Essa história será longa. Vamos lá?
O maridão “partiu Dubai” a trabalho naquela madrugada de segunda-feira. Novamente eu teria três dias dedicados somente ao prazer da prevaricação envolvendo-me em situações sexuais repudiadas pela sociedade hipócrita.
Era aniversário do Alan e, como sua pizzaria não abria às segundas, organizei a festinha com o intuito de agradar o colega de corridas no parque. Ele teria direito a bolo, bebidas, salgados e surpresas picantes.
Havia passado doze dias desde a nossa tentativa de foda – praticada na escada entre dois andares do nosso prédio – interrompida ao quase sermos flagrados.
Convidei, ou melhor, intimei o Henrique e o João Lucas a comparecerem na festa, e encarreguei ambos de trazerem o Alan ao meu apartamento.
Anoiteceu, chegaram os três convidados, e no decorrer da primeira hora do encontro, rolou bebidas, comidas e brincadeiras descontraídas. Eu sou amante de uma farra, aproveitei o encontro para dançar e ser feliz na companhia dos meus três novos amigos. A cada três ou quatro passos, precisava descer o meu vestido tubinho que insistia em subir ao nível da calcinha. Mas meus mamilos, eriçados por ter seguidamente os homens sarados em contato com meu corpo, não fiz questão de esconder.
Em certo momento, notei a cara emburrada do Henrique, o “marido de aluguel” foi o único que não entrou no clima de festa. Fui insensível e inocente ao deduzir que poderia animá-lo partindo direto ao ponto alto da reunião. Apresentaria aos rapazes a verdadeira surpresa da noite.
— Segurem aí um minuto, seus lindos, vou lá pegar o presente do Alan — disse e fui ao quarto trocar de roupa.
Fiquei nua e vesti um corpete sem alças, preto com detalhes lilás e meias ? pretas. Não vesti a calcinha, escondi a nudez vestindo um dos uniformes do Alejandro, apenas o blazer e o quepe de piloto. Calcei sandálias de salto agulha a fim de enriquecer a sensualidade da minha futura exibição. Admirei-me no espelho. O blazer era mais curto do que meus microvestidos, ficou super apropriado, segundo planejei.
De retorno à companhia dos homens, coloquei a música escolhida com antecedência e iniciei a dança erotizada intencionando fazer um striptease.
Precisei pedir silêncio aos dois mais afoitos, Alan e João, ou os vizinhos ficariam sabendo da festa.
Continuei a dançar e abri o primeiro botão do blazer exibindo o busto realçado pelo corpete. Ao liberar o segundo e último botão, segurei a roupa ainda cobrindo meus pelos pubianos, posicionei-me quase entre o vão das pernas do Alan e falei:
— O aniversariante tem o privilégio de ver primeiro.
E abri o blazer exibindo-me de genitália nua.
— Uau! É deslumbrante — disse o homem.
— Gostou do presente? — falei mexendo os quadris.
— Amei. Posso tocar? — disse ele quase babando ao acariciar os pelinhos da minha vulva após meu sim.
Foi nessa hora que o Henrique explodiu, e só poderia ser de ciúmes.
— Que palhaçada, Kamila, você já está bêbada?
Eu não soube amenizar a raiva dele, ainda piorei a situação zoando com seu ataque de ciúmes. Levei uma patada.
— Se enxerga, garota, deixa de ser ridícula. — Vai, fica aí bancando a vadia oferecida!
— Fico, sim, a vida é minha. — Você não imaginou que teria meu corpo com exclusividade, né?
— Ah… Vai se foder! — disse ele espumando de raiva ao dar-me as costas e dirigir-se à saída.
O Alan e o João Lucas tentaram argumentar, mas o homem estava irreconhecível e saiu porta afora pisando duro. Fiz um sinal para os dois ficarem e deixarem quieto o assunto. Fechei a porta, enchi os pulmões e expeli o ar lentamente. Sorri e falei:
— Preciso de uma bebida forte.
Servi três doses de uísque e bebemos celebrando a paz.
O Henrique, ou foi incapaz de captar o propósito do evento, ou captou e recriminou o meu fetiche. Eu não havia antecipado nada para ele, mas deixei evidente em minhas atitudes, o explícito interesse em praticar uma suruba me entregando aos três naquela noite. Talvez seu egoísmo não tenha aprovado o tratamento íntimo por mim dispensado a seus dois amigos, e estivesse se sentindo especial ao não entender que nossa relação era somente sexo casual, apesar de ser maravilhoso.
Além dos nossos momentos de intensa intimidade, só tinha a minha amizade para oferecer, nada mais. Seria o mesmo com seus dois amigos.
Meu “marido de aluguel” me magoou, mas eu não estragaria a alegria dos outros dois convidados.
— Vamos esquecer o ocorrido e continuar nossa festa? — Provável que outra oportunidade como esta seja difícil. — Onde nós paramos? — disse animadinha.
A libertinagem passou a correr solta, desabotoei novamente o blazer que havia fechado quando o Henrique ficou “atacado”. Dancei também diante do João Lucas permitindo seu contato safado em meu sexo.
Enfim, tirei o blazer e joguei no sofá. Dancei de quadris nus e precisei conter o barulho dos rapazes durante o joguinho de tirar as meias e jogar na direção deles.
O corpete foi a última peça a ser retirada e jogada. Peladinha e de salto altos, balancei meu corpo presumindo que a libido dos rapazes estava a milhão, assim como a minha. Falei que os parabéns ficariam para mais tarde. Peguei na mão de cada um deles e disse:
— Venham, vamos continuar essa brincadeira na cama.
A festa começou de verdade sobre o colchão que durmo com o comandante, após ambos ficarem nus. Recebi a cabeça do Alan no vão das pernas e fui gulosamente sugada e explorada por sua língua e dedos. Enquanto isso chupei e tentei engolir o pau do João Lucas.
O Alan foi o primeiro a me penetrar, eu ansiei muito pela nova oportunidade de senti-lo dentro de mim. Me pegou de ladinho por trás, possibilitando que eu mantivesse o boquete no João, assim evitei soltar a voz em gemidos incriminadores.
A nossa química era perfeita e o danado retribuiu meu presente me levando aos céus com seu jeito gostoso de foder.
Foi passada a vez ao João. Sorri vendo o gato negro se esgueirando entre minhas pernas abertas. O João (27 anos) era a cara do Rodrigo, jogador do Real Madrid, e a mesma expressão de moleque. Contudo, mais alto e másculo em demasia.
Ele se ajeitou sentado sobre suas pernas e me puxou para cima dele. O abracei pelo pescoço e beijei sua boca carnuda enquanto seu membro não muito longo, contudo, grosso pra caramba, invadiu alargando meu sexo. Prendi sua cintura entre minhas pernas e gemi baixinho, agraciada por suas estocadas perfeitas, alternadas entre o vigor e a suavidade.
Cheguei a orgasmos múltiplos graças ao tesão que a situação de perversão provocara em mim, também pelo desempenho dos garanhões.
Pausamos para brindarmos e ingerimos novos goles de uísque. A bebida aqueceu ainda mais o vulcão que ardia em mim. O desejo de ser pega pelos dois ao mesmo tempo, tornou-se quase uma obsessão.
Peguei-me aos beijos com o Alan, rolamos na cama e fiquei sobre o gato. Chupei seu membro deixando durão, e sentei com a boceta nele. Peguei no pau do João que estava sentado ao lado alisando meus seios, e senti sua firmeza.
— Vai, João, põe aí atrás! — falei num murmúrio.
— Posso por, mesmo? — disse, talvez temendo me machucar.
— Pode, sim, mas seja carinhoso, por favor, quero foder e gozar gostoso com vocês dois — falei percebendo que já estava quase bêbada, mas atenta à situação e aos meus desejos.
Com muito gel no ânus, recebi a vara do João em meu buraquinho… Ohh! O início foi dolorido, mas logo estava gemendo feito putinha sentindo prazer ao levar bombadas na frente e atrás.
Aquela DP se estendeu deliciosamente, sem ninguém esmorecer, e deixando escapar vários gemidos, tamanho era o prazer. Tive medo da possibilidade de ser ouvida e caguetada.
A relação a três chegou ao ápice quando senti os espasmos do membro do Alan, e também a falta do preservativo. Sua ejaculação seguiu, e a percepção era de ser abundante… Caraca! Que sensação deliciosa.
Mas nada está tão bom que não possa melhorar. Naquele instante estava sob o domínio dos dois machos, com o prazer intensificado ao receber o sêmen do Alan, e promessas de loucura ao iniciar os espasmos do João. Foi então que aconteceu a combustão e explodiu em mim o prazer supremo, um vulcão em erupção que quase parou o meu coração quando o João urrou despejando tudo lá dentro. Putz! Não é qualquer coisa ter dois garanhões me pegando e me inundando ao mesmo tempo, isso foi divino e muito louco.
Quando o João tirou de dentro, levantei devagar desfazendo a fusão com o Alan, foi semelhante ao rompimento da barragem da mineradora, devido a tanta porra e líquido de gozo que saiu de dentro de mim.
Percebi que os dois ficaram mais interessados em apreciar a cena profana, do que ajudar na proteção do lençol.
Contive o excesso com as mãos até o João me trazer papel toalha a meu pedido.
Após os momentos divinos passados sobre a cama, e uma ducha rápida a três, onde eles riram dizendo desacreditarem da minha coragem e capacidade de fazer tudo aquilo, voltamos para a sala, cantamos parabéns bem baixinho e o Alan cortou o bolo.
Voltamos a falar sobre o marido de aluguel:
— Quem mandou o tonto do Henrique sair do jogo antes da hora, não sabe o que perdeu, foi bom demais, né gente? — falei.
— É verdade, Mila, ele foi muito “mané” em forçar o cartão vermelho, perdeu uma experiência fantástica — disse o Alan. — Foi o melhor aniversário da minha vida, obrigado, linda!
O João Lucas foi solidário:
— Concordo, sempre tive o maior tesão em participar de uma parada legal como essa. — Também agradeço, Mila, foi muito show.
Já era bem tarde quando fizemos um pacto de repetirmos o lance assim que possível, mas em outro lugar.
— Você faz aniversário quando, João? — perguntei só de farra.
— Infelizmente está longe, Mila, é só em março — disse desanimado.
Nos despedimos, fiquei só e com muito trabalho a fazer. Precisei dar uma geral no apê e colocar as toalhas e roupas de cama na máquina de lavar, a fim de esconder as evidências do crime, pois a diarista enxerida viria na manhã seguinte.
Deixei pelo menos iniciar o processo de lavagem antes de desligar a máquina e deixar de molho. Era fora de hora para fazer barulho.
Finalmente deitei para repousar e ri sozinha feito boba ao relembrar todas as loucuras deliciosas daquela noite. Apaguei logo e dormi gostoso.
Por ora é isso, beijos!
"Peladinha e de salto altos, balancei meu corpo presumindo que a libido dos rapazes estava a milhão, assim como a minha." que tesao de aniversario
Homem insensato e imaturo, demente na vdd, é aquele que não se alegra com a realização da sua parceira. A felicidade precisa necessariamente, ser dividida para ser multiplicada. Dá um "adeus" bem sonoro ao ciumento e incompetente Henrique.
Delícia de leitura
Sempre uma maravilha q delícia