A Síndica - Parte 1

Sequestro Relâmpago
30 de dezembro de 2024, um dia para entrar no top 5 dos piores dias da minha vida.

Aquele penúltimo dia do ano começou normal como tantos outros, o maridão piloto seguia rumo à Ásia, enquanto eu dava a minha corridinha costumeira num parque da vila Augusta, Guarulhos.

Quando retornava sozinha em torno das 11h, um carro emparelhou ao meu lado e uma moça no banco do passageiro perguntou por um endereço. De cara suspeitei da abordagem dos estranhos, mas não houve tempo de reação, um cara saiu pela porta traseira empunhando uma arma e imediatamente agarrou meu braço dando ordens:
— Entra logo aí, patricinha, ou leva um pipoco, vai, vai! — disse ele agindo com extrema brutalidade.
— Fiquei em choque, tremendo de medo ao ser puxada e empurrada para o interior do veículo que saiu a milhão.
Fui apalpada e pegaram os meus pertences que se resumiam a um cartão de débito e uns trocados.
Levei tapas e puxões de cabelo toda vez que tentei falar algo, e fui ameaçada de morte durante o trajeto de Guarulhos até São Caetano do Sul. Lá o carro entrou numa área abandonada que só tinha uma construção em ruínas, parou em frente a ela e um homem com nanismo saiu pela porta e veio em nossa direção.
— Cadê o Vitão, Tripé? — perguntou o cara com a arma.
— “Tá noiado lá no muquifo, fumou e cheirou todas” — respondeu o pequenino.
— Filho da puta! Vou arregaçar aquele vacilão.
Fui empurrada até o interior do imóvel que parecia querer desabar. Um dos caras, o motorista, disse:
— Aí, mano! Vou dar um trato nessa patricinha apetitosa.
O outro, aparentando ser o líder, falou para o cara se ligar no trabalho, a prioridade era sumir de imediato com o carro roubado e queimar o bagulho bem longe dali. A fulana, magricela e de aparência vulgar, repetiu as mesmas palavras. Ela já havia demonstrado ser íntima do suposto líder.
— Então bora logo com essa porra! — disse o motorista e saiu falando palavrões.
Amarraram meus pés e mãos com tiras de pano. Tornou-se inútil chorar e pedir pelo amor de Deus para eles me soltarem. Após ser humilhada, ofendida e levar mais tapas na cara, fui obrigada a revelar a senha do meu cartão de débito. Não era o meu cartão principal, pois além de deixar meu celular em casa, quando vou correr no parque, por exemplo, também levo comigo apenas um cartão alternativo para despesas menores. Meu trabalho à noite em áreas de risco havia me ensinado algo útil. Ainda assim eles poderiam me dar um prejuízo de quase três mil reais, caso soubessem explorar ao máximo o cartão. Mas o dinheiro era insignificante naquele momento.

Após o casal dar várias ordens e recomendações ao homem de um metro de altura, eles saíram apressados.
Observei melhor o sujeito pardo que ficou me vigiando. Um adulto com estatura de criança, era feiinho demais, rosto estranho coberto de marcas de espinhas, um tronco robusto, mas desproporcional aos braços e pernas tão pequenos. Baixinhos costumam ser fofos, mas esse era feio com força.

Tentei ganhar sua confiança e abrir o seu coração mentindo que eu cuidava da minha avó doente, ela não tinha mais ninguém além de mim. Perguntei banalidades a seu respeito e o sujeito simples e humilde não parecia ser bandido. Deve ter entrado nessa por necessidade foi a minha teoria tirada às pressas. Precisei acreditar nisso para tentar algo sem demora a fim de me salvar, pois o tempo urgia.
Senti que estava no rumo certo ao conseguir amenizar sua desconfiança e timidez inicial, ele revelou que morava de favor desde que chegou em São Paulo, vindo do Mato Grosso.
— Você tem família e namorada, lá?
— Tenho — respondeu sem convicção ao baixar o olhar. Captei muita tristeza naquele gesto.
— E tem saudades dela?
— Dela quem, minha mãe?
— Quis dizer da sua namorada.
— Nunca tive namorada e nem mulher nenhuma — desabafou indignado — ninguém quer um bicho nojento desse — falou apontando para si.
— Não fala assim, você não é nojento. Nunca ouviu o ditado? “Sempre tem um chinelo velho para um pé doente.” — Entendeu o ditado, né?
— Entendi.
— Se tiver paciência e acreditar, as coisas boas acontecem.

Eu possuía apenas palavras e meu corpo como armas, precisava agilizar e partir para o tudo ou nada, resolvi ir direto ao ponto, pois cada minuto era precioso e o trio poderia voltar a qualquer momento. Meu medo maior era de não sair dali com vida, pois desde o início não se preocuparam nem em cobrir meus olhos. Aquele grupinho parecia ser um bando de amadores, eram viciados que praticavam crimes para sustentar o vício. Deduzi.
Parti logo para a atividade:
— Você me acha bonita?
— Claro, você é linda e gostosa — falou e riu feio e estranho.
Tentei excitá-lo com uma linguagem simples e direta.
— Você gostaria de fazer amor comigo, gatão?
— Cê tá zoando com a minha cara, né?
— De jeito nenhum, fofo, mas seria tipo um acordo, uma troca: eu faço amor gostoso com você, e você me deixa ir embora em seguida.
— “Aí você quer mi fudê!”
— Você parece um cara do bem, deveria abandonar essa vida de crime enquanto é tempo, pois sempre acaba dando ruim. — Não vê no Datena todo dia?
Ele concordou se movendo inquieto repetindo para si: “Eles vão mi fudê…”. Sua indecisão me agoniava.
Quando falei a respeito da minha pele macia, do meu sexo quente e o quanto seria gostosa a nossa transa, ele se animou e percebi seu início de ereção.
— Vamos, Tripé, eles vão voltar logo.
— “Eles só vem de noite, disseram que vão trazê uma dona com eles.”
— Uma dona, quem é ela?
— Num sei.
— Não disseram um nome?
— A Bia chamou de dona bacana de Guarulhos.
Caralho! Será a vaca da síndica? Se for, com certeza não sairei daqui com vida. Pensei apavorada.
Na base do desespero, disparei mais algumas frases sacanas, vulgares e de efeito que começaram a dar resultado. Finalmente ele foi envolvido pela sedução a ponto de aceitar o meu acordo.
Respirei aliviada ao conseguir o intento, contudo, soltei o ar preparando lentamente o espírito, pois aquele parceiro causava um sentimento de repulsa, ainda assim, oposto a isso, crescia em mim o desejo de transar com ele. Essa minha atração sexual por situações de perigo, de proibição ou completamente fora dos padrões, seria um prato cheio para qualquer psicanalista.

Estava sentada no chão, sobre um papelão e encostada na parede. Ele se aproximou decidido, até parecia outro homem. Soltou a amarra dos meus tornozelos, agarrou afoitamente o meu shortinho tentando despir-me.
— Não vai desamarrar minhas mãos primeiro?
— “Pô, mina, se eu deixá você fugi eu tô fudido!”
— Mas não temos um acordo? — Eu juro por Deus cumprir a minha parte.
O pequenino ficou agoniado resmungando, parecia tão confuso.
— Bora, Tripé, já tô molhadinha e afinzona. — Eu não vou fugir, juro por Deus. — Além disso, você é mais forte do que eu.

Ele ligou o foda-se e me desamarrou. Dei o sinal verde e o meu shortinho desceu passando por meus pés. Fiquei nua do umbigo abaixo, devido a não estar usando uma calcinha.
Seu olhar ficou parado em minha boceta, quase babando e sem saber o que fazer. Imaginei que nunca tinha visto uma mulher nua ao vivo.
— Gostaria de ver mais um pouquinho de mim? — falei já completamente dentro do jogo de exibição, sedução e esquecendo da razão.
Tirei meu top e fiquei peladinha à disposição dele.
— Gostou dos meus seios? — falei balançando o tronco.
Ele continuava boquiaberto e de barraca armada.
— Bora, homem, tira a roupa!
Despiu-se da camiseta e bermuda…
— Meeeu Deus! Que pinto é esse? — falei abismada.
Só então fiz ligação com o seu apelido “Tripé”. O seu pau era quase do tamanho da sua perna. Tá legal, exagerei um pouquinho. Mas era monstruoso e peculiar: fino na cabeça, uma tora na base e curvado para cima como uma banana.
Óbvio que ele não tinha uma camisinha, eu tampouco. Seria inútil, nem serviria no jumentinho.
Deitei de pernas abertas e dobradas e o convidei para montar em mim. Enchi minha mão de saliva e umedeci meu sexo. Salivei mais um pouco na mão e espalhei em sua vara alisando e punhetando. Direcionei a coisa na entrada da minha boceta e gemi legal sentindo sua enterrada bruta.
— Devagar, por favor, isso é muito grande.
Os minutos seguintes foram de gemidos e alguns gritos ao ser golpeada sem piedade pelo pequeno carrasco. Em certo momento, pensamentos malignos me fizeram acreditar ser capaz de imobilizá-lo com um golpe de pernas e sufocá-lo com as mãos no seu pescoço. No entanto, o momento mágico veio a galope, direcionei toda a minha atenção ao prazer e logo gozei muito sentindo como se faíscas incandescentes fluíssem da minha boceta. Acabei provocando uma explosão, foi o gozo do baixinho roludo ejaculando feito um cavalo dentro de mim.

Instantes depois dele tirar de dentro sua sucuri mole e pingando, eu parei de sorrir feito boba e voltei à realidade. Eliminei o que pude do seu sêmen e vesti minhas duas peças de roupa fitness.
— Amei transar com você, Tripé, foi o maior tesão e você é muito gostoso, mas agora me diz como eu saio rápido daqui.
Eu já sabia estarmos na periferia de São Caetano do Sul. A propósito, São Caetano é a minha cidade Natal, onde morei até a minha adolescência. Eu tinha uma ideia para onde deveria ir, só não sabia como.
— Olha — disse ele apontando —, vai direto e reto por ali até chegar na avenida, depois vai pra direita e anda até achar o ponto do busão. Não dá mole, vaza logo aqui da área.
Com os olhos marejados de emoção e felicidade, agradeci com voz de choro, fui em direção à porta com ele vindo atrás de mim.
— “Também vô vaza, ou vô rodar nas mãos deles.”
Eu agradeci e fui no gás sem saber o seu nome verdadeiro.

Ao alcançar a avenida eu segui na direção indicada pelo meu salvador. Temerosa, nem arrisquei tentar uma carona, mas tampouco tinha dinheiro para a condução. Iria entrar no ônibus e resolver depois.
Andei um bocado até finalmente encontrar um ponto de ônibus, lá estava um senhor de aparência humilde. Cumprimentou-me dando boa tarde. Foi a deixa para eu me encher de coragem e pedir um dinheiro para poder pagar o ônibus. Falei que estava sem grana e muito longe de casa. Inventei uma mentira evitando me explicar muito e sem contar o que realmente aconteceu. Não confiava em mais ninguém daquele lugar. Disse que estava de passagem com meu namorado, nós brigamos feio e o estúpido me largou ali perto e foi embora com o carro.
Enfim, ali passava uma única linha de ônibus; o destino era o centro de São Caetano do Sul. Iríamos juntos e ele pagaria a minha passagem, disse o senhor.

Quando o ônibus chegou no centro, eu já estava convicta de procurar o André, meu ex-padrasto. Fui até uma avenida conhecida onde havia várias revendedoras de automóveis novos e usados, mas ele não trabalhava mais na loja. Felizmente consegui seu novo endereço comercial com um dos seus antigos colegas.

Continua…

Foto 1 do Conto erotico: A Síndica - Parte 1


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Ultimos 30 Contos enviados pelo mesmo autor


226234 - Ao Corno, as Sobras do Ménage - Categoria: Traição/Corno - Votos: 12
226233 - Um Ménage na Noite de Natal - Categoria: Traição/Corno - Votos: 15
225985 - A Traição Fortalece o Casamento - Categoria: Traição/Corno - Votos: 13
225880 - Já que a Mamãe Não Quer o Papai… - Categoria: Incesto - Votos: 22
224460 - Corneando Dobrado - Categoria: Traição/Corno - Votos: 18
224262 - Shortinho “Gozado” - Categoria: Masturbação - Votos: 13
224018 - Onde Come 1, Come 2 e até 3 - Categoria: Traição/Corno - Votos: 22
223905 - Dá Trabalho Ter Dois Maridos - Categoria: Traição/Corno - Votos: 19
223842 - Meu Corno Favorito - Categoria: Traição/Corno - Votos: 22
223747 - Trilhando um Caminho Arriscado - Categoria: Traição/Corno - Votos: 21
223618 - Meus dois Maridos - Categoria: Traição/Corno - Votos: 32
223330 - Me Levou da Cama pro Altar - Categoria: Heterosexual - Votos: 13
214281 - Papai Ama Meu Buraquinho - Categoria: Incesto - Votos: 19
213844 - Vixe! Papai Ficou com o Pinto Esfolado - Categoria: Incesto - Votos: 26
213721 - Gozou Só Nas Minhas Coxas - Categoria: Incesto - Votos: 22
213666 - O Dedo ”Mau” do Papai é muito Bom - Categoria: Incesto - Votos: 13
213619 - Jura e Pacto na Catacumba - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
213574 - Nitroglicerina na Rede - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
213505 - Caçada na BR-116 - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
213464 - Pit Stop Romântico - Categoria: Heterosexual - Votos: 6
213430 - Um Dinheiro Perigoso Demais - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
213393 - Lâmina da Vingança - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
213353 - Aves de Rapina - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
213323 - Caça ou Caçadora? - Categoria: Heterosexual - Votos: 5
213287 - Um Descontrole Passageiro - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
213196 - Orgia na Masmorra - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 3
213079 - Prazer Carnal - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
212997 - Confissões e Desejos - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
212957 - O Corno e o Nordestino - Categoria: Traição/Corno - Votos: 3
212844 - Parceiro de Fuga - Categoria: Coroas - Votos: 2

Ficha do conto

Foto Perfil kmilinha
kmilinhaeseudiario

Nome do conto:
A Síndica - Parte 1

Codigo do conto:
227182

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
13/01/2025

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
1