Voltarei uns anos em minha vida curta e atribulada, contudo, com muitos momentos felizes. Contarei alguns lances do último ano de convivência matrimonial entre os meus pais, não foi nada fácil para todos nós. Eu defendia o meu pai, não descaradamente para não levantar suspeitas, já que era muito apegada a ele por causa de uma química forte existente entre nós. Apesar que eu sabia que ele era um safado, mesmo assim a nossa relação mais íntima se intensificou nos últimos meses, paralelo ao deterioramento do casamento deles. Eu sabia que papai não só sairia lá de casa, mas também sairia do país, então eu continuava tentando de tudo para que me levasse com ele.
Em uma noite de sexta-feira mamãe mandou eu tomar banho e ir pra cama; nós duas, por imposição dela, sairíamos cedinho em direção à casa dos meus avós.
— Vou já já, tô terminando de arrumar minha mochila.
Ela foi para o seu banho na suíte do casal. Esperei até ouvir o barulho do chuveiro. Calculei quanto tempo eu teria até que ela saísse, já que sabia que mamãe daria uma atenção maior aos seus cabelos. Desci as escadas vestida só com um robe. Na passagem da sala para a cozinha vi papai em pé próximo à geladeira. Segurava um copo de uísque com pedras de gelo. A garrafa estava sobre a mesa. Abri meu robe e o deixei ir ao chão.
— Não quer terminar aquilo que começamos antes da mamãe chegar?
— Sua doidinha, não tem medo que ela desça de repente?
— É o dia do banho demorado, a gente tem um tempinho.
— Sei não, anjinho, já estou tão encrencado. Se vacilar a minha viagem será para o presídio, não para o México.
Eu cheguei juntinho a ele, peguei o copo de sua mão e coloquei na pia, depois me aconcheguei em seu peito. Fui acolhida por seu abraço gostoso envolvendo meu corpo nu. E nos beijamos muito safadamente. Eu curtia de montão essa fornicação feita no limite do perigo de sermos flagrados e só aguardava suas ordens para me entregar por inteira. Se ele me mandasse chupar seu pau eu chupava. Quando me forçava a ficar de quatro pra por no meu rabo eu obedecia. Só queria satisfazê-lo e que entendesse que eu sempre seria sua se me levasse com ele.
Meu pai caminhou abraçado comigo e deitou o meu tronco sobre a mesa deixando minha bunda à sua disposição. Sua mão deslizou acariciando as bochechas do meu traseiro, dedos brincaram em meu rego e parou em meu sexo. Depois aguardei ansiosa os segundos que pareceram eternos. Foi o tempo em que ele desceu suas calças e se alojou entre minhas pernas. Seu pinto penetrou minha vagina na sequência. Ahhh! Cada vez era mais gostoso senti-lo dentro. Delirei curtindo seu vai e vem iniciando suave e ficando intenso. A garrafa de uísque balançava na minha frente, quase tombando.
Fui às nuvens momentos depois ao ser agraciada pelo melhor orgasmo daquela semana. A merda é que esquecera completamente de monitorar o tempo de banho da minha mãe, nem tinha ideia se era seguro continuar levando aquelas bombadas deliciosas em minha boceta. A preocupação ficou sem importância quando ele deitou seu corpo quente sobre o meu, fungou e beijou em meu cangote e gozou urrando em meu ouvido. Caraca! Dei um foda-se ao perigo de sermos flagrados e rebolei em seu pau me sentindo uma vadiazinha, no entanto, a mais feliz do mundo.
— MILAAAA!
— Puta que pariu! Mamãe saiu do banho.
Meu pai tirou de dentro e pegou papel toalha pra se limpar e me deu alguns. Aparei o que escorria e dei o papel sujo pra ele se livrar daquilo, me vesti em dois palitos e raciocinei rápido gritando a seguir:
— JÁ TÔ INDO, MÃE — pois ela já tinha dado o segundo grito.
Peguei uma maçã e saí correndo mastigando um pedaço enorme da fruta. Dei de cara com a minha mãe no meio da escada.
— O que você estava fazendo?
— Deu vontade de comer uma fruta.
— Vai dormir, menina! Amanhã a gente vai sair bem cedo.
Eu fiquei esperando ela subir, não queria chegar muito perto, pois minha mãe tem um olfato parecido com os cães da polícia.
— Vai, Mila, sobe! O que você está esperando?
Cacete! Minha mãe parecia desconfiada.
— Ué, tô esperando você subir — falei com a boca cheia depois de outra mordida na maçã. Evidente que eu estava enrolando.
— Eu ainda vou na cozinha. — Vai, sobe de uma vez!
Tentei correr e passar por ela no gás… Não deu, ela me segurou pelo braço.
— Espera aí, mocinha!
Com a outra mão ela levantou meu robe e viu a minha bunda nua.
— Kamila Teles, o que você anda aprontando? — Você tá fedendo, por que ainda não tomou banho?
— Eu estava arrumando minhas coisas no quarto e já ia pro banheiro, só desci pra pegar a maçã.
Minha mãe ficou muito séria e enigmática, mandou eu subir e ela desceu sem falar mais nada. Fiquei preocupada, isso era pior que um esporro. Doravante eu teria que tomar mais cuidado. Torcia para que papai tivesse se livrado dos vestígios incriminatórios a tempo.
Quanto ao motivo de nós duas irmos para Brotas era porque ela não queria passar o fim de semana com meu pai. Já eu queria e muito. Precisava bolar um plano infalível até de manhã para que ela fosse e eu ficasse.
Por enquanto é tudo.