Já expliquei no conto “No cinemão, oferecendo tudo que os gulosos curtem” o tempo em que começaram minhas aventuras na busca de outros homens em cinemas eróticos. Com o destaque devido para um certo cinema. O maior antro de perdição imaginável daquela metrópole fervilhante. O cinema era uma verdadeira loja de conveniência do sexo entre homens: 24 horas por dia, um público variadíssimo de tarados de plantão sabia que aquele era o lugar que satisfazia seus desejos, num tempo em que não existiam redes sociais. Não que esses recursos tecnológicos tenham ajudado muito as gerações seguintes: pode ser muito bom selecionar uns contatinhos legais, mas, na hora de desenrolar um lance, o que vale é o olho no olho, a pele com pele e a troca de sucos e cheiros. Isso, no cinema, não faltava. Em retrospecto, o ambiente nas duas salas de projeção, darkrooms, banheiros, barzinho e escadas labirínticas era pesado e decadente em muitos aspectos: há muitos anos aquilo implorava por uma boa reforma. E já conheci outros cinemas precários e malcheirosos, mas este era um em que toda a atmosfera era preenchida por uma mistura peculiar de mofo, urina, cigarro e esperma coagulado. Algo repulsivo e excitante ao mesmo tempo, que atraía exatamente o tipo de gente que se entregava ao prazer como se não houvesse amanhã. Eu demorei a me acostumar, mas aproveitei muito enquanto pude... Todo mundo fumava em qualquer lugar e ninguém se importava. Já fui acendendo meu cigarro quando entrei no cinema, ainda não muito habituado à estrutura e ao público do estabelecimento; fiquei de pé na passagem por trás das filas de assentos, assistindo ao filme hétero para o qual ninguém ligava a mínima, enquanto meus olhos se acostumavam com a escuridão. Notei que aquela parte do cinema não rendia muita coisa: era pouca gente sentada, alguns dormindo, dois ou três em punhetinha solitária (não existia smartphone para qualquer um ver filminho em qualquer lugar), e alguns iam e vinham do banheiro decrépito do subsolo. Fui verificar o movimento na darkroom. Como sempre, a galera misturava uns imitadores de manos da periferia, velhos balofos, bichinhas aleatórias, desequilibrados mentais ocasionais e candidatos a mendigos. Mas quem no cinemão é normal? Nem o marombado que não tinha como não chamar a atenção encostado na parede na semiescuridão da sala. Era um morenão tipo índio, da minha idade, mais alto do que eu, costas em V, ombros gigantes, bração, peito trabalhado, vestindo só uma calça de ginástica. Na cor e no volume, era muito parecido com o Brendo (leiam o conto “Meu vício é fazer bombadão macho virar cadelinha no meu cacete”), mas com menos jeito de bodybuilder do que de rato de academia de subúrbio. É claro que fiquei de olho direto naquele monumento. Nem sabia direito como funcionavam as coisas naquele cinema, mas tentei a sorte do jeito habitual: botando o pau para fora. Sempre tive motivos para ter confiança nos meus atributos... Quando o marombadão viu a cabeça do meu caralho inchada, não resistiu e caiu de joelhos na minha frente. Nem acreditei: ali, no meio de todo mundo, meu pau entrava e saía todo da boca macia do sujeito. Enquanto isso, eu pegava nos braços, peito e ombros dele, sentindo a musculatura toda dura. O que me impressionou mesmo era a textura da pele do cara, toda lisinha e naturalmente brilhante, que só o tornava mais pegável ainda. Depois o pessoal começou a nos cercar: aqueles caras desinteressantes cada vez mais próximos, batendo punheta frenética e tentando buscar um jeito de se meter na transa de nós dois. O marombadão percebeu e se levantou, olhando nos meus olhos. Empurrei-o para a parede e nos beijamos até ficarmos sem fôlego. Ele quase me esmagava em seus brações. Fomos para um cantinho mais discreto da darkroom, onde foi a minha vez de lhe pagar um boquete: o pau dele, de pequeno para médio (anabolizantes?), era fácil de chupar. Eu chupava e pegava na bunda dura e redondinha do marombadão. Queríamos mais. Baixei ainda mais a calça do sujeito, que já apoiava as mãos na parede esperando o que eu tinha para oferecer. Encapei o pau, abri as bandas de sua bunda e comecei a meter. Era um cu muito gostoso: no começo ofereceu alguma resistência, mas em poucos minutos eu já estava entrando e saindo sem dó. O cara, todo metido a macho, não soltava um gemido. Só as reboladas que ele dava mostravam que ele estava curtindo muito... Nós dois suados naquela salinha mal refrigerada, e ele, depois de ficar com o cu bem ardido, caiu novamente de joelhos na minha frente: queria receber minha porra na boca. Assim foi feito: gozei a maior parte na língua do índio musculoso, fora o que caiu em seu rosto e seu peito. Nada que uma higiene rápida naquele banheiro detonado ao lado da darkroom não resolvesse.
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