Era manhã de fim de verão num dia meio nublado e mar um pouco mexido, o que contribuía para atrair pouca gente à praia. Ainda assim, fazia calor e uns grupos se animavam a furar ondas. Turistas. Caminhando ao longo da arrebentação, sem segundas intenções, passei perto de um grupinho que se esbaldava na água: uns seis caras, alguns com aparência de peruanos típicos. A certa altura, um deles, 20 anos no máximo, baixo, bem magrinho, me deu uma olhada lateral que mal disfarçava tudo e qualquer coisa. Não me surpreendo por atrair olhares, mas juro que fico meio bolado com essas situações.
Para conferir, fui mais à frente, sentei na areia, de frente para o mar, e olhei para o lado. O rapaz peruano estava voltando para a areia, mas continuava me olhando. “Aí tem”, pensei. A turma ficou conversando, uns sentados, outros em pé, e eu entrei na água como quem não quer nada. O rapaz, digamos assim, teve a mesma ideia e aproximou-se de mim, com as ondas lavando nossas pernas.
- Oi, tudo bem?
- Oi.
De perto, ele era mais interessante ainda. Muito gostosinho, tudo no lugar numa sunga minúscula, e era bem educado.
- Está só passeando aí?
- Sim, só curtindo a praia.
- Por que você não falou comigo? Eu vi que você estava de olho, e eu também.
- É que eu não queria atrapalhar alguma coisa, porque não sabia se você estava acompanhado, se é que você me entende...
- Não, aqueles são só uns colegas.
Àquela altura, ele já olhava indiscretamente para o volume que crescia na minha sunga. Meu pau estava ficando muito duro com toda aquela tensão sexual. Ele segurou o olhar e perguntou:
- Posso ver?
Peguei a glande por cima da sunga e olhei para os lados:
- Aqui não, alguém pode nos ver.
- Vamos em algum lugar então.
- Onde?
- No banheiro subterrâneo do quiosque. Dá pra gente ficar à vontade, e ninguém vai lá hoje à essa hora.
- Bora.
- Mas vamos um de cada vez. Vá na frente, que daqui a pouco eu vou.
E aí fui. Não conhecia aquele esquema dos banheiros. Você paga uma taxa e tem acesso a um espaço com guarda-volumes, pias, sanitários e chuveiros, tudo razoavelmente limpo, amplo e discreto: quando entrei, só tinha eu lá. Abri o chuveiro e tirei um pouco do sal do corpo até que, cinco minutos depois, ouvi o barulho da roleta indicando que alguém tinha entrado no banheiro. Fechei a água e fui checar: era o peruano.
Entramos no box e começamos a nos beijar e nos agarrar, e eu dando um trato especial na bunda dele. Baixei a sunga e ele chupou e chupou. Não sei como um cara pequeno daqueles tinha uma boca tão profunda! Ele livrou-se da sunga, deixando ao ar livre um pauzinho duraço, e encostou na parede empinando a bunda. Fiquei agachado e enfiei a língua no cuzinho apertado do peruano, enquanto a adrenalina corria só de pensar no inusitado de toda aquela situação.
Vesti a camisinha e meti no garoto sem dó. Entre gemidos abafados de prazer, ele mexeu a bunda com entusiasmo enquanto eu enfiava com força. Queria me demorar mais com ele, mas só podíamos uma rapidinha mesmo. Gozei e gozei, e, quando tirei de dentro, vi que tinha rasgado o moleque mesmo: saiu um filete de sangue sobre a camisinha.
Ele vestiu a sunga e saiu rapidamente do banheiro, sem dizer o nome, sem dar o telefone, porque sexo casual, fortuito e anônimo é assim mesmo. E, quando ele voltasse para o Peru, teria mais uma história para contar.
O inesperado e descompromissado prazer pode sempre surpreender. Belo conto.
É isso, foi uma varada segura sem compromisso, amei seu texto.
Ah mas uma gota casual sem compromisso e sem nomes e outros contatos as vezes nos dão um prazer indescritível.