No início da tarde de sábado fui ao encontro do Henrique, havia combinado de almoçar com o meu “marido de aluguel” e depois iríamos à Leroy Merlin comprar uma cortina para a cozinha, além de outras miudezas. Aos poucos eu ia dando um toque feminino no apê do Alejandro.
Quando retornamos ao nosso prédio no final da tarde, iniciei a primeira DR com o meu marido de aluguel, pois precisei convencer o homem a instalar cortina, prateleiras e ganchos naquele mesmo dia, uma vez que ele pretendia trocaram a minha companhia pela dos seus amigos do futsal – e fazer o trabalho no apartamento só no início da semana.
— Você não está pretendendo fazer o serviço na segunda-feira e ainda dar conta de mim, né?
— É, linda, nós teremos o dia todo.
Será tipo meia-boca e feito na correria só para terminar antes de o comandante chegar?
— Ele volta na segunda?
— Sim, e a minha intenção é estar descansada, limpinha e cheirosa para poder agradar meu marido.
— Caramba, Mila, hoje tem um churrasco depois do jogo.
— Se prefere carne de vaca, então vai! — falei séria e fui deixar os copos na pia.
Ele riu, chegou por trás, me abraçou e falou demonstrando carinho:
— Não troco carne nenhuma por esse meu filezinho especial — disse isso encoxado em mim e sua boca brincou com o lóbulo da minha orelha.
Senti seu membro ganhando volume ao roçar em meu rego, o tesão foi enorme e quis ser enrabada ali mesmo. Contudo, consegui controlar o desejo e adiei a consumação para mais tarde, ou ele não acabaria o serviço naquele sábado.
O Henrique não foi ao jogo. Passava das 20h quando ele terminou o serviço. Eu saíra a instantes do banho e bateu a fome. Dei uma toalha para ele ir se banhar enquanto eu pedia uma pizza para nós.
Passado quase uma hora, já estávamos satisfeitos ao comer quase toda a pizza, mas ainda não estávamos saciados de vinho. Peguei a segunda garrafa na adega climatizada do comandante. Enquanto eu abria, ele me encoxou como havia feito horas antes, seu mastro ficou volumoso ao se esfregar em minha bunda coberta somente pelo minivestido soltinho e de malha.
Receei derrubar o líquido precioso durante nossos amassos, virei e pedi para o homem colocar a garrafa sobre a pia, então nos beijamos muito enquanto as mãos masculinas invadiram o interior do meu vestidinho. Ele percorreu minha pele nua apertando e acariciando sacanamente a minha bunda e meu corpo todo. Fiquei enlouquecida de tesão.
O homem me colocou sentada sobre a mesa e induziu-me a deitar. Dobrei e abri minhas pernas para receber sua cabeça entre minhas coxas. De olhos fechados e as costas repousando sobre o móvel, delirei saboreando sua língua brincando e penetrando fundo o meu sexo.
Foram minutos deliciosos que ficaram divinos quando o momento mágico chegou. Contorci meu corpo e revirei os olhos como se estivesse possuída. Então gozei muito gostoso na boca do meu amante.
A consumação tornou-se completa ao receber seu mastro em minha fenda encharcada. Como duas garras suas mãos sustentaram meu corpo agarradas à minha cintura e comandou a parada dando uma série implacável de estocadas profundas em minha boceta.
Os deuses do amor foram generosos possibilitando aquele momento. Gozamos simultaneamente e foi igualzinho ao gol do título em final de campeonato. Buzina e gritos de euforia eclodiram em minha cabeça. Caraca! Aquilo foi demais, um prazer impagável.
Ainda havia muito fôlego e tesão de sobra para seguirmos transando. Levamos a garrafa de vinho para a sala, onde fui seduzida pelo danado e pega de jeito por trás. Seu mastro alargou meu buraquinho me fazendo gemer feito uma vadia.
Aquela noite tornou-se especial, nossa química harmonizou com maestria. O homem extremamente eficaz, sinalizou que a depravação não teria hora para acabar.
***
Acordei de manhã com um barulho em minha cozinha, calculei ser a diarista chegando antes das 7h. Mas ao avistar as roupas do Henrique ao lado da minha cama, bateu um desespero. Será que aquele louco ainda está no apartamento? Pensei e fui correndo até a cozinha.
Encontrei meu amante só de cueca preparando o café.
— Seu louco, o que continua fazendo aqui?
— O nosso café, amor, ia levar pra você lá na cama.
— Você tem que ir embora imensamente, homem, a diarista chega no máximo às 7h.
— Fica tranquila, minha linda, ainda são 06h25.
— Você dormiu aqui?
— Claro, amor, de conchinha com você. — Depois de tudo que fizemos na cozinha e na sala, levei você no colo até sua cama e demos a última da noite, então você sorriu lindamente com uma carinha de satisfeita que só você sabe fazer, virou pedindo carinho e apagou.
— Você deveria ter ido embora, já foi extremamente arriscado ter dormido aqui – e, permanecer até este horário vestido só de cueca, é muita irresponsabilidade.
— Pior é você que está pelada, amor.
— Engraçadinho! Vai embora, pelo amor de Deus, pois a mulher às vezes chega mais cedo para tomar café antes de trabalhar.
— Tá legal! Deixa eu pelo menos tomar um gole do pretinho.
— Xiu! — Sussurrei assustada ao ouvir barulho de chaves à minha porta. — É ela, se esconde rápido, vai!. — falei e empurrei o homem para a área de serviço.
Não deu tempo para mais nada, a mulher entrou e olhou-me surpresa, talvez por me ver acordada, ou por estar pelada e descalça. Ou por tudo isso e ainda estar com cara de assustada.
— Bom dia, dona Kamila, já levantou?
— Bom dia, Neusa, eu estava precisando de um café.
— Deixa que eu cuido disso — disse ela.
Pensei rápido em algo.
— Não precisa, obrigada, o Alejandro está em casa, eu cuido de tudo — disse e apontei para o dinheiro que o Alejandro costumava deixar sob a fruteira do gabinete da cozinha. Era referente a diária e condução da mulher.
— Pega ali seu dinheiro, Neusa, vai descansar e ficar com sua filha hoje. — Volta semana que vem, por favor.
De repente ela me pôs na berlinda com sua observação inadequada:
— É o patrão, mesmo, que está no quarto? — disse a mulher e esboçou um sorrisinho cínico.
— O que você está insinuando, Neusa? — Você é muito abusada.
— Desculpa, dona Kamila, estava só brincando.
— Brincadeira de mau gosto, a gente quer ser legal e recebe isso em troca. — Vou falar para o Alejandro dispensar você e contratar alguém da minha confiança.
— Pelo amor de Deus, dona Kamila, eu preciso muito desse emprego.
— Então faça apenas o seu trabalho, é só o que lhe peço. — Agora pode ir, por favor.
Ela desculpou-se novamente, pegou o dinheiro e saiu rapidinho. Respirei aliviada, embora tenha ficado preocupada que a mulher colocasse em xeque a minha união estável.
Por ora é isso, beijos!
Parabéns! Narrativa muito legal, apesar de muitas vezes eu gostar daqueles contos mais pra trash do que pra elegância. Rsrsrsrrs. Mas vale tudo no papel.
Olá, samara! Este é o 5° de uma série sem prazo para acabar. Os anteriores são: 1 - Me Levou da Cama pro Altar > 2 - Meus Dois Maridos > 3 - Trilhando um Caminho Arriscado > 4 - Meu Corno Favorito > Não numerei esta série, pois tive a intenção de deixar cada conto independente do outro, ou quase ^^. Ao final de cada conto, se você continuar "correndo" a página, verá os 30 últimos contos do autor. Conheço a casa dos contos. Tenho mais de 100 contos lá. Parei porque tem Malware perigosos.
Essa história é muito interessante mas pelo enredo presumo que ela é apenas uma continuação. Quais os contos anteriores? Eu pergunto porque aqui no site não é muito comum colocar o mesmo nome do conto acrescentando números Ex: Marido de aluguel ,1,2....etc. Quase não frequento esse site ! Conhece: casadocontos com br ?
Fico feliz com o carinho recebido a cada conto. Obrigada por sua atenção. Queria também pedir desculpas pelos erros ortográficos (já corrigidos em meu blog). Postei o conto aqui sem fazer as devidas correções. Beijos a todos!
kkk, muita correria... mas diria muito prazer
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