Despedida de Casada

Sentia-me esgotada ao acordar de um sonho ruim. Respirei aliviada e permaneci de olhos fechados por causa da sonolência. Meu estômago estava revirando e a cama parecia que balançava. A quantidade enorme de bebidas e alguns outros baratos distribuídos naquela festinha da noite anterior me deixaram muito louca. Não sei até que horas rolaram as atividades sexuais naquele barzinho antes que eu apagasse de vez. Puta merda! Bateu um pânico ao pensar nisso, desconfiei que não estava em minha cama, nem em minha casa, os odores eram diferentes. Abri os olhos com dificuldade e notei que não estava sozinha naquela espécie de leito. Havia dois homens nus, assim como eu, esparramados naquela cama improvisada. Olhei em volta e era evidente que estava dentro de um barco, ou então aquilo era um motel muito sofisticado e criativo, apesar de que nunca estive em um, mas sabia como era. Fiquei apavorada, aqueles rostos me eram totalmente estranhos: um negro e um pardo. E não tinham nada a ver com a turminha que eu brinquei, dancei e transei na festinha daquela última noite.
De mansinho e com todo o cuidado do mundo tentei levantar sem acordá-los. Puta que pariu! Quase pisei no peito de um outro que estava apagado sobre um colchonete ao meu lado. Também não reconhecia aquele alemão de pele avermelhada, tipo quarentão e com uma tatuagem enorme no tórax: era o busto de um rei com cara de caveira. Morri de medo. Fiquei em pé quietinha e olhei em volta procurando por meu vestido. Só consegui identificar roupas de homens jogadas aqui garrafas vazias ali e tripés com iluminadores por todos os lados, no entanto, não vi nenhuma câmera. “Será que estes filhos da puta me filmaram?” Pensei. Eu nem me lembrava de ter entrado naquele barco, mas lembrava de ter ficado nua no barzinho durante a festa com as mulheres. O estabelecimento já havia fechado e a gente se divertiu com os vários acessórios que elas trouxeram. Acho que os brinquedinhos foram grandes demais pra mim, pois estava sentindo dores na região vaginal e principalmente na anal.
Ainda tomando o maior cuidado para não acordar o trio, subi com dificuldade os degraus até o convés.
“PUTA QUE PARIU!”, Gritei em pensamento, pensei que estava em alto mar. Só via água ao redor, com exceção de uma área verde por detrás do barco, mas estava distante. “Hoje minha mãe me mata", pensei. Eu havia recebido permissão para ir ao niver de uma amiga, mas teria que voltar até onze e meia no máximo. Mas isso era o de menos no momento, já que nem sabia se a minha vida corria risco ou se um dia eu voltaria pra casa, já que os caras não pareciam ser do bem e estavam parecidos com aqueles nóias do centro de São Paulo que se entopem de drogas durante a noite e de manhã ficam estirados na calçada, de cara pro sol, como se estivessem mortos. Cheia de instinto de sobrevivência eu decidi arriscar um nado até a vegetação. Quando pisasse em terra eu procuraria ajuda para sair dali o mais rápido possível.
Atentei que estava em uma represa e consegui descer até a água sem fazer barulho. Aff! Que água gelada. Eu não era uma excelente nadadora, mas sabia me virar bem, sempre gostei de piscina e mar. Afastei-me com braçadas suaves para não fazer barulho. Cheguei à margem umas cinco músicas depois; vim cantando em pensamento para perder o medo e manter o foco nas braçadas. Estava exausta e deitei na margem para recuperar o fôlego. Imaginei que era por volta das seis da manhã, o sol estava começando a nascer.
Minutos depois vi o barco se movendo e manobrando em minha direção. Apavorada eu engatinhei vegetação adentro. Não senti-me segura, suspeitei de que eles teriam um binóculo e já haviam me avistado. Comecei a correr em frente o quanto foi possível seguindo por uma trilha em meio a vegetação menos intensa.
Depois de uns dez minutos eu cheguei em uma rua asfaltada. Na dúvida decidi ir para a direita, por parecer que me afastaria da represa. Ouvi o barulho de uma moto um minuto depois, era um homem de aparência humilde, assim como a moto. Implorei quando chegou pertinho:
— Moço, me tira daqui, pelo amor de Deus!
Ele parou me olhando abismado, só então dei importância a minha nudez. Até então só havia pensado em fugir.
— Me leva rápido daqui, moço, por favor! — falei aos prantos e juntando as mão como se fizesse uma oração.
— Se ajeita aí atrás moça! — disse ele avançado o corpo para cima do tanque de combustível e apontou para um espaço entre uma caixa com verduras e suas costas.
Sentei no pequeno espaço e o abracei pela cintura. Ele saiu a seguir e timidamente começou a fazer perguntas sobre o que havia acontecido comigo. Menti que sai de barco com uns conhecidos, mas os caras ficaram bêbados, drogados e violentos. Desconfiei que eram traficantes e perigosos, então fugi do barco. Era melhor eu não procurar a polícia, falei, pois o homem acabara de suger.
Entramos em uma área mais urbanizada com comércios, moradias e pessoas em um ponto de ônibus. Foram inúmeros os assobios e gracinhas que ouvimos. Ele foi para sua casa. Na frente tinha um pequeno comércio (uma quitanda). Disse que sua mulher não estava, trabalhava como diarista e sua filha de 12 anos e o filho de 10 saiam cedo com ela, pois estudavam em outro bairro.
Aquela represa era a de Guarapiranga, fiquei sabendo por ele. Dei um tempo em sua casa na esperança que os caras do barco sumissem da área. Usei seu telefone para tranquilizar a mamãe. Acho que a deixei mais nervosa, já que omei o maior esporro e não receberia a minha mesada naquele mês. Que Porra!

Eu precisava arrumar um jeito de agradecer o homem, já que ainda precisava de sua ajuda, mas ele parecia estar querendo me despachar o mais rápido possível, talvez por medo de fofocas ou por timidez. Fui bem carinhosa com ele, a ponto de descer suas calças e fazer um boquete no homem. O convenci a deitar comigo na cama do casal e fizemos amor, um papai e mamãe clássico. Não senti nenhum constrangimento em usar meu corpo como moeda, era um agradecimento pela carona e ainda consegui um shorts, uma blusa e chinelos havaiana da filha dele, já que não poderia ir embora pelada. A sua esposa era evangélica e enorme, pelo que eu vi no guarda-roupas, e nos seus vestidos caberiam três de mim, além de serem bem caretas. Ainda consegui uns trocados para a condução.
Fui pra casa ainda assustada e pensando em tudo que lembrava daquela noite estranha:
Recordava com clareza que no início da noite parti pra balada de aniversário de uma amiga. Caminhava apressada pela avenida tentando chegar ao salão de festas antes que caísse a tempestade que se anunciava através do vento com o cheiro característico e os trovões cada vez mais fortes. Porém os pingos começaram bem antes que eu chegasse, e a seguir desabou um aguaceiro danado. Estava no quarteirão dos bares noturnos e abriguei-me sob um toldo de um deles. Uma dona aparentava impaciência olhando de um lado para o outro e também para o relógio. Ela puxou conversa:
— Vai cair o mundo, né?
— Vai mesmo, tô ferrada, não sei como vou chegar ao salão.
— No Mambo?
— É, vou no niver de uma amiga.
— Aqui tem uma festa lésbica legal. A minha acompanhante está atrasada e não deve chegar mais. Quer me fazer companhia?
Fui surpreendida com seu comentário sem rodeios, até achei que fosse brincadeira.
Os raios ficaram frequentes e assustadores. Nesse ínterim ela fez uma explanação completa de que a festa foi organizada por duas mulheres casadas que se apaixonaram e assumiram seu lado gay. Pediram a separação dos maridos e foram morar juntas. Fizeram a festinha no bar para comemorar e convidaram as conhecidas mais liberais… Como ela.
Enfim, eu aceitei o convite, pois além de estar morrendo de medo dos raios, também fiquei excitada pensando no que poderia rolar naquele bar.

E foram muitas surpresas boas. Curti de montão a música alegre e agitada e as brincadeiras picantes daquela baladinha. Eu adoro uma farra e também amo fazer sexo, porém, ser uma novinha em meio a muitas mulheres maduras, sendo que a maioria parecia bem liberal e ativas, fez com que eu, sendo a mais inexperiente, acabasse sendo a mais solicitada para ser a passiva. Fui “atacada” por quatro ou cinco ao mesmo tempo. Também fui muito penetrada por brinquedinhos diversos. Alguns “duplinhos” imensos me pegaram por trás e pela frente ao mesmo tempo. A festa particular do bar de portas arriadas virou uma festa do cabide com todas as mulheres nuas.

Eu estava curtindo muito aquele barato, também sentia-me muito louca quando aquela dona da portaria me chamou para acompanhá-la ao banheiro. Recordo de ter aceitado mais umas pílulas de ecstasy — tá! eu sei que dei mole —   e depois recebi uma proposta:
— Quer ganhar dois mil reais fácil?
— Dinheiro fácil é bom. Mas depende do que eu tenho que fazer — respondi já bem zonza, e não era só pela bebida ou pelo ecstasy, acho que ela me deu algo mais pesado.
Antes de apagar ainda lembro de tê-la ouvido falar com alguém:
— Não era este o combinado — a seguir o som de um tapa e um grito feminino.
Daquela noite, além da diversão com as donas, ficou em minha memória uma dor sentida em minha bunda e em meu corpo todo. E uma luz forte que por vezes eram flashes luminosos, tipo de câmeras fotográficas seguidos de risos masculinos. E nada mais recordo que fosse anterior ao meu despertar no barco.
Puta merda! Desconfio que além de ter sido estuprada a noite toda por três bandidos, ainda serei a mais nova estrela nos sites de pornografia.
Tô fodida.

Fim… Por enquanto.

Gente, desculpe se tiver algum erro grosseiro, é que acabei de escrever e deu vontade de postar. Geralmente levo três dias fazendo as alterações devidas. Uma pena que o Conto Erótico não permita a revisão dos contos, melhoraria a qualidade das publicações, em muitos dos casos. Aliás, colegas escritores, recomendo enormemente que façam revisões antes de postarem.

Foto 1 do Conto erotico: Despedida de Casada

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Comentários


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felix sax Comentou em 25/01/2021

EXELENTE CONTO! ADOREI! VOTADO! GOSTEI DAS FOTOS! KMILINHA, VOCÊ É UMA GATA LINDA E MUITO GOSTOSA! ADORARIA DAR UM BANHO DE LINGUA NOS SEUS SEIOS, COMER SUA BUCETA E SEU CÚ, FAZER UMA ESPANHOLA BEM GOSTOSA NOS SEUS SEIOS, DAR UMA GOZADA BEM GOSTOSA NA SUA BOCA E FAZER UM BOQUETE BEM GOSTOSO NA SUA BUCETA ATÉ VOCÊ NÃO AGUENTAR DE TANTO TESÃO E GOZAR NA MINHA BOCA. BEIJOS CALIENTES NA SUA BUCETA.

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gostodafruta Comentou em 02/12/2020

Muito louco e gostoso.

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luizhenrique Comentou em 26/11/2020

Pq um conto tão bom como esse tem tão pouco voto... Fico puto com isso. Excelente texto, cativante, excitante e tão pouco voto. Certamente tem uns 5 a 6 mil acessos e 12 votos... Seu texto é maravilhoso! Parabéns mil vezes! Recomendo conhecer meus contos, acho que também vai gostar. Abç

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luizhenrique Comentou em 26/11/2020

Conto muito bem escrito! Muito bom de ler!

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bianor Comentou em 21/11/2020

Boa tarde bjus na sua piriquitá vc é muito doida mais se saiu bem ate o próximo conto abraço q vc publicar

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erotico40 Comentou em 17/11/2020

Que relatooo fodaaaaa




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Ficha do conto

Foto Perfil kmilinha
kmilinhaeseudiario

Nome do conto:
Despedida de Casada

Codigo do conto:
167792

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
16/11/2020

Quant.de Votos:
18

Quant.de Fotos:
3