebia uma "gravata" bem dada. A mesma mulher repetia: "Chama a GNR", apareceu um terceiro hajo que ajudou a segurar o gatuno, mas, após discussões de "dá-me-cá-esta-palha", os tres separaram-se, com o gatuno, que havia conseguido furtar nada, a prometer ir-se dali.
    E foi-se mesmo. Com uma bola de football sob um dos braços. Se calhar, ainda ficou por ali um pouco, sentou-se a um banco e ficou a conversar com outra pessoa, talvez um amigo, que sei eu...
    O dia prosseguia e pessoas tiravam selfies ao pé de uma placa da cidade, com o fundo do mar azul e lindo céu, por primeiro plano os barcos. Vi, de minha esquerda, uma como luz brilhante e uma bela, belíssima rapariga a correr.
    Digo "belíssima" e creia-me, é isto justinho o que desejo dizer! Usava shorts curto preto, justinho; t-shirt branca colada ao corpo, sapatilhas (tenis) com meias. Tinha cabelos escuros, longos, atados em rabo-de-cavalo atrás da cabeça. O seu corpo parecia flutuar e não correr, durante o movimento que fazia, ela tinha uma destas belezas que marcam, sabes, ao menos a mim marcou mesmo! Talvez outro maroto ao vê-la nem ficasse impressionado assim, pode até ser, penso cá...
    Mas, ao vê-la, tive a seguinte sensação: quando uma pessoa visita galerias de arte e vê pinturas, gravuras, estátuas… obras de grande beleza, algumas nem tanto, mas outras espetaculares e acha aquilo tudo muito bonito mesmo, mas… um dia, ao visitar as mesmas galerias ou outra qualquer, o olhar é atraido por um trabalho que não estava ali d'antes, simplesmente fenomenal e a pessoa percebe que "ali está a obra de arte verdadeira", perto da qual todas as outras são belas peças, mas nada além! É algo fantástico, porque o dia pára, a vida pára, tudo pára na contemplação daquela criação divina, magnífica!
    Pois isto ocorreu-me, amigo, a mim, com relação ``aquela bela rapariga… Sei cá sua idade não! Era nova... ou não… importou-me não! Fez os minutos pararem, não havia ruidos de pessoas ou pássaros ou música ou veículos, nada!
    Apenas ela!
    Fantástica!
    Absoluta!
    Ai, “cascalho” (pra não dizer nome feito), ia esquecer de dizer que isto ocorreu antes de eu conhecer minha loura.
    Tem isto em mente!
    A morena desfilava fingindo que corria; parecia fazer esforço nenhum, era tudo só charme, elegância, beleza… tudo parte da cena interpretada; meus olhos seguiram aquela Vênus de Milo o quanto foi-lhes possível, eu estava fascinado!... Uns cem metros além, após os trilhos do comboio (trem para quem não for portugues) ela desapareceu e eu continuei a olhar, não piscava, nem sei se respirava…
    Mas ela foi-se!
    E a luz nos meus olhos diminuiu.
    E o mundo voltou ao normal.
    As coisas retornaram aos seus devidos lugares. Os ruidos, as pessoas, os veículos, pássaros... Continuei o que estava a fazer anteriormente, a saber: nada, mas sem a mesma vontade d'antes, nada tinha graça, nada tinha mais sabor ou odor…
    Minutos passaram, o sol já aquecia, quando senão vejo uma sombra rápida por trás de mim. Lembrei do gatuno do restaurante e logo virei-me, preparado para enfrentá-lo!
    E veio o espanto!
    - Estavas a seguir-me c’os olhos na corrida, pois não? Mas que gajo curioso! Gostaste do que viste?
    Era ela!
    Era Bela!
    Bela voz. Belo rosto. Belo sorriso. Belo corpo. Que mulher linda! E logo ali ao meu lado, a falar comigo. "Um gajo bonito assim como tu eu até gostava de ter por amigo, sabes!" E deu-me um beijo rápido.
    Foi-se, mais uma vez.
    A luz do dia também, por mais aquela vez.
    Mas ainda ouvi sua voz:
    - Gajo bonito, se quiseres voltares amanhã, vem com roupa para corridas nest’orário - e lançou-me um beijo.
    Estás a pensar o quê? É claro que no dia seguinte lá eu estava, roupa de corrida, o vento frio a bater no corpo, sentia frio sim, sentia… mas um vulto sobressaiu-se na multidão e era ela além, corria, aproximava-se e eu não sentia mais nada não, só sabia que ela existia, daí eu a acompanhei. Corria bem, tinha boa saúde (que saúde!), mas eu praticava ciclismo e corria bem igualmente.
    Fomos ao Parque Ribeirinho pela estrada que há por trás da linha férrea, d'onde antes ela havia desaparecido. Ali é giro demais (bonito) e encontramos um lugar para pararmos e conversarmos. Contou-me sobre si, eu prestava atenção, sim, eu todo era atenção; perguntou-me nada, mas beijou-me. Um beijo simples, podes dizer aí, sim, um simples beijo, mas foi ela que mo deu, não foste tu! Rrrrrrrr! Ainda bem! E continuamos a palestra. O dia seguia e fomos a andar. Seguimos à praia (para quem não sabe, do Parque Ribeirinho à Praia de Faro é bem distante, não se vai a caminhar, vai-se de auto-carro (ónibus), bicicleta, moto, carro próprio, mas não à pé, são proximamente uns cinco quilómetros). Ali chegamos e ela entrou no mar. Eu ainda me preparava para entrar e… Ai, Deus, tomou um baque nas costas, uma onda forte lançou-a na areia e corro a socorre-la. Foi nada grave, mas ali está um táxi e levo-a à sua casa, claro! Fiz massagem em suas costas (eu não disse nas tuas, falei nas dela!) e logo ela sentia-se bem, conquanto um pouco ainda lhe doessem as costas. Ajudei a preparar um lanche rápido, sumo de laranjas, pão, queijo, pasta de amendoim, ovos fritos… o que foi? Estás a invejar? Faz um para ti, oras pois!
    Posso prosseguir?
    Kkkkkkkk!
    Agora, a gente se beija gostosamente. Eu e tu não, ó gajo, que estás a criar confusão, faço parte de outro time! Eu mais ela, pois, fica dito! Ela abraça meu corpo com vontade! "Eu disse que gostava de ter um amigo assim feito tu, bonito, educado, elegante… e de decisões rápidas! Preciso de mais nada para o dia ser perfeito!", isto disse-me ela. Minhas mãos estavam a encontrar os caminhos daquele corpo sensual, de pouco mais de um metro e sessenta centímetros, talvez uns quarenta e cinco quilos, se calhar, mas eram caminhos fantásticos, cheios de curvas, perigosíssimas estas, montes belos, algum pequenito com ervinha rala e baixa, outros mais altos, pontudos, cavernas secretas e grutas úmidas.
    Aqueles caminhos desbravei com calma, paciência. Era uma terra boa, cheia de encantos mis, de brasis (para quem não sabe, "brasil" significa “braseiro”, só isto) em chamas e eu com vontade de ver tudo a pegar fogo, virar incêndio! E por favor, não chamem a Cruz-Lusa Farense (nossos bombeiros), deixem que tudo se queime mesmo, que isto é assim desde que nosso Bom Deus criou Adão, Eva e a cobra… que encantou nossa Eva! Não foi tanto a maçã não, foi a cobra e foi a de Adão! Eva que mostrou a ele o que fazer com aquele bicho ali entre as pernas! E ele gostou tanto do que aprendeu com a primeira mestra da humanidade, que não quiz sair mais daquela escola e nem mais outra coisa! Viveu e morreu a criar homens naquela caverna!
    E assim foi criado o paraíso! Pelo menos pra Eva aquilo valeu pelo paraiso perdido. Adão descobriu que viver a entrar e sair em cavernas era a melhor das coisas que havia pra se descobrir e assim ficou! Eva adorava ser descoberta mesmo, toda todinha!
    Estás a pensar o quê? Os homens das cavernas somos nós, a entrar e sair das grutas de nossas Evas maravilhosas!
    Mas o resto do conto vem depois…
    Aguarda!

    As fotos, poucas, que temos, não são espetaculares, mas esperamos que sirvam pra dar uma ideia de como era a pessoa.

Foto 1 do Conto erotico: Belíssima Manhã No Porto De Recreio De Faro

Foto 2 do Conto erotico: Belíssima Manhã No Porto De Recreio De Faro

Foto 3 do Conto erotico: Belíssima Manhã No Porto De Recreio De Faro

Foto 4 do Conto erotico: Belíssima Manhã No Porto De Recreio De Faro


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Ficha do conto

Foto Perfil baiatsifata
baiatsifata

Nome do conto:
Belíssima Manhã No Porto De Recreio De Faro

Codigo do conto:
222235

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
04/11/2024

Quant.de Votos:
1

Quant.de Fotos:
4