Quem passasse distraidamente pela porta da sex shop não teria a menor ideia de que a loja servia de fachada para um labirinto de cabines nos fundos que passavam vídeos pornôs e abrigavam os parceiros de trepadas vapt-vupt.
Imagino que muita gente realmente entrasse na loja à procura de DVDs ou brinquedinhos sexuais, desconhecendo o “algo mais” na escuridão dos fundos. Coisa discreta mesmo; a loja não anunciava ostensivamente, e só os conhecedores conheciam.
Quando descobri aquele paraíso de sexo rápido, próximo e conveniente, fiquei viciado.
Nos primeiros anos de cabines, fazia questão de sempre me dar bem em cada visita, toda vez metendo em pelo menos um cuzinho.
E quase sempre encontrava uma dúzia de caras interessantes para escolher, agarrar e... meter muito. Homens insuspeitos, esticando o horário de almoço, driblando as famílias, relaxando entre compromissos, e que gostavam mesmo é de dar na encolha. Como não me dar bem? Macho ativo era artigo em grande demanda. Ainda mais com um corpo sarado e saudável e um pau grosso à disposição para muita sacanagem.
É claro, eu tinha que selecionar os parceiros interessantes, pois apareciam muitos caras feios, pegajosos e afrescalhados.. Fora isso, cada galeria tinha suas características e seu público, e a qualidade (e falta de pudor) dos frequentadores dependia muito do horário.
Em certa manhã que era para ser dedicada a um cursinho, matei aula e fui conferir um dos endereços com que eu ainda não tinha muita familiaridade.
De fato, a galeria era grande, mas estava bem vazia: acho que só eu e mais outro. As cabines eram espaçosas e vinham com buracos nas paredes laterais que permitiam uma boa visão (e mais alguma coisa) dos tarados vizinhos.
Entrei em uma cabine para entrar no clima através da seleção de filminhos e, se calhasse, chamar atenção. Notei uma movimentação na cabine ao lado. Como quem não quer nada, cruzei a perna e deixei o pé direito (fora do chinelo) descansando sobre o tecido desbotado do jeans da coxa esquerda. Aí levantei levemente a camisa branca mostrando os pelos do abdômen.
O cara ao lado chega perto do buraco e diz:
- Deixa eu chupar seu pé.
Pronto! Aí começou uma festa de suor, baba e esperma que não cabia na cabine: como praticamente só estávamos nós dois lá, fomos para o corredor principal, onde ele deu um banho de língua nos meus dois pés, juntou os dois e passou a pica (uns 14cm) no meio dos arcos, tirou minha camisa e me lambeu mais ainda, me pôs de pé sobre um banco e caiu de boca no meu caralho.
A essa altura, já tinha chegado mais gente que delirava assistindo ao showzinho do sujeito repetindo sua rotina de lambidas... e eu lá quase a ponto de gozar. Até que outros começaram a participar conosco e entre eles, e estava formada uma tremenda suruba.
Esse mesmo endereço tinha uma darkroom bem legal, lá no fim do corredor de cabines, que tinha a preferência dos caras mais jovens e mais gostosos. Em várias visitas, meu pau foi muito chupado lá, e não sei quantos cus de estudantes das faculdades próximas eu comi.
Mas foi em outra galeria, mais famosa, que comecei a notar como o fetiche por pés é disseminado entre os machos. Virei frequentador. Ia todo tipo de gente lá, e eu aproveitava.
Às vezes eu me sentava na cabine, via que a cabine ao lado estava ocupada, e passava os dedos do pé através do buraquinho. Uns 30 por cento dos caras correspondiam de alguma forma, nem que fosse pegando no dedão, e muitos caíam de boca no meu pé sem piedade... só para começar.
Mas às vezes a própria tensão sexual é tão gostosa quanto o sexo. Um dia estava só vendo os filmes quando vejo o pé do sujeito da cabine vizinha, calçado num chinelo, aparecendo no vão por baixo da divisória (que não tinha buraco). Era um pé negro e bonito. Aproximei meu pé do vão para que ele também pudesse vê-lo. Em dois segundos ele chegou o pé dele para mais perto do meu. Até que nos tocamos, ele passando o pé por cima do meu, eu passando o meu por cima do dele, e nós fazendo todos os joguinhos com os dedos. Enquanto isso, eu me masturbava loucamente, e tenho certeza de que o negro bonito fazia o mesmo.
Outras vezes eu procurava alguma coisa fora da cabine, como nos dias em que deitava num sofá no salão, botava os pés para cima e quase sempre atraía pelo menos a curiosidade de um tarado. Entre um olhar e outro, a coisa acabava numa cabine mais confortável, ou na grande darkroom do estabelecimento, ou nos corredores apertadinhos por trás das cabines que também serviam para um rala-rala adoidado.
Antigamente, o dono da galeria não gostava que a gente mantivesse a porta aberta enquanto o filme estava passando, ou que a cabine fosse ocupada sem uso de fichas (era preciso comprar fichinhas que davam direito a assistir filmes por um tempo). Depois de uma reforma, acabaram com as fichas, e as cabines passaram a exibir filmes continuamente.
Aí o estabelecimento virou praticamente um supermercado sexual: no meio daquele monte de gente suada (nem o ar condicionado dava conta) e sedenta de prazer, bastava ir passando entre as portas entreabertas e escolher quem seria comido, sem enrolação, sem truques. Foi uma fase inesquecível da minha vida, que relatarei com mais detalhes em outros contos.
Que lugar louco e excitante! Adoramos. Votado!
Ja comi muito cuzinho, e chupei muita pica em cabines assim no centro de SP
Olá, onde é esse local? E em BH?
Delícia, adoro sex shops com cabines eroticos. Frequentei muito.