Foi então que percebi um grupo de meninas se aproximando do palco. Elas dançavam perto, rindo e trocando olhares diretos conosco, como se quisessem ser notadas. Decidi me abaixar um pouco para me apresentar. Elas foram receptivas, rindo de maneira descontraída. Uma delas falou alto, por cima da música:
— A gente pode ficar aqui com vocês? Tem uns caras muito chatos tentando levar a gente para a área VIP.
Não vi problema. Fiz um gesto para que subissem, e logo estavam ali, dançando conosco. Eram três meninas, mas era impossível não notar Camila. Baixinha, morena, com olhos pequenos e brilhantes que pareciam enxergar diretamente dentro de mim. Seu cabelo solto balançava com os movimentos despreocupados, e a calça larga que usava caía provocante na altura da virilha permitia ver as covinhas de seu cocxi e cofrinho em sua bunda, combinada com um top cinza que deixava cada curva do seus pequenos seios à mostra assim como os bicos dos mamilos sob ele . Mas não era apenas sua aparência que chamava atenção — havia algo na forma como ela se movia, como se estivesse em perfeita sintonia com a música, com a festa, com o momento. Quando nossos olhares se cruzaram, percebi o quanto estava chapada, as pupilas pareciam bolas de gude de tão grandes.
— Você tem uma bala dessa pra mim? — perguntei, sem pensar muito, intrigado com a energia dela.
Camila sorriu, inclinando a cabeça para o lado, com um ar malicioso. Lentamente, colocou a bala na ponta da língua, deixando-a brilhar sob as luzes do palco. Seus olhos me prenderam, enquanto sussurrava:
— Tenho, mas só se você pegar da minha boca.
Ela me puxou pelo pescoço e nossas bocas se encontraram em um beijo intenso. Roubei a bala com a língua, mas não me afastei. O gosto amargo da droga se misturava ao sabor doce dela, criando uma química que me deixou completamente entregue. Por um momento, o mundo ao redor desapareceu — não havia mais música, luzes ou multidão, apenas o calor do nosso beijo.
Continuamos nos beijando por um tempo, dançando juntos. Eu passava as mãos pelo corpo dela, sentindo sua bunda, enquanto ela fazia o mesmo comigo. Nossas mãos exploravam sem pudor; e ela sorriu, mordendo o lábio. Aos poucos, fui ficando tão chapado quanto ela. A essa altura, o sol já começava a dar sinais de vida no horizonte, tingindo o céu de um laranja suave. Meu trabalho estava concluído — não havia mais câmeras ou responsabilidade, agora era só curtição.
Camila dançava colada em mim, o cabelo grudando na nuca por causa do calor do nosso corpo. Eu estava completamente entregue, tão perdido na onda quanto ela. E naquele momento, enquanto a música ainda ecoava e o resto da festa parecia desaparecer ao nosso redor, tudo o que importava era nós dois
— Preciso ir até o carro guardar os equipamentos. Vem comigo?
Camila hesitou por um instante, mas acabou concordando. Quando chegamos lá, joguei a câmera e as coisas no banco da frente, bati a porta com força e a puxei para perto de mim. Encostei-a no carro e a beijei profundamente, sentindo o gosto dela se misturar à onda que me dominava. Entre um beijo e outro, sussurrei:
— Quer descansar um pouco aqui no carro? A gente pode ter um momento mais privado.
Ela sorriu de lado, aquele sorriso que parecia carregar toda a malícia do mundo, e respondeu com a voz carregada de provocação:
— Topo... mas nem sonha que eu não vou te dar aqui.
A frase veio como um desafio, e o brilho em seus olhos deixava claro que ela sabia exatamente o que estava fazendo comigo. Dentro do carro, o mundo parecia desaparecer. O som abafado da festa ao longe era apenas um eco distante, enquanto nossos olhares se encontravam. Camila me puxou para mais perto, e naquele instante, percebi que a noite estava apenas começando — e, com ela, também os jogos entre nós.??
O ar dentro do carro ficava cada vez mais pesado, misturando o calor dos nossos corpos com o desejo que parecia nos consumir. As janelas estavam completamente embaçadas, e o mundo lá fora havia desaparecido. Tudo o que existia naquele instante era o som da nossa respiração ofegante e o contato das nossas mãos explorando cada centímetro um do outro.
A mão dela se movia com firmeza dentro da minha calça, os dedos deslizando ao longo do meu pau, enquanto eu sentia a pressão aumentar, como se a qualquer momento fosse explodir. Minha mão, por sua vez, apertava sua bunda com força, puxando-a para mais perto de mim. Eu podia sentir a textura de sua calcinha fina, quase inexistente, e o calor que emanava dela parecia incendiar minhas mãos.
— Você está tão duro... — ela sussurrou, com um sorriso malicioso, mordendo o lábio enquanto seus olhos encontravam os meus. — É assim que eu te deixo?
— Você não tem ideia... — respondi, minha voz rouca, quase um gemido. — Eu quero você. Agora.
Ela riu baixinho, inclinando-se para o meu ouvido, enquanto sua mão apertava ainda mais meu pau, provocando-me de propósito.
— Então me mostra o quanto você me quer.
Minhas mãos apertaram sua bunda com mais força, enquanto eu puxava seu quadril contra mim, fazendo-a sentir o quanto estava quente e duro por ela.
— Você já sabe... — sussurrei de volta, minha respiração pesada contra seu pescoço. — Mas se eu te mostrar tudo, você não vai querer sair daqui.
Ela mordeu o lábio novamente, seus olhos brilhando com um misto de desejo e diversão.
— Quem disse que eu quero sair de qualquer lugar?
Minha boca encontrou a dela em um beijo voraz, interrompendo qualquer resposta que eu pudesse dar. Nossos gemidos se misturavam, abafados pelo espaço apertado do carro, enquanto ela ria entre os beijos, completamente entregue àquele momento.
— Vai devagar... ou eu vou acabar te enlouquecendo — ela provocou, com um sorriso malicioso, enquanto deslizava os dedos lentamente pela extensão do meu pau, provocando-me ainda mais.
— Já é tarde demais pra isso — murmurei, puxando-a para mais perto, sentindo sua respiração quente contra a minha.
Minhas mãos foram automaticamente para os vidros das janelas, me segurando enquanto meu corpo arqueava com o choque quente e molhado que percorreu cada fibra do meu ser. Ela havia puxado meu pau para fora da calça e, sem hesitar, abocanhou-o de uma só vez, fazendo-me arfar alto, incapaz de conter o gemido que escapou.
Minhas mãos desceram dos vidros e foram direto ao cabelo dela, segurando com firmeza, mas sem forçar, apenas guiando seus movimentos. Cada vez que sua boca deslizava pelo meu pau. A pressão dos lábios contra minha pele, a língua deslizando lenta e provocante, e o som abafado de sua respiração me deixavam completamente fora de mim. Minhas mãos continuavam em seu cabelo, segurando-o com firmeza, enquanto eu tentava me controlar, mas era impossível não soltar gemidos baixos que preenchiam o espaço abafado do carro.
— Você gosta disso, não é? — ela murmurou, tirando a boca por um instante, passando a língua lentamente pela cabeça, enquanto seus olhos me encaravam com aquele brilho malicioso.
— Você não tem ideia... — respondi, minha voz saindo rouca e entrecortada.
Ela sorriu, satisfeita com o efeito que tinha sobre mim, e voltou a me provocar, alternando entre movimentos lentos e intensos, como se estivesse no controle revesando entre chupar meu pau e me mesturbar enquanto lambia.
— Camila... — chamei, a respiração pesada, tentando recuperar algum controle, mesmo que fosse impossível naquele momento. — Se você continuar assim...
— O que vai acontecer? — ela interrompeu, mordendo de leve a ponta antes de se afastar novamente, me desafiando com o olhar.
Eu não respondi. Em vez disso, puxei-a para cima, fazendo-a sentar em meu colo, com as pernas de cada lado do meu corpo. Ela soltou uma risada curta, surpresa com o movimento, mas logo segurou meu rosto com as duas mãos, me beijando com intensidade. Minhas mãos deslizaram por suas costas, descendo até sua bunda. Ela se movia devagar, rebolando sobre mim, roçando em minha rola. A calcinha fina que ela usava já estava completamente molhada, e eu podia sentir o calor dela contra mim, mesmo com o tecido entre nós.
— Você me deixa louca... — ela sussurrou contra os meus lábios, mordendo de leve o meu queixo.
— Então para de me provocar — respondi, minha voz carregada de urgência.
Ela sorriu de lado, aquele sorriso que parecia carregar toda a malícia do mundo, e se inclinou para o meu ouvido, sussurrando:
— Então chega.
Camila, sem tirar os olhos dos meus, mordeu o lábio com aquele sorriso provocante que já estava me enlouquecendo. Com um movimento ágil, ela puxou a calcinha para o lado. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela deslizou lentamente, sentando-se sobre mim, guiando meu pau para dentro da boceta dela.
O calor e a pressão eram quase insuportáveis, e por um instante, tudo ao nosso redor simplesmente desapareceu. Meu corpo inteiro se arqueou contra o dela, enquanto suas unhas cravavam de leve em meus ombros, segurando-se com firmeza enquanto se ajustava ao meu ritmo.
— Porra... — murmurei, minha cabeça caindo para trás, incapaz de me conter diante da sensação de seu corpo envolvendo o meu.
Ela começou a se mover devagar, com os quadris rebolando de uma forma que parecia uma dança. Suas mãos subiram para o meu rosto, segurando-me para que nossos olhares permanecessem fixos um no outro.
— Você gosta assim? — ela perguntou, com a voz baixa e rouca, enquanto acelerava os movimentos,começando a quicar e fanzendo a bunda estalar em meu colo.
— Porra, Camila... você vai me matar... — respondi, minha voz saindo entrecortada, enquanto minhas mãos exploravam suas costas e deslizavam até sua cintura, segurando-a com força para intensificar o ritmo.
Ela riu, inclinando-se para beijar meu pescoço, enquanto seus movimentos se tornavam mais rápidos. O som de nossos corpos se encontrando preenchia o espaço abafado do carro, misturando-se com nossos gemidos e respirações pesadas.
Minhas mãos não paravam, apertando sua cintura, sua bunda, puxando-a ainda mais para perto. Eu podia sentir o suor começando a escorrer pela minha pele, misturando-se ao dela, enquanto o calor dentro do carro parecia aumentar a cada segundo.
— Não para... — ela sussurrou, quase em um gemido, enquanto suas unhas deslizavam pelas minhas costas, deixando uma trilha de prazer e dor que me fazia perder qualquer controle.
Eu a obedeci. Não havia como parar. Nosso tesão era incontrolável, amplificado pela onda da bala que corria em nossas veias, tornando cada toque, cada sensação, ainda mais intenso. O carro rangia sob nossos movimentos, acompanhando o ritmo frenético da cavalgada dela, como se o próprio veículo estivesse à mercê da nossa energia.
— Você é tão gostosa... — deixei escapar, minha voz rouca e entrecortada, enquanto meus olhos se fixavam no dela, que brilhava como se estivesse em transe.
Ela sorriu, mordendo o lábio, e inclinou-se para perto do meu rosto, sem parar de rebolar sobre mim.
— Gostosa? — ela respondeu, a voz carregada de malícia. — Você não viu nada ainda...
O ritmo dela acelerou, e o som de nossos corpos se encontrando tornou-se ainda mais alto, abafado apenas pelos gemidos que escapavam de nossas bocas. Minhas unhas cravaram de leve em sua bunda.
Sem conseguir me conter, segurei sua cintura com firmeza e a girei, deitando-a no banco do carro. O espaço apertado só tornava tudo ainda mais intenso, e o som abafado da festa ao longe parecia desaparecer completamente. Agora, tudo o que importava era ela, deitada ali, ofegante, com os olhos brilhando de desejo e aquele sorriso provocador que me deixava completamente louco.
Enlouquecido de excitação, deslizei minha mão até sua calcinha fina. Com um movimento rápido e decidido, rasguei o tecido, expondo-a completamente para mim. Ela arfou, surpresa, mas seus olhos não escondiam o quanto havia gostado do meu gesto.
— Você é louco... — ela sussurrou, mordendo o lábio enquanto suas mãos subiam pelo meu peito, arranhando minha pele.
— Louco por você — respondi, minha voz rouca e carregada de desejo.
Sem perder tempo, posicionei-me entre suas pernas, segurando-as com firmeza enquanto a penetrava novamente, agora mais livre para me mover, sem nada entre nós.
— Isso... assim... — ela murmurava, a voz entrecortada enquanto suas unhas cravavam em meus ombros, deixando marcas que eu sabia que sentiria depois.
Eu estava completamente dominado pela excitação, mas desta vez era eu quem ditava o ritmo. Eu socava com força o pau dentro da boceta enxarcada dela, enquanto suas pernas se entrelaçavam ao redor da minha cintura, puxando-me ainda mais para perto. Cada estocada fazia o banco ranger sob nós, e o som de nossos corpos se encontrando preenchia o espaço abafado do carro.
Eu me inclinei sobre ela, beijando-a com intensidade. Camila, deitada sob mim, arqueava o corpo. Sua mão havia descido entre nós, massageando o próprio clitóris em movimentos rápidos e precisos, intensificando ainda mais o ritmo frenético dos nossos corpos. Eu a penetrava fundo, forte, cada estocada fazendo o carro ranger e balançar. Com uma das mãos, segurei firme sua cintura, guiando seus movimentos para acompanhar os meus. Com a outra, envolvi seu pescoço, pressionando de leve, apenas o suficiente para fazê-la abrir os olhos e me encarar. Seus lábios entreabertos deixavam escapar gemidos ofegantes, e sua expressão era um misto de prazer e rendição.
— Assim... porra, não para... — ela arfou, a voz mal saindo, enquanto sua mão continuava a estimular o próprio clitóris, os dedos acelerando cada vez mais.
Eu não parava, não podia. Meu corpo estava completamente entregue, e vê-la tão desinibida, tão entregue ao prazer, só me fazia ir ainda mais fundo, mais forte. Seus gemidos ficaram mais altos, quase gritos abafados, e suas pernas se apertaram ao redor da minha cintura, segurando-me com tanta força que eu mal conseguia me mover.
— Vai, Camila... — sussurrei, minha boca próxima ao seu ouvido. — Goza pra mim.
Foi o suficiente. Seu corpo inteiro se contraiu sob o meu, os olhos se fechando enquanto ela jogava a cabeça para trás, gemendo alto. Eu sentia cada espasmo dela, cada contração da sua boceta em meu pau, enquanto ela alcançava o ápice. Suas unhas cravaram nos meus braços, e seu corpo tremia, completamente dominado pelo prazer.
Continuei me movendo, mais devagar agora, prolongando sua onda, enquanto meus lábios deslizavam pelo seu pescoço, deixando beijos quentes e molhados. Sua respiração estava pesada, descompassada, e ela abriu os olhos, sorrindo para mim com aquele brilho malicioso que nunca parecia desaparecer.
— Você é insano... — ela sussurrou, ainda tentando recuperar o fôlego, enquanto sua mão subia para segurar meu rosto. — E eu adoro isso.
Eu sorri de volta, ainda sentindo o calor pulsante de seu corpo.
— Isso é só o começo... — respondi, antes de beijá-la profundamente, preparando-me para continuar.
Eu sabia que não conseguiria gozar. O efeito da bala tornava o prazer quase infinito, mas inalcançável. Ainda assim, isso só me fazia querer prolongar aquele momento, torná-lo ainda mais intenso para ela. Continuei metendo, retomando o ritimo, sentindo cada tremor do seu corpo enquanto ela gozava de novo, e de novo, completamente entregue ao prazer que parecia não ter fim.
Seu corpo estava mole, exausto, mas sua respiração ainda era pesada, e seus gemidos baixos me diziam que ela ainda queria mais. Eu me inclinei sobre ela, beijando sua boca, seu pescoço, seu peito, enquanto minhas mãos exploravam cada curva, cada pedaço de sua pele quente e úmida. Ela rebolava forçando a boceta contra meu pau, prolongando a sensação, como se quisesse que aquilo nunca acabasse.
Sorri de volta, enquanto diminuía o ritmo, deixando nossos corpos se acalmarem aos poucos. Ficamos ali por mais algum tempo, nossos corpos ainda entrelaçados, o vidro do carro completamente embaçado e o ar quente e pesado ao nosso redor. O mundo lá fora parecia não existir, até ela finalmente se afastar um pouco e rir baixinho, tirei meu pau de dentro dela ainda duro.
— Acho que precisamos de ar... — ela disse, ainda ofegante, enquanto passava a mão pelo próprio cabelo, tentando se recompor.
— Concordo... — respondi, minha voz rouca, enquanto me afastava devagar, sentindo o calor ainda pulsante entre nós.
Com algum esforço, nos ajeitamos no carro. Quando finalmente abrimos a porta, o ar frio da manhã nos atingiu como um choque, fazendo nossos corpos ainda nus estremecerem.
O contraste era quase brutal. O frescor da madrugada invadiu nossos pulmões, um alívio imediato após o calor sufocante do carro. A sensação de nossas peles ainda quentes e suadas encontrando o frio do lado de fora nos fez arrepiar. Ela deu um passo para fora, abraçando o próprio corpo enquanto soltava uma risada baixa. Eu ameacei subir a calça, dando um passo para me recompor, mas fui interrompido por ela. Camila segurou meu rosto pelo queixo, seus dedos firmes, e me fez olhar diretamente em seus olhos, que brilhavam com uma mistura de autoridade e malícia.
— Nem pense nisso... — ela disse, com a voz baixa e provocante, enquanto um sorriso travesso surgia em seus lábios.
Antes que eu pudesse responder, ela me puxou pelos cabelos, inclinando minha cabeça para baixo, guiando-me entre suas pernas.
— Primeiro, você vai limpar a bagunça que fez — completou, sua voz carregada de desejo e comando.
Eu não hesitei. Ajoelhei-me ali mesmo, sentindo o frio do chão contra meus joelhos, mas isso não importava. Ela apoiou uma das mãos no carro para se equilibrar enquanto eu segurava suas coxas com firmeza, trazendo-a para mais perto. Minha língua encontrou sua boceta, ainda quente e molhada, e comecei a limpá-la com movimentos lentos e precisos, saboreando cada gota do mel que escorria dela.
Ela soltou um gemido baixo, mordendo o lábio enquanto olhava para mim de cima, seus dedos ainda entrelaçados no meu cabelo, puxando-o levemente para me guiar.
— Isso... assim mesmo... — ela sussurrou, a respiração pesada, enquanto seu corpo ainda tremia de prazer residual.
Ela se virou e empinoi a bunda pra mim abrindo a boceta melada e eu afundei meu rosto ali, eu a chupava com dedicação, sentindo o gosto de tudo o que havíamos vivido minutos antes. Minha língua deslizava por seus lábios e subia até o cu, provocando-a de propósito, mesmo que o objetivo fosse "limpar". Ela ria baixinho, tentando se manter de pé, enquanto se entregava por mais alguns instantes ao que eu fazia.
Quando finalmente terminei, levantei o rosto para encará-la, minha respiração descompassada, e um sorriso satisfeito surgiu em seus lábios.
— Agora sim... — ela disse, e virou inclinando-se para beijar minha boca, sem se importar com nada.
Antes de sairmos, Camila voltou ao carro para pegar nossas roupas. O ar lá dentro ainda estava denso e quente, carregado com o cheiro do que tínhamos acabado de fazer. Ela se abaixou para pegar sua calça e o top, jogados no banco de trás, dei um tapa em sua bunda e ela começou a se vestir ali mesmo, sem pressa, como se não houvesse mais ninguém no mundo além de nós dois.
Enquanto eu ajustava minha calça e passava as mãos pelo cabelo, tentando me recompor, ela segurou a calcinha rasgada que eu havia destruído minutos antes. Olhou para o pedaço de tecido com um sorriso travesso, como se já tivesse uma ideia em mente.
— Você realmente não tem limites, hein? — comentei, rindo baixo, enquanto a observava amarrar o que restava da calcinha no câmbio do carro.
Ela ergueu os olhos para mim, aquele brilho malicioso ainda presente, e deu um nó firme no tecido, deixando-o pendurado ali, como um troféu.
— Agora é um lembrete. — Ela piscou, ajeitando o top enquanto abria a porta do carro. — Pra você se lembrar do que aconteceu aqui... e do que pode acontecer de novo.
Eu não consegui conter o sorriso. Camila tinha essa capacidade de transformar até os pequenos gestos em algo cheio de provocação e significado. Ela terminou de ajustar a calça larga, que caía perfeitamente em seu corpo, e passou a mão pelo cabelo, tentando domar os fios bagunçados. Mesmo assim, ela parecia impecável, como se não tivéssemos acabado de transformar aquele carro em um cenário de puro caos e desejo.
Antes de sair, ela olhou de novo para mim, ainda encostada na porta.
— Tá esperando o quê? Vamos logo. Ainda temos uma festa pra voltar.
Eu ri, fechando a porta do carro atrás de mim enquanto caminhávamos em direção à entrada. O frio da manhã ainda era cortante, mas algo me dizia que aquele pedaço de calcinha amarrado no câmbio seria uma memória quente que eu carregaria por muito tempo.
Quando voltamos à festa, a música alta e as luzes vibrantes nos engoliram novamente, mas nada no ambiente parecia tão eletrizante quanto Camila. Ela lançou um último olhar para mim antes de desaparecer na pista de dança, como se me desafiasse a segui-la.
E eu sabia que o resto daquela festa ainda prometia muito.