Tentei relaxar, curtir a festa e esperaria uma oportunidade de retornar à garagem. Aquela peça de roupa perdida fora um presente do meu patrão em nosso primeiro e único encontro, até então. Aconteceu há duas semanas, mas ele já vinha me cantando um mês antes, desde que comecei a trabalhar na loja de conveniência do posto de gasolina que ele é o dono. Nós transamos naquela mesma garagem e dentro do mesmo Simca Chambord de sua propriedade em uma manhã de domingo em que sua mulher fora para a missa. A escolha do local foi minha, e também o presente — um conjunto completo de calcinha, sutiã, meias 7/8, cinta liga e espartilho; todos da Victoria Secrets. Eu curto esses lances proibidos e de alguma dificuldade, dá um tesão da porra e os prazeres são impagáveis. Eu necessito desses “venenos” para continuar dando sentido à minha vida, pois o resto parece tão banal.
Jamais contaria esta história para o André, ainda mais porque o meu patrão tem a idade do meu avô. Diante do meu padrasto eu fingia ser um pouco menos liberal, não queria que ele me visse como uma devassa, apesar de todas as putarias que já fizemos juntos.
Era fundamental que eu achasse a calcinha antes do meu patrão. Puta merda! Fomos interceptados justamente por ele, minha mãe e sua comadre, que a propósito, era filha do seu Reginaldo, meu patrão. Mamãe apresentou o homem para o André, os dois ainda não se conheciam.
O papo foi curto e o homem se foi com a filha. A minha mãe ficou conosco e reclamou do sumiço do meu padrasto. Ele a enrolou, como sempre, e pegou bebidas para nós. Eu mudei o rumo da conversa:
— O seu Reginaldo é o meu patrão — falei olhando para o André que levava o copo à boca.
— É dele aquele carrão antigo que levou a noiva — acrescentei.
O André engasgou a ponto de a mamãe precisar dar uns tapas nas suas costas.
***
Domingo — o dia seguinte da festa — a comadre da mamãe e sua genitora foram almoçar lá em casa (casa dos meus avós). O meu patrão havia comunicado que não poderia ir, pois ficaria no posto até o final da tarde. Eu também fui trabalhar, a minha folga era no sábado.
Felizmente consegui uma dispensa mais cedo após dar a desculpa de que a mamãe iria embora logo depois do almoço e eu só a veria meses depois. Aproveitei que o homem ficaria no posto e fui invadir sua garagem para pegar a minha calcinha. Não poderia perder aquela oportunidade, pois se o seu Reginaldo a achasse antes de mim e descobrisse que fiz seu precioso carro de motel, eu perderia o emprego e não sei mais o que ele poderia fazer comigo. Ele amava aquele carro mais que a sua mulher e filhos.
Para minha infelicidade a chuva que estava ameaçando começou a cair. E nada está tão ruim que não possa piorar: seu Reginaldo parou seu carro ao meu lado já quase defronte ao portão de sua casa. Bateu um desânimo tão grande ao ver meu plano frustrado.
Aquele coroa astuto não perguntou o que eu estava fazendo ali. Forçou uma simpatia não própria dele e insistiu para que eu entrasse ou ficaria resfriada. Não achei que fosse uma boa ideia, sabia que ia dar ruim. No entanto, queria resolver logo esse lance com meu patrão, então dei um foda-se e fui com ele.
Levou-me para a garagem dos fundos. Saímos do carro e passamos para o interior do Simca Chambord. Preparei meu espírito para suportar a encrenca que se desenhava. O homem foi direto:
— Eu vi você e seu padrasto saindo da minha garagem ontem depois de fazerem sexo no meu carro.
— Magina seu Reginaldo, o senhor deve ter se confundido, eu sou uma moça direita.
O homem gargalhou dizendo que já viu moças mais direitas que eu na zona, e que eu e meu amante emporcalhamos o carro dele.
— Foi preciso muito desinfetante para tirar a nojeira que os dois depravados deixaram em meu banco.
— Agora o senhor está me ofendendo, vou embora. — Tentei sair do carro.
— Não vai, não senhora! — disse em tom autoritário segurando meu braço com uma mão, com a outra abriu o porta luvas e pegou a calcinha que eu havia perdido.
— Reconhece isso aqui? — E minha câmera também filmou tudo.
Ele apontou para uma mini câmera instalada acima da porta da frente. Disse que tinha a prova da putaria que eu e o André fizemos durante meia hora. Depois mudou de tática tentando bancar o chantagista bonzinho. Você sabe que sou generoso, poderá ganhar outros presentes se a gente continuar se entendendo.
Eu não precisei refletir muito, sabia que tinha dado mole e dessa vez a sorte não ajudou. Restava-me ceder à chantagem para não magoar e envergonhar profundamente a minha mãe e meus avós, pois ele disse que mostraria as imagens para todos. Causaria uma tragédia em minha família, meu avô seria capaz de matar o tarado do André.
Passamos para o banco de trás e o coroa mandou eu chupar seu pau. Imaginei que se ele gozasse ficaria só naquilo e me deixaria ir embora. Só que não, acho que ele andou ingerindo alguns estimulantes, posto que após encher a minha boca, logo na sequência colocou-me de quatro, assim como meu padrasto havia feito. Demorou uns segundos a mais até colar na minha bunda, só então senti seu pênis melado por algum gel que trouxera com ele. O filho da puta não enfiou em minha vagina, ele enlaçou-me firme com um braço e enfiou em meu cu sem pedir licença.
Meu choro e pedidos para que parasse foi em vão, aquela coisa grossa foi invadindo e me arregaçando toda. A dor da humilhação por estar sendo abusada era maior, entretanto, sexo sempre foi meu passatempo preferido; ainda mais em situações inusitadas. Então deixei minha mente viajar e fantasiei que era enrabada por alguém especial.
Desfrutei daqueles minutos de estocadas brutas. Cheguei ao clímax sentindo seus jatos de sêmen preenchendo as minhas entranhas. Lentamente ele parou com as estocadas e eu voltei à realidade desejando esquecer aquele fim de semana o mais rápido possível. Seu pinto estava molinho quando saiu de dentro, dificilmente ele daria outra naquele dia.
O senhor está filmando isso também? — falei com ironia.
— Você acha que eu seria idiota de produzir provas contra mim mesmo, menina?
Não respondi, mas eu achava que sim, pois seu ego era enorme.
— Claro que o senhor vai me despedir, né?
— Por que faria isso, minha linda? Nós estamos nos entendendo tão bem.
Depois de ser estuprada dentro da garagem, pedi para tomar um banho para não chegar em casa com odores estranhos. Também perguntei se poderia colocar minhas roupas por uns minutos na secadora. Fomos para o interior da residência, no piso superior. O coroa me deu uma toalha, apontou para o banheiro que eu deveria ir e levou minha roupa molhada para secar.
Tomei uma ducha em um minuto, saí rapidão pelo corredor e parei na porta do quarto do casal. Espiei na tentativa de localizar algum computador que poderia estar recebendo as imagens da câmera. Nem sinal do homem, prossegui cômodo adentro. A porta da varanda estava aberta e eu fui vista por um casal de vizinhos postado na janela da casa em frente, A mulher deixou claro que a minha presença fora notada e reprovada. Meio sem graça mandei um tchauzinho com a mão. Eu trajava apenas a toalha enrolada na altura dos seios. A dona balançou a cabeça negativamente e ambos se afastaram da janela. Percebi o coroa chegando por detrás de mim. O bruto puxou-me pelo braço.
— Sai daí sua retardada!
— Aiii! O senhor está me machucando.
Ele mandou eu calar a boca e estupidamente foi me puxando pra fora do quarto.
— Vai me espancar? — Seus vizinhos viram a gente, viu? — o alertei do detalhe dando um tom de ameaça às minhas palavras.
Espumando de raiva mandou eu pegar minha roupa e sair de sua casa antes que ele perdesse a cabeça. Eu não brinquei com a sorte, vesti minha roupa ainda úmida e saí fora no gás. Felizmente a chuva havia dado um tempo.
No caminho fiquei pensando em minha próxima missão: descobrir onde ele escondia as imagens para eu poder destruí-las e dar um fim àquela chantagem. Botaria fogo em sua casa se fosse preciso. Começaria o incêndio pelo maldito Simca Chambord. Apesar de que a hipótese de envenenar o coroa também começava a amadurecer.
Fim… Por enquanto.
Gostou do estupro anal, a Kamilinha!