É verdade que eu já tinha chegado àquela cidade em busca de aventuras, e não me decepcionei com o novo endereço: tantos caras bonitos e gostosos à disposição... Melhor ainda: quase todos eram passivos, “versáteis” no mínimo, como pude descobrir rapidamente quando comecei a procurar parceiros na internet. Parecia que a cidade só tinha putos, e eu consegui arrumar uns lances noturnos com facilidade.
Aí era uma quinta-feira e fui ver se o povo da rede no turno da manhã era tão bom quando o da noite. Entrei num famoso bate-papo online para ver se arrumava diversão antes do expediente. Encontrei um rapaz com apelido do tipo “PassLocalJá”, e cheguei junto.
-- Seu nome?
-- Ronaldo.
-- Como você é?
-- 25 anos, branco, bonitinho, corpo normal etc etc. E você, como é?
-- Sou mais ou menos desse jeito (...).
-- E o pau, como é?
-- Uns 17cm, cabeçudão. Curte?
-- Hummmm... A fim de um boquete na encolha?
-- Só se for agora. Tem local?
-- Tenho um lugar discreto aqui no meu trabalho.
-- Onde fica?
-- No XYZ.
Meu coração disparou.
-- Sério? Vou passar aí perto daqui a pouco. A fim?
Nem falei nada que trabalhava no mesmo XYZ que Ronaldo, mas topei o encontro. Naquele tempo, pouca gente usava smartphone: a gente se conhecia pelo bate-papo e telefonava para confirmar o encontro quando estava na rua. E foi assim que fiz.
-- Oi, Ronaldo. Cheguei ao XYZ.
-- Me encontre na entrada da sala 12345.
Nem sabia direito como me orientar naqueles corredores todos até a sala 12345. Escondi a identidade funcional, esperei um pouco e Ronaldo veio me atender. Era muito educado e objetivo, mas seus olhos negros não disfarçavam: brilhavam na expectativa de uma boa aventura.
-- Eu vou na frente para abrir a porta do auditório, depois você entra.
-- Vamos lá.
Cheguei à antessala do auditório olhando para todos os lados para ver se apareceria um segurança xereta; em todo caso, eu estava de roupa social que não atraía desconfiança e tinha como me identificar como funcionário. Da forma combinada, entrei no auditório às escuras e, pé ante pé, segui a luz da janelinha da cabine de som, onde Ronaldo me esperava.
Fazendo o mínimo de ruído, enquanto ele apalpava meu pau já duro por cima da calça, comecei a apertar com uma mão os mamilos do molecão por cima da camisa, e, com a outra, a bunda gostosinha que ele tinha, metendo a mão por dentro de sua calça, alcançando sua cueca e dando uma empurradinha para baixo. A mensagem era clara. Ronaldo ficou de joelhos, abriu o zíper da minha calça (eu já estava sem cueca) e puxou para fora meu pau e minhas bolas. Agora ele passava a mão na minha bunda e nas minhas pernas enquanto começava a chupar a cabecinha, primeiro passando a língua de leve, depois sugando como um faminto. Quando vi, ele já estava com meu caralho inteiro na boca, indo e voltando, e eu fazendo movimentos de quem mete num cuzão.
Agarrei a cabeça de Ronaldo para socar com mais força ainda enquanto via o reflexo de nós dois no vidro da cabine. Sentia-me o maior safadão do universo fazendo essas coisas no trabalho: definitivamente, essas aventuras existiam MESMO fora dos contos eróticos! Aí não resisti: ele sentiu que meu gozo estava próximo, pegou um lenço no bolso e habilmente colheu toda a minha porra, sem deixar nenhum vestígio no carpete.
Arrumei a calça, despedi-me de Ronaldo com um aceno e saí com a cara mais lavada do mundo, pronto para cumprir meu expediente, olhando a quantidade de gente que ia e vinha pelo corredor, ocupada em seus afazeres e sem a menor ideia de tudo que tinha acabado de rolar tão perto dali.