Isso foi há muitos anos, em outra cidade, em outro cinema que cheirava a sexo. Ainda não tinha falado desse cinema nos contos. Nem sei se ainda existe, mas é um espaço enorme, daquelas salas antigas com teto muito alto e um monte de poltronas sobrando enquanto a galera se amontoava atrás da primeira fila, nas laterais da tela, nas duas darkrooms improvisadas e no pequeno banheiro em ruínas...
A frequência não era das melhores: maioria de homens da terceira idade, uns travecos muito chatos e três ou quatro machos de aluguel, dependendo do dia. Eu era bem mais jovem, já entrava lá tirando a camisa para chamar mais a atenção, e acabava sendo disputado pelos coroas. Já perguntaram até se eu cobrava. Eu entrava na darkroom e em poucos segundos um sujeito irreconhecível (a sala era bem escura mesmo) já estava pegando no meu pau duro para chupar. Mas eu gostava mesmo de ver quem estava me chupando: aí era só dar uma volta na plateia, passando a mão no pau por cima da calça, e escolher o mamador da vez entre os tarados sentados nas poltronas dos corredores. Não falhava.
Também dava para fazer um exibicionismo discreto mijando nos cantinhos das paredes laterais, para a delícia dos fetichistas que estivessem reparando o que eu fazia na penumbra. Não era só eu que tirava água do joelho assim, e costumava ser mais prático e higiênico mijar nas paredes do que enfrentar a falta de condições do banheiro.
Ainda assim, o banheiro vivia cheio. Era o lugar mais bem iluminado do cinemão, e, mesmo sem querer, quem ia lá acabava vendo e sendo visto. Sempre encontrava meia dúzia de caras encostados nas paredes, olhando a "paisagem" e buscando uma oportunidade, enquanto os usuários dos mictórios exibiam entre si suas mijadas longas e densas e seus paus latejantes, num joguinho erótico que acabava nas cabines das privadas à medida em que iam sendo desocupadas. E, longe dos olhos dos outros, rolava de tudo.
E foi assim que, num certo dia, eu dei muita sorte no banheiro. Estava lá no mictório, espremendo a última gotinha de urina, quando abre uma vaga ao lado e aparece um sujeito meio coroa, magro, cara pouco interessante, que eu já tinha visto algumas vezes naquele cinema.
A não ser por ser muito alto, não era o tipo que me chamaria muita atenção, mas, em seu jeito meio desleixado, ele mostrou algo especial... Abriu a calça desbotada e botou para fora um caralho gigante. Poucas vezs vi um tão grande. E olhe que ainda estava só parcialmente ereto. Com certeza o sujeito não estava lá para mijar.
Fiquei olhando, e meu pau ficou em pé em segundos, mas achei que ele queria me comer. Até que ele olhou meu cacete cabeçudo, trincando de duro, estendeu a mão e o pegou. Apesar da mão áspera, ele batia uma punheta caprichada. Ele se virou, deu uma abaixadinha na calça e mostrou metade da bunda com o jeito inconfundível do passivo. estava no papo.
Assim que vimos uma cabine desocupada, corremos para dentro, sem darmos a menor importância para o que os outros tarados poderiam pensar, e já fui pegando uma camisinha no bolso. O sujeito baixou as calças até os tornozelos e encostou as mãos na parede. O cara já não tinha um pingo de gordura, e a bundinha dele era pura fibra. Ao mesmo tempo, o cu dele era todo solto, como pude conferir com dois dedos lá dentro. Delirei.
Encapei o pau e meti tudo de uma vez só, ele rebolando cada vez mais com as minhas bombadas. Como bom machinho, o coroa aguentava cabeçadas violentas sem dar um gemido, e remexia a bunda como um liquidificador. Nunca pensei que, com muito tesão e química, dava para fazer tanta coisa gostosa naquela cabine precária. Enchi a camisinha de gozo, deixei o sujeito para trás se recuperando com um papel higiênico que tinha guardado, e fui para as poltronas fumar de pés para o alto enquanto planejava a próxima foda.
Adorei