Durante minha corrida, encontrei o Alan, um gato de uns 25 anos, parceiro de futebol do Henrique. Todos moramos no mesmo prédio. Zoei com ele:
— Só encontro você de shorts e camiseta regata… Não trabalha, não?
Ele riu gostoso e disse:
— Sou pizzaiolo, trabalho das 17h até meia-noite.
Continuei o exercício na agradável companhia do meu novo parceiro de corrida. O bonitão de pele dourada bronzeada pelo sol, comentou sobre os lugares bacanas e infraestrutura da região, e eu contei um pouco sobre Campinas, intercalando com intervalos de silêncio, pois fiquei ofegante.
No retorno ao nosso condomínio, a conversa estava descontraída e comecei a contar um caso quando meu shortinho caiu e deixou a minha periquita exposta na frente de um senhor que estava a serviço na casa dos meus avós.
— Mas você não estava com a calcinha?
— Não, nem sempre uso, principalmente quando estou em casa.
— Quantos anos você tinha?
— Quase 18, e nenhum juízo, hahaha!
— E no momento? — perguntou ele só de farra.
Eu e o Alan interrompemos a nossa conversa durante a travessia da avenida. O sinal para pedestres alternou para vermelho piscante quando ainda estávamos no meio da pista. Ele pegou na minha mão para agilizarmos o passo.
Chegando à calçada eu continuei a falar:
— No momento?… Se você quer saber se criei juízo ou se estou usando calcinha… A resposta é não para as duas alternativas, hahaha!
Terminei de contar o caso enquanto caminhávamos. Ele riu e disse a seguir que eu era muito louca.
Um tempinho depois, nos olhamos mutuamente e sorrimos, pois ainda estávamos de mãos dadas. A química havia se intensificado rapidamente, a ponto de nos beijarmos. Foi um beijo rápido e me afastei dele, pois estávamos a uma quadra do nosso prédio.
— Isso é loucura Alan, não deveria ter acontecido, pode complicar minha vida.
Sugeri que fosse na frente para não chegarmos juntos ao prédio. Ele disse que iria, saberia ser discreto e cuidadoso se eu prometesse continuar de onde nós paramos quando houvesse outra oportunidade.
— Só prometo pensar nisso com carinho.
— Eu aguardo, linda, você não imagina como mexeu comigo — disse ele e partiu trotando.
Quando saí do elevador no 8° andar e parei diante a minha porta, reconheci a voz do Alan sussurrando meu nome. Olhei em direção às escadas e fui até ele, atendendo seu aceno de mão.
— Seu louco, o que está fazendo aí? — falei baixinho para não chamar a atenção de curiosos.
— Pensei na possibilidade de você pelo menos me convidar para um café — disse ele todo manhoso simulando carência.
— Ficará para outro dia, Alan, pois segundo disse o meu comandante, ele iria aterrissar seu avião em Guarulhos no meio da tarde, e já passa do meio-dia.
— Das vezes em que vi ele chegando de uniforme, sempre foi depois das cinco da tarde.
— Mas já pensou se hoje ele despencar aqui mais cedo… Fodeu, né?
— Que mal há em receber uma visita para um cafezinho? — disse ele sarcasticamente.
— Até parece que você vai se contentar só com o cafezinho, né safado!?
— Tem razão, linda, realmente é impossível manter o controle diante desse fenômeno de mulher que é você.
Ele segurou minha mão e me induziu a subir alguns degraus. Paramos no patamar entre um lance e outro da escada.
A carne é fraca, de imediato cedi às suas carícias. Foram beijos transbordando de desejos e corpos se esfregando de maneira ousada chegando à perversão. Meu top subiu até o pescoço e meus seios foram alisados, amassados, mordiscados e sugados deliciosamente enquanto eu punhetava seu pau por dentro do seu calção.
Éramos dois loucos praticando putarias em um local não recomendável… Ainda fomos além perdendo totalmente a noção do perigo. Meu shortinho foi empurrado até as minhas canelas e o seu calção foi aos seus pés. Fiquei de costas para ele com o corpo semi curvado e as mãos apoiadas na parede. Ele se aconchegou por trás de mim e seu membro molhado com saliva teve dificuldade em acertar o alvo. Com a mão empurrei o mastro ereto na entrada da minha fenda e soltei o ar de satisfação ao senti-lo ganhando terreno em meu interior.
Agarrado à minha cintura, ele comandou o ritmo das estocadas. Consegui segurar heroicamente os meus gemidos, mesmo quando ele colou de vez seu corpo no meu, amassando meus seios nus e falando putarias gostosas no meu ouvido, ao ritmo de bombadas alucinantes.
Ao sentir a evolução do meu prazer anunciando a proximidade do clímax, ouvimos gritinhos de crianças e barulho de passos descendo as escadas para o andar acima de nós. Interrompemos o ato sexual desfazendo com pesar a fusão que unia com perfeição os nossos corpos, subi a milhão o shortinho, desci no gás os degraus enquanto recompunha o top, e entrei sozinha no meu apê antes de ser vista.
Depois soube que o Alan ficou sentado para esconder a ereção, e deu como desculpa estar descansando do exercício de subir pelas escadas.
Prometi reencontrar o gato na primeira oportunidade a fim de retomarmos e concluirmos a consumação. Estava cheia de tesão com a expectativa de novos momentos de intimidades e sacanagens com ele. E se o Alan gostou tanto quanto eu, isso será para ontem.
Em um dos meus raros momentos de reflexão, me questionei como é possível a gente querer e sentir paixão por vários pintos ao mesmo tempo?
E será loucura o meu anseio de querer transar com todos eles num mesmo encontro?
O problema é que periga entrar mais um membro nesse clubinho, pois há um terceiro jogador, também gato, sarado e de nome João Lucas. Ele estava no elevador com o Henrique e o Alan em meu primeiro dia no condomínio, voltavam da quadra de futebol, segundo eles.
A propósito, como serão os outros jogadores do time? São tão gostosos quanto os que já tive o prazer de provar?
Aff! Acho melhor sossegar o facho, parar com a mania de grandeza e dar graças aos céus de ter um piloto que me faz voar na cama, rs.
Por ora é isso, beijos!
Safadinha ! Votado
Sobre a história que contei ao Alan no parque, você poderá vê-la aqui: kmilinhaseries.blogspot/2018/07/strip-tease-acidental.html?m=1