Quando vi Otávio entrar no cinema, já fiquei de olho. Moreno escuro, 24 anos no máximo, cabelo curto, cara de menino inocente esbanjando saúde. Vestia uma camisa de time e um short macio que revelava o volume e a redondeza de sua bundinha. Não era todo dia que aparecia um molecão daqueles dando sopa. Os coroas viam e ficavam babando.
O que Otávio estava a fim de fazer com seu material? Só um conhecedor de sexo hard descobriria o segredo daquele atleta gostosinho.
Depois de dar umas voltas nas darkrooms e brincar de leve com outros caras, reencontrei Otávio no setor de cabines. Sabia que ele já tinha me notado, e senti que algo tinha que rolar entre nós.
Otávio entrou numa cabine mais discreta e deixou a porta entreaberta, num gesto de convite irrecusável. Passei na frente e empurrei a porta. Quando Otávio viu que era eu, sorriu discretamente e me deixou entrar. Nos agarramos na hora.
Tranquei a porta para não sermos vistos, e arrancamos nossas camisas. Pude ver melhor o corpo de atletinha de Otávio, tudo muito no lugar, levemente definido, barriguinha seca e peitoral levemente definido em que eu não demorei a cair de boca. O cara correspondeu da melhor forma: também gostava muito de beijar, e tinha uma boca deliciosa, profunda e esperta.
Baixamos nossos shorts e Otávio se ajoelhou para abocanhar meu caralho duro. Enquanto isso, ele levantava a mão para mexer nos meus mamilos, e eu descia as mãos pelas suas costas até alcançar sua bunda. Grande, redondinha, de músculos firmes.
Mudamos de posição e passei a pontinha do dedo no cu de Otávio, que parecia bem limpinho, relaxado e convidativo a uma penetração. Molhei o dedo médio para explorar seu interior: enfiei até o fundo e o molecão aguentou sem um gemido.
Depois de várias socadas com o dedo, Otávio pegou um lubrificante. Queria mais. Enfiei dois dedos e senti como ele relaxava cada vez mais. Enfiei três dedos. “Estou diante de um grande aventureiro”, pensei.
Será que ele aguentava minha mão toda? Já fiz isso com outro cara, foi muito legal, e queria repetir. Não quis nem saber: cuspi na mão, apontei quatro dedos para o cu de Otávio e enfiei.
Essa é a parte mais complicada do fisting, e que poucos caras aguentam: do jeito que entram quatro dedos, entram os cinco, mas aí o cara já está levando a grossura da mão inteira.
Comecei a fazer força nos movimentos de enfiada, com o devido jeitinho para não machucar o molecão, até vencer a resistência natural: aí, quando passam as juntas dos dedos, o próprio cu do parceiro se encarrega de sugar a mão para dentro. Isso é uma façanha. Otávio aguentava. E queria.
Nessa altura, o atletinha já estava delirando de tesão (tinha um pau bem razoável) e se acabava na punheta enquanto eu arregaçava seu cu com a mão. Aí ele não aguentou e gozou na parede.
Foi muito bom ter aquele molecão gostoso na minha mão, bem literalmente, mas, depois de gozar, Otávio escapuliu da cabine, como se tivesse feito uma coisa errada. Será que ele foi voltar para os braços da namoradinha que nem imagina do que ele seria capaz entre quatro paredes?
Mas um dia ele volta ao cinema. Estarei de olho.
(Como sempre, este relato é a interpretação literária de fatos reais vividos pelo autor. Os nomes dos personagens são inventados, e certas informações foram omitidas para preservar a identidade dos envolvidos.)
Delicia adorei seu conto e queria sentir também sua mão na minha bundinha
Delicia adorei seu conto e queria sentir também sua mão na minha bundinha